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Re: Ataque à Síria

Enviado: Qua Ago 28, 2013 2:58 pm
por Marechal-do-ar
angelogalvao escreveu:Mas vocês não acham que seria muito surto do ocidente inventar um atentado de armas químicas para poder derrubar um desafeto?
Nada que já não fizeram antes.

Mas quinta-feira acho muito precipitado...

Re: Ataque à Síria

Enviado: Qua Ago 28, 2013 3:07 pm
por angelogalvao
Acho q sou muito inocente entao :lol: :lol: :lol: :lol:

Re: Ataque à Síria

Enviado: Qua Ago 28, 2013 3:56 pm
por FoxTroop
Marechal-do-ar escreveu:
angelogalvao escreveu:Mas vocês não acham que seria muito surto do ocidente inventar um atentado de armas químicas para poder derrubar um desafeto?
Nada que já não fizeram antes.

Mas quinta-feira acho muito precipitado...
A haver um ataque, pode-se dizer que quinta-feira não é precipitado. Irá tratar-se de um simples esforço de marcação de posição e não uma ofensiva em larga escala por isso o tempo de preparação e concentração de forças não será o da operação na Líbia.

Re: Ataque à Síria

Enviado: Qua Ago 28, 2013 4:11 pm
por P44
Síria: do gás natural ao gás sarim

Posted: 27 Aug 2013 08:31 AM PDT
.

A guerra civil criada e alimentada pelas potências ocidentais deve-de, em grande parte, pelo controlo dos gasodutos que alimentarão a Europa em gás (ver: "A guerra do gás

").

Paradoxalmente, com o ataque químico à população síria, o que está em questão é outro gás, o gás sarim.





Os media são muito unãnimes e claros, o mau e sanguinário Bachar al-Assad usou armas químicas contra os seu próprio povo. Mas muitas questões ficam por responder:



- Porque é que Bachar al-Assad iria lançar um ataque com armas químicas no preciso momento em que tinha acabado de autorizar os inspectores da ONU a fazer um inquérito justamente sobre a utilização de armas químicas?


- Porquê lançar dois roquetes com armas químicas, pouco preciso, quando a aviação possui formar de lançamento mais específicas?


- Porque é que nas numerosas fotografias do massacre apenas aparecem civis e não um único rebelde, numa zona ocupada maioritariamente por soldados rebeldes e com poucos civis?


- Como é que os media conseguiram fazer as suas reportagens, quando uma zona exposta a um gás químico é inacessível durante 36 horas sem um fato especial?




A Rússia já forneceu à ONU fotografia de satélites com os dois roquetes a serem disparados de Douma, região controlada pelos rebeldes.



É chocante e o nosso cérebro não está preparado para não aceitar a possibilidade de ter sido um grupo de rebeldes a disparar contra a população com intenção de confirmar, perante a delegação da ONU, que Bachar al-Assad está efectivamente a usar armas químicas contra o seu povo.


É chocante, mas não inédito, basta lembrar os bombardeamentos de civis bósnios em Sarajevo entre 1993 e 1995 que conduziram à intervenção militar da NATO.


Estamos à beira de mais umaiminente intervenção militar "humanitária" por parte dos Estados Unidos (NATO) com a bênção da ONU.

fonte: Octopus

Re: Ataque à Síria

Enviado: Qua Ago 28, 2013 4:44 pm
por Guilhermerb
WalterGaudério escreveu:
angelogalvao escreveu: Mas vocês não acham que seria muito surto do ocidente inventar um atentado de armas químicas para poder derrubar um desafeto?
Te que se ver o que se ganharia com isso.

Descartar de vez a Rússia da Siria.
Abrir espaço aéreo para um ataque de Israel/EUA/UK contra o Irã...
Gasoduto saindo do Qatar passando pela Arabia saudita e indo para Europa. E a Europa não ficando a merce dos Russos.

Re: Ataque à Síria

Enviado: Qua Ago 28, 2013 4:46 pm
por P44
Guilhermerb escreveu: Gasoduto saindo do Qatar passando pela Arabia saudita e indo para Europa. E a Europa não ficando a merce dos Russos.

qual quê, é liberdade, democracia, peace and love mesmo :roll: desinteresse total [000]

Re: Ataque à Síria

Enviado: Qua Ago 28, 2013 4:59 pm
por Bourne
Jovem... Não acredite nos discursos oficiais. Ninguém vale nada. [004] [005]

Re: Ataque à Síria

Enviado: Qua Ago 28, 2013 6:06 pm
por jeanscofield
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Re: Ataque à Síria

Enviado: Qua Ago 28, 2013 6:18 pm
por rodrigo
Senior military officer: Likelihood of attack on Israel is low

'American action is imminent,' IDF source says, but Israel has yet to receive information on timing; Army recruits hundreds of reservists, despite cabinet green-light for thousands.

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A senior Israeli officer said Wednesday that the likelihood of Israel being attacked as a result of an American strike on Syria is low.

The officer said that "American action is imminent" but noted that the Israeli defense establishment has yet to receive information regarding the exact timing of such action. He said that Israel is preparing for the possibility that Western action in Syria could bring about missile attacks on Israel by its neighbors. "Even though the likelihood of such a scenario is low, we have a clear responsibility to prepare for any scenario in order to protect our citizens."

The Israel Air Force is preparing to increase its defenses in the coming days, which included the deployment of two Iron Dome batteries in northern Israel.

While Israel's security cabinet had agreed in principle to allow the Israel Defense Forces to recruit thousands of reserve troops, the army eventually decided to call up only a few hundred soldiers for forces defined as essential, including the air force, Military Intelligence and Home Front Command, as well as units operating the Iron Dome aerial defense system.

Meanwhile, the IDF stressed that the alert level has yet to be raised. "This will change only when the Americans launch an operation," the officer said, clarifying that "the units have not been given instructions."

Troops deployed in Israel's north, including the Golan Heights, will remain on standby over the weekend.

Over the past 24 hours, the Home Front Command received some 20,000 requests for information about the distribution of gas mask kits. Despite the numbers of Israelis rushing to distribution stations, the IDF does not expect to open additional stations.

http://www.haaretz.com/news/diplomacy-defense/1.544036

Re: Ataque à Síria

Enviado: Qua Ago 28, 2013 6:23 pm
por Wingate
LeandroGCard escreveu:
hades767676 escreveu:Não é a toa que Rússia, China e Índia torram rios de dinheiro em armas. Qualquer desculpa é suficiente para o ocidente derrubar um desafeto.
E se não há desculpas eles mesmos inventam uma.

Leandro G. Card
A velha, surrada e verdadeira fábula do Lobo e o Cordeiro (se bem que o cordeiro às vezes tem também garras)... 8-]

Wingate

Re: Ataque à Síria

Enviado: Qua Ago 28, 2013 7:35 pm
por FoxTroop
O Obama enfiou-se numa camisa de 7 varas e não sabe como há-de sair dela. Foi absurdamente horripilante ver as declarações dele sobre ainda não ter tomado uma decisão sobre ordenar um ataque à Síria. Após todo este fumo e conversa toda dá para perguntar quem raio vai a puxar a carroça visto que os bois vêm atrás?

Re: Ataque à Síria

Enviado: Qua Ago 28, 2013 8:09 pm
por Penguin
Entrevista: Vincent Desportes, ex-diretor da Escola Superior de Guerra da França
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=27337

28/08/2013

Entrevista

O Ocidente ainda precisa do regime de Bashar Assad

A França, a Grã-Bretanha, os EUA e seus aliados não deverão fazer uma guerra na Síria, mas sim o que no jargão militar é conhecido como uma “expedição punitiva”. Essa é a convicção de um dos maiores consultores militares da Europa, o general Vincent Desportes, ex-diretor da Escola Superior de Guerra da França, hoje professor-associado do Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences Po). A seguir, os principais trechos da entrevista que o especialista concedeu ao Estado ontem.

- A fala de Françoís Hollande é uma declaração de guerra?

- Não creio que a França esteja partindo para a guerra, mas creio ser quase inevitável uma ação militar contra a Síria. Os EUA, a Grã-Bretanha e a França estavam adiando a intervenção o máximo possível. Mas com o massacre recente em Damasco, se o relatório da ONU confirmar os fortes indícios de que Bashar Assad usou armas químicas, não restará alternativas.

- Como o senhor qualifica essa ação militar?

- Será o que nós chamamos de “expedição punitiva”. Assad ultrapassou uma linha que havia sido estabelecida. Haverá uma ação, mesmo que a Rússia se oponha – e vai continuar a se opor. Não haverá uma guerra, mas um ato de guerra para aplicar uma punição.

- Qual deve ser o resultado?

- Essa expedição não será para derrubar Assad. Nao creio que o Ocidente vá cometer o mesmo erro que cometeu na Líbia, onde o caos sucedeu a intervenção militar porque a ação não foi até o fim. Não se pode fazer Assad cair, porque há meios de continuar a intervenção militar e política. Se Assad cair, haverá massacres mais graves. Cristãos, xiitas e alauitas podem pagar. O Ocidente ainda precisa de Assad.

- Que objetivo terá esta ofensiva, então?

- Fazer Assad mudar de opinião, mostrando que o Ocidente é capaz de agir. Ele compreenderá que sua posição política não é forte o suficiente, porque a expedição destruirá parte de seus meios militares. O objetivo será cessar o massacre e obrigar Assad a adotar posições conciliatórias. Em termos de alvos, haverá palácios governamentais e sítios estratégicos, como centros de comando, bases aéreas e tudo o que levar as posições de Assad à erosão.

Andrei Netto CORRESPONDENTE / PARIS – Estadão.com.br

Re: Ataque à Síria

Enviado: Qua Ago 28, 2013 8:40 pm
por Bourne
Faz sentido.

Porém, não creia em ação real do ocidente. Se tiver, vai elevar a instabilidade e conflito na região, não apenas na Síria. Por soldados na linha de frente como no Iraque, ninguém está a fim de fazer.

Estava vendo as matérias a respeito e movimento internacional. Interessante é que os britânicos e franceses que estão animados com o eventual ataque, mas não tem capacidade para fazê-lo sonho. Assim arrastam o resto da OTAN e EUA.
Cameron pede ao Conselho de Segurança que autorize ataque à Síria

Fonte; http://www.publico.pt/mundo/noticia/cam ... ia-1604194

O Reino Unido vai apresentar nesta quarta-feira uma resolução no Conselho de Segurança das Nações Unidas em que se “condena o ataque químico” de há uma semana na Síria e se dá autorização “às medidas necessárias para proteger os civis”, anunciou o primeiro-ministro britânico, David Cameron.

"Sempre dissemos que queríamos que o Conselho de Segurança estivesse à altura das suas responsabilidades. Hoje, temos a oportunidade de o fazer. O Reino Unido redigiu uma resolução a condenar o ataque com armas químicas de [Presidente sírio, Bashar] Assad e autorizar todas as medidas necessárias para proteger os civis", escreve Cameron na sua conta no Twitter.

Esta resolução “autorizará todas as medidas necessárias ao abrigo do Capítulo VII da Carta das Nações Unidas para proteger os civis contra as armas químicas” na Síria, fez saber o gabinete do primeiro-ministro britânico.

O Capítulo VII da Carta da ONU abrange todas as “acções em caso de ameaça contra a paz, ruptura da paz e actos de agressão”. Há uma semana, centenas de sírios foram mortos em ataques nos arredores de Damasco. Os Médicos Sem Fronteiras já confirmaram que foram atingidos com gases tóxicos - a oposição síria denunciara um ataque com gás sarin.

“Parece que algum tipo de substância foi utilizado e matou muitas pessoas, sem nenhuma dúvida mais de 100, alguns falam de 300, talvez 1000, talvez mais de 1000”, afirmou nesta quarta-feira o enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Lakhdar Brahimi.

Os Médicos Sem Fronteiras sabem que 3600 pessoas foram tratadas em três hospitais da região com sintomas de intoxicação por neurotóxicos. Segundo a ONG síria Centro de Documentação das Violações, o mais conservador dos grupos que regista as vítimas do conflito, 457 pessoas morreram nos ataques na região oriental de Ghutta. No dia dos bombardeamentos, a oposição chegou a falar em 1300 mortos.

O texto anunciado por Cameron “será apresentado durante uma reunião dos cinco membros do Conselho de Segurança” prevista para esta quarta-feira à tarde em Nova Iorque. O Conselho de Segurança tem 15 membros, mas só cinco têm assento permanente e direito de veto: para além do Reino Unido, Estados Unidos, França, Rússia e China.

Americanos, franceses e britânicos indicaram nos últimos dias que têm provas de que o ataque foi autorizado ao mais alto nível do regime e disseram que não poderia ficar impune, enquanto discutiam com que base legal justificariam uma operação.

Desde o início da revolta síria e da repressão com que Assad decidiu responder-lhe, russos e chineses já vetaram várias resoluções a condenar o regime e nada indica que estejam dispostos a mudar de ideias e a aprovar qualquer texto que abra a porta a uma intervenção militar estrangeira.

"Seria no mínimo prematuro discutir qualquer reacção do Conselho de Segurança até que os inspectores da ONU na Síria apresentem o seu relatório", afirmou entretanto o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Vladimir Titov, citado pela agência Interfax.

Inspectores no terreno
A equipa de peritos das Nações Unidas já estava em Damasco quando o ataque de Ghutta aconteceu. A sua missão era deslocar-se a três locais onde havia suspeitas de terem sido usadas armas químicas nos últimos meses, mas a prioridade máxima passou a ser o ataque nos subúrbios da capital. Só no domingo é que o Governo sírio autorizou a ida dos inspectores aos locais atingidos: na segunda-feira deslocaram-se a uma das localidades, recolheram amostras e ouviram sobreviventes; nesta quarta-feira fizeram a segunda viagem.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, já disse que os inspectores vão "precisar de tempo" para tirar conclusões. Mas o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, afirmou na segunda-feira que os EUA dispõem de provas suficientes para responsabilizarem Assad. Essas provas, esclareceu a Casa Branca, incluem informações recolhidas pelos serviços secretos e serão divulgadas "nesta semana". Os peritos, sublinhou Kerry, só vão poder apurar o que foi usado, não quem usou.

O anúncio da resolução britânica surge dois dias depois de Londres ter admitido que avançaria sem a ONU. "É possível responder sem uma unidade no Conselho de Segurança da ONU?", questionou o chefe da diplomacia britânica. "De outra forma pode ser impossível responder a estes crimes, a estas atrocidades, e eu não penso que isso seja aceitável", disse William Hague.

Apesar de ser improvável a sua aprovação, o Governo britânico terá decidido apresentar a proposta de resolução depois de a oposição trabalhista ter dado a entender que podia não apoiar a operação sem que as Nações Unidas fossem ouvidas.

A Liga Árabe também exige a aprovação do Conselho de Segurança para apoiar um ataque. E o diplomata argelino Lakhdar Brahimi lembrou que “a lei internacional dita que uma acção militar só possa ser desencadeada depois da decisão do Conselho de Segurança”.

Re: Ataque à Síria

Enviado: Qua Ago 28, 2013 9:15 pm
por Bourne
Destaque as partes em vermelho. Dá impressão que o uso de armas químicas é a desculpa perfeita para dar apoio direto aos rebeldes. No fim das contas, eles que vão se beneficiar se a força militar do governo de Assad for reduzida. Inclusive com a defesa britânica de agir, mesmo sem aval da ONU, franceses se encontrando com rebeldes (chamada de oposição :lol: ) e apoio da organização árabe.
Impasse na ONU sobre Síria, ataque estaria sujeito a resultado de investigação

Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/orie ... aRCRD.html

Os membros permanentes do Conselho de Segurança não chegaram a um acordo nesta quarta-feira sobre uma proposta de resolução britânica que justificava uma intervenção militar na Síria, e Londres assegurou que não haverá ataque antes de que sejam revelados os resultados da investigação da ONU.

A divisão entre Rússia e China por um lado, e Estados Unidos, Reino Unido e França por outro, reflete fielmente as posições de cada um sobre o conflito que deixou mais de 100.000 mortos e obrigou milhões de sírios a deixar o país desde março de 2011.

Segundo o governo britânico, o projeto de resolução autoriza "todas as medidas necessárias em virtude do capítulo VII da Carta da ONU para proteger os civis das armas químicas" na Síria.

O capítulo VII estabelece medidas coercitivas que podem significar sanções e até uma operação militar.

Mas é improvável que seja essa resolução seja adotada.

-- Poucas chances de a resolução ser votada --

Os Estados Unidos indicaram que não esperam que a resolução seja votada, "devido à contínua oposição dos russos a qualquer ação significativa contra a Síria", declarou a porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf.

Ela advertiu que Washington "manterá suas consultas e adotará medidas apropriadas nos próximos dias".

O chanceler britânico, William Hague, também admitiu que é "improvável" que o Conselho de Segurança adote o projeto de resolução, e insistiu que é preciso agir, inclusive, sem o aval da ONU diante de um "crime contra a Humanidade".

Para justificar uma possível operação, Downing Street indicou que Cameron e o presidente americano, Barack Obama, "não têm dúvida alguma da responsabilidade do regime de Assad" no "ataque químico".

Embora uma fonte diplomática tenha informado que uma intervenção da Otan não está na ordem do dia, a Aliança Atlântica indicou que a utilização de armas químicas "não pode ficar sem resposta", referindo-se ao suposto ataque com armas químicas de 21 de agosto perto de Damasco que, segundo a oposição, deixou centenas de mortos.

De acordo com especialistas, caso sejam realizados, os bombardeios terão mísseis Tomahawk disparados de navios no Mar Mediterrâneo e de caças que operem fora do espaço aéreo sírio.

Os especialistas da ONU que investigam a utilização de armas químicas na Síria concluíram na quarta-feira à tarde seu segundo dia de trabalho, durante o qual visitaram Ghouta Oriental, perto de Damasco.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, indicou que serão necessários quatro dias para que finalizem sua missão no terreno, antes de realizar as análises científicas e elaborar um relatório.

A Rússia, aliada do regime sírio, com direito de veto, já bloqueou junto com a China várias resoluções sobre a Síria e considera que o Conselho de Segurança deve esperar o relatório dos especialistas da ONU na Síria.

O governo britânico indicou nesta quarta que não iniciará uma ação militar na Síria até que tenha conhecimento dos resultados das investigações dos especialistas da ONU sobre o suposto ataque com armas químicas, segundo uma moção que deve ser submetida ao Parlamento na quinta.

"O secretário-geral da ONU deve poder comparecer diante do Conselho de Segurança imediatamente após o fim da missão da equipe", indica o texto, acrescentando que "o Conselho de Segurança das Nações Unidas deve ter a oportunidade de receber esse esclarecimento e todos os esforços devem ser feitos para obter uma resolução do Conselho de Segurança apoiando uma ação militar antes que uma ação como essa seja lançada", acrescenta a moção.

-- Moscou adverte para desestabilização --

Rússia e Irã, aliados do governo sírio, voltaram a advertir para o risco de desestabilização de toda a região no caso de um ataque militar à Síria.

Para o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, um ataque provocará uma "desestabilização ainda maior da situação no país e na região", enquanto o Irã também advertiu que uma intervenção americana seria "um desastre para a região".

Mas a Organização para a Cooperação Islâmica (OCI), integrada por 57 países muçulmanos, pediu nesta quarta que seja realizada uma "ação decisiva" contra Damasco.

O presidente francês, François Hollande, que receberá na quinta-feira o presidente da Coalizão Nacional Síria (oposição), se mostrou "disposto" a "castigar" Damasco militarmente.


Ahmad Ramadan, dirigente opositor sírio, disse que os rebeldes analisaram com os países aliados os objetivos que convém atacar, entre os quais estão aeroportos, bases militares e depósitos de armas.

O regime sírio, que manteve sua postura desafiadora de desde o início do conflito, em março de 2011, afirmou nesta quarta-feira, por meio de seu primeiro-ministro, Wael al-Halqi, que a Síria será "o cemitério dos invasores".

O enviado das Nações Unidas na Síria disse nesta quarta que dezenas de soldados sírios tinham inalado gás tóxico em novos incidentes em seu país e pediu uma investigação da organização internacional a investigá-los.

Em Damasco, o medo tomava conta das pessoas diante da iminência de um ataque. "Minha mãe está aterrorizada. Vivemos ao lado da sede do Estado-Maior e isso é um alvo seguro", disse à AFP um morador da capital síria.

Nas últimas 48 horas, o Exército sírio começou a se posicionar, principalmente em Damasco, Homs e Hama (centro), com "dezenas de sedes do comando militar e do comando de brigadas esvaziadas para serem transferidas para outros locais", segundo uma ONG síria.

Já Israel autorizou uma convocação limitada de reservistas e mobilizou baterias antimísseis em sua fronteira norte com a Síria. A Turquia reforçou seu nível de vigilância.

O secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), o chileno José Miguel Insulza, se declarou "profundamente contrário às intervenções militares. Não há muitos registros no mundo de intervenções deste tipo que tenham sido positivas".

"Não falo pela minha organização, porque não tivemos uma discussão a respeito", explicou.

Cuba, Bolívia, Equador e Venezuela rejeitaram uma intervenção militar na Síria e advertiram para o perigo que isso representaria para a estabilidade no Oriente, Médio região que abastece o mundo com combustíveis.

A cotação do petróleo fechou em seu nível mais alto desde maio de 2011 nesta quarta-feira em Nova York (110,10 dólares), impulsionada por temores das eventuais repercussões de uma intervenção militar internacional na Síria.

Re: Ataque à Síria

Enviado: Qua Ago 28, 2013 9:28 pm
por romeo
Os americanos sabem muito bem que ao afetuarem em ataque punitivo, estarão ajudando a Al Quaeda...

Pergunta : Então porque pretendem faze-lo ???

:idea:

- Eles realmente não se importam com o efeito dos ataques... O que pretendem mesmo é testar a qualidade das defesas de origem russa !!!!

:P

Em tempo : Pode não ser a verdade.... Mas certamente entrou na conta.

Aguardaremos observando e comendo pipoca aqui no RJ também.