TÓPICO OFICIAL DO FX-3

[Carlos Lima]

Eu acho que muita gente nunca iria aceitar o SU ou o PAK na FAB. Certamente os EUA nunca assim como determinados setores na Força.

Por muito menos colocaram o Gripen NG que ainda não existe e tiraram o Su-35 porque diziam que esse nunca iria voar...

[]s
CB_Lima

[faterra]

Nosso governo já tem experiência nisto. Quantos equipamentos já enfiaram guela abaixo da FAB, do EB e da MB? A FAB mesmo foi entubada com 12 M2000 "fim de linha" e 11 carcaças de F-5!
Depois da porta arrombada e a casa roubada adianta nada a choradeira.

[joao fernando]

Votei em alguma bizarrice nacional. O Brasil é grande demais para apenas ter prateleira, e pequeno demais pra fazer tudo em casa. Dai criamos as bizarrices de sempre

[EDSON]

F22? Nunca isto vai acontecer quanto ao F35 tudo bem.

[Beronha]

Bom, lá se vai mais de uma década com essa discussão sobre fx,
com o novo tópico profético, o resultado do shortlist do fx sairá em...2025

do shortlist hei!!!

[sapao]

No tópico do FX.2 tem uma boa noticia para este tópico. Os russos estariam preparando uma proposta para o FX.3 com o PAK-FA. Sou da opinião que a FAB deveria de imediato obter uns 60 SU-35 e a EMBRAER se associar aos russos e indianos para a produção conjunta do PAK-FA. E acabou este problema de renovação da aviação de caça.


Sds


Lord Nauta

Pensei exatamente neste número.

Levando em conta que o favorito Rafale deve custar uns U$ 80 mi a unidade e que o Pak Fa não vai custar muito mais que isto e que o Su-35 deve sair por U$ 65 mi.
Os russos poderiam passar uma proposta para o governo, levando em conta que o plano é para 120 caças.
Em vez de 120 Rafale seriam 60 Su-35 e 60 Pak-Fa.
Creio que o valor ficaria bem próximo.

O valor de compra é a ponta do iceberg de um projeto...
Calma que vou explicar melhor, so to sem tempo agora.
abraço

[Carlos Lima]

O valor de compra é a ponta do iceberg de um projeto...
Calma que vou explicar melhor, so to sem tempo agora.
abraço

Uma ajudinha...

Valor de compra...

Daí vem...

... treinamento, documentação, 'personalização' (custo BR), custo de implementação de ToT, mais treinamento, simuladores, obras de infra-estrutura, criação de estoques, habilitação técnica e física dos parques de manutenção, criação da logística para aquela aeronave, mais treinamento, mais documentação, e isso tudo a aeronave nem chegou ainda em território nacional ou teve a encomenda 100% entregue...

Depois... mais treinamento, tanto de oficiais, quanto o pessoal de apoio, logística, curso de idiomas (dependendo da origem), viagens e viagens, comissão de recebimento, contratos e mais contratos e os custos relacionados a elaboração deles, seleção das empresas e ítens de ToT, seleção dos fornecedores da logística...

... Integração da aeronave com a parte "Br" (projeto, design, reuniões reuniões reuniões, consolidação, assinatura de contrato) testes, construção da parte BR, integração com a aeronave, ensaios, ensaios, encontra erros, conserta erros, mais reuniões, mais contratos assinados, mais aferição, mais testes, certificação.

... entrega as aeronaves, comissão de 'recebimento' ensaios, mais treinamento, recebimento, conserta problemas no recebimento, mais treinamento, adaptação, suporte do cliente (in house), alterações de última hora.

Custo do dia-a-dia, salários, combustível, armamento, recebimento de armamento, construção de infra para armamento e sensores, bancadas de teste, qualificação de pessoal (mais treinamento), suporte...

Aferição e integração de armamentos BR, aferição, cálculos disso daquilo e daquilo outro, mais cálculos, conversa, suporte, reuniões, viagens... em algum momento, ensaios, ensaios, ensaios, treinamento, verificação de parametros de lançamento do "Br", ensaios, ceritifacão, recebimento de armamento (não só armas, mas qualquer coisa diferente como sensores externos ou montados na aeronave que diferem do original)...

... Recebimento das aeronaves, treinamento, simuladores, implementação de simuladores, adaptação aos cenários "Br", treinamento, manutenção, ToT, e por aí vai...

Depois disso vem os upgrades e correções do dia-a-dia, as mudanças no contrato para receber aeronaves de lotes mais recentes com diferenças e melhorias aprendidas com os lotes originais, atualização das aeronaves originais...

Integração de novos equipamentos.... op. aéreas, planejamento anual de vôo, exercícios, "campanhas" de tiro, e lançamento de ABC, visitas de RP, e por aí vai...

Contratos, contratos e mais contratos.

É só dar uma olhada na quantidade de contratos relacionados ao AmX para se ter uma idéia.

Ufaaaa E olha que não coloquei coisa para caramba!

[]s
CB_Lima

[sapao]

CB, e vc está falando apenas do ANTES dela entrar em operação...
Lembre que ela ainda deve voar por 30 anos, no minimo, com uma MLU no meio do caminho.

[Carlos Lima]

CB, e vc está falando apenas do ANTES dela entrar em operação...
Lembre que ela ainda deve voar por 30 anos, no minimo, com uma MLU no meio do caminho.

Yep!

Esse foi s'o um "resuminho" tentando de dar uma ajuda

Espero ter contribuido!!

[]s
CB_Lima

[Izaias Maia]

http://www.defesanet.com.br/fx2/noticia ... ara-o-F-X3

Estratégia Nacional de Defesa - Termina o F-X2 e Define Critérios para o F-X3
A proposta da nova Estratégia Nacional de Defesa enviada ao Senado, no dia 17 de Julho, traz importantes definições. Uma delas é oficialmente encerrar o Programa F-X2 e partir para o F-X3 e de forma surpreendente estabelecer critérios para tal.

Nelson Düring
Editor-chefe DefesaNet



A proposta da nova Estratégia Nacional de Defesa enviada ao Senado, no dia 17 de Julho, traz importantes definições. Uma delas é oficialmente encerrar o Programa F-X2 e partir para o F-X3 e de forma surpreendente estabelecer critérios para tal.

A leitura da nova Estratégia Nacional de Defesa (END) tem um texto mais objetivo e foi eliminado o estilo retórico do Prof Mangabeira Unger, que coordenou a primeira edição da END lançada, em 2008.

Há várias análises relevantes que merecem uma leitura detalhada. A END apresenta-se como uma leitura mais interessante que o próprio Livro Branco de Defesa Nacioanl

Na análise e definição sobre a A Força Aérea Brasileira (FAB) são apresentados os objetivo da Força.

Texto pág 16. END

Quatro objetivos estratégicos orientam a missão da Força Aérea Brasileira e fixam o lugar de seu trabalho dentro da Estratégia Nacional de Defesa. Esses objetivos estão encadeados em determinada ordem: cada um condiciona a definição e a execução dos objetivos subsequentes.

(a) A prioridade da vigilância aérea.
(b) O poder para assegurar o controle do ar no grau desejado.
(c) A capacidade para levar o combate a pontos específicos do território nacional, em conjunto com a Marinha e o Exército, constituindo uma única força combatente, sob a disciplina do teatro de operações.
(d) O domínio de um potencial estratégico que se organize em torno de uma capacidade, não em torno de um inimigo


Ao tratar dos pontos relevantes para a FAB a END traz uma análise sobre as condicionantes e perspectivas para o F-X3. É sinal que o presente estágio do F-X2 não é satisfatório, para militares ou o governo.

Define opções a serem evitadas como esgotadas, no caso a modernização das plataformas atuais. Porém pela primeira vez o governo fala sobre a possibilidade de um caça de “Quinta Geração” como meta final.

Porém indica que o presente momento poderá ter uma opção intermediária, um GAP FILL.

Abaixo texto da Estratégia Nacional de Defesa, pág 18

"Dentre todas as preocupações a enfrentar no desenvolvimento da Força Aérea, a que inspira cuidados mais vivos e prementes é a maneira de substituir os atuais aviões de combate, uma vez esgotada a possibilidade de prolongar-lhes a vida por modernização de seus sistemas de armas, de sua aviônica e de partes de sua estrutura e fuselagem.

O Brasil confronta, nesse particular, dilema corriqueiro em toda parte: manter a prioridade das capacitações futuras sobre os gastos atuais, sem tolerar desproteção aérea. Precisa investir nas capacidades que lhe assegurem potencial de fabricação independente de seus meios aéreos e antiaéreos de defesa. Não pode, porém, aceitar ficar desfalcado de um escudo aéreo, enquanto reúne as condições para ganhar tal independência. A solução a dar a esse problema é tão importante, e exerce efeitos tão variados sobre a situação estratégica do País na América do Sul e no mundo, que transcende uma mera discussão de equipamento e merece ser entendida como parte integrante desta Estratégia Nacional de Defesa.

O princípio genérico da solução é a rejeição das soluções extremas – simplesmente comprar, no mercado internacional, um caça “de quinta geração”, ou sacrificar a compra para investir na modernização dos aviões existentes, nos projetos de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), no desenvolvimento, junto com outro país, do protótipo de um caça tripulado do futuro e na formação maciça de quadros científicos e técnicos.

Consideração que poderá ser decisiva é a necessidade de preferir a opção que minimize a dependência tecnológica ou política em relação a qualquer fornecedor que, por deter componentes do avião a comprar ou a modernizar, possa pretender, por conta dessa participação, inibir ou influir sobre iniciativas de defesa desencadeadas pelo Brasil."


O Livro Branco de Defesa Nacional, na página 203, traz o seguinte texto:

"FX-2: aquisição de 36 caças multimissão para substituir os Mirage 2000. O projeto teve sua fase de avaliações para o processo de seleção concluída, aguardando a decisão governamental para prosseguir."

Um Plano de Articulação e Equipamento de Defesa (PAED), prospectivo, pois aguarda aprocvação do governo indica os rumos a serem tomados:


Projetos e Subprojetos Prioritários da Força Aérea (pag 253 LBDN)

início fim valor total(+)
6 Projeto Capacitação Operacional da FAB (E) 2009 2030 55.121,0

Subprojeto Aeronave de Caça Multimissão (F-X2) 2013 2026
Subprojeto Aeronave Pesada para Transp. Presidencial (VC-X2) 2013 2014
Subprojeto Helicóptero Médio de Emprego Geral (H-XBR/EC-725) 2009 2017
Subprojeto Aeronave Pesada de Carga e Reab (KC-X2) 2013 2016
Subprojeto Unidade Celular de Comando e Controle 2013 2015
Subprojeto Aeronaves de Transporte, Ensaios e Inspeção em Voo 2013 2028
Subprojeto Aeronaves de Busca e Resgate 2015 2016
Subprojeto Aeronaves de Patrulha Marítima 2016 2028
Subprojeto Aeronaves de Reconhecimento / VANT 2012 2024
Subprojeto Aeronaves de Asas Rotativas 2012 2026
Subprojeto Aeronaves de Instrução 2016 2025
Subprojeto Segurança Terrestre 2011 2023
Subprojeto Sistemas Bélicos 2009 2030
(+) valor em milhões de Reais

[mmatuso]

[Francisco Carlos Dutzig]

Hi fudeu geral, melhor assim pelo menos ou vai ser algo mais sério e responsável ou nada, dai talvez vou ter que dar o braço a torçer aos neoliberais, vai ser foda.

[Bourne]

"FX-2: aquisição de 36 caças multimissão para substituir os Mirage 2000. O projeto teve sua fase de avaliações para o processo de seleção concluída, aguardando a decisão governamental para prosseguir."

Falta só o visto da Dona Dilma.

[NovaTO]

O princípio genérico da solução é a rejeição das soluções extremas – simplesmente comprar, no mercado internacional, um caça “de quinta geração”, ou sacrificar a compra para investir na modernização dos aviões existentes, nos projetos de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), no desenvolvimento, junto com outro país, do protótipo de um caça tripulado do futuro e na formação maciça de quadros científicos e técnicos.

Sinceramente não entendi esse trecho.


Nada de compra de prateleira (F-35 ou PAKFA por exemplo), também nada de modernizar aviões existentes, nada de aquisição de ARPs, e nem desenvolvimento em conjunto com outro país???? Então é NADA mesmo. Alguém poderia esclarecer melhor esse texto????


[]'s

[Pedro H Serafim]

O FX-2 Acabou de vez....morto e enterrado e essa ultima noticia foi a pá de cal....O uprojeto de 5 geraçao disponivel para o Brasil é o PAK-FA, projeto esse que ja foi oferecido ao Brasil. O F-35 é um projeto caro de mais e nao é condizente com a realidade brasileira. Portanto, ja esta definido o ganhador do FX-3, mas, a questao nao é essa, a questao é o que o Brasil vai comprar nesse meio tempo!!! Se for seguir a logica tem que ser Su-35, porém com a aproximaçao da Embraer com a Boeing isso vai ficar bem esquisito....