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Re: O Exército Brasileiro dos Anos 2000 - Uma visão.
Enviado: Dom Nov 01, 2015 7:02 pm
por ABULDOG74
Ckrauslo escreveu:ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, as visões devem ser MACRO e MICRO, não adianta ter fuzil e artilharia de última geração se os soldados que vão operá-los tem um BOOT que tem que ser amaciado durante dias antes de ir a campo; então numa guerra os soldados , mal poderão andar, porque eles precisão de reposição no campo, e aí?Vão operar com bolhas nos pés??Pergunte a quem OPEROU em ambiente amazônico, que não teve que tirar a camisa de debaixo do camuflado para melhor sensação e higiene em operação? O cinto de guarnição em operações extremas, as ferragens provocam verdadeiras feridas no combatente, conclusão: muitos que ainda insistem em operá-lo retiram a ferragem, mas numa reposição de combate, e aí?
Alguém acha que um combatente vai retirar o máximo do seu fuzil e artilharia TOP DE LINHA nessas condições???
MACRO, MAS SEM ESQUECER O MICRO SENHORES; É ESSENCIAL TAMBÉM.
ADSUMUS
Exatamente Abuldog.
Como eu disse.
E sem contar que, falando a verdade, quantos militares não acabam ficando doente e passando dias nos hospitais militares por conta das condições do serviço?
Aqui no acampamento da boina ta cheio de gente pegando coisas leves como gripes e resfriados, e até coisas pesadas como Pneumonias
Exatamente isso meu amigo, uniformes, agasalhos e etc.Mas sabemos através do COBRA que o comando sabiamente tem trabalhado nesse sentido(MACRO e MICRO) e pra atender essas necessidades.
ADSUMUS
Re: O Exército Brasileiro dos Anos 2000 - Uma visão.
Enviado: Dom Nov 01, 2015 7:04 pm
por Ckrauslo
ABULDOG74 escreveu:Ckrauslo escreveu:
Exatamente Abuldog.
Como eu disse.
E sem contar que, falando a verdade, quantos militares não acabam ficando doente e passando dias nos hospitais militares por conta das condições do serviço?
Aqui no acampamento da boina ta cheio de gente pegando coisas leves como gripes e resfriados, e até coisas pesadas como Pneumonias
Exatamente isso meu amigo, uniformes, agasalhos e etc.
ADSUMUS
Tive um amigo aqui que após o acampamento da boina, ficou com o peito encatarrado, e passou meses assim e virou uma pneumonia teve que ser internado no hospital por conta disso.
E outra coisa que devia ocorrer, é vacinar os militares antes de alguns treinamento desses para evitar chances de que fiquem doentes.
Re: O Exército Brasileiro dos Anos 2000 - Uma visão.
Enviado: Seg Nov 02, 2015 5:12 pm
por jauro
Ckrauslo escreveu:jauro escreveu:Também concordo. Ajudam, mas não são instrumentos decisivos, como são o Treinamento e a Avaliação para o combate.
Sim claro, mas se você tem equipamentos antiquados que atrapalham o treinamento atual.
Coletes como IBA não permitem o militar se inclinar para frente para diminuir sua silhueta ou absorver o recuo.
Cintos como o cinto NA, não permitem os militares carregarem com eficiência todo equipamento que necessitam, "E ainda machuca um cadinho as costas ficar levando equipamento no cinto, se prensando contra tua lombar"
Com uniformes como os atuais que usamos, rapidinho você pode ter problemas de insolação, o tecido além de ser grosso, é colocado em painéis duplos, sendo o interno que é verde e o externo que é camuflado, e isso esquenta demais, e não absorve o suor direito, e ficar encharcado "Seja suor ou qualquer coisa, pode lhe fazer ficar doente, seja uma simples gripe "Que é uma inflamação da laringe, das narinas e dos pulmões (Bronquite, sim gripes e resfriados são bronquites agudas, em que há estreitamento dos brônquios e produção excessiva de muco, por isso quando estamos gripados temos dificuldade de respirar e tossimos bastante). Ou você pode pegar uma pneumonia que é bem mais grave e isso já tira o combatente do combate".
No acampamento da boina aqui na região norte, o que mais temos são rapazes tendo depois que se reportar ao hospital do exercito com casos de Bronquite aguda "Gripes e resfriados" E alguns com casos mais sérios como pneumonia, por que na profissão militar você vai estar molhado e miserável direto, e os uniformes que são péssimos apenas contribuem para esse tipo de coisa.
você usar um coturno, que não protege muito seu tornozelo contra torções, principalmente andando na selva, você vai acabar torcendo muito o tornozelo, olha isso acontece muito.
Então tipo uniformes contribuem de forma muito seria para isso.
Pensa no caso dos militares em Bastonge sem uniformes adequados para o combate. Muitos morreram e os aliados quase perderam a guerra por conta disso.
Concordo com tudo que você disse, mas não abro mão do Treinamento Militar.
Re: O Exército Brasileiro dos Anos 2000 - Uma visão.
Enviado: Seg Nov 02, 2015 5:16 pm
por Ckrauslo
Quem disse que você precisa abrir mão do treinamento militar?
Um complementa o outro.
Você mostrou que não leu muito bem o que eu falei
Re: O Exército Brasileiro dos Anos 2000 - Uma visão.
Enviado: Seg Nov 02, 2015 7:36 pm
por jauro
Li sim e entendi muito bem. Ninguém disse que precisa abrir mão do treinamento, só estou dando a minha posição. Tanto que comecei dizendo concordo.
Para mim o treinamento militar é tudo, é fundamental.
Mas fico feliz em ver que você fala em jornadas como a Op Boina. Isso mostra que apesar de não ter uniforme vocês continuam fazendo o que o COTER e o CAAdEx preconizam, o adestramento da tropa.
No meu tempo de Amazônia era o VO, e ainda por cima engomado. No entanto, treinávamos muito.
Re: O Exército Brasileiro dos Anos 2000 - Uma visão.
Enviado: Seg Nov 02, 2015 7:58 pm
por Ckrauslo
jauro escreveu:Li sim e entendi muito bem. Ninguém disse que precisa abrir mão do treinamento, só estou dando a minha posição. Tanto que comecei dizendo concordo.
Para mim o treinamento militar é tudo, é fundamental.
Mas fico feliz em ver que você fala em jornadas como a Op Boina. Isso mostra que apesar de não ter uniforme vocês continuam fazendo o que o COTER e o CAAdEx preconizam, o adestramento da tropa.
No meu tempo de Amazônia era o VO, e ainda por cima engomado. No entanto, treinávamos muito.
Cara, todos treinam muito, mas o treinamento e muitas das técnicas e ate táticas ensinadas são desatualizadas, ate pouco tempo atrás ainda se segura a o fuzil de forma não muito boa, com os cotovelos erguidos, e inclinado pra trás, assim você tem menos controle no recuo, um tiro pode te jogar para trás, os cotovelos erguidos diminuem o controle, diminuem a precisão, fazem a arma pesar mais, alem de ser mais perigoso pois pegar um tiro debaixo do braço seria fatal.
Ainda hoje nao ensinam a forma correta de empunhar uma pistola, não ensinam muito bem a forma de progredir em ambientes fechados.
ainda existem falhas nos treinamentos de combate, não criamos um sistema único de artes marciais, muitos soldados não aprendem APH, quando deveria ser algo ensinado a todos.
Treinamento de navegação e sobrevivência na selva é ótimo. Mas falta muitos treinamentos que no exercito apenas F.E, comandos e Pelopes/Suopes tem.
Não existe treinamento de quebra de contato para os conscritos, pelo menos nao aqui no batalhão da minha cidade.
Quando teve treinamento con coletes e capacetes ninguém ensinou a forma correta de usar, muitos usando coletes e capacetes ate coldres de forma errada.
isso me incomoda.
Re: O Exército Brasileiro dos Anos 2000 - Uma visão.
Enviado: Ter Nov 03, 2015 2:47 pm
por jauro
Ckrauslo escreveu:jauro escreveu:Li sim e entendi muito bem. Ninguém disse que precisa abrir mão do treinamento, só estou dando a minha posição. Tanto que comecei dizendo concordo.
Para mim o treinamento militar é tudo, é fundamental.
Mas fico feliz em ver que você fala em jornadas como a Op Boina. Isso mostra que apesar de não ter uniforme vocês continuam fazendo o que o COTER e o CAAdEx preconizam, o adestramento da tropa.
No meu tempo de Amazônia era o VO, e ainda por cima engomado. No entanto, treinávamos muito.
Cara, todos treinam muito, mas o treinamento e muitas das técnicas e ate táticas ensinadas são desatualizadas, ate pouco tempo atrás ainda se segura a o fuzil de forma não muito boa, com os cotovelos erguidos, e inclinado pra trás, assim você tem menos controle no recuo, um tiro pode te jogar para trás, os cotovelos erguidos diminuem o controle, diminuem a precisão, fazem a arma pesar mais, alem de ser mais perigoso pois pegar um tiro debaixo do braço seria fatal.
Ainda hoje nao ensinam a forma correta de empunhar uma pistola, não ensinam muito bem a forma de progredir em ambientes fechados.
ainda existem falhas nos treinamentos de combate, não criamos um sistema único de artes marciais, muitos soldados não aprendem APH, quando deveria ser algo ensinado a todos.
Treinamento de navegação e sobrevivência na selva é ótimo. Mas falta muitos treinamentos que no exercito apenas F.E, comandos e Pelopes/Suopes tem.
Não existe treinamento de quebra de contato para os conscritos, pelo menos nao aqui no batalhão da minha cidade.
Quando teve treinamento con coletes e capacetes ninguém ensinou a forma correta de usar, muitos usando coletes e capacetes ate coldres de forma errada.
isso me incomoda.
Entendi!
Só uma curiosidade: Você pode me dizer qual é o Btl da sua cidade?
Re: O Exército Brasileiro dos Anos 2000 - Uma visão.
Enviado: Ter Nov 03, 2015 3:12 pm
por Ckrauslo
jauro escreveu:Ckrauslo escreveu:
Cara, todos treinam muito, mas o treinamento e muitas das técnicas e ate táticas ensinadas são desatualizadas, ate pouco tempo atrás ainda se segura a o fuzil de forma não muito boa, com os cotovelos erguidos, e inclinado pra trás, assim você tem menos controle no recuo, um tiro pode te jogar para trás, os cotovelos erguidos diminuem o controle, diminuem a precisão, fazem a arma pesar mais, alem de ser mais perigoso pois pegar um tiro debaixo do braço seria fatal.
Ainda hoje nao ensinam a forma correta de empunhar uma pistola, não ensinam muito bem a forma de progredir em ambientes fechados.
ainda existem falhas nos treinamentos de combate, não criamos um sistema único de artes marciais, muitos soldados não aprendem APH, quando deveria ser algo ensinado a todos.
Treinamento de navegação e sobrevivência na selva é ótimo. Mas falta muitos treinamentos que no exercito apenas F.E, comandos e Pelopes/Suopes tem.
Não existe treinamento de quebra de contato para os conscritos, pelo menos nao aqui no batalhão da minha cidade.
Quando teve treinamento con coletes e capacetes ninguém ensinou a forma correta de usar, muitos usando coletes e capacetes ate coldres de forma errada.
isso me incomoda.
Entendi!
Só uma curiosidade: Você pode me dizer qual é o Btl da sua cidade?
61º BIS
Re: O Exército Brasileiro dos Anos 2000 - Uma visão.
Enviado: Ter Nov 03, 2015 3:45 pm
por jauro
Obrigado.
Este não conheci, mas as distâncias têm suas más influências.
Re: O Exército Brasileiro dos Anos 2000 - Uma visão.
Enviado: Ter Nov 03, 2015 8:30 pm
por Ckrauslo
Tem sim.
Mas não vi muita diferença no treinamento técnico, em vídeos vindos da região centro sul, ou conversando com militares dessa regiao
Re: O Exército Brasileiro dos Anos 2000 - Uma visão.
Enviado: Ter Nov 10, 2015 9:21 am
por cabeça de martelo
As Forças Armadas do Brasil O general José Carlos de Nardi, chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas do Brasil, é o convidado desta semana do Sociedade das Nações. Os desafios estratégicos do Brasil e os problemas de segurança interna, que têm obrigado os militares a reforçar a atuação policial, são os temas em destaque nesta entrevista.
http://sicnoticias.sapo.pt/programas/so ... 17-10-2015
Re: O Exército Brasileiro dos Anos 2000 - Uma visão.
Enviado: Seg Nov 23, 2015 1:12 pm
por Clermont
Cortando na carne: Exército deve desativar unidades e reduzir número de recrutas nos próximos dois anos.
Blog do Montedo, 22.11.15.
A 302ª Reunião do Alto Comando do Exército, realizada no final de outubro, não tratou apenas da remoção do General Mourão do Comando Militar do Sul. O principal tema abordado foi a adequação da Força aos cortes orçamentários dos dois próximos anos.
As medidas estudadas são bastante severas e incluem desativações e transformações de Organizações Militares e redução drástica do efetivo de recrutas.
Hibernação e Desativação.
Hibernação Total (HT) e Hibernação Parcial (HP) são as expressões da moda na cúpula do Exercito. Diversas OM poderão ficar sem efetivo em algumas subunidades (HP), outras sem efetivo nenhum (HT), por tempo indeterminado. Ao menos um batalhão e três subunidades poderão ser desativados.
Fora.
Não seriam atingidas pelas medidas as Unidades dos Comandos Militares do Norte e da Amazônia. Também estariam de fora os Batalhões de Engenharia, de Polícia do Exército, de Guardas e Logísticos e as subunidades isoladas de Cavalaria, Engenharia e Comunicações. A tropa de pronto emprego também não seria afetada.
Depois dos Jogos Olímpicos.
As ações que envolvem unidades envolvidas diretamente com a Olimpíada só seriam implementadas após os Jogos.
Sai, recruta!
Para manter uma subunidade funcionando, o Exército gasta em torno de R$ 837 mil por ano, fora o custo com 60 recrutas (em média) que chega a R$ 780 mil. O valor total ultrapassa R$ 1,6 milhões anuais. A intenção é economizar R$ 97 milhões anualmente, através da ‘racionalização’ de 60 subunidades.
ALGUNS COMENTÁRIOS DE LEITORES DO MONTEDO.COM.
Anônimo - 22 de novembro de 2015 - 23:54 escreveu:Será que não está na hora de finalmente pensar em um modelo de serviço militar profissional com concurso, valorização e um plano de carreira novo? A médio prazo acredito que traria economia e uma defesa mais eficiente.
Espero que meu filho de 18 anos em 2040 não precise se apresentar em alguma instalação militar por obrigação, assim como eu fiz e meu pai também. Pelo menos na unidade onde fui designado (Tiro de Guerra), parecia que tudo ali era pra político e inglês verem.
Anônimo - 23 de novembro de 2015 - 03:58 escreveu:Por que não começam fechando os Regimentos de Cavalaria de Guarda que não tem finalidade alguma (a não ser servirem como lazer para oficiais) mas gastam o equivalente a duas Unidades de Infantaria por exemplo.
Anônimo - 23 de novembro de 2015 - 09:26 escreveu:Muito bem lembrado por um comentarista a respeito de cavalos no Exército. A primeira OM a entrar em hibernação permanente deveria ser a tal da COUDELARIA DE RINCÃO, local de reprodução de equinos para "cerimonial militar" e instrução e, também, para negócios particulares dos "amigos da corte". Estamos em 2015... manter a "tradição" de usar cavalos para firulas e atividade hípica não é atividade-fim de um Exército, e nem uso tático existe num Exército que almeja ser tido como moderno, sem falar na quantidade de dinheiro gasto com remédios, vacinas, alimentação, veterinário etc, etc. Se fizerem um SISCUSTO relativo a um cavalo verão o absurdo de dinheiro que é gasto para manter tal palhaçada.
E tem mais, muitos Generais e Coronéis mantém seus cavalinhos de estimação sendo bancados (alimentados e tratados) dentro de OM's que lidam com cavalos, tudo com o dinheiro do contribuinte. Além disso, muitas fisioterapeutas, esposas de Oficiais, usam os cavalos para fins particulares como meio de aplicação de terapias (equoterapia) em crianças com problemas mentais sem que façam o devido pagamento à OM pela exploração do bem público (cavalos, militares auxiliares, terreno).
Anônimo - 23 de novembro de 2015 - 10:25 escreveu:Lembro do tempo em que fui cadete e os ditos "perus" de cavalaria ficavam todos empolgados com o dia em que usariam o culote e a bota... Embusteiros que queriam impressionar menininas incautas. Com essa mentalidade acho difícil o Exercito Brasileiro modernizar-se.
Re: O Exército Brasileiro dos Anos 2000 - Uma visão.
Enviado: Qua Nov 25, 2015 8:59 am
por Clermont
Bingo! Batalhão do Exército deve ser desativado após a Olimpíada.
http://montedo.blogspot.com.br/ - 25.11.15.
O comandante do 56º Batalhão de Infantaria (BI) do Exército Brasileiro, tenente coronel Cleiton Souza Cruz, está preparando a defesa de permanência da unidade em Campos, a ser entregue a 9ª Brigada de Infantaria Motorizada, no Rio de Janeiro, na próxima sexta-feira (27). Segundo Cruz, o 56º BI poderá ser desativado após os Jogos Olímpicos de 2016, conforme proposta apresentada durante a 302ª Reunião do Auto Comando do Exército (ACE), realizada em 30 de outubro deste ano, em Brasília. Um movimento nesta segunda-feira no calçadão Boulevard Francisco de Paula Carneiro, no centro de Campos, chamou a atenção da população para o possível fechamento da unidade.
O comandante esclareceu que, através da documentação da 302ª Reunião, os generais solicitaram que ele fizesse uma espécie de argumentação, defendendo ou não, a permanência do batalhão em Campos. “Na minha primeira argumentação defendi pela permanência. O batalhão tem história e uma ligação muito forte com a cidade. Campos é uma cidade muito boa e tenho militares que gostam da cidade”.
Abaixo-assinado e reportagens.
Segundo Cruz, a proposta de desativar o 56º BI foi da Secretaria de Economia e Finanças do ACE em função da Lei Orçamentária Anual (LOA) do Governo Federal. “Dentro da LOA, o governo anunciou que haverá muitos cortes dentro das Forçam Armadas para o período de 2016 e 2017, com reflexos para o Exército, que terá que listar o que é prioridade”, ressaltou.
De acordo com Cruz, o fechamento do quartel poderá causar um impacto negativo para Campos e região. “Nós temos no 56º BI 1.700 usuários do sistema de saúde, que são os ativos, inativos, pensionistas e dependentes. Caso feche o batalhão, este público terá que buscar pelo atendimento em outras unidades mais próximas. Campos é uma referência nacional, pois muitas pessoas de outros municípios e estados são atendidos no 56º BI, e isso faz parte da minha defesa”, lembrando que a despesa com a folha de pagamento de pessoal é de R$ 75 milhões por ano.
Movimento.
Segundo o organizador do movimento, Joilson José Terra, estão sendo recolhidas assinaturas que poderão chegar às mãos da presidente Dilma Rousseff. Segundo Terra, o abaixo-assinado e reportagens de jornal do movimento anterior serão levados ao comandante do 56º BI, tenente-coronel Cleiton Sousa Cruz, para que ele encaminhe ao Ministério do Exército.
Cortando na carne: Exército deve extinguir quatro unidades e cortar pela metade efetivo de outras quatro.
Extinção.
Além do 56º Batalhão de Infantaria Motorizado (Campos - RJ), correm o risco de ser extintas a Companhia de Comando da 2ª Brigada de Infantaria de Selva (São Gabriel da Cachoeira - AM), a 14ª Bateria de Artilharia Antiaérea (Olinda - PE) e a Companhia de Comando da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira (Cuiabá - MT).
Redução de efetivo nos Pampas.
As unidades de cavalaria blindada do RS, situadas em São Gabriel. Alegrete e Sao Luís Gonzaga deverão perder um Esquadrão de Fuzileiros e um Esquadrão de Carros de Combate cada.
Rebaixamento.
Já o 1º Regimento de Cavalaria Mecanizado, de Itaqui (RS), terá seu efetivo reduzido pela metade, permanecendo com dois esquadrões e um núcleo de Comando e receberá nova denominação. Passará a se chamar 1º/1º R C Mec.
Re: O Exército Brasileiro dos Anos 2000 - Uma visão.
Enviado: Qua Nov 25, 2015 2:33 pm
por saullo
Os RCB do Sul, na prática, já tem só um esquadrão de CC Leopard 1 BE e 2 de M-113, então se perderem 1 esquadrão de M-113 ficarão com metade do tamanho previsto. Serão meio RCB.
O Brasil vai de mal a pior mesmo.
Abraço
Re: O Exército Brasileiro dos Anos 2000 - Uma visão.
Enviado: Qua Nov 25, 2015 3:49 pm
por jauro
O 56º BI sempre foi uma OM zero à E. Até para comandar, salvo algumas exceções, era considerado castigo. Vai ser extinto em boa hora.
As duas companhias de comando, 2ª e 18ª Bda, não dá para entender, é como comandar um corpo sem cabeça. Acredito que deva ser uma troca por BaAdm.
A redução dos três RCB, também vem bem a propósito, porque depois da retirada dos M-41 e a indisponibilidade dos Leo A 1, os RCB tornaram-se verdadeiros "frankstein". O material M 113 deve ser aproveitado em outras frentes. A criação doutrinária dos RCC sobre rodas deve estar mexendo com o conceito de RCB sobre lagartas.
A 14ª BiaAAAE deve dar, junto com a 9ª Bia de Macaé, origem a mais um GAAAe no NE.
Quanto ao 1º RCMec deverá ceder um Esqd para a 18ª Bda no CO e um Esqd e um Esqd Cmdo para o N do Br (provavelmente RR). O esquadrão remanescente junta-se com o 2º RCMec de São Borja.
Tudo isso permite manobras patrimoniais, de pessoal, de MEM, gestão mais efetiva e redução de custos. Mas deve se arrastar por muito tempo ainda.