F-22, retorno da Phoenix??

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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soultrain
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Re: F-22, retorno da Phoenix??

#61 Mensagem por soultrain » Dom Jan 30, 2011 1:22 pm

LeandroGCard escreveu:
soultrain escreveu:Leandro,

Esse é um bom exemplo, a industria automóvel, discordo que hoje os Japoneses estejam ao nível dos EUA ou tenham sequer procurado o padrão Americano. A sua industria foi um paradigma baseada em conhecimento Europeu (Alemão e Inglês) com introdução de métodos de gestão inovadores como o Toyotism, que agora conhecemos como Lean Management ou Just In Time. Eles ultrapassaram a industria Americana faz tempo, que foi e é actualmente anacrónica.

[[]]'s
Obviamente concordo que muito da base tecnológica da moderna indústria japonesa de automóveis tem forte influência européia, como de resto acontece com toda a indústria japonesa fora da área eletro-eletrônica, desde o início do século passado. Mas os conceitos que hoje conhecemos como Toyotismo, Lean Management e Just in Time ( e detalhes como Kanban, Kaisen, Six Sigma, etc...) não nasceram no Japão e sim nos EUA, idealizados por diversos autores americanos desde Frederick Winslow Taylor até Jeff Cox. Apenas as empresas americanas não tiveram nenhuma pressa em implantar tais conceitos na prática até bem pouco tempo (algumas empresas não o fizeram até hoje), enquanto à partir dos anos 60/70 (ou mesmo antes, desde o fim da SGM) os japoneses fizeram deles seu "mantra" na administração industrial.

Mas o ponto que realmente eu quis enfatizar é que os japoneses tinham como grande objetivo tomar o mercado americano com automóveis que os americanos aceitassem tanto quanto os seus, este era o teor do meu comentário. Já os coreanos quiseram ir além e produzir os carros que os americanos gostariam de ter (no caso os alemães). E os chineses estão pensando nos carros que os americanos ainda nem sonham em ter, pois ainda nem existem, mas serão os que todos estarão sonhando em possuir daqui a 50 anos.


Acho que ficou mais claro colocado assim.


Abraços,


Leandro G. Card
Nasceram no Japão sim, a partir do Toyota Production System (TPS), só mais tarde foram teorizadas por Americanos que trabalharam nas fabricas da Toyota nos EUA e receberam novos nomes. Os automóveis Japoneses, foram feitos com tecnologia Europeia e com o mercado Europeu em mente, as carroçarias, motores e prestações eram muito similares. Leves e pequenos como os nossos, só mais tarde o mercado Americano se abriu. Mas percebi a ideia que querias passar e concordo.

Edit:

Lê isto:
http://en.wikipedia.org/wiki/Toyota_Production_System
[[]]'s





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


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Re: F-22, retorno da Phoenix??

#62 Mensagem por LeandroGCard » Dom Jan 30, 2011 7:01 pm

soultrain escreveu:
Nasceram no Japão sim, a partir do Toyota Production System (TPS), só mais tarde foram teorizadas por Americanos que trabalharam nas fabricas da Toyota nos EUA e receberam novos nomes. Os automóveis Japoneses, foram feitos com tecnologia Europeia e com o mercado Europeu em mente, as carroçarias, motores e prestações eram muito similares. Leves e pequenos como os nossos, só mais tarde o mercado Americano se abriu. Mas percebi a ideia que querias passar e concordo.

Edit:

Lê isto:
http://en.wikipedia.org/wiki/Toyota_Production_System
[[]]'s
Olá Soultrain,,

Veja neste exerto abaixo como já havia companhias dos EUA utilizando tércnicas de organização da produção que depois vieram a ser melhor exploradas no Japão (no caso é citado um supermercado, mas esta delegação da Toyota visitou também fábricas de componentes que já trabalhavam assim). Me lembro de ter estudado o texto de um autor americano (infelizmente não me recordo o nome, isto faz mais de 20 anos) que passou dois ou três anos no Japão justamente mostrando ao pessoal da Toyota estas técnicas ANTES de eles sequer pensarem em abrir fábricas nos EUA.


"Origins:

This system, more than any other aspect of the company, is responsible for having made Toyota the company it is today. Toyota has long been recognized as a leader in the automotive manufacturing and production industry.[2]

Toyota received their inspiration for the system, not from the American automotive industry (at that time the world's largest by far), but from visiting a supermarket. This occurred when a delegation from Toyota (led by Ohno) visited the United States in the 1950s. The delegation first visited several Ford Motor Company automotive plants in Michigan but, despite Ford being the industry leader at that time, found many of the methods in use to be not very effective. They were mainly appalled by the large amounts of inventory on site, by how the amount of work being performed in various departments within the factory was uneven on most days, and the large amount of rework at the end of the process.[3]

However, on a subsequent visit to a Piggly Wiggly,[4] the delegation was inspired by how the supermarket only reordered and restocked goods once they had been bought by customers. Toyota applied the lesson from Piggly Wiggly by reducing the amount of inventory they would hold only to a level that its employees would need for a small period of time, and then subsequently reorder. This would become the precursor of the now-famous Just-in-Time (JIT) inventory system.[3]



Mas está é uma discussão à parte que não tem nada a ver com o tópico, com relação especificamente à idéia que eu queria passar nós já concordamos [009] .


Um abração,


Leandro G. Card




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Re: F-22, retorno da Phoenix??

#63 Mensagem por soultrain » Dom Jan 30, 2011 7:25 pm

Sim realmente eles obtiveram a ideia inicial ai na distribuição, mas essa ideia é só o começo, a inspiração digamos. O método Toyota é muito mais que isso, muito mais mesmo e aplicável a tudo. Eles já tinham um método de gestão de produção e controlo de qualidade muito melhor que a industria automóvel Americana, essa ideia veio abrir as portas ao Toyotism, ou TMS, na sua forma completa.

http://www.toyotageorgetown.com/history.asp

O Six Sigma é um mundo e muito polémico, é complicado aplica-lo e há muita gente fanática. Há empresas, como a Motorola, a "inventora" que simplesmente eclipsou quando aplicaram à parte criativa. No sector produtivo/linha de montagem é fantástico, mas aplica-lo em todos os sectores da empresa é complexo e não sei se terá vantagens, porque os "Champions" "Master Black Belts" "Black Belts" "Green Belts", tipicamente são como fanáticos religiosos numa fatah e o processo transforma-se em mais importante que o cliente. Os meus patrões querem aplicar o Six Sigma :roll: :roll: :roll:
Overview

Lean principles come from the Japanese manufacturing industry. The term was first coined by John Krafcik in a Fall 1988 article, "Triumph of the Lean Production System," published in the Sloan Management Review and based on his master's thesis at the MIT Sloan School of Management.[4] Krafcik had been a quality engineer in the Toyota-GM NUMMI joint venture in California before coming to MIT for MBA studies. Krafcik's research was continued by the International Motor Vehicle Program (IMVP) at MIT, which produced the international best-seller book co-authored by Jim Womack, Daniel Jones, and Daniel Roos called The Machine That Changed the World.[1] A complete historical account of the IMVP and how the term "lean" was coined is given by Holweg (2007).[2]

For many, Lean is the set of "tools" that assist in the identification and steady elimination of waste (muda). As waste is eliminated quality improves while production time and cost are reduced. Examples of such "tools" are Value Stream Mapping, Five S, Kanban (pull systems), and poka-yoke (error-proofing).

There is a second approach to Lean Manufacturing, which is promoted by Toyota, in which the focus is upon improving the "flow" or smoothness of work, thereby steadily eliminating mura ("unevenness") through the system and not upon 'waste reduction' per se. Techniques to improve flow include production leveling, "pull" production (by means of kanban) and the Heijunka box. This is a fundamentally different approach from most improvement methodologies, which may partially account for its lack of popularity.

The difference between these two approaches is not the goal itself, but rather the prime approach to achieving it. The implementation of smooth flow exposes quality problems that already existed, and thus waste reduction naturally happens as a consequence. The advantage claimed for this approach is that it naturally takes a system-wide perspective, whereas a waste focus sometimes wrongly assumes this perspective.

Both Lean and TPS can be seen as a loosely connected set of potentially competing principles whose goal is cost reduction by the elimination of waste.[5] These principles include: Pull processing, Perfect first-time quality, Waste minimization, Continuous improvement, Flexibility, Building and maintaining a long term relationship with suppliers, Autonomation, Load leveling and Production flow and Visual control. The disconnected nature of some of these principles perhaps springs from the fact that the TPS has grown pragmatically since 1948 as it responded to the problems it saw within its own production facilities. Thus what one sees today is the result of a 'need' driven learning to improve where each step has built on previous ideas and not something based upon a theoretical framework.

Toyota's view is that the main method of Lean is not the tools, but the reduction of three types of waste: muda ("non-value-adding work"), muri ("overburden"), and mura ("unevenness"), to expose problems systematically and to use the tools where the ideal cannot be achieved. From this perspective, the tools are workarounds adapted to different situations, which explains any apparent incoherence of the principles above.
http://en.wikipedia.org/wiki/Lean_manufacturing





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Re: F-22, retorno da Phoenix??

#64 Mensagem por tflash » Dom Jan 30, 2011 7:43 pm

Os meus patrões querem aplicar o Six Sigma :roll: :roll: :roll:
É moda mas na minha opinião pode ser um continuo reinventar da roda que causa insegurança e instabilidade a alguns. Nas áreas criativas é o ideal mas no resto tenho reservas.




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Re: F-22, retorno da Phoenix??

#65 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Fev 01, 2011 3:22 pm

Só para dar um exemplo de como uma gestão mais eficiente consegue-se atingir muito mais. A FAP quando quis modernizar os seus F-16 virou-se para os Norte-Americanos para obter os kits, aprendizagem do pessoal, etc. O modelo de gestão do projecto era óbviamente Norte-Americano, mas os meios eram Portugueses, o resultado final foi o projecto arrastou-se de uma forma ridicula e saia 1 F-16 MLU por ano. A FAP decidiu que o projecto como estava a ser desenvolvido era inadmissivel e procurou soluções para o problema. Desde que eles começaram a gerir o projecto à Toyota estão a sair das docas vários F-16 por ano, com os mesmos recursos humanos e com os mesmos recursos materiais.

Gestão é a palavra para um bom resultado operacional em qualquer projecto. 8-]




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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Re: F-22, retorno da Phoenix??

#66 Mensagem por marcelo l. » Qui Fev 24, 2011 4:14 pm

Pressão aumenta...


http://online.wsj.com/article/SB1000142 ... lenews_wsj

As Congress begins to take up the Obama administration's defense budget, one item not even under discussion needs to be considered. Events of the past 18 months have made clear that it's time to rethink the fate of the F-22 Raptor. The presumptions that led the Senate to cancel funding for this fighter have been turned upside down, as new threats have emerged and old ones have become clearer.

Defense Secretary Robert Gates has promised that America's airpower needs will be served by the still-unfinished F-35 Joint Strike Fighter (JSF). But that airplane will be smaller, slower and less lethal ...




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: F-22, retorno da Phoenix??

#67 Mensagem por Enlil » Sex Fev 25, 2011 3:50 pm

LeandroGCard escreveu:
pt escreveu:Pessoalmente, e aqui falo apenas da minha impressão sobre o assunto, fico com a ideia de que o F-22 deve ter algum tipo de sistema ou artificio simples de anular, que faz com que o caça possa ser eficiente uma vez, mas só uma vez.

O F-117, aparecia nos radares nos anos 90, o problema é que os operadores não estavam preparados para identificar o sinal do radar.
Quando isso se tornou facil, o F-117 perdeu utilidade e foi retirado.

Especulando, o que nos garante que os americanos não criaram um mito em torno do F-22, um caça que nunmca vão vender para ninguém, exactamente para levar os adversarios a perseguir o objectivo de desenvolver um caça Stealth ?

Se os americanos desenvolveram (e eles tiveram mais de trinta anos para fazer isso) radares que já podem detectar os caças Stealth (a) eles terão todo o interesse em que os seus adversários desenvolvam aeronaves com essas características.

Ninguém reparou que ninguém na Europa está a pensar nos caças Stealth convencionais ...
Ninguém especula sobre isto ? :mrgreen:
Na verdade todas as aeronaves stealth voando hoje são perfeitamente detectáveis por radares de baixa frequência, uma tecnologia disponível desde a segunda guerra mundial (existem outras tecnologias mais modernas, mas a rigor nem são mesmo necessárias). E não acredito que nenhum novo projeto vá escapar disso também.

O que aconteceu é que por volta da década de 1980, quando o Raptor foi concebido, este tipo de radar era considerado praticamente obsoleto, pois além de exigir antenas volumosas eles não permitem uma resolução suficiente para a guiagem de mísseis ou canhões contra a as aeronaves detectadas. Na prática eles apenas informam algo como “alguma coisa está dentro desta caixa de 2x3x4 km, voando mais ou menos na velocidade X”. E por serem volumosos radares deste tipo também não podem ser embarcados em aviões. Assim, na visão da época os poucos modelos de radar deste tipo que ainda existiam eram em número pequeno e logo seriam aposentados, deixando os céus livres para uma força aérea americana que seria totalmente stealth e, portanto, invulnerável. Com esta visão em mente não é de se admirar que os EUA tenham gasto os tubos para avançar com as tecnologias stealth o mais possível, e colocar em produção aeronaves equipadas com ela. O raptor foi uma delas.

Mas eles não contavam com a popularização de dois desenvolvimentos subsequentes: Primeiro, o surgimento de links de dados eficientes entres diversos sistemas de detecção e de armas, o famoso conceito “Network Centric Warfare” ou NCW . Com isso um único radar de baixa frequência pode mostrar a diversas aeronaves, e posições de defesa anti-aérea e mísseis em que área estão as aeronaves stealth, acabando com o seu elemento surpresa. O segundo foi o desenvolvimento dos sistemas IIR, que usados em mísseis e aviões permite a detecção de aeronaves stealth ou não até distâncias na faixa das dezenas de quilômetros. A combinação dos dois sistemas praticamente anula a vantagem das aeronaves stealth, pois com elas os vetores de interceptação (aviões e mísseis) podem ser alertados da sua presença guiados até uma distância onde seus próprios sistemas IIR permitem a aquisição precisa do alvo.

É claro que ainda existem situações onde a capacidade stealth pode ser uma vantagem. No combate contra forças que não possuem nem radares de baixa freqüência nem NCW o cenário imaginado lá atrás pelos americanos ainda é válido. Mas é claro que isto significa que o inimigo que se está enfrentando é muito atrasado, e então aviões stealth na verdade seriam desnecessários, F-15´s, F-16´s e F-18´s seriam mais do que suficientes. Outra situação seria aquela em que uma aeronave com capacidade stealth avança adiante da força principal, utilizando sua baixa visibilidade para se aproximar das unidades inimigas, detectá-las com seu próprio radar e atraí-las, colocando-as em posição de ser atacadas à longa distância por mísseis disparados por outras aeronaves não necessariamente furtivas que estariam ainda fora do alcance de detecção do inimigo. Esta é exatamente a combinação que a USAF está divulgando agora ser a adequada para enfrentar as forças aéreas mais poderosas (China, Rússia, Índia, etc...), e nesta função o F-22 seria perfeito. Mas para isso a quantidade necessária de plataformas seria bem pequena, pois poderia haver 1 ou 2 Raptors para cada 12 ou 16 outros caças do “pacote”, e assim a quantidade de Raptors disponível para os EUA já é hoje até maior do que a realmente necessária, e não é preciso produzir mais nenhum.


Leandro G. Card
Interessante, esclarece muita coisa! Li certa vez q justamente a tecnologia de radares de baixa frequência foi uma invenção alemã da década de 1930. Os australianos teriam pesquisas avançadas na área, infelizmente não lembro a fonte para corroborar essa informação, li há anos atrás.




[].




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Re: F-22, retorno da Phoenix??

#68 Mensagem por Viktor Reznov » Sex Fev 25, 2011 4:51 pm

Foi a maior cagada do governo Obama essa idéia demente de fechar a linha de montagem de F22. Quase tão imbecil quanto mula do Rumsfeld que mandou destruir todo o maquinário e plantas/projetos de montagem do Tomcat.




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Re: F-22, retorno da Phoenix??

#69 Mensagem por joao fernando » Sex Fev 25, 2011 5:20 pm

Ué, se destruissimos todas as formas de manter os F5, teriamos a muito, caças novos

Paises serios, destroem tudo para impedir que o negocio seja retrofitado ad eternum




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Re: F-22, retorno da Phoenix??

#70 Mensagem por Enlil » Sex Fev 25, 2011 8:04 pm

E o tipo de decisão q tem um caráter sobretudo político, não técnico. Dois casos clássicos desse tipo de política é o abandono de vários projetos na Grã-Bretanha durante a década de 1950 a favor de mísseis e o cancelamento, destruição de ferramental e protótipos do Avro Canada CF-105 Arrow; para em seguida comprarem caças americanos ...




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Re: F-22, retorno da Phoenix??

#71 Mensagem por sapao » Sex Fev 25, 2011 9:16 pm

joao fernando escreveu:Ué, se destruissimos todas as formas de manter os F5, teriamos a muito, caças novos

Paises serios, destroem tudo para impedir que o negocio seja retrofitado ad eternum
Se destruissimos a forma estariamos ha muito com o A-29 fazendo a defesa aérea de todo o país.

As aeronaves e o maquinario são destruidos por serem classificados, ou seja, tem que ter esse destino pois não podem ser negociados ou largados de qualquer jeito; a menos que ja sejam sucata.

Para quem nunca viu, um exemplo:

http://www.aerospaceweb.org/aircraft/bo ... cs04.shtml




Editado pela última vez por sapao em Sáb Fev 26, 2011 1:09 pm, em um total de 1 vez.
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Re: F-22, retorno da Phoenix??

#72 Mensagem por joao fernando » Sáb Fev 26, 2011 9:10 am

Não me referi a isso Sapão. Toquei no ponto que, o produto tem uma vida util, porque por tras dele, há uma cadeia de pessoas, que uma vez terminados o projeto, devem ser aproveitadas num novo projeto

Aqui no Brasil, se forma a equipe, de faz um lote, acaba o contrato, e essas pessoas são dispersas. Essa massa critica, poderia (e deveria) ser usada num novo produto.

Por exemplo, os Cascaveis e Urutus. Uma vez terminado os lotes iniciais, um novo produto, melhor que esses dois, deveria ser projetado, e feito. E a fabrica, com uma produção seriada minima, para manter a equipe azeitada, projetando, melhorando e produzindo

Igual aos misseis: é necessario que a FAB use os mais velhos, para que a Mectron tenha a linha aberta. Tipo, 2 por mes, 24 ao ano. Então a FAB já se prepara para queimar 24 ao ano, de modo a manter a fabrica funcionando, a engenharia projetando, e assim vai

Não vejo isso aqui, mas gostaria




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Re: F-22, retorno da Phoenix??

#73 Mensagem por Viktor Reznov » Sáb Fev 26, 2011 1:15 pm

joao fernando escreveu:Ué, se destruissimos todas as formas de manter os F5, teriamos a muito, caças novos
não conte com isso




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Re: F-22, retorno da Phoenix??

#74 Mensagem por sapao » Sáb Fev 26, 2011 1:17 pm

joao fernando escreveu:Não me referi a isso Sapão. Toquei no ponto que, o produto tem uma vida util, porque por tras dele, há uma cadeia de pessoas, que uma vez terminados o projeto, devem ser aproveitadas num novo projeto

Aqui no Brasil, se forma a equipe, de faz um lote, acaba o contrato, e essas pessoas são dispersas. Essa massa critica, poderia (e deveria) ser usada num novo produto.

Por exemplo, os Cascaveis e Urutus. Uma vez terminado os lotes iniciais, um novo produto, melhor que esses dois, deveria ser projetado, e feito. E a fabrica, com uma produção seriada minima, para manter a equipe azeitada, projetando, melhorando e produzindo

Igual aos misseis: é necessario que a FAB use os mais velhos, para que a Mectron tenha a linha aberta. Tipo, 2 por mes, 24 ao ano. Então a FAB já se prepara para queimar 24 ao ano, de modo a manter a fabrica funcionando, a engenharia projetando, e assim vai

Não vejo isso aqui, mas gostaria

Concordo inteiramente, posso falar do A-1 que conheço um pouco.
Com a falta de continuidade teve maquinario ficando as moscas, quem fosse na CELMA dava vontade de chorar...
Por causa disso muitas pessoas quebraram, outras se viraram como puderam. Por isso quando falam de END e planos mil para Defesa, sempre pergunto: Quem vai garantir a verba? Porque esse tipo de coisa não se sustenta em empresa estatal (pelo menos não por aqui) e se não se tem uma promessa de continuidade ninguem vai querer entrar no negocio.
Pergunta para quem ja foi da CELMA se eles querem saber de parceria com o governo?
Ou melhor, de colocar todas suas fichas em um projeto EXCLUSIVO do governo?
E a AEROELETRONICA? A MECTRON?
Vão colocar um monte de clausulas, e estão certos.
O pessoal da CELMA teve que se virar até ser privatizada, e hoje está ai.
O pessoal da MECTRON teve um tempo que fabricava maquina de fralda, e a AEROELETRONICA dispositivo para controle de horario de frota veicular...
Defesa não é prioridade politica no Brasil, vamos vivendo de fases em que temos verbas e outras que não temos verbas, fazendo compras de prateleira para não ficar morrendo de tetano e tentando encaixar nossos projetos em outros que tem projeção politica (SIPAM, Pre-Sal, Calamidades publicas, PAC) para tentar tirar uma casquinha de dinheiro e tentar tocar a vida vegetativa minima operacional dos unidades, e acho que não falo só da FAB.
Perguntem ao MU que acho vislumbrou isso lá atrás, e ao NJ que está começando a perceber isso...




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Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: F-22, retorno da Phoenix??

#75 Mensagem por akivrx78 » Seg Fev 28, 2011 4:57 am

Parece que no próximo mês o Eua vai apresentar a nova estratégia para contrapor a China, sera feito um cerco de subs de 35/40% da frota dos subs da Us Navy vai ser concentrado na área fazendo um cordão para tentar conter a China, Guam vai se tornar umas das maiores bases estratégicas do Eua, pretendem concentrar bombardeiros stealths B1, B2 e B52, Ucavs stealths novos tipo X-47, mísseis cruzeiros em Guam tudo para enfrentar a China, fora o porto que esta sendo construído para apoiar Naes podara ser a única base fora do Eua a poder docar e fazer manutenção de Naes e Subs nucleares.

Do lado japão as novas aquisições para serem aprovadas este ano são +6 subs + 2 DDG Aegis classe Atago + 10 PX + 4 Globaw Hawk + 40 UH-60J + 400 Mbs + barcos de patrulhas, em duvida o upgrade dos F-15j cancelado em 2010, no mês 3/2011 esta previsto ser incorporado a segunda unidade do Hyuga + 1 Sub, o Fx deve sair somente em 2012.

Se oferecerem o F-22 para o Japão (improvável) acho que o governo japonês comprar mesmo que pague uma fortuna e 100% da manutenção seja feita 100% pelo Eua.




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