Jobim quer OTAN fora do Atlântico Sul
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- Viktor Reznov
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Re: Jobim quer OTAN fora do Atlântico Sul
Como diz um ditado em inglês: "He talks the talk... but does he walk the walk?"
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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Re: Jobim quer OTAN fora do Atlântico Sul
EU ACHO que o comentário do conterrâneo foi neste sentimo mesmo. Aquela base de Mout Pleasant, é bonitinha, mas é chata. do mesmo modo o 3 REP na guiana francesa...rodrigo escreveu:Com bases na ilha de Ascensão, no arquipélago das Malvinas e na Guiana Francesa, a OTAN sempre vai estar presente.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Jobim quer OTAN fora do Atlântico Sul
soultrain escreveu:Guerra, suntsé e João,
As coisas físicas, algumas até básicas, não vão mudar da noite para o dia, simplesmente é impossível. Mas o Brasileiro comum, tem de perceber e ter orgulho da posição actual do seu país no mundo.
Eu já vi brasileiros "torcerem contra" só porque não gostam do Lula, ou do PT. Uma coisa é o país, o estado, outra é politica. Quando um governo é eleito é de todos, é o governo BRASILEIRO. Os endinheirados que não gostam do Lula (na verdade é uma certa burguesia, porque quem tem mesmo muito dinheiro já percebeu que tem mais a ganhar que a perder), tem de compreender isso.
Tulio, isto não foi para ti, ok?
A maioria dos Brasileiros que torcem contra é influenciado justamente por essa parte da burguesia que não gosta do Lula, a parte da burguesia influenciada pelo exterior e que controla muitos meios de comunicação.
O Troll é sutil na busca por alimento.
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Re: Jobim quer OTAN fora do Atlântico Sul
Sem dúvida Slotrop, meios de comunicação a serviço de Yanques e Sionistas.Slotrop escreveu:soultrain escreveu:Guerra, suntsé e João,
As coisas físicas, algumas até básicas, não vão mudar da noite para o dia, simplesmente é impossível. Mas o Brasileiro comum, tem de perceber e ter orgulho da posição actual do seu país no mundo.
Eu já vi brasileiros "torcerem contra" só porque não gostam do Lula, ou do PT. Uma coisa é o país, o estado, outra é politica. Quando um governo é eleito é de todos, é o governo BRASILEIRO. Os endinheirados que não gostam do Lula (na verdade é uma certa burguesia, porque quem tem mesmo muito dinheiro já percebeu que tem mais a ganhar que a perder), tem de compreender isso.
Tulio, isto não foi para ti, ok?
A maioria dos Brasileiros que torcem contra é influenciado justamente por essa parte da burguesia que não gosta do Lula, a parte da burguesia influenciada pelo exterior e que controla muitos meios de comunicação.
Saudações
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Re: Jobim quer OTAN fora do Atlântico Sul
] Sionistas?FOXTROT escreveu:Sem dúvida Slotrop, meios de comunicação a serviço de Yanques e Sionistas.Slotrop escreveu:
A maioria dos Brasileiros que torcem contra é influenciado justamente por essa parte da burguesia que não gosta do Lula, a parte da burguesia influenciada pelo exterior e que controla muitos meios de comunicação.
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- Viktor Reznov
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Re: Jobim quer OTAN fora do Atlântico Sul
Neoliberais, reacionários, fascistas, nazistas!!!!!!!!! Sionistas e nazistas!!!!!!!!! Ao mesmo tempo!!!!!!! Não desafiem minha lógica!!!!!!!! RARGH!!!!WalterGaudério escreveu:] Sionistas?FOXTROT escreveu: Sem dúvida Slotrop, meios de comunicação a serviço de Yanques e Sionistas.
Saudações
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- Boss
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Re: Jobim quer OTAN fora do Atlântico Sul
Para os brasileiros, nunca o país estará bom.
Se tiver as melhores FA's do mundo, grande coisa, os alienígenas nos destroçam em dois tempos.
Se colocar um homem em Marte, grande coisa, os alienígenas já desbravaram uns 80 planetas enquanto estamos no 1º
Se mantém a Petrobras estatal, é uma empresa desgraçada que rouba o dinheiro do povo que paga impostos, se privatiza, o governo é um entreguista sem vergonha.
Difícil agradar brasileiros. A grama do vizinho sempre será mais verde.
Se tiver as melhores FA's do mundo, grande coisa, os alienígenas nos destroçam em dois tempos.
Se colocar um homem em Marte, grande coisa, os alienígenas já desbravaram uns 80 planetas enquanto estamos no 1º
Se mantém a Petrobras estatal, é uma empresa desgraçada que rouba o dinheiro do povo que paga impostos, se privatiza, o governo é um entreguista sem vergonha.
Difícil agradar brasileiros. A grama do vizinho sempre será mais verde.
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- Guerra
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Re: Jobim quer OTAN fora do Atlântico Sul
Mas isso não quer dizer que temos que aceitar né Rodrigo. Eu acho o NJ um falastrão, mas nesse caso ele esta fazendo seu papel de ministro da defesa.rodrigo escreveu:Com bases na ilha de Ascensão, no arquipélago das Malvinas e na Guiana Francesa, a OTAN sempre vai estar presente.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: Jobim quer OTAN fora do Atlântico Sul
INFORME JB
Leandro Mazzini
Pré-sal & poder, o alerta no mar
O Ministério da Defesa tornou público ontem, discretamente, a
informação de que o ministro Nelson Jobim passou em um evento em Portugal
e já levara ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva: a preocupação com que vê
manobras que a frota americana venha a fazer no Atlântico Sul. O governo
brasileiro não descarta que a descoberta da potencial reserva do pré-sal abriu
os olhos dos ianques para a região. Os EUA, agora, só falam em fazer
manobras permanentes em águas continentais na altura do Brasil.
Leandro Mazzini
Pré-sal & poder, o alerta no mar
O Ministério da Defesa tornou público ontem, discretamente, a
informação de que o ministro Nelson Jobim passou em um evento em Portugal
e já levara ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva: a preocupação com que vê
manobras que a frota americana venha a fazer no Atlântico Sul. O governo
brasileiro não descarta que a descoberta da potencial reserva do pré-sal abriu
os olhos dos ianques para a região. Os EUA, agora, só falam em fazer
manobras permanentes em águas continentais na altura do Brasil.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Jobim quer OTAN fora do Atlântico Sul
Parece aqueles ladrões de galinha de periferia. fica vigiando a casa esperando o dono sair para roubar!!
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Marino
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Re: Jobim quer OTAN fora do Atlântico Sul
UPI:
SPECIAL REPORTS
Brazil opposed to NATO role in South Atlantic
BRASILIA, Brazil, Sept. 16 (UPI) -- Brazil is opposed to any NATO presence in the South Atlantic
or any attempt to forge links between the north and the south of the oceanic region, senior Brazilian
government aides said.
Brazil's expected rebuff to any European or North American overtures coincided with
pronouncements by Brazil, Argentina and other regional states they see the oil-rich southern oceanic
territories as their strategic backyard.
This week Argentina announced plans for drilling for hydrocarbons in its southern-most waters,
near the narrow Magellan Strait, which connects Atlantic and Pacific oceans. Brazil's Petrobras is part of
an Argentine-led consortium expected to conduct the drilling operations.
Senior Argentine officials said they regard the region as the country's "soft underbelly" while
continuing to oppose British-backed drilling for oil in the Falklands Basin further afield, southeast of
Argentina.
Earlier in the year, Latin American leaders met to discuss joint security arrangements -- and
military integration farther into the future -- that pointedly excluded the United States and Canada from the
deal.
Current talks between the European Union and South America's Mercosur trade bloc are also
geared toward creating an interdependent commercial bridge that will give Mercosur clout in the EU
commodity markets while affording cash-strapped Europeans a share of the Latin American membercountries'
import boom. Mercosur's import requirements are on the rise as its annual gross domestic
product of more than $1 trillion increases in response to growth and prosperity.
Brazilian Defense Minister Nelson Jobim made clear his country would
opphttp://www.upi.com/ose any inroads by NATO or its members.
Having a NATO presence in the South Atlantic region would be "inappropriate," Jobim said in
comments quoted by Brazilian media. Jobim made the comment during an address at the Lisbon Defense
Institute in Portugal during his current European tour.
"Security measures for each side of the Atlantic Ocean are very different from each other," he
said, in a follow-up to previous comments opposing NATO, specifically U.S., moves in the area.
Despite good Brazil-U.S. ties, Brazil hasn't hesitated in voicing its opposition to large-scale U.S.
naval presence in the South Atlantic.
Brazil wants its regional pre-eminence recognized through a permanent seat on the U.N. Security
Council, for which President Luiz Inacio "Lula" da Silva has been lobbying members of the world body.
In 2008 Lula da Silva launched a major military regeneration program. He has announced plans to
revive defense manufacturing, a major earner during the 1980s military dictatorship years.
The buildup in one oil discovery after another in Brazil's waters has also fed into Brasilia's
strategic concerns and the country's political ambitions, as indicated by the decision to increase Brazil's
offshore frontier to 350 nautical miles.
Ever a pragmatist, Lula da Silva indicated this week he backed equal partnerships. A new British-
Brazilian agreement calls for defense cooperation in a spectrum of related sectors, including joint military
production, technology transfers, education and training.
SPECIAL REPORTS
Brazil opposed to NATO role in South Atlantic
BRASILIA, Brazil, Sept. 16 (UPI) -- Brazil is opposed to any NATO presence in the South Atlantic
or any attempt to forge links between the north and the south of the oceanic region, senior Brazilian
government aides said.
Brazil's expected rebuff to any European or North American overtures coincided with
pronouncements by Brazil, Argentina and other regional states they see the oil-rich southern oceanic
territories as their strategic backyard.
This week Argentina announced plans for drilling for hydrocarbons in its southern-most waters,
near the narrow Magellan Strait, which connects Atlantic and Pacific oceans. Brazil's Petrobras is part of
an Argentine-led consortium expected to conduct the drilling operations.
Senior Argentine officials said they regard the region as the country's "soft underbelly" while
continuing to oppose British-backed drilling for oil in the Falklands Basin further afield, southeast of
Argentina.
Earlier in the year, Latin American leaders met to discuss joint security arrangements -- and
military integration farther into the future -- that pointedly excluded the United States and Canada from the
deal.
Current talks between the European Union and South America's Mercosur trade bloc are also
geared toward creating an interdependent commercial bridge that will give Mercosur clout in the EU
commodity markets while affording cash-strapped Europeans a share of the Latin American membercountries'
import boom. Mercosur's import requirements are on the rise as its annual gross domestic
product of more than $1 trillion increases in response to growth and prosperity.
Brazilian Defense Minister Nelson Jobim made clear his country would
opphttp://www.upi.com/ose any inroads by NATO or its members.
Having a NATO presence in the South Atlantic region would be "inappropriate," Jobim said in
comments quoted by Brazilian media. Jobim made the comment during an address at the Lisbon Defense
Institute in Portugal during his current European tour.
"Security measures for each side of the Atlantic Ocean are very different from each other," he
said, in a follow-up to previous comments opposing NATO, specifically U.S., moves in the area.
Despite good Brazil-U.S. ties, Brazil hasn't hesitated in voicing its opposition to large-scale U.S.
naval presence in the South Atlantic.
Brazil wants its regional pre-eminence recognized through a permanent seat on the U.N. Security
Council, for which President Luiz Inacio "Lula" da Silva has been lobbying members of the world body.
In 2008 Lula da Silva launched a major military regeneration program. He has announced plans to
revive defense manufacturing, a major earner during the 1980s military dictatorship years.
The buildup in one oil discovery after another in Brazil's waters has also fed into Brasilia's
strategic concerns and the country's political ambitions, as indicated by the decision to increase Brazil's
offshore frontier to 350 nautical miles.
Ever a pragmatist, Lula da Silva indicated this week he backed equal partnerships. A new British-
Brazilian agreement calls for defense cooperation in a spectrum of related sectors, including joint military
production, technology transfers, education and training.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
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Re: Jobim quer OTAN fora do Atlântico Sul
Inforel:
Ministro preocupado com ações da OTAN no Atlântico Sul
Em palestra no encerramento da Conferência Internacional - “O Futuro da Comunidade
Transatlântica”, ocorrido em Lisboa, no Instituto de Defesa Nacional, em 10 de setembro, o ministro da
Defesa do Brasil, Nelson Jobim, demonstrou preocupação com o risco de a Organização do Atlântico
Norte (OTAN), fortemente liderada pelos Estados Unidos, vir no futuro a realizar ações no Atlântico Sul,
área de interesse estratégico brasileiro.
Nelson Jobim explicou (veja a íntegra da apresentação em Assuntos Estratégicos) que esta não
é necessariamente a opinião do Governo Brasileiro. Segundo ele, a possibilidade de ações da OTAN fora
de sua região surgiu a partir de 1999, quando publicou-se o Novo Conceito Estratégico da Aliança
Atlântica.
“Uma interpretação literal desse conceito nos leva a afirmar que a OTAN passaria a poder
intervir em qualquer parte do mundo. Os pretextos para operações poderiam ser vários: antiterrorismo;
ações humanitárias; tráfico de drogas; agressões ao meio ambiente; ameaças à democracia, entre
outras”, afirmou. Riscos energéticos também estariam entre os pretextos.
De acordo com o ministro, muitos analistas, inclusive no Brasil, acreditam que essa norma
“poderia fornecer verniz de legitimidade às ações militares que os decisores estadunidenses não queiram
abraçar de maneira unilateral ou não possam ver aprovados no Conselho de Segurança das Nações
Unidas”.
Ele enfatizou que o Brasil rejeita esse tipo de ação, pois considera o Conselho de Segurança da
ONU, “ainda, a única instância internacional capaz de legitimar o uso da força”.
O ministro alertou para a necessidade de se dissociar as questões do Atlânticos Norte das do
Sul, e até mesmo do hipotético Atlântico Central e defendeu que as questões locais sejam tratadas
preferencialmente pelos países da região: “Tais questões devem merecer respostas diferenciadas – tão
mais eficientes e legítimas quanto menos envolverem organizações ou Estados estranhos à região”.
Ministro preocupado com ações da OTAN no Atlântico Sul
Em palestra no encerramento da Conferência Internacional - “O Futuro da Comunidade
Transatlântica”, ocorrido em Lisboa, no Instituto de Defesa Nacional, em 10 de setembro, o ministro da
Defesa do Brasil, Nelson Jobim, demonstrou preocupação com o risco de a Organização do Atlântico
Norte (OTAN), fortemente liderada pelos Estados Unidos, vir no futuro a realizar ações no Atlântico Sul,
área de interesse estratégico brasileiro.
Nelson Jobim explicou (veja a íntegra da apresentação em Assuntos Estratégicos) que esta não
é necessariamente a opinião do Governo Brasileiro. Segundo ele, a possibilidade de ações da OTAN fora
de sua região surgiu a partir de 1999, quando publicou-se o Novo Conceito Estratégico da Aliança
Atlântica.
“Uma interpretação literal desse conceito nos leva a afirmar que a OTAN passaria a poder
intervir em qualquer parte do mundo. Os pretextos para operações poderiam ser vários: antiterrorismo;
ações humanitárias; tráfico de drogas; agressões ao meio ambiente; ameaças à democracia, entre
outras”, afirmou. Riscos energéticos também estariam entre os pretextos.
De acordo com o ministro, muitos analistas, inclusive no Brasil, acreditam que essa norma
“poderia fornecer verniz de legitimidade às ações militares que os decisores estadunidenses não queiram
abraçar de maneira unilateral ou não possam ver aprovados no Conselho de Segurança das Nações
Unidas”.
Ele enfatizou que o Brasil rejeita esse tipo de ação, pois considera o Conselho de Segurança da
ONU, “ainda, a única instância internacional capaz de legitimar o uso da força”.
O ministro alertou para a necessidade de se dissociar as questões do Atlânticos Norte das do
Sul, e até mesmo do hipotético Atlântico Central e defendeu que as questões locais sejam tratadas
preferencialmente pelos países da região: “Tais questões devem merecer respostas diferenciadas – tão
mais eficientes e legítimas quanto menos envolverem organizações ou Estados estranhos à região”.
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- joao fernando
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Re: Jobim quer OTAN fora do Atlântico Sul
Soul, a emenda saiu melhor que o soneto. Bem por ai mesmo, sua logica é direta e escapa dos nossos olhos
Quanto ao fechamento do Atlantico Sul, ainda vai demorar muito, e não será com criação de doutrina mas com guerra de desgaste que vamos conseguir algo. Mas alguem do governo admitir isso, já é um grande avanço, vamos ser grandes e cobiçados, a hora é agora pra investir (plantar) para ter (e colher) lá na frente
Quanto ao fechamento do Atlantico Sul, ainda vai demorar muito, e não será com criação de doutrina mas com guerra de desgaste que vamos conseguir algo. Mas alguem do governo admitir isso, já é um grande avanço, vamos ser grandes e cobiçados, a hora é agora pra investir (plantar) para ter (e colher) lá na frente
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- Wingate
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Re: Jobim quer OTAN fora do Atlântico Sul
O governo
brasileiro não descarta que a descoberta da potencial reserva do pré-sal abriu
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manobras permanentes em águas continentais na altura do Brasil.
Ótimo! Bom para treinar nossa flotilha de submarinos e os Orions !
Wingate