[Edit.] Chuvas e Enchentes!!!
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- Guerra
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Re: Estou Ilhado!!!
Coitado do Paisano, esta ilhado até hoje!!
Paisano, vamos mandar o P44 te fazer companhia na ilha
Paisano, vamos mandar o P44 te fazer companhia na ilha
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Paisano
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Re: Estou Ilhado!!!
Enchente atinge mais de 14 bairros em Barra Mansa
Fonte: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/4,18445.html - Publicado em 16/03/2010, às 19h32
Bairro Siderlândia:
Bairro Santa Maria II:
Bairro São Luiz:
Fonte: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/4,18445.html - Publicado em 16/03/2010, às 19h32
Bairro Nova Esperança:Barra Mansa
Com forte temporal que caiu na madrugada de hoje (16) Barra Mansa voltou a sofrer com os estragos causados pela chuva. Dessa vez, a situação ficou ainda mais crítica, pois todos os rios que cortam o município transbordaram, inclusive os afluentes. Segundo os dados da Defesa Civil, o nível do Rio Paraíba chegou a 4.40 metros. Os bairros Santa Maria II, Vila Ursulino e Colônia de Santo Antônio foram os mais afetados, em razão da cheia do Rio Bananal.
A água chegou a atingir os apartamentos do 1º andar do condomínio Village Sol, na Colônia.
A chuva também causou transtornos nos bairros Nova Esperança, Boa Sorte, São Luiz, Santa Clara, Jardim Marajoara e Piteiras. Os bairros Bocaininha e Siderlândia sofreram com inundações do Rio Bocaina. O trecho do Rio Paraíba do Sul que transbordou atingiu os bairros Vista Alegre, Vila Maria e Saudade. Algumas ruas do centro da cidade também ficaram alagadas e o trânsito ficou lento durante todo o dia.
Segundo informações da Defesa Civil, as pontes que ligam os bairros Colônia à Santa Maria II, e Saudade a Vila Maria precisaram ser interditadas durante toda a manhã de ontem por medida de segurança. Durante os alagamentos, a água por pouco não invadiu as pontes. O trecho de saída dos bairros Vila Ursulino e Colônia à rodovia Presidente Dutra ficou interditado até o início da tarde de ontem. Muitos moradores passaram a manhã toda ilhados. Em vários bairros, o Corpo de Bombeiros precisou resgatar pessoas que passaram mal.
Em alerta
O prefeito Zé Renato (PMDB) e equipes da Defesa Civil, Promoção Social, Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) e Susesp (Superintendência de Obras e Serviços Públicos) estão registrando e trabalhando nas áreas atingidas. O prefeito afirmou que a Defesa Civil continua controlando o nível do rios, e as secretarias já estão fazendo os atendimentos e trabalhos necessários.
- Continuamos monitorando o nível dos rios e as condições da população ribeirinha. Nossas secretarias ligadas aos serviços essenciais para este tipo de situação estão em alerta para qualquer eventualidade e tomando todas as providências necessárias para amenizar as perdas dos moradores - explicou o prefeito.
Os técnicos da Defesa Civil já iniciaram a elaboração da Nopred (Notificação Prévia de Desastre) que será entregue ao Governo do Estado, seguido posteriormente do Avadan (Relatório de Avaliação de Danos). Mesmo assim, o município ainda continua em estado de emergência, sendo que a solicitação feita nas chuvas anteriores já foi homologada pelo Governo do Estado.
Ainda não há notificação de famílias desalojadas ou desabrigadas, porém equipes da Secretaria de Promoção Social fazem o cadastro das famílias que tiveram as casas atingidas para realizar distribuição de materiais como colchões, água, alimentos, roupas, calçados, entre outros. Além disso, a Secretaria de Saúde distribuirá cloro para auxiliar na limpeza das casas e ruas atingidas. Atuando nas áreas afetadas, os funcionários da Susesp e do Saae realizam a limpeza e remoção de volumosos, ou seja, entulhos como móveis e eletrodomésticos que foram estragados pela inundação e despejados na rua pelos moradores. Hoje, o processo continua, inclusive na retirada de lama e na lavagem das ruas com carro-pipa.
Exaustos, moradores pedem providências
Barra Mansa
Cansados de sofrer com os estragos das fortes chuvas que caíram no município nos últimos meses, os moradores de Barra Mansa pedem soluções definitivas para o problema.
- Ninguém aguenta mais tanto transtorno, tanta tragédia, tanta chuva. Estamos vivendo meses de horror, de tensão. Desde o começo do ano não sei mais o que é dormir direito, ter uma noite tranquila de sono. Alguém precisa nos ajudar, precisa fazer alguma coisa pela gente - ressaltou a moradora do bairro Santa Maria II, Angélica Souza Costa, de 42 anos. A professora Luiza Maria Gouvea Valiante Braga, moradora do Nova Esperança, ressaltou que mais uma vez todos foram pegos de surpresa.
- A água começou a subir por volta das 3 horas da manhã, às 6 horas a água já estava a mais de um metro de altura. Não deu tempo de ninguém salvar as coisas direito, pois todos estão acostumados com as enchentes no início da noite. Temos que ver o que o governo vai fazer pela gente, não é questão de comida e kits, e sim o que farão para resolver esse problema constante - destacou a professora. Com várias ruas inundadas, muitos moradores ficaram ilhados e não tiveram como sair de casa durante todo o dia. O estudante Euclides Reis, não teve como ir à escola, pois não havia passagem.
- Eu tinha uma prova marcada para hoje (ontem), mas tive que ligar para a escola avisando que não teria como ir. Por sorte eles resolveram cancelar a prova, já que vários outros alunos não conseguiriam chegar à escola - disse o aluno. A agente de saúde Érica Amâncio dos Santos, de 22 anos, conta que chegou atrasada para a cirurgia de sua filha de um ano e 8 meses marcada para as 7 horas da manhã.
- Tive que esperar a água baixar para levar a minha filha. Ela acabou entrando para a sala de cirurgia somente às 10h30 da manhã. Alguma coisa tem que ser feita em relação a isso, pois na hora da emergência ninguém consegue sair dos bairros. Acho que deveriam abrir uma estrada alternativa para evitar esse transtorno - disse Érica. Já o morador do bairro Boa Sorte, Juscelino Couto, de 56 anos, reforça que o município precisa de um projeto urgente para solucionar o problema das cheias nos rios.
- Os moradores de Barra Mansa não têm mais o que perder depois de tantas enchentes. O governo precisa iniciar o quanto antes um projeto para resolver esse problema. A cidade está um caos, a cada enchente mais um bairro é afetado. Será que ninguém vai tomar atitude? Será que vão deixar Barra Mansa acabar aos poucos? - indagou o morador.
Bairro Siderlândia:
Bairro Santa Maria II:
Bairro São Luiz:
- irlan
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Re: Estou Ilhado!!!
Foi no ano passado ou retrasado que depois de vários meses de estiagem aqui no Rio choveu em um só dia oque devia ter chovido em meses?
OBS:Força aí Paisano
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Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
- Túlio
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Re: Estou Ilhado!!!
Pensei que o Irlan estava ilhado também...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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- Paisano
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Re: [Edit.) Chuvas e Enchentes!!!
Temporal no Rio de Janeiro - Imagens do Trânsito:
http://rjtv.globo.com/Jornalismo/RJTV/0 ... 94,00.html
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Re: [Edit.] Chuvas e Enchentes!!!
Olha desejo aqui diretamente da terra do sol, que todos vcs do Rio consigam pelo menos se manter e manter os seus entes queridos em segurança, pois pelo que vi no noticiário à pouco a coisa aí está para chover canivete mesmo.
E fica o Alerta para os manos de sampa city e o pessoal do sul de Minas tb.
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Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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- Glauber Prestes
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Re: [Edit.] Chuvas e Enchentes!!!
Falando em bom e claro espanhol, "Carajo"!!! Não para de chover no Rio!!!! Tô acompanhando desde cedo, força aí gente!
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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- tflash
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Re: [Edit.] Chuvas e Enchentes!!!
Não sabia que a tragédia tinha sido tão grande. Espero que esteja tudo bem com os foristas destas regiões.Sobe para 77 o número de mortos no Rio de Janeiro
As fortes chuvas que castigam o estado do Rio de Janeiro desde o fim da tarde de segunda feira já deixaram pelo menos 77 mortos, de acordo com o secretário estadual de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Côrtes.
Outras 89 pessoas foram resgatadas com vida e ainda há 13 desaparecidos.
Segundo o secretário, oito bombeiros ficaram gravemente feridos durante o resgate de vítimas em Niterói, uma das cidades mais atingidas pelos temporais, além da capital.
Kids - there is no Santa. Those gifts were from your parents. Happy New Year from Wikileaks
- Paisano
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Re: [Edit.] Chuvas e Enchentes!!!
Pedra desliza e atinge prédio da Marinha em Niterói
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL ... 06,00.html
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL ... 06,00.html
Segundo informações da corporação, um morador morreu no local.
Condomínio foi interditado e moradores foram levados para base naval.
Uma pedra deslizou de uma encosta e atingiu um prédio de três andares da Marinha, localizado na Ponta da Areia, em Niterói, por volta das 2h30 desta terça-feira (6). Segundo informações da Marinha do Brasil, uma pessoa, que seria moradora do 1º andar do edifício, teria sido atingida pelos escombros e não teria sobrevivido. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil estiveram no local e interditaram o local por risco de desmoronamento do imóvel.
Entre as 20h de segunda-feira (5) e as 8h desta terça-feira (6), choveu praticamente o dobro do esperado para o mês de abril no Rio de Janeiro. Segundo o meteorologista Ígor Oliveira, do Alerta Rio, ligado à prefeitura, a média pluviométrica histórica para este mês é de 90 milímetros na cidade. Mas, até esta manhã, choveu, em média, 178 milímetros. A medição é feita em 32 estações da administração municipal.
- BRAZIL7.62
- Intermediário
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Re: [Edit.] Chuvas e Enchentes!!!
Chuva causa 89 mortes no Rio, diz Corpo de Bombeiros
06 de abril de 2010 • 09h06 • atualizado às 16h41
Carro tenta atravessar a avenida Jardim Botânico tomada pela água, no Rio de Janeiro
Foto: Angelo Antônio Duarte/Futura Press
Reduzir Normal Aumentar Imprimir A chuva que atinge o Rio de Janeiro pelo segundo dia seguido nesta terça-feira deixou ao menos 89 mortos no Estado, informou o Corpo de Bombeiros. "Há pessoas soterradas e desaparecidas. O Corpo de Bombeiros está revirando terras e escombros em muitos locais e o trabalho é árduo. Como voltou a chover, estamos abrindo nossos frontes de trabalho", disse o sargento Lúcio, do Corpo de Bombeiros. O número de feridos é de ao menos 36.
A maioria das mortes, 40, aconteceu em Niterói, no Grande Rio, disseram os Bombeiros. Segundo a corporação, na capital houve 36 vítimas fatais. Outras cidades afetadas foram São Gonçalo e Nilópolis.
No morro do Borel, na Tijuca, a bebê Ana Marcele Barbosa, de cinco meses, uma jovem de 16 anos e Francisca Bezerra de Souza, 60 anos, morreram soterradas no desabamento da casa em que estavam. Outras 12 pessoas ficaram feridas.
No morro dos Macacos, em Vila Isabel, foram cinco vítimas fatais, todas de uma mesma família que morava na rua Senador Nabuco. Um deslizamento de terra causou mais cinco óbitos no Morro do Andaraí e outros três no Morro do Turano, ambos na zona norte. A tragédia também fez uma vítima no bairro de Jacarepaguá, na zona oeste.
A Defesa Civil contabilizou 12 mortos e 15 feridos no Morro dos Prazeres, em Santa Teresa. O caos também se abateu sobre a Região Metropolitana. A prefeitura de Niterói informou que as mortes no município em decorrência do temporal já somam 14 pessoas. Em São Gonçalo, o número chega a nove. Segundo os bombeiros, muitos corpos ainda estão desaparecidos. Nilópolis, na Baixada Fluminense, registrou uma vítima. Em Petrópolis, na Região Serrana, houve a notificação de uma pessoa morta.
Na capital fluminense, as aulas foram canceladas e a população foi orientada a permanecer em casa e deixar áreas de risco. Foram registrados pelo menos 180 deslizamentos e há ainda muitos desaparecidos.
"A situação é crítica. São vias muito alagadas e paradas. A orientação para as pessoas é que não saiam de casa e evitem deslocamentos", disse por telefone o prefeito Eduardo Paes (PMDB), na manhã desta terça.
Numa entrevista coletiva posterior, o prefeito informou que em menos de 24 horas choveu em média 288 mm na cidade, e que havia pelo menos 10 mil residências em locais de risco, principalmente em morros e favelas.
"É a maior chuva das grandes tragédias da história do Rio de Janeiro", acrescentou.
De acordo com o instituto de meteorologia Climatempo, num período de 12 horas entre segunda e terça-feira choveu o que estava previsto para todo o mês de abril.
Alagamentos
A Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul, transbordou e inundou as pistas em seu entorno. A Praça da Bandeira, na região central, alagou logo no início do temporal na segunda-feira e diversos carros que estavam no local ou que tentavam cruzar a região ficaram submersos. Muitos veículos foram abandonados.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em visita ao Rio de Janeiro, cancelou a agenda prevista ao Complexo do Alemão, onde inauguraria obras do Programa de Aceleração do Crescimento na comunidade.
"As enchentes atingem sempre as pessoas que moram em locais pobres, em locais inadequados", disse Lula a jornalistas no Rio, antes de participar de evento na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
"Temos que esperar passar a chuva para cuidar das pessoas", acrescentou o presidente, que ofereceu ajuda por telefone ao prefeito Eduardo Paes e ao governador do Rio, Sérgio Cabral.
Prédio ameaça desabar
Um prédio de quatro andares na estrada do Rio Jequiá, na Ilha do Governador, corre risco de desabar. Bombeiros de várias unidades foram deslocados para o local.
Prefeito recomenda que evitem sair de casa
Em comunicado, o prefeito Eduardo Paes pediu que a população evite os grandes deslocamentos de pela cidade, principalmente em direção ao centro.
"A situação é de caos. Todas as vias estão interrompidas e é um risco enorme para quem tentar sair de casa. Não saiam de casa, não levem seu filho à escola até que possamos avaliar melhor a situação e alterar a orientação. Ainda chove muito. Se preservem e tomem muito cuidado, principalmente as pessoas que moram em áreas de risco. A situação é muito crítica", disse o prefeito.
Mais chuva
Segundo a Climatempo, a chuva ainda deve atingir o Rio. Uma forte frente fria avança pelo Sudeste do Brasil e o intenso contraste térmico entre o ar polar e o ar quente tropical mantém as condições de chuva constante. Além disso, a temperatura superficial das águas do Atlântico, perto do litoral fluminense, está cerca de 2°C acima do normal.
Em menos de 12 horas foram acumulados, em algumas áreas da cidade, cerca de 300 mm de chuva. No geral o volume acumulado variou entre 150 e 300 mm. O volume normal para todo o mês de abril é de cerca de 140 mm. Ainda chove de forma constante ao longo do dia de hoje, totalizando pelo menos cerca de 70 mm nesta terça-feira. Além disso, o mar sobe muito nas próximas 24-36 horas. Há previsão de ressaca entre esta quarta e quinta-feira.
Aeroportos
O aeroporto Santos Dumont ficou fechado para pousos e decolagens durante três horas na manhã desta terça-feira. O terminal alternou períodos de funcionamento e suspensão das atividades. Às 16h, o boletim da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) registrava 28 atrasos (27,5%) e 68 cancelamentos (66,7%).
Ainda de acordo com a Infraero, o Galeão, que operou por instrumentos durante o dia, também tinha problemas, com 38 dos 78 voos atrasados (48,7%) às 16h.
Transporte
A Secretaria de Transportes informou que a operação do metrô continua normal na tarde desta terça-feira com intervalos de 6 minutos nas linhas 1 e 2. Os trens operados pela SuperVia também circulam regularmente em todos os ramais, inclusive na linha para Saracuruna, normalizada às 15h30.
Para quem utiliza as barcas, a volta para casa também está garantida. Os intervalos na travessia Rio-Niterói são de 30 minutos. Por determinação da Capitania dos Portos, e em função da baixa visibilidade no mar, as embarcações estão operando com velocidade reduzida e auxílio de instrumentos. A linha Rio-Charitas continua interrompida em função da previsão de ondas de até 3 m. As viagens para Cocotá a partir do Rio serão retomadas a partir das 17h.
Aulas suspensas
A Secretaria de Educação do Rio anunciou que os estabelecimentos de ensino da rede municipal devem suspender as aulas nesta terça-feira. A decisão se deve aos alagamentos causados pelo temporal de 13 horas que atingiu a cidade. A informação é da Globo News.
Ministério Público fechado
O Ministério Público (MP) suspendeu as atividades em todo o Estado devido à forte chuva que atinge o Rio de Janeiro.
Com informações de O Dia e das agências EFE e Reuters.
06 de abril de 2010 • 09h06 • atualizado às 16h41
Carro tenta atravessar a avenida Jardim Botânico tomada pela água, no Rio de Janeiro
Foto: Angelo Antônio Duarte/Futura Press
Reduzir Normal Aumentar Imprimir A chuva que atinge o Rio de Janeiro pelo segundo dia seguido nesta terça-feira deixou ao menos 89 mortos no Estado, informou o Corpo de Bombeiros. "Há pessoas soterradas e desaparecidas. O Corpo de Bombeiros está revirando terras e escombros em muitos locais e o trabalho é árduo. Como voltou a chover, estamos abrindo nossos frontes de trabalho", disse o sargento Lúcio, do Corpo de Bombeiros. O número de feridos é de ao menos 36.
A maioria das mortes, 40, aconteceu em Niterói, no Grande Rio, disseram os Bombeiros. Segundo a corporação, na capital houve 36 vítimas fatais. Outras cidades afetadas foram São Gonçalo e Nilópolis.
No morro do Borel, na Tijuca, a bebê Ana Marcele Barbosa, de cinco meses, uma jovem de 16 anos e Francisca Bezerra de Souza, 60 anos, morreram soterradas no desabamento da casa em que estavam. Outras 12 pessoas ficaram feridas.
No morro dos Macacos, em Vila Isabel, foram cinco vítimas fatais, todas de uma mesma família que morava na rua Senador Nabuco. Um deslizamento de terra causou mais cinco óbitos no Morro do Andaraí e outros três no Morro do Turano, ambos na zona norte. A tragédia também fez uma vítima no bairro de Jacarepaguá, na zona oeste.
A Defesa Civil contabilizou 12 mortos e 15 feridos no Morro dos Prazeres, em Santa Teresa. O caos também se abateu sobre a Região Metropolitana. A prefeitura de Niterói informou que as mortes no município em decorrência do temporal já somam 14 pessoas. Em São Gonçalo, o número chega a nove. Segundo os bombeiros, muitos corpos ainda estão desaparecidos. Nilópolis, na Baixada Fluminense, registrou uma vítima. Em Petrópolis, na Região Serrana, houve a notificação de uma pessoa morta.
Na capital fluminense, as aulas foram canceladas e a população foi orientada a permanecer em casa e deixar áreas de risco. Foram registrados pelo menos 180 deslizamentos e há ainda muitos desaparecidos.
"A situação é crítica. São vias muito alagadas e paradas. A orientação para as pessoas é que não saiam de casa e evitem deslocamentos", disse por telefone o prefeito Eduardo Paes (PMDB), na manhã desta terça.
Numa entrevista coletiva posterior, o prefeito informou que em menos de 24 horas choveu em média 288 mm na cidade, e que havia pelo menos 10 mil residências em locais de risco, principalmente em morros e favelas.
"É a maior chuva das grandes tragédias da história do Rio de Janeiro", acrescentou.
De acordo com o instituto de meteorologia Climatempo, num período de 12 horas entre segunda e terça-feira choveu o que estava previsto para todo o mês de abril.
Alagamentos
A Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul, transbordou e inundou as pistas em seu entorno. A Praça da Bandeira, na região central, alagou logo no início do temporal na segunda-feira e diversos carros que estavam no local ou que tentavam cruzar a região ficaram submersos. Muitos veículos foram abandonados.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em visita ao Rio de Janeiro, cancelou a agenda prevista ao Complexo do Alemão, onde inauguraria obras do Programa de Aceleração do Crescimento na comunidade.
"As enchentes atingem sempre as pessoas que moram em locais pobres, em locais inadequados", disse Lula a jornalistas no Rio, antes de participar de evento na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
"Temos que esperar passar a chuva para cuidar das pessoas", acrescentou o presidente, que ofereceu ajuda por telefone ao prefeito Eduardo Paes e ao governador do Rio, Sérgio Cabral.
Prédio ameaça desabar
Um prédio de quatro andares na estrada do Rio Jequiá, na Ilha do Governador, corre risco de desabar. Bombeiros de várias unidades foram deslocados para o local.
Prefeito recomenda que evitem sair de casa
Em comunicado, o prefeito Eduardo Paes pediu que a população evite os grandes deslocamentos de pela cidade, principalmente em direção ao centro.
"A situação é de caos. Todas as vias estão interrompidas e é um risco enorme para quem tentar sair de casa. Não saiam de casa, não levem seu filho à escola até que possamos avaliar melhor a situação e alterar a orientação. Ainda chove muito. Se preservem e tomem muito cuidado, principalmente as pessoas que moram em áreas de risco. A situação é muito crítica", disse o prefeito.
Mais chuva
Segundo a Climatempo, a chuva ainda deve atingir o Rio. Uma forte frente fria avança pelo Sudeste do Brasil e o intenso contraste térmico entre o ar polar e o ar quente tropical mantém as condições de chuva constante. Além disso, a temperatura superficial das águas do Atlântico, perto do litoral fluminense, está cerca de 2°C acima do normal.
Em menos de 12 horas foram acumulados, em algumas áreas da cidade, cerca de 300 mm de chuva. No geral o volume acumulado variou entre 150 e 300 mm. O volume normal para todo o mês de abril é de cerca de 140 mm. Ainda chove de forma constante ao longo do dia de hoje, totalizando pelo menos cerca de 70 mm nesta terça-feira. Além disso, o mar sobe muito nas próximas 24-36 horas. Há previsão de ressaca entre esta quarta e quinta-feira.
Aeroportos
O aeroporto Santos Dumont ficou fechado para pousos e decolagens durante três horas na manhã desta terça-feira. O terminal alternou períodos de funcionamento e suspensão das atividades. Às 16h, o boletim da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) registrava 28 atrasos (27,5%) e 68 cancelamentos (66,7%).
Ainda de acordo com a Infraero, o Galeão, que operou por instrumentos durante o dia, também tinha problemas, com 38 dos 78 voos atrasados (48,7%) às 16h.
Transporte
A Secretaria de Transportes informou que a operação do metrô continua normal na tarde desta terça-feira com intervalos de 6 minutos nas linhas 1 e 2. Os trens operados pela SuperVia também circulam regularmente em todos os ramais, inclusive na linha para Saracuruna, normalizada às 15h30.
Para quem utiliza as barcas, a volta para casa também está garantida. Os intervalos na travessia Rio-Niterói são de 30 minutos. Por determinação da Capitania dos Portos, e em função da baixa visibilidade no mar, as embarcações estão operando com velocidade reduzida e auxílio de instrumentos. A linha Rio-Charitas continua interrompida em função da previsão de ondas de até 3 m. As viagens para Cocotá a partir do Rio serão retomadas a partir das 17h.
Aulas suspensas
A Secretaria de Educação do Rio anunciou que os estabelecimentos de ensino da rede municipal devem suspender as aulas nesta terça-feira. A decisão se deve aos alagamentos causados pelo temporal de 13 horas que atingiu a cidade. A informação é da Globo News.
Ministério Público fechado
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Com informações de O Dia e das agências EFE e Reuters.
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Re: [Edit.] Chuvas e Enchentes!!!
Mais uma vez minha solidariedade ao pessoal do Rio e região metropolitana. Mas a coisa já é classificada pelo alcaide local como a pior tragédia(ligada as chuvas) no Rio de Janeiro em todos os tempos. 95 mortes até as 18:00 horário local.
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