O Estado Português não era um estado colonial e não mantinha colónias. Quanto a isso não há qualquer dúvida. Há um estudo aprofundado sobre o assunto recentemente publicado pelo Ten-Cor Brandão Ferreira, chamado «Em nome da Pátria», em que se explica com todo o tipo de argumentação, que a luta dos portugueses era justa e se baseava no Direito Internacional. (Em Nome da Pátria - Portugal, o Ultramar e a guerra justa - de João José Brandão Ferreira, - ISBN 978-972-20-3335-0 - Editora Livros D'hoje / Publicações D.Quixote/Leya - Prefácio de Adriano Moreira).
Ahhh, já me esquecia, os argumentos, os estudos ou a apresentação de provas e conclusões não servem, quando vão contra as ideias fixas dos camaradas vermelhos ...
O Brasil foi colónia durante algum tempo. Quando se tornou independente, fazia parte de uma entidade política chamada «Reino Unido de Portugal e Brasil». O Brasil não era tecnicamente uma colónia, era um parte de Portugal.
Um brasileiro era a mesma coisa que um minhoto um algarvio ou um transmontano. Um português do Brasil.
Durante as invasões francesas era no Brasil que se encontrava a capital de Portugal e era ali que se encontrava o centro de decisão de todo o país.
Que outro país do mundo mudou a sua capital para outro continente, para preservar a sua independência ?
Na realidade, quando o rei estava no Rio de Janeiro, o Brasil não era colónia, era Portugal que era colónia do Brasil.
De qualquer forma essa é uma questão não relacionada com o tema da ditadura prostituta de Cuba.
A questão em discussão, é a da ditadura cubana e o regime de terror de deboche e perversão que apoia um assassino como Fidel Castro, como apoiou um dos mais conhecidos pedófilos da Historia, Che Guevara.
A questão é a facilidade com que os algozes dos regimes facínoras, dos corruptos e dos ladrões comunistas, se arvoram em defensores do povo para mais facilmente o roubarem.
Os cubanos em Angola trataram grande parte dos angolanos como animais. Isso aconteceu a partir do momento em que perceberam que lutavam não contra brancos, mas contra negros. Eles inicialmente nem percebiam de que lado estavam.
A maior parte da população angolana era de uma étnia que não estava directamente ligado ao MPLA, partido corrupto controlado pelo prostíbulo de Havana e pelos assassinos da Lubyanka.
Não houve guerra nacional nenhuma em Angola, houve uma guerra de uma etnia apoiada pela União Soviética que utilizou como apoio militar, os prostitutos(mercenários) cubanos, retirados das prisões para lutar por uma clique de criminosos que ainda hoje não pode sair de Luanda sob pena de ir parar à cadeia.
A Revolução Cubana, é um memorável fracasso. Dela resultou um país arruinado, onde o nojento partido comunista açambarca o pouco que existe para encher os bolsos dos camaradas do partido e onde a maioria da população vive na miséria.
É indecente, que haja quem defenda de forma vil e desenvergonhada, sem pudor e sem o mínimo de decência ou vergonha, tal monstruosidade.
Aqueles que defendem Castro, Chavez ou Lenin, são igualmente (ainda que indirectamente) co-responsáveis e têm as mãos manchadas com o sangue dos milhões de inocentes que foram assassinados em nome de uma ideologia mentirosa, de um embuste e de uma monumental trapaça.