Geopolítica Energética
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Re: Geopolítica Energética
A China muda a geopolítica de tudo
08/04/2010 - 16h31
Fabio Pereira Ribeiro
Constantemente vemos opiniões sobre as grandes mudanças que a China vem desenvolvendo no cenário internacional, principalmente sobre a ótica geopolítica que estabelece conceitos de poder e equilíbrio de atitudes e atividades sobre o conceito de condicionantes de política externa e necessidades de negócios internacionais.
Recentemente a China ficou configurada como a grande transformadora da geopolítica do petróleo no sistema internacional. Sua produção interna e suas necessidades reais de energia levam a um novo posicionamento de poder e controle.
As perspectivas de comércio e inserção da China em mercados como América Latina, África e até mesmo Oriente Médio são latentes, e com três grandes finalidades, aproveitamento da capacidade fornecedora destes locais para as questões de energia, estoque de alimentos e inserção de produtos chineses (de forma legal e ilegal).
Por exemplo, recentemente a Arábia Saudita investiu mais de US$ 60 bilhões em um novo campo de extração com capacidade de produção de 1,3 milhão de barris diários para atender especificamente a China e a Índia, considerando que boa parte fica para os nossos amigos chineses.
O governo Angolano em pronunciamentos oficiais ampliou os laços diplomáticos e de negócios com a China, inclusive para consolidar o fornecimento de petróleo para Asia e ao mesmo tempo abrir mais portas de comércio de produtos chineses em terras africanas.
Por sinal, a África de uma forma geral tem mudado sua cara, pois cada vez mais em suas cidades os chineses são mais vistos, principalmente em tarefas que os africanos ainda não tem mão-de-obra qualificada, como por exemplo construção civil.
Tudo em troca e proteção do fornecimento de petróleo e manutenção dos contratos de compra de produtos chineses.
Os Estados Unidos perderam um pouco da hegemonia e do controle geopolítico, e não pela questão militar, mas sim por causa do controle geopolítico do petróleo, e como o grande estrategista americano dizia, Michael Porter, eles perderam o poder de barganha com os fornecedores, e a China neste ponto avançou pesadamente.
Sua capacidade de consumo sobressai qualquer aparato militar, e os novos direcionamentos do que vem a ser o novo imperialismo do futuro podem ter determinantes diferenciados, mas com o mesmo sentido, o poder sempre será estabelecido por um grande poder de barganha.
A China neste caso aproveita as novas mudanças geopolíticas, e aproveita para mexer com a história, ou melhor fazer com que a mesma se repita, os grandes impérios um dia caem.
E que os Estados Unidos se cuidem.
Professor doutor Fabio Pereira Ribeiro é Diretor de Marketing e Relações Internacionais da UNIMONTE, especialista em Inteligência Estratégica e Conflitos Internacionais
http://www.inforel.org/
08/04/2010 - 16h31
Fabio Pereira Ribeiro
Constantemente vemos opiniões sobre as grandes mudanças que a China vem desenvolvendo no cenário internacional, principalmente sobre a ótica geopolítica que estabelece conceitos de poder e equilíbrio de atitudes e atividades sobre o conceito de condicionantes de política externa e necessidades de negócios internacionais.
Recentemente a China ficou configurada como a grande transformadora da geopolítica do petróleo no sistema internacional. Sua produção interna e suas necessidades reais de energia levam a um novo posicionamento de poder e controle.
As perspectivas de comércio e inserção da China em mercados como América Latina, África e até mesmo Oriente Médio são latentes, e com três grandes finalidades, aproveitamento da capacidade fornecedora destes locais para as questões de energia, estoque de alimentos e inserção de produtos chineses (de forma legal e ilegal).
Por exemplo, recentemente a Arábia Saudita investiu mais de US$ 60 bilhões em um novo campo de extração com capacidade de produção de 1,3 milhão de barris diários para atender especificamente a China e a Índia, considerando que boa parte fica para os nossos amigos chineses.
O governo Angolano em pronunciamentos oficiais ampliou os laços diplomáticos e de negócios com a China, inclusive para consolidar o fornecimento de petróleo para Asia e ao mesmo tempo abrir mais portas de comércio de produtos chineses em terras africanas.
Por sinal, a África de uma forma geral tem mudado sua cara, pois cada vez mais em suas cidades os chineses são mais vistos, principalmente em tarefas que os africanos ainda não tem mão-de-obra qualificada, como por exemplo construção civil.
Tudo em troca e proteção do fornecimento de petróleo e manutenção dos contratos de compra de produtos chineses.
Os Estados Unidos perderam um pouco da hegemonia e do controle geopolítico, e não pela questão militar, mas sim por causa do controle geopolítico do petróleo, e como o grande estrategista americano dizia, Michael Porter, eles perderam o poder de barganha com os fornecedores, e a China neste ponto avançou pesadamente.
Sua capacidade de consumo sobressai qualquer aparato militar, e os novos direcionamentos do que vem a ser o novo imperialismo do futuro podem ter determinantes diferenciados, mas com o mesmo sentido, o poder sempre será estabelecido por um grande poder de barganha.
A China neste caso aproveita as novas mudanças geopolíticas, e aproveita para mexer com a história, ou melhor fazer com que a mesma se repita, os grandes impérios um dia caem.
E que os Estados Unidos se cuidem.
Professor doutor Fabio Pereira Ribeiro é Diretor de Marketing e Relações Internacionais da UNIMONTE, especialista em Inteligência Estratégica e Conflitos Internacionais
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Re: Geopolítica Energética
Verónica Muriel - Nuevas técnicas de exploración podrían revertir la dependencia externa del Gas Natural boliviano y fortalecer la presencia del Gas No Convencional en mercados como el norteamericano, advierte Álvaro Ríos, socio director de Gas Energy Latin América.

A miles de metros bajo tierra se encuentran combustibles fósiles como el petróleo y el gas natural en reservorios denominados yacimientos. Para encontrar estos reservorios, la industria petrolera emplea técnicas exploratorias como la sísmica y perforaciones experimentales en la tierra o bajo el mar, que son realizadas verticalmente.
La perforación de pozos verticales es posible mediante tubos acoplados que son impulsados e introducidos en la tierra por el taladro, quebrando capas y rocas.
De acuerdo a un informe de Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), para que el peso de la tierra y rocas no sepulte la perforación, se colocan tubos de acero de hasta 12 milímetros de grosor. Cuando la broca o trépano del taladro alcanza un reservorio, resta la presión al yacimiento y, si existe gas, éste se torna líquido y sube a la superficie.
El gas y petróleo obtenidos de esta manera son denominados convencionales.
DEL GAS NO CONVENCIONAL
Según explicaciones de Álvaro Ríos, socio director de Gas Energy Latin América esta situación estaría cambiando en los últimos cuatro años a partir del desarrollo de nuevas tecnologías que estarían revolucionando la industria petrolera, en tanto permiten certificar nuevas y enormes reservas de gas natural en las profundidades de la superficie terrestre y extraer las mismas de manera muy diferente a las técnicas practicadas en Bolivia.
Explica que, en este marco, la “perforación vertical” antes mencionada está siendo sustituida por la “perforación horizontal” para dar paso a nuevas tecnología que cambiarían la situación de privilegio de las reservas del Gas Natural boliviano.
“El Gas Natural obtenido a través de la perforación horizontal en los pozos petroleros es denominado no convencional, que es el mismo gas natural (metano), con la diferencia de que su extracción es realizada mediante perforación horizontal y fracturamiento hidráulico”, indicó Ríos.
Según el analista el gas natural no convencional puede dividirse en varias categorías, pero las tres más importantes son: “Tight Gas” o Gas Apretado, “Shale Gas” o Gas Esquisto y “Coalbed Methane Gas” o Gas de Carbón.
El “Tight Gas” es un gas natural entrampado en areniscas de baja porosidad y reservorios carbonatados. El “Shale Gas” es gas natural que se encuentra en reservorios de baja permeabilidad. El “Coalbed Methane Gas” es gas natural producido en la actividad de extracción de carbón que es inyectado en gasoductos.
INICIOS
Aproximadamente en el 2006, año en que suben los precios del Gas Natural Convencional en EEUU, algunas empresas norteamericanas invierten ingentes cantidades de recursos económicos en nuevas tecnologías para lograr procesos más eficientes de obtención del Gas Natural, dijo el socio director de Gas Energy Latin America.
Es así que se comienza a producir el Shale Gas, uno de los tipos de Gas no Convencional, con nuevas tecnologías desarrolladas por las empresas americanas, dándole un nuevo impulso a la industria del gas y al mismo tiempo, intentando revertir la dependencia del Gas Natural Convencional.
Esta nueva técnica denominada de “fracturamiento hidráulico” consiste en la perforación de pozos horizontales en extensiones donde se encuentra el shale gas, para luego inyectarles agua con químico que rompe la estructura de la roca y permite que fluya el gas.
IMPACTO AMBIENTAL
Sin embargo, este método de extracción conocido como “fracturamiento hidráulico”, a través del cual se bombearían al suelo miles de litros de agua con sustancias químicas, empieza a inquietar a los ambientalistas europeos, quienes advirtieron que dichas técnicas podrían contaminar el agua subterránea.
De acuerdo a un informe realizado por EnerDossier, empresa que ofrece servicios de consultoría y asesoramiento sobre sectores estratégicos de la economía global, la cantidad de agua necesaria para perforar y fracturar horizontalmente un pozo de Shale Gas es aproximadamente de 2 a 4 millones de galones, dependiendo de las características de la formación y de la cuenca.
Mientras estos volúmenes pueden parecer muy grandes, dice el informe, son pequeños en comparación a algunos otros usos del agua, como la agricultura, la generación de energía, y municipios, y generalmente representan un pequeño porcentaje del uso de los recursos total de agua en cada área de Shale Gas.
Los cálculos, según el estudio de EnerDossier, indican que el uso de agua para el desarrollo de Shale Gas se extenderá de menos de 0.1% al 0.8% del uso total del agua por cuenca.
Además, la perforación puede contaminar el agua con el derrame de químicos, según el informe de esta consultora.


A miles de metros bajo tierra se encuentran combustibles fósiles como el petróleo y el gas natural en reservorios denominados yacimientos. Para encontrar estos reservorios, la industria petrolera emplea técnicas exploratorias como la sísmica y perforaciones experimentales en la tierra o bajo el mar, que son realizadas verticalmente.
La perforación de pozos verticales es posible mediante tubos acoplados que son impulsados e introducidos en la tierra por el taladro, quebrando capas y rocas.
De acuerdo a un informe de Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), para que el peso de la tierra y rocas no sepulte la perforación, se colocan tubos de acero de hasta 12 milímetros de grosor. Cuando la broca o trépano del taladro alcanza un reservorio, resta la presión al yacimiento y, si existe gas, éste se torna líquido y sube a la superficie.
El gas y petróleo obtenidos de esta manera son denominados convencionales.
DEL GAS NO CONVENCIONAL
Según explicaciones de Álvaro Ríos, socio director de Gas Energy Latin América esta situación estaría cambiando en los últimos cuatro años a partir del desarrollo de nuevas tecnologías que estarían revolucionando la industria petrolera, en tanto permiten certificar nuevas y enormes reservas de gas natural en las profundidades de la superficie terrestre y extraer las mismas de manera muy diferente a las técnicas practicadas en Bolivia.
Explica que, en este marco, la “perforación vertical” antes mencionada está siendo sustituida por la “perforación horizontal” para dar paso a nuevas tecnología que cambiarían la situación de privilegio de las reservas del Gas Natural boliviano.
“El Gas Natural obtenido a través de la perforación horizontal en los pozos petroleros es denominado no convencional, que es el mismo gas natural (metano), con la diferencia de que su extracción es realizada mediante perforación horizontal y fracturamiento hidráulico”, indicó Ríos.
Según el analista el gas natural no convencional puede dividirse en varias categorías, pero las tres más importantes son: “Tight Gas” o Gas Apretado, “Shale Gas” o Gas Esquisto y “Coalbed Methane Gas” o Gas de Carbón.
El “Tight Gas” es un gas natural entrampado en areniscas de baja porosidad y reservorios carbonatados. El “Shale Gas” es gas natural que se encuentra en reservorios de baja permeabilidad. El “Coalbed Methane Gas” es gas natural producido en la actividad de extracción de carbón que es inyectado en gasoductos.
INICIOS
Aproximadamente en el 2006, año en que suben los precios del Gas Natural Convencional en EEUU, algunas empresas norteamericanas invierten ingentes cantidades de recursos económicos en nuevas tecnologías para lograr procesos más eficientes de obtención del Gas Natural, dijo el socio director de Gas Energy Latin America.
Es así que se comienza a producir el Shale Gas, uno de los tipos de Gas no Convencional, con nuevas tecnologías desarrolladas por las empresas americanas, dándole un nuevo impulso a la industria del gas y al mismo tiempo, intentando revertir la dependencia del Gas Natural Convencional.
Esta nueva técnica denominada de “fracturamiento hidráulico” consiste en la perforación de pozos horizontales en extensiones donde se encuentra el shale gas, para luego inyectarles agua con químico que rompe la estructura de la roca y permite que fluya el gas.
IMPACTO AMBIENTAL
Sin embargo, este método de extracción conocido como “fracturamiento hidráulico”, a través del cual se bombearían al suelo miles de litros de agua con sustancias químicas, empieza a inquietar a los ambientalistas europeos, quienes advirtieron que dichas técnicas podrían contaminar el agua subterránea.
De acuerdo a un informe realizado por EnerDossier, empresa que ofrece servicios de consultoría y asesoramiento sobre sectores estratégicos de la economía global, la cantidad de agua necesaria para perforar y fracturar horizontalmente un pozo de Shale Gas es aproximadamente de 2 a 4 millones de galones, dependiendo de las características de la formación y de la cuenca.
Mientras estos volúmenes pueden parecer muy grandes, dice el informe, son pequeños en comparación a algunos otros usos del agua, como la agricultura, la generación de energía, y municipios, y generalmente representan un pequeño porcentaje del uso de los recursos total de agua en cada área de Shale Gas.
Los cálculos, según el estudio de EnerDossier, indican que el uso de agua para el desarrollo de Shale Gas se extenderá de menos de 0.1% al 0.8% del uso total del agua por cuenca.
Además, la perforación puede contaminar el agua con el derrame de químicos, según el informe de esta consultora.

"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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- marcelo l.
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Re: Geopolítica Energética
Carlos Schlink* - La economía Boliviana no se encontraba blindada como aseguraban las autoridades del Ministerio de Economía y Finanzas Publicas, y la subida de los ingresos del Estado no se habían generado por la aplicación de las políticas de nacionalización, sino mas al contrario, se evidenció que el incremento constante de ingresos, fue ocasionada por el incremento de precios de las materias primas a nivel internacional (hidrocarburos y minerales) y la respuesta de los mercados mundiales.

Los ingresos en el periodo 2005-2008 de acuerdo a los datos del Ministerio son ascendentes, pasando de Bs. 43,671 a Bs. 107.511 millones de bolivianos el 2008, y se inicia una reducción el 2009 a Bs. 103,317 millones como efecto de la crisis económica, y para la gestión 2010 se trata de incrementar el presupuesto a Bs. 105.964 millones, recurriendo al endeudamiento interno de corto plazo, con condiciones financieras duras para el Estado como son l os recursos de AFP’s, operaciones de mercado abierto, emisión de notas de crédito fiscal con altas tasas de interés, y el uso de las Reservas Internacionales Netas, poniendo en riesgo el único patrimonio de la Banca que gozaba de cierta autonomía en la aplicación de las políticas monetarias, respetando su institucionalidad.

De la misma manera que el PGN creció, el presupuesto de la UAGRM se benefició de la bonanza económica de la que gozaba el mundo entero, pasando de Bs. 524 millones a Bs. 729 millones el 2009. Al mismo tiempo, la cantidad de alumnos que había en la UAGRM el 2005, giraba alrededor de 40.000 alumnos y para la gestión 2009 bordeaban los 57.500 alumnos, incrementándose la cantidad de alumnos en un 44% y el presupuesto solamente sufrió un incremento de 39%.
Adicional a este déficit entre el presupuesto y el incremento de alumnos nuevos, las recaudaciones por coparticipación e IDH bajan en la gestión 2009 por Bs. 43 millones, igual al 13% de las metas programadas. También se difiere el pago de las regalías e IDH a los Municipios, Universidades y Prefecturas a 90 días, por la aplicación del DS. 29528, ya que las petroleras presentaban información de producción y ventas, pagando de forma puntual y con transferencia automática a todas las instituciones beneficiarias.
Totalizando los recortes sufridos en las 2 últimas gestiones, la UAGRM ha perdido Bs. 96,18 millones, por Coparticipación Tributaria e IDH equivalente a 23% del presupuesto 2009, que sumados al déficit por el crecimiento demográfico de la universidad (Bs. 33,44 millones) y la diferencia de las recaudaciones vs. lo presupuestado el 2009 (Bs. 43 millones), la perdida asciende a Bs. 172,86 millones, con lo cual concluimos que a la Universidad Autónoma Gabriel René Moreno le llego la crisis económica financiera.


Los ingresos en el periodo 2005-2008 de acuerdo a los datos del Ministerio son ascendentes, pasando de Bs. 43,671 a Bs. 107.511 millones de bolivianos el 2008, y se inicia una reducción el 2009 a Bs. 103,317 millones como efecto de la crisis económica, y para la gestión 2010 se trata de incrementar el presupuesto a Bs. 105.964 millones, recurriendo al endeudamiento interno de corto plazo, con condiciones financieras duras para el Estado como son l os recursos de AFP’s, operaciones de mercado abierto, emisión de notas de crédito fiscal con altas tasas de interés, y el uso de las Reservas Internacionales Netas, poniendo en riesgo el único patrimonio de la Banca que gozaba de cierta autonomía en la aplicación de las políticas monetarias, respetando su institucionalidad.

De la misma manera que el PGN creció, el presupuesto de la UAGRM se benefició de la bonanza económica de la que gozaba el mundo entero, pasando de Bs. 524 millones a Bs. 729 millones el 2009. Al mismo tiempo, la cantidad de alumnos que había en la UAGRM el 2005, giraba alrededor de 40.000 alumnos y para la gestión 2009 bordeaban los 57.500 alumnos, incrementándose la cantidad de alumnos en un 44% y el presupuesto solamente sufrió un incremento de 39%.
Adicional a este déficit entre el presupuesto y el incremento de alumnos nuevos, las recaudaciones por coparticipación e IDH bajan en la gestión 2009 por Bs. 43 millones, igual al 13% de las metas programadas. También se difiere el pago de las regalías e IDH a los Municipios, Universidades y Prefecturas a 90 días, por la aplicación del DS. 29528, ya que las petroleras presentaban información de producción y ventas, pagando de forma puntual y con transferencia automática a todas las instituciones beneficiarias.
Totalizando los recortes sufridos en las 2 últimas gestiones, la UAGRM ha perdido Bs. 96,18 millones, por Coparticipación Tributaria e IDH equivalente a 23% del presupuesto 2009, que sumados al déficit por el crecimiento demográfico de la universidad (Bs. 33,44 millones) y la diferencia de las recaudaciones vs. lo presupuestado el 2009 (Bs. 43 millones), la perdida asciende a Bs. 172,86 millones, con lo cual concluimos que a la Universidad Autónoma Gabriel René Moreno le llego la crisis económica financiera.

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"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: Geopolítica Energética
Brasil pode se frustrar com etanol
Secretário-geral da OMC avisa que o país não deve ir com tanta sede nos seus planos de transformar combustível em commodity
As ambições do Brasil de transformar o etanol em commodity (mercadoria com cotação internacional) podem se transformar em frustração. Pelo menos por enquanto. Foi o que deixou claro ontem o secretário-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, em viagem pelo interior de São Paulo. O mesmo, segundo ele, vale para o desejo de comercializar o combustível com outros países livre de tarifas, barreiras e como um produto sustentável ambientalmente.
Na avaliação de Lamy, existem duas posições sobre esses temas. A primeira, defendida pelo Brasil, é a de que o etanol é ambientalmente correto, permitindo a redução das tarifas nas negociações no âmbito da OMC. A segunda é a de que essa visão não serve, necessariamente, para todo o etanol do mundo. “Portanto, a questão é saber como avaliar o combustível, saber onde foi produzido, que caminho seguiu até o consumidor e se foi produzido seguindo as regras de proteção do meio ambiente”, afirmou.
Bem-humorado, o secretário-geral da OMC deu sinais de que a questão é mais econômica e menos ambiental, e ressaltou que o Brasil terá que ceder caso realmente deseje reduzir as tarifas e as barreiras comerciais sobre o etanol e o açúcar, principalmente em relação aos Estados Unidos e à União Europeia (UE). “Esses países não dizem não (em relação à redução tarifária e ao fim de barreiras), mas destacam que dependem do que o Brasil dará em troca nas negociações”, frisou.
Ele admitiu, porém, que a produção de etanol e de açúcar, no caso específico da Usina São Martinho, que visitou ontem acompanhado do presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Marcos Jank, deve ser vista como “um bom exemplo do que os países emergentes podem fazer para agregar valor a uma matéria-prima”. E arrematou: “Isso me ajuda a entender por que a Unica quer reduzir as tarifas e os subsídios”.
Rompimento
Apesar do interesse demonstrado por Lamy, o presidente da Unica reconheceu as dificuldades do Brasil para levar adiante as negociações internacionais e ver seus interesses atingidos. Jank não poupou críticas aos EUA, sobretudo por aquele país insistir na manutenção da tarifa de US$ 0,54 por galão sobre o combustível brasileiro, prevista para acabar este ano, mesmo com o governo brasileiro tendo zerado a tarifa de importação, de 20%.
“Teremos que esperar para ver o que acontecerá ao longo deste ano”, disse o presidente da Unica, admitindo o desgaste de se tocar um contencioso na OMC. Ele também bateu duro na União Europeia, por ter descumprido a decisão da OMC e ter exportado, neste ano, 500 mil toneladas acima do limite de açúcar subsidiado, de 1,27 milhão de toneladas. “Foi um rompimento unilateral. Ou a Europa volta atrás, ou o caminho será um contencioso, que deve durar de dois a três anos”, ressaltou. Sobre esse tema, o secretário-geral da OMC indicou que o melhor caminho para o Brasil e a Europa é o do consenso.
Ou a Europa volta atrás, ou o caminho será um contencioso, que deve durar de dois a três anos”
Marcos Jank, presidente da Única
Secretário-geral da OMC avisa que o país não deve ir com tanta sede nos seus planos de transformar combustível em commodity
As ambições do Brasil de transformar o etanol em commodity (mercadoria com cotação internacional) podem se transformar em frustração. Pelo menos por enquanto. Foi o que deixou claro ontem o secretário-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, em viagem pelo interior de São Paulo. O mesmo, segundo ele, vale para o desejo de comercializar o combustível com outros países livre de tarifas, barreiras e como um produto sustentável ambientalmente.
Na avaliação de Lamy, existem duas posições sobre esses temas. A primeira, defendida pelo Brasil, é a de que o etanol é ambientalmente correto, permitindo a redução das tarifas nas negociações no âmbito da OMC. A segunda é a de que essa visão não serve, necessariamente, para todo o etanol do mundo. “Portanto, a questão é saber como avaliar o combustível, saber onde foi produzido, que caminho seguiu até o consumidor e se foi produzido seguindo as regras de proteção do meio ambiente”, afirmou.
Bem-humorado, o secretário-geral da OMC deu sinais de que a questão é mais econômica e menos ambiental, e ressaltou que o Brasil terá que ceder caso realmente deseje reduzir as tarifas e as barreiras comerciais sobre o etanol e o açúcar, principalmente em relação aos Estados Unidos e à União Europeia (UE). “Esses países não dizem não (em relação à redução tarifária e ao fim de barreiras), mas destacam que dependem do que o Brasil dará em troca nas negociações”, frisou.
Ele admitiu, porém, que a produção de etanol e de açúcar, no caso específico da Usina São Martinho, que visitou ontem acompanhado do presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Marcos Jank, deve ser vista como “um bom exemplo do que os países emergentes podem fazer para agregar valor a uma matéria-prima”. E arrematou: “Isso me ajuda a entender por que a Unica quer reduzir as tarifas e os subsídios”.
Rompimento
Apesar do interesse demonstrado por Lamy, o presidente da Unica reconheceu as dificuldades do Brasil para levar adiante as negociações internacionais e ver seus interesses atingidos. Jank não poupou críticas aos EUA, sobretudo por aquele país insistir na manutenção da tarifa de US$ 0,54 por galão sobre o combustível brasileiro, prevista para acabar este ano, mesmo com o governo brasileiro tendo zerado a tarifa de importação, de 20%.
“Teremos que esperar para ver o que acontecerá ao longo deste ano”, disse o presidente da Unica, admitindo o desgaste de se tocar um contencioso na OMC. Ele também bateu duro na União Europeia, por ter descumprido a decisão da OMC e ter exportado, neste ano, 500 mil toneladas acima do limite de açúcar subsidiado, de 1,27 milhão de toneladas. “Foi um rompimento unilateral. Ou a Europa volta atrás, ou o caminho será um contencioso, que deve durar de dois a três anos”, ressaltou. Sobre esse tema, o secretário-geral da OMC indicou que o melhor caminho para o Brasil e a Europa é o do consenso.
Ou a Europa volta atrás, ou o caminho será um contencioso, que deve durar de dois a três anos”
Marcos Jank, presidente da Única
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Geopolítica Energética
Petróleo sem capacidade excedentária em 2012
O comando supremo conjunto militar dos Estados Unidos no seu exercício anual sobre as tendências geoeconómicas e geopolíticas mundiais avisa que a capacidade excedentária de produção de crude poderá "desaparecer" daqui apenas a dois anos
Jorge Nascimento Rodrigues (http://www.expresso.pt)
ontem às 11:52
É o segundo aviso em menos de um mês. Agora foi a vez de um relatório do Comando Supremo das Forças Armadas dos EUA alertar que a capacidade excedentária da produção de petróleo à escala mundial poderá esgotar-se em 2012 e provocar uma escassez no mercado internacional do crude em 2015.
"Cerca de 2012, a capacidade de produção excedentária de petróleo poderá desaparecer inteiramente, e, tão cedo quanto 2015, o buraco na oferta pode atingir perto de 10 milhões de barris por dia (mbd)", lê-se no Joint Operating Environment do US Joint Forces Command, na secção sobre "Energia", a partir da página 24. Cerca de 2030, o diferencial poderá já ter subido para 18 mbd.
De facto, este aviso vem na sequência de um estudo recente de Glen Sweetnam , um especialista do Departamento de Energia (DoE) americano que referia aquele "buraco" de 10 milhões de barris por dia a partir de 2011, como fizemos referência. Sweetnam é director da divisão International Economic and Greenhouse Gas, da Energy Information Administration, do DoE, e responsável pela publicação anual do "International Energy Outllok".
O relatório do US Joint Forces Command (The JOE 2010) merece ser lido por outras razões de análise geoeconómica e geopolítica. Adverte, logo a abrir, que não representa a política oficial, mas que desempenha um papel "necessariamente especulativo". Ainda que com muitos dados bem objectivos como suporte.
O comando supremo conjunto militar dos Estados Unidos no seu exercício anual sobre as tendências geoeconómicas e geopolíticas mundiais avisa que a capacidade excedentária de produção de crude poderá "desaparecer" daqui apenas a dois anos
Jorge Nascimento Rodrigues (http://www.expresso.pt)
ontem às 11:52
É o segundo aviso em menos de um mês. Agora foi a vez de um relatório do Comando Supremo das Forças Armadas dos EUA alertar que a capacidade excedentária da produção de petróleo à escala mundial poderá esgotar-se em 2012 e provocar uma escassez no mercado internacional do crude em 2015.
"Cerca de 2012, a capacidade de produção excedentária de petróleo poderá desaparecer inteiramente, e, tão cedo quanto 2015, o buraco na oferta pode atingir perto de 10 milhões de barris por dia (mbd)", lê-se no Joint Operating Environment do US Joint Forces Command, na secção sobre "Energia", a partir da página 24. Cerca de 2030, o diferencial poderá já ter subido para 18 mbd.
De facto, este aviso vem na sequência de um estudo recente de Glen Sweetnam , um especialista do Departamento de Energia (DoE) americano que referia aquele "buraco" de 10 milhões de barris por dia a partir de 2011, como fizemos referência. Sweetnam é director da divisão International Economic and Greenhouse Gas, da Energy Information Administration, do DoE, e responsável pela publicação anual do "International Energy Outllok".
O relatório do US Joint Forces Command (The JOE 2010) merece ser lido por outras razões de análise geoeconómica e geopolítica. Adverte, logo a abrir, que não representa a política oficial, mas que desempenha um papel "necessariamente especulativo". Ainda que com muitos dados bem objectivos como suporte.
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"

NJ
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Re: Geopolítica Energética
Se não quisermos Monte Belo ou usinas nucleares, nossos companheiros bolivianos já deram a dica. Até me pergunto quem é bolivariano mesmo nesse país
"El gas natural boliviano que se exporta al Brasil es un combustible limpio y uno de los menos contaminantes que existen a escala mundial, fue uno de los asuntos presentados por las empresas YPFP Transporte SA y Gas TransBoliviano SA (GTB), en la conferencia sobre el cambio climático realizada en Cochabamba.
La gestión ambiental de GTB ha sido certificada por ISO 14001, 10012, 9001 y OHSAS 18001, que exigen estándares elevados en aspectos sociales, biodiversidad y desarrollo sostenible.

"El gas natural boliviano que se exporta al Brasil es un combustible limpio y uno de los menos contaminantes que existen a escala mundial, fue uno de los asuntos presentados por las empresas YPFP Transporte SA y Gas TransBoliviano SA (GTB), en la conferencia sobre el cambio climático realizada en Cochabamba.
La gestión ambiental de GTB ha sido certificada por ISO 14001, 10012, 9001 y OHSAS 18001, que exigen estándares elevados en aspectos sociales, biodiversidad y desarrollo sostenible.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: Geopolítica Energética
E é bom deixar consignado que mesmo com excesso de energia como consta do livro do Walt Patterson, autor do livro Keeping the Lights On – Towards Sustainable Energy, a distancia para os grandes centros consumidores da energia gerada se houver problemas nas linhas de transmissão cria-se um aumento do risco de blecaute, como ocorreu aqui no Brasil, Canadá, EUA, Suécia...
Tem uma aula dele para UK Solar Energy Society David Hall Memorial lecture 2009
Primeiro video...
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"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Geopolítica Energética
O Estado de S. Paulo
Recorde no uso de energia renovável
Nicola Pamplona/Rio
Fontes renováveis responderam por 47,3% de toda a energia consumida no Brasil é o maior porcentual pelo menos desde a década de 1970
A matriz energética brasileira registrou nível inédito de energias renováveis em 2009, segundo dados preliminares do Balanço Energético Nacional (BEN), que será divulgado hoje pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). As fontes renováveis responderam por 47,3% de toda a energia consumida no Brasil. Trata-se do maior valor pelo menos desde a década de 70, quando o consumo de lenha começou a cair no País.
O crescimento das fontes renováveis, porém, teve forte impacto de fatores pontuais, como a boa hidrologia, que permitiu maior geração hidráulica, e a crise econômica, que reduziu o consumo de carvão pelo setor siderúrgico. Ou seja, o aumento da participação renovável se deu pela redução da demanda por fontes não renováveis. O País consumiu 243,9 milhões de toneladas equivalentes de petróleo em 2009, 3,44% a menos do que em 2008.
A maior redução se deu entre as fontes não renováveis (-5.85%), para 128,6 milhões de toneladas equivalentes de petróleo. Houve queda no uso de carvão mineral (-19,4%), gás natural (-17,7%) e urânio (-7,6%). Por outro lado, energia hidráulica, produtos da cana-de-açúcar e outras renováveis tiveram aumento de 5,2%, 2,8% e 10,2%, respectivamente.
A participação das energias renováveis na matriz energética se manteve estagnada nos três anos anteriores, sempre com uma participação na matriz energética ao redor dos 45%. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse que o patamar atingido em 2009 é o maior desde que o Brasil passou a usar fontes mais modernas de energia. "Pode ser que, antes dos anos 70, quando a lenha era consumida em larga escala, tenha havido porcentual maior."
Embora haja expectativa sobre a retomada do consumo de carvão já este ano, por conta do reaquecimento do mercado externo, Tolmasquim acredita que a participação das renováveis deve se manter alta pelos próximos anos. Ele argumenta que haverá aumento da oferta de energia hidráulica, além de manutenção do crescimento das vendas de etanol.
Há três grandes projetos hidrelétricos com início de operações previsto para a primeira metade da década: Estreito, na divisa do Maranhão com Tocantins, e as duas usinas do Rio Madeira. Além disso, Belo Monte deve começar a gerar energia em 2015. O governo pretende licitar ainda este ano outras 13 novas usinas, com capacidade total de 4,6 mil megawatts (MW).
A EPE calcula que, nos próximos 10 anos, as térmicas a óleo combustível gerarão apenas 7% de sua capacidade. Já as usinas a óleo diesel terão uma geração média de 1%. Tolmasquim disse ainda que espera pouca geração a gás natural nos próximos anos, em torno de 26% da capacidade instalada, apenas com usinas que têm obrigação de comprar gás ? em contratos chamados de take or pay.
Na matriz de energia elétrica, as fontes renováveis já têm hoje uma participação bastante expressiva, de 90,6% dos 509.5 mil gigawatts-hora (Gwh) gerados no ano passado. O volume é superior aos 86,4% verificados no ano anterior e reflete as boas chuvas que caíram durante o ano, permitindo um melhor aproveitamento das hidrelétricas em detrimento das térmicas.
Diante do avanço das renováveis, diz a EPE, o setor energético brasileiro vem reduzindo suas emissões de gás carbônico, que fecharam o ano passado a uma média de 1,43 tonelada por tonelada equivalente de petróleo consumido, após três anos em 1,48. O volume de 2009 é 11,8% inferior ao registrado no início da década.
Tolmasquim frisou que o balanço energético de 2009 confirma que os efeitos da crise econômica foram mais sentidos pela indústria exportadora do que pelo mercado interno brasileiro. A queda no consumo de carvão pelas siderúrgicas é um exemplo. Outro é o aumento do consumo residencial de energia, que chegou a 43,8 quilowatts-hora (kWh) por habitante por mês, 4,3% a mais do que em 2008.
"Enquanto o PIB caiu 0,2% e a oferta total de energia caiu 3,4%, a demanda por energia elétrica teve alta de 0,6%", argumentou o presidente da EPE. O consumo de combustíveis, outro indicador usado por Tolmasquim para avaliar o desempenho da economia, também registrou alta, de 3,6%. O dado inclui a venda de gasolina e etanol combustível.
Belo Monte. Tolmasquim voltou a defender a construção da usina de Belo Monte, alegando que se trata de "energia barata, limpa e que vai revolucionar a região", com investimentos em infraestrutura e empregos. Segundo ele, o leilão de energias renováveis previsto para este ano, para o qual há projetos cadastrados com 14,6 mil MW, não concorre com a hidrelétrica.
"Belo Monte vai gerar muito de dezembro a maio e a safra de cana vai de maio a novembro, que também é época de bons ventos. São fontes complementares", afirmou.
Recorde no uso de energia renovável
Nicola Pamplona/Rio
Fontes renováveis responderam por 47,3% de toda a energia consumida no Brasil é o maior porcentual pelo menos desde a década de 1970
A matriz energética brasileira registrou nível inédito de energias renováveis em 2009, segundo dados preliminares do Balanço Energético Nacional (BEN), que será divulgado hoje pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). As fontes renováveis responderam por 47,3% de toda a energia consumida no Brasil. Trata-se do maior valor pelo menos desde a década de 70, quando o consumo de lenha começou a cair no País.
O crescimento das fontes renováveis, porém, teve forte impacto de fatores pontuais, como a boa hidrologia, que permitiu maior geração hidráulica, e a crise econômica, que reduziu o consumo de carvão pelo setor siderúrgico. Ou seja, o aumento da participação renovável se deu pela redução da demanda por fontes não renováveis. O País consumiu 243,9 milhões de toneladas equivalentes de petróleo em 2009, 3,44% a menos do que em 2008.
A maior redução se deu entre as fontes não renováveis (-5.85%), para 128,6 milhões de toneladas equivalentes de petróleo. Houve queda no uso de carvão mineral (-19,4%), gás natural (-17,7%) e urânio (-7,6%). Por outro lado, energia hidráulica, produtos da cana-de-açúcar e outras renováveis tiveram aumento de 5,2%, 2,8% e 10,2%, respectivamente.
A participação das energias renováveis na matriz energética se manteve estagnada nos três anos anteriores, sempre com uma participação na matriz energética ao redor dos 45%. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse que o patamar atingido em 2009 é o maior desde que o Brasil passou a usar fontes mais modernas de energia. "Pode ser que, antes dos anos 70, quando a lenha era consumida em larga escala, tenha havido porcentual maior."
Embora haja expectativa sobre a retomada do consumo de carvão já este ano, por conta do reaquecimento do mercado externo, Tolmasquim acredita que a participação das renováveis deve se manter alta pelos próximos anos. Ele argumenta que haverá aumento da oferta de energia hidráulica, além de manutenção do crescimento das vendas de etanol.
Há três grandes projetos hidrelétricos com início de operações previsto para a primeira metade da década: Estreito, na divisa do Maranhão com Tocantins, e as duas usinas do Rio Madeira. Além disso, Belo Monte deve começar a gerar energia em 2015. O governo pretende licitar ainda este ano outras 13 novas usinas, com capacidade total de 4,6 mil megawatts (MW).
A EPE calcula que, nos próximos 10 anos, as térmicas a óleo combustível gerarão apenas 7% de sua capacidade. Já as usinas a óleo diesel terão uma geração média de 1%. Tolmasquim disse ainda que espera pouca geração a gás natural nos próximos anos, em torno de 26% da capacidade instalada, apenas com usinas que têm obrigação de comprar gás ? em contratos chamados de take or pay.
Na matriz de energia elétrica, as fontes renováveis já têm hoje uma participação bastante expressiva, de 90,6% dos 509.5 mil gigawatts-hora (Gwh) gerados no ano passado. O volume é superior aos 86,4% verificados no ano anterior e reflete as boas chuvas que caíram durante o ano, permitindo um melhor aproveitamento das hidrelétricas em detrimento das térmicas.
Diante do avanço das renováveis, diz a EPE, o setor energético brasileiro vem reduzindo suas emissões de gás carbônico, que fecharam o ano passado a uma média de 1,43 tonelada por tonelada equivalente de petróleo consumido, após três anos em 1,48. O volume de 2009 é 11,8% inferior ao registrado no início da década.
Tolmasquim frisou que o balanço energético de 2009 confirma que os efeitos da crise econômica foram mais sentidos pela indústria exportadora do que pelo mercado interno brasileiro. A queda no consumo de carvão pelas siderúrgicas é um exemplo. Outro é o aumento do consumo residencial de energia, que chegou a 43,8 quilowatts-hora (kWh) por habitante por mês, 4,3% a mais do que em 2008.
"Enquanto o PIB caiu 0,2% e a oferta total de energia caiu 3,4%, a demanda por energia elétrica teve alta de 0,6%", argumentou o presidente da EPE. O consumo de combustíveis, outro indicador usado por Tolmasquim para avaliar o desempenho da economia, também registrou alta, de 3,6%. O dado inclui a venda de gasolina e etanol combustível.
Belo Monte. Tolmasquim voltou a defender a construção da usina de Belo Monte, alegando que se trata de "energia barata, limpa e que vai revolucionar a região", com investimentos em infraestrutura e empregos. Segundo ele, o leilão de energias renováveis previsto para este ano, para o qual há projetos cadastrados com 14,6 mil MW, não concorre com a hidrelétrica.
"Belo Monte vai gerar muito de dezembro a maio e a safra de cana vai de maio a novembro, que também é época de bons ventos. São fontes complementares", afirmou.
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Re: Geopolítica Energética
Valor Econômico
Belo Monte não terá incentivo incomum, diz Tolmasquim
Rafael Rosas
As críticas de ambientalistas não tiram a convicção do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, de que o resultado do leilão da usina de Belo Monte foi satisfatório. Ele defendeu os mecanismos de financiamento dados pelo governo e destacou que não foi dado nenhum apoio fiscal que não seja comum a qualquer empreendimento de infraestrutura na Amazônia.
De acordo com Tolmasquim, as isenções de PIS/Cofins e de 75% do imposto de renda são largamente utilizados para projetos na Amazônia, inclusive as hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em construção no rio Madeira.
Perguntado sobre o projeto de financiamento desenhado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o projeto, Tolmasquim ponderou que as principais mudanças em relação a Jirau e Santo Antônio foram o aumento do montante a ser financiado, que saltou de 75% para 80%, e o prazo, que aumentou de 25 para 30 anos. "Financiamento não é subsídio, é um instrumento no funcionamento normal da economia", frisou.
Para ele, o consórcio vencedor tem totais condições de entregar a obra e conseguir um bom retorno com a taxa de 8,5% ao ano.Tolmasquim garantiu ainda que não haverá mudanças na vazão do rio Xingu, maior preocupação das populações ribeirinhas e indígenas da região. Neste ano, a EPE planeja licitar outras 13 hidrelétricas, cinco no rio Teles Pires, no Mato Grosso; cinco no Parnaíba, no Piauí; uma no Amapá, uma em Santa Catarina e outra no Pará, somando 4.500 megawatts de potência instalada. (RR)
Belo Monte não terá incentivo incomum, diz Tolmasquim
Rafael Rosas
As críticas de ambientalistas não tiram a convicção do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, de que o resultado do leilão da usina de Belo Monte foi satisfatório. Ele defendeu os mecanismos de financiamento dados pelo governo e destacou que não foi dado nenhum apoio fiscal que não seja comum a qualquer empreendimento de infraestrutura na Amazônia.
De acordo com Tolmasquim, as isenções de PIS/Cofins e de 75% do imposto de renda são largamente utilizados para projetos na Amazônia, inclusive as hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em construção no rio Madeira.
Perguntado sobre o projeto de financiamento desenhado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o projeto, Tolmasquim ponderou que as principais mudanças em relação a Jirau e Santo Antônio foram o aumento do montante a ser financiado, que saltou de 75% para 80%, e o prazo, que aumentou de 25 para 30 anos. "Financiamento não é subsídio, é um instrumento no funcionamento normal da economia", frisou.
Para ele, o consórcio vencedor tem totais condições de entregar a obra e conseguir um bom retorno com a taxa de 8,5% ao ano.Tolmasquim garantiu ainda que não haverá mudanças na vazão do rio Xingu, maior preocupação das populações ribeirinhas e indígenas da região. Neste ano, a EPE planeja licitar outras 13 hidrelétricas, cinco no rio Teles Pires, no Mato Grosso; cinco no Parnaíba, no Piauí; uma no Amapá, uma em Santa Catarina e outra no Pará, somando 4.500 megawatts de potência instalada. (RR)
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
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Re: Geopolítica Energética
Atualizado em 29 de abril, 2010 - 06:23 (Brasília) 09:23 GMT
Governo indiano quer investir US$ 500 milhões no Brasil
Laura Cassano
De Nova Déli (Índia) para a BBC Brasil
A Índia tem uma reserva de US$ 500 milhões para fazer investimentos diretos no Brasil, como parte de um plano do governo de alocar recursos no total de US$ 2,5 bilhões no país, segundo fontes do Ministério das Relações Exteriores indiano.
“Deste volume, US$ 2 bilhões já foram investidos e o restante ainda está buscando um destino”, disse à BBC Brasil um alto funcionário do ministério que preferiu não ser identificado.
“Não existe um prazo específico de quando estes recursos devem ser utilizados. Eles estão à espera de uma boa oportunidade”, completou.
Nesta semana, a secretária de Minas da Índia, Santh Sheela Nair, afirmou que o país precisa acelerar o ritmo de aquisições no exterior, senão corre o risco de ficar completamente “fora do jogo”.
Ela avalia que há boas oportunidades principalmente na área de mineração e que é preciso agir rapidamente, antes que estes ativos desapareçam.
Para Prashanth Nayak, sócio da empresa de consultoria The Jai Group, o segmento de açúcar e álcool também é um forte candidato para receber estes recursos. Em outubro de 2008, o governo indiano adotou uma regra que exige a mistura de 5% de álcool à gasolina vendida. Mas desde então ainda não conseguiu colocá-la em prática.
“A Índia não produz etanol suficiente para suprir essa determinação e por isso o governo está buscando aumentar a sua capacidade de produção no Brasil”, disse.
Petróleo
O segmento que até agora já recebeu mais investimentos do governo indiano no Brasil foi o petrolífero. O interesse se manifestou pela primeira vez em 2006, quando a estatal indiana de petróleo ONGC fechou um acordo para comprar uma participação de 30% da Exxon Mobil em um campo petrolífero da Bacia de Campos (RJ).
O negócio saiu por US$ 1,4 bilhão e garantiu a primeira aquisição da estatal indiana na região, após várias tentativas frustradas.
Em 2007, a Petrobras assinou um acordo por meio do qual transferiu à ONGC 15% da participação no bloco BC-10, no litoral do Espírito Santo, por US$ 170 milhões.
D.K. Sarraf, diretor-financeiro da ONGC, garante que até 2011 o plano da empresa é investir US$ 6 bilhões em novas áreas de exploração em mercados estrangeiros e na melhoria de técnicas de extração de campos mais antigos.
América Latina
A América Latina tem entrado cada vez mais no radar do governo indiano. Para a região, o plano de investimento alcança US$ 12 bilhões.
O Brasil aparece no topo da lista. A seguir, está a Venezuela, com volume de investimentos previstos da ordem de US$ 2,1 bilhões.
A fatia da Bolívia é de US$ 2,1 bilhões por conta do interesse em ativos de mineração. Para o Chile, o montante chega a US$ 1,5 bilhão e para a Argentina, a US$ 1,2 bilhão.
A aposta do Ministério das Relações Exteriores indiano é de que as trocas comerciais com a América Latina deem um salto nos próximos dez anos e passe dos atuais US$ 16 bilhões para US$ 160 bilhões.
Hoje, o comércio da Índia com a Europa é da ordem de 100 bilhões de euros e com a região do Golfo, de US$ 100 bilhão.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... ilml.shtml
Governo indiano quer investir US$ 500 milhões no Brasil
Laura Cassano
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A Índia tem uma reserva de US$ 500 milhões para fazer investimentos diretos no Brasil, como parte de um plano do governo de alocar recursos no total de US$ 2,5 bilhões no país, segundo fontes do Ministério das Relações Exteriores indiano.
“Deste volume, US$ 2 bilhões já foram investidos e o restante ainda está buscando um destino”, disse à BBC Brasil um alto funcionário do ministério que preferiu não ser identificado.
“Não existe um prazo específico de quando estes recursos devem ser utilizados. Eles estão à espera de uma boa oportunidade”, completou.
Nesta semana, a secretária de Minas da Índia, Santh Sheela Nair, afirmou que o país precisa acelerar o ritmo de aquisições no exterior, senão corre o risco de ficar completamente “fora do jogo”.
Ela avalia que há boas oportunidades principalmente na área de mineração e que é preciso agir rapidamente, antes que estes ativos desapareçam.
Para Prashanth Nayak, sócio da empresa de consultoria The Jai Group, o segmento de açúcar e álcool também é um forte candidato para receber estes recursos. Em outubro de 2008, o governo indiano adotou uma regra que exige a mistura de 5% de álcool à gasolina vendida. Mas desde então ainda não conseguiu colocá-la em prática.
“A Índia não produz etanol suficiente para suprir essa determinação e por isso o governo está buscando aumentar a sua capacidade de produção no Brasil”, disse.
Petróleo
O segmento que até agora já recebeu mais investimentos do governo indiano no Brasil foi o petrolífero. O interesse se manifestou pela primeira vez em 2006, quando a estatal indiana de petróleo ONGC fechou um acordo para comprar uma participação de 30% da Exxon Mobil em um campo petrolífero da Bacia de Campos (RJ).
O negócio saiu por US$ 1,4 bilhão e garantiu a primeira aquisição da estatal indiana na região, após várias tentativas frustradas.
Em 2007, a Petrobras assinou um acordo por meio do qual transferiu à ONGC 15% da participação no bloco BC-10, no litoral do Espírito Santo, por US$ 170 milhões.
D.K. Sarraf, diretor-financeiro da ONGC, garante que até 2011 o plano da empresa é investir US$ 6 bilhões em novas áreas de exploração em mercados estrangeiros e na melhoria de técnicas de extração de campos mais antigos.
América Latina
A América Latina tem entrado cada vez mais no radar do governo indiano. Para a região, o plano de investimento alcança US$ 12 bilhões.
O Brasil aparece no topo da lista. A seguir, está a Venezuela, com volume de investimentos previstos da ordem de US$ 2,1 bilhões.
A fatia da Bolívia é de US$ 2,1 bilhões por conta do interesse em ativos de mineração. Para o Chile, o montante chega a US$ 1,5 bilhão e para a Argentina, a US$ 1,2 bilhão.
A aposta do Ministério das Relações Exteriores indiano é de que as trocas comerciais com a América Latina deem um salto nos próximos dez anos e passe dos atuais US$ 16 bilhões para US$ 160 bilhões.
Hoje, o comércio da Índia com a Europa é da ordem de 100 bilhões de euros e com a região do Golfo, de US$ 100 bilhão.
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Re: Geopolítica Energética
Belo Monte é um fato consumado em se tratando das necessidades energéticas do Brasil, considerando a demanda da fronteira agrícola no centro-oeste e o crescimento estimado para o setor nos próximos cinco anos. As alternativas seriam "sujas" e caras se comparadas ao retorno da usina.
Por outro lado, ouvi recentemente comentários sobre ganhos de volume na recuperação de óleo e gás em jazidas conhecidas, através da injeção de gás carbônico no (s) poço (s). É um assunto que não domino, mas conversando com pessoal da área, parece ser consistente no ganho de produtividade em curtíssimo prazo por aqui. Vou tentar me informar melhor sobre o assunto que, pelo que percebi, ainda é bem restrito.
Debater é preciso.
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Por outro lado, ouvi recentemente comentários sobre ganhos de volume na recuperação de óleo e gás em jazidas conhecidas, através da injeção de gás carbônico no (s) poço (s). É um assunto que não domino, mas conversando com pessoal da área, parece ser consistente no ganho de produtividade em curtíssimo prazo por aqui. Vou tentar me informar melhor sobre o assunto que, pelo que percebi, ainda é bem restrito.
Debater é preciso.
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Re: Geopolítica Energética
http://www.energy-daily.com/reports/Fra ... t_999.htmlFrance's EDF To Sign Deal In St. Petersburg To Join South Stream Project
by Staff Writers
Moscow, Russia (RIA Novosti) May 03, 2010
French energy producer EDF will sign an agreement to join the South Stream gas pipeline project with Russia's energy giant Gazprom and Italy's Eni during the International Economic Forum due in Russia's second city of St. Petersburg on June 17-19, Gazprom has said.
Russian Prime Minister Vladimir Putin announced on Monday that Gazprom and Eni will each give 10% of their shares in the project to EDF.
The South Stream project will pump 63 billion cubic meters of Russian natural gas annually to Bulgaria, Italy and Austria and is part of Russia's efforts to cut dependence on transit nations, particularly Ukraine and Turkey. It is widely considered a rival project to the EU-backed Nabucco pipeline, which is also intended to transport Caspian and Central Asian gas to Europe, but bypassing Russia.
The gas pipeline is expected to start operating in late 2015 and account for about 35% of Russian natural gas supplies to Europe. It will run under the Black Sea from the Russian port of Novorossiysk to the Bulgarian port of Varna.
Austria was recently also brought into the project after the final documentation necessary for the go-ahead of the pipeline was signed in Vienna during a visit by Putin.
Investment in the project is estimated at 25 million euros ($32.8 million).
Russia is also building the Nord Stream gas pipeline to carry 55 billion cu m of Russian natural gas annually to Western Europe under the Baltic Sea.
Source: RIA Novosti
- joao fernando
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Re: Geopolítica Energética
Ja ouvi que um poço de petroleo segue um grafico de produção igual a um sino - a produção vai aumentando, e ao chegar ao pico, começa a descer.
Mas isso é antigo, e menos de 20% do poço é realmente extraido do solo.
Ou seja, ainda falta tecnologia para extrair tudo lá de baixo.
Mas isso é antigo, e menos de 20% do poço é realmente extraido do solo.
Ou seja, ainda falta tecnologia para extrair tudo lá de baixo.
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: Geopolítica Energética
joao fernando escreveu:Ja ouvi que um poço de petroleo segue um grafico de produção igual a um sino - a produção vai aumentando, e ao chegar ao pico, começa a descer.
Mas isso é antigo, e menos de 20% do poço é realmente extraido do solo.
Ou seja, ainda falta tecnologia para extrair tudo lá de baixo.
Por isso comentei sobre a técnica de injeção de gás carbônico no poço ao invés de água, para que o volume recuperável seja maior. Ainda é um assunto restrito aos especialistas. Temos muitos por aqui...
Debate é Preciso.
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