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Re: FX-2 a concorrência final
Enviado: Qui Out 02, 2008 1:26 am
por Guilten
Salve Pessoal!
Após um hiato de anos, aqui estou novamente! Venho expressar meu humilde voto nesta enquete sobre o futuro do programa de aparelhamento da aviação de caça de nosso País.
1º - A Fab é exótica, se vc for analisar de forma fria, dos três, o único que tem escala de produção é o SH, o Gripen NG é uma piada e o Rafale é um saco de pancada em toda concorrência que participa mundo afora.
2º - Não vejo favorito, se a FAB for coerente, industrialmente, vai de SH, se for politicamente, vai de Rafale, o Gripen é piada de mau gosto!!!!
3º - Voto no SH pois acredito que os americanos, ainda mais agora, com essa zona que tá lá, vão fazer de tudo para vender seu produto, é uma questão de honra para eles! Considere que o Rafale levou uma peiada na Coréia do Sul, e em outras concorrências que me fogem a memória, e isso para F-15, inferior ao F-18E.
A Fab literalmente vai ter uma encruzilhada na sua frente, e com certeza, o maior obstáculo que terá que enfrentar será a ingerência política do Sr. Nelson Jobim e Cia. Espero que vença o melhor para o país!!!!
Meu voto é para o Super Hornet e de quebras, alguns da versão "Charlie" para nossa MB!!!!
Abraços aos amigos!!!
Re: FX-2 a concorrência final
Enviado: Qui Out 02, 2008 4:10 am
por P44
o OUTRO lobby pagou mais
não tem SU-35???? Então qualquer um desses 3 serve, são todos josta mesmo
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Re: FX-2 a concorrência final
Enviado: Qui Out 02, 2008 5:05 am
por Carlos Lima
Pessoal,
por favor vamos deixar esse topico somente para a votacao e deixar a discussao para o outro topico.
[]s
CB_Lima
Re: FX-2 a concorrência final
Enviado: Qui Out 02, 2008 5:29 am
por Mapinguari
Carlos Mathias escreveu:Pois é Túlio, a história do FX-1 parece assombrar essa compra. Estou observando daqui da varanda e não ouso ainda comentar com mais profundidade, até porque os ânimos estão exaltados e tal. Vamos aguardar, como sempre.
Que ânimos estão exaltados, Mathias? Não vi nada disso. Pelo contrário.
Re: FX-2 a concorrência final
Enviado: Qui Out 02, 2008 5:41 am
por Mapinguari
Guilten escreveu:Salve Pessoal!
Após um hiato de anos, aqui estou novamente! Venho expressar meu humilde voto nesta enquete sobre o futuro do programa de aparelhamento da aviação de caça de nosso País.
1º - A Fab é exótica, se vc for analisar de forma fria, dos três, o único que tem escala de produção é o SH, o Gripen NG é uma piada e o Rafale é um saco de pancada em toda concorrência que participa mundo afora.
2º - Não vejo favorito, se a FAB for coerente, industrialmente, vai de SH, se for politicamente, vai de Rafale, o Gripen é piada de mau gosto!!!!
3º - Voto no SH pois acredito que os americanos, ainda mais agora, com essa zona que tá lá, vão fazer de tudo para vender seu produto, é uma questão de honra para eles! Considere que o Rafale levou uma peiada na Coréia do Sul, e em outras concorrências que me fogem a memória, e isso para F-15, inferior ao F-18E.
A Fab literalmente vai ter uma encruzilhada na sua frente, e com certeza, o maior obstáculo que terá que enfrentar será a ingerência política do Sr. Nelson Jobim e Cia. Espero que vença o melhor para o país!!!!
Meu voto é para o Super Hornet e de quebras, alguns da versão "Charlie" para nossa MB!!!!
Abraços aos amigos!!!
Você tem o direito de preferir o Super Hornet (e eu não fico chateado de forma alguma se for ele o escolhido), mas o fato de você explicitar que o Gripen NG "é uma piada", revela que lhe falta muita informação para embasar essa declaração, não? Gostaria de conhecer os fatos que o levaram a fazer tal declaração. A meu ver, tecnicamente, o Gripen NG é a melhor opção. Se a decisão da FAB for técnica, escolherá o Gripen NG.
Re: FX-2 a concorrência final
Enviado: Qui Out 02, 2008 9:29 am
por Penguin
Valor, 02-10-2008
FAB seleciona novos caças e exclui avião russo
Daniel Rittner
de Brasília
A Força aérea Brasileira (FAB) eliminou metade das propostas e selecionou três fornecedores para a última fase do projeto F-X2, que resultará numa encomenda inicial de 36 caças de múltiplo emprego, com entregas a partir de 2014. Passaram à seleção final as aeronaves F-18 E/F Super Hornet (da americana Boeing), Rafale (da francesa Dassault) e Gripen New Generation (da sueca Saab).
Em postura rara, os americanos enviaram cartas à FAB em que acenam com transferência de tecnologia e abertura de código-fonte de componentes dos aviões. Na correspondência com a Aeronáutica, mencionaram o excelente entendimento político com o governo brasileiro e manifestaram intenção de tratar o país como parceiro privilegiado na América do Sul.
Ficaram de fora da lista o caça russo Sukhoi Su-35, bem como o americano F-16 (da Lockheed Martin) e o Eurofighter Typhoon (fabricado por um consórcio europeu). A ausência da Sukhoi surpreendeu especialistas em segurança e oficiais da reserva que acompanharam o projeto F-X original, cancelado em janeiro de 2005, pois a aeronave russa era apontada como uma das favoritas na ocasião e tinha a preferência do então ministro José Viegas, da Defesa.
A eliminação da Sukhoi também frustrou a diplomacia russa, que vinha costurando uma aproximação com o Brasil na área militar e tinha o lobby dos caças como principal item da agenda comercial da provável visita ao país do presidente Dmitri Medvedev, prevista para fins de novembro. E enfraquece os planos do ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, que participou da elaboração do Plano Estratégico de Defesa, de fechar parceria com a Rússia para o desenvolvimento conjunto de um caça de nova geração.
Com a exclusão da Sukhoi, diminuem as chances de tirar do papel essa parceria, que chegou a constar de memorando de entendimento assinado por Mangabeira. Coincidentemente, no início desta semana Rússia e Índia anunciaram avanços em um projeto bilateral de desenvolvimento desse caça, cuja produção em série deve ser iniciada em 2015.
De acordo com o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer), as informações dos fornecedores foram recebidas em resposta aos pedidos - RFI (sigla em inglês para "Request for Information") - enviados em junho. O processo de análise envolveu cinco áreas: operacional, logística, técnica, compensação comercial e transferência de tecnologia para a indústria nacional de defesa. O Cecomsaer afirmou que não houve interferência política na seleção.
O Valor apurou que a fase seguinte de negociações deve começar no fim de outubro, com o envio de novas cartas aos fornecedores - "Request for Proposal" (RFP) - em que serão pedidos detalhes das propostas. A intenção da FAB é concluir todo o processo de análise em 2009, a fim de evitar que a discussão se estenda a 2010.
Os militares temem que, em ano eleitoral e às vésperas da escolha de um novo presidente, a compra seja adiada mais uma vez por pressão política. A aquisição dos 36 caças deverá custar de US$ 2 bilhões a US$ 2,5 bilhões, financiados ao longo de vários anos. O valor final depende da configuração das aeronaves e a própria FAB diz que há "potencial" para a encomenda de 120 caças no total.
A Aeronáutica terá pela frente, na próxima década e meia, o desafio de renovar boa parte da frota. Os Mirage 2000C, comprados de segunda-mão da França há três anos, começam a ser desativados em 2015. A partir de 2021, será a vez dos F-5M, que recentemente passaram por modernização pela Embraer. Em 2023 tem início a aposentadoria dos AMX.
Cada fornecedor encaminhou à FAB de três a quatro mil páginas com as características dos caças e as propostas iniciais ao governo brasileiro. Na avaliação da Aeronáutica, o Sukhoi foi descrito como um "pesadelo logístico": a autonomia de vôo decepcionou, o peso do caça carregado com armamentos chega a 30 toneladas (contra, por exemplo, 24,5 toneladas do Rafale) e a troca de turbinas requer muito mais horas de trabalho do que a do F-18 americano.
Na evolução das negociações, segundo apurou o Valor, a FAB tentará garantir a abertura do código-fonte, sem restrições, do sistema de integração de armamentos e do data-link (a troca de dados entre os caças em vôo, bem como entre eles e as bases terrestres).
Quanto à performance dos caças pré-selecionados, a FAB avaliará, em especial, duas características: superioridade aérea (missões de combate e escolta, que demanda mísseis) e interdição (missões ataque em solo, que privilegiam bombas). O Rafale agrada a muitos militares, mas tem no alto custo uma das desvantagens. Nesse quesito, o Gripen NG é considerado imbatível, por ser o único monomotor entre os finalistas. O problema é que até agora só existe um protótipo da aeronave, lançada em abril. O F-18 tem maior economia de escala por já ter sido vendido a vários países.
Re: FX-2 a concorrência final
Enviado: Qui Out 02, 2008 9:50 am
por Brigadeiro
Tópico trancado.
Já há um tópico exclusivamente para tratar sobre o assunto e levar a discussão para este ocasionará confusão devido a redundância.
Grato pela compreensão e até mais!