alcmartin escreveu:
Bem vindo novamente a bordo, Dieneces!
Quanto ao plano...hehe...como são as coisas da política
...voce vislumbra um possível adversário, em um dos cenarios, mas a "amizade" (leia interesses) com este aumentam cada dia mais, incluindo discutindo-se compra de próprio equipamento militar...
Fala-se, nas entrelinhas, sobre guerra não convencional, mas dois candidatos, FARC e MST, já foram amigos de carteirinha do atual governo...
O MST, então seria inimigo, mesmo recebendo $$ do governo
...
Coisa de doido...como dizia um antigo instrutor meu, mais dificil que ser militar é ser diplomata:sabe das trairagens antes, mas tem que continuar sorrindo...
Grande Almartin.
Vc tem tda razão, só mesmo o grande Stanislaw Ponte Preta e sua imortal verve irônica para descrever este samba de crioulo doido (eu disse doido e não dândol... deixa pra lá).
Veja bem. Sempre debati contra o excessívo tutelamento militar sobre a política brasileira (ao longo da história da república), coisa que entrelaçava interesses reais de nacionalismo com outros menos pudicos de puro corporativismo e oportunismo.
Contudo, sabendo da "contaminação" de autoridades do governo, e dos outros poderes da república, por uma "instituição" estrangeira sabidamente solapadora da democracia e que não passa de uma alcatéia de narcotraficantes... é demais!
Esta aberração só seria admissível se envolvesse interesses estratégicos da nação (nunca de governo), onde ações de inteligentzia, mais interesses estratégicos, sobrepôem-se aos pundonores éticos ou morais explícitos.
Quanto ao embate, políticos x militares, isto é anedótico até nos EUA.
Lá, os políticos, mesmo nos filmes hollyhoodianos, são sempre mostrados como raposas felpudas e os milicos como gorilas sedentos de sangue e butim. Nada disto!
Ainda que, preliminarmente, sejam formados para o
meio fim (supressão, destruição e conquista), os militares tornam-se tão políticos quantos os "originais". Vide a célebre "transformação" do gen. MacArthur, que de um Átila contra os japoneses metamorfoseou-se em uma dádiva para os mesmos japoneses, quando da reconstrução do Japão. Claro, tudo atendendo aos altos interesses estratégicos dos EUA.
Mas aqui também é assim (graças a D'us).
Os primeiros degraus da nossa oficialidade apontam a um alvo específico para sua formação. Porém, ao chegar ao posto de oficiais generais, carregam bagagem suficiente para pensar os dois lados da moeda.
Nosso "MacArthur da Amazônia" (o bravo gen Heleno), tal qual o americano, foi para o cadafalso por sua indômita e destemida fala. O resltado disto é (infelizmente) previsível.
Instam-no à ingressar na política.
Teria o meu voto, sem pestanejar.
3x3