Helibrás confirma nova fábrica em MG (Que venham os Cougars)

[Tigershark]

Exatamente.Nossa lógica é infelizmente comandada pela política.

[Vinicius Pimenta]

Ainda estou para entender a lógica disso. Ainda acho que a gente precisa de uma Brascopter da vida. Ainda não me convenci (nem me convenceram) que termos a Helibrás ajuda mais que ATRAPALHA nosso desenvolvimento tecnológico na área. Sermos meros montadores de helicópteros, sem capacidade de concepção, projeto e construção de maneira autônoma... Se a Embraer fosse da EADS, seria todo esse sucesso mundial?

Fico muito pé atrás com essa tal de "transferência de tecnologia". A Aeroeletrônica foi comprada pela Elbit por causa dos Programas ALX e F-5BR. Antes ela projetava soluções próprias, agora fabrica aqui componentes mais modernos. Mas ela tem autonomia para continuar projetando os equipamentos de nosso interesse?

[Immortal Horgh]

Só mais uma pimenta na conversa então: estamos gastando cerca de US$ 1,2 bilhão de dólares para comprar esses Cougars, que sendo montados aqui, a tal transferência de tecnologia não será nada de outro mundo, logo pra mim seria muito melhor pegar esse dinheiro e criar uma "verdadeira Helibrás".



[ ]s

[brisa]

Ainda estou para entender a lógica disso. Ainda acho que a gente precisa de uma Brascopter da vida. Ainda não me convenci (nem me convenceram) que termos a Helibrás ajuda mais que ATRAPALHA nosso desenvolvimento tecnológico na área. Sermos meros montadores de helicópteros, sem capacidade de concepção, projeto e construção de maneira autônoma... Se a Embraer fosse da EADS, seria todo esse sucesso mundial?

Fico muito pé atrás com essa tal de "transferência de tecnologia". A Aeroeletrônica foi comprada pela Elbit por causa dos Programas ALX e F-5BR. Antes ela projetava soluções próprias, agora fabrica aqui componentes mais modernos. Mas ela tem autonomia para continuar projetando os equipamentos de nosso interesse?

Prezado Vinicius,

Esta é a lógica da globalizacao.......Ou se embarca no Trem....... ou o perdemos...

Que o digam nuestros Hermanos

Abracao

[Vinicius Pimenta]

PIOR. Transferência de tecnologia para ELES MESMOS.

Olha que legal: A Eurocopter/EADS quer sair da zona do Euro. Vai investir no Brasil que tem mão-de-obra especializada e mais barata, além de demais custos de produção baixos. O Governo dá uma ajudinha e faz uma encomenda de 300 milhões de EUROS por AO MENOS 50 aeronaves que não foram escolhidas pelas Forças Armadas. Um presentinho de grego, digamos.

Imagino o diálogo:

Autoridade: "Agora que a gente sentou no SOFÁ, queremos comprar uns helicópteros de vocês. Tem como?"

Gringos: "Com todo prazer, amigão, quer pagar quanto? E como vai a campanha política, hein?"

Otoridade: "Errr, bem, bem, conversamos sobre isso depois. Ahhhh, mas em contrapartida vocês transferem tecnologia, ok?".

Gringos: "Claaaro, amigão, pode deixar. Mas, olha, em troca da transferência a gente fica com o controle acionário total, tudo bem?"

Otoridade: "Não tem problema, fazemos qualquer negócio, o importante é a tecnologia, temos que pensar grande".

Moral da história. A gente entra com a grana, eles transferem tecnologia para eles mesmos. O famoso acordo caracu no SOFÁ.

[Vinicius Pimenta]

Prezado Vinicius,

Esta é a lógica da globalizacao.......Ou se embarca no Trem....... ou o perdemos...

Que o digam nuestros Hermanos

Abracao

A lógica da globalização é fazermos qualquer negócio? Mesmo que seja caracu no SOFA?

Não creio que seja esse o conceito de globalização.

[Immortal Horgh]

E ainda temos que agüentar discurso do mula enaltecendo a coisa...






[ ]s

[brisa]

Nao estou entendendo, ainda a sua lógica.

Tu es contra o Heli em questao ou o investimento da EADS em si.

A Embraer surgiu como?????

Se a Agusta estivesse no lugar da EADS seria diferente???

Que ganhe os políticos, mas que venca o Brasil

[Bolovo]

Nao estou entendendo, ainda a sua lógica.

Tu es contra o Heli em questao ou o investimento da EADS em si.

A Embraer surgiu como?????

Se a Agusta estivesse no lugar da EADS seria diferente???

Que ganhe os políticos, mas que venca o Brasil

A Embraer nunca foi subsidiaria de uma européia e muito menos uma mera "montadora".

[Vinicius Pimenta]

Nao estou entendendo, ainda a sua lógica.

Tu es contra o Heli em questao ou o investimento da EADS em si.

A Embraer surgiu como?????

Se a Agusta estivesse no lugar da EADS seria diferente???

Que ganhe os políticos, mas que venca o Brasil

A Embraer nunca foi subsidiaria de uma européia e muito menos uma mera "montadora".

Bingo!

Não sou contra o heli. Para mim até parece ser um bom vetor. Mas não foi selecionado de acordo com critérios das Forças Armadas, apenas ofertado pelo governo mediante um acordo político e econômico com uma empresa que investirá no país. Pode ser bom políticamente e o é econômicamente, mas isso ao meu ver também abre um precedente que pode ser perigoso se virar moda e sem critérios.

Se o investimento fosse DA EADS eu acharia ótimo, bateria palmas e pediria mais. Mas o investimento é do GOVERNO BRASILEIRO e o controle acionário vai passar a ser TOTAL DA EADS. Isso é que não tem lógica. Também não entendi a pergunta sobre a Augusta. Nesses moldes poderia ser até a Marcianoscópter, daria no mesmo.

A Embraer surgiu com a FAB. Era uma ESTATAL que desde SEMPRE, concebeu, projetou e produziu suas aeronaves. Mesmo após a privatização continuou sendo uma empresa nesses moldes, muito superior até. Já a Helibrás, em 20 anos não passou de 50% de nacionalização da MONTAGEM do Esquilo, uma aeronave que já teve mais de 700 unidades vendidas. Há pouco também passou a MONTAR o Colibri no país. Não concebe, não projeta, apenas monta.

Embraer e Helibras são empresas completamente distintas.

[Vinicius Pimenta]

E também quero deixar claro que não sou contra a Helibrás. Jamais serei contra uma empresa que gera desenvolvimento econômico e social através de empregos e impostos. Mas acho que para um país que tem a terceira maior fabricante mundial de aeronaves de asa fixa, é no mínimo intrigante que não tenha sido possível fazer nada parecido com a aviação de asas rotativas. Nesse ponto acho que o fato de termos sempre a Helibras aqui é um LIMITADOR do desenvolvimento do país na área, em que pese o mercado de helicópteros ser distinto do de aviões e portanto não segue necessariamente as mesmas lógicas. Acho que houve uma acomodação pela presença de uma "fabricante" de helicópteros nacional.

Posso estar falando grandes besteiras, mas enquanto não conseguir entender por conta própria que isso é normal ou alguém me explicar que o que eu penso não é bem o correto, a minha opinião é essa.

[A-29]

Vamos esclarecer umas coisas antes de continuar:

A Embraer já foi sim uma mera montadora de projetos estrangeiros, vide os vários modelos que ela montou sob licença nos anos 70 e 80 (Olha o Xavantão aí);

Por mais mal contada que seja essa história do investimento da Helibrás, a alternativa seria comprar um outro modelo de Heli no exterior, sem nadinha dele sendo feito aqui. Não sou lá muito favorável a comprar Cougars a essa altura do desenvolvimento do NH-90, mas com ele sendo montado aqui, obviamente que deve haver facilidades posteriores em sua manutenção. Se fôssemos polarizar a discussão em torno do que os foristas aqui dizem, as alternativas seriam ou comprar o Cougar ou comprar o BlackHawk, com a diferenã de que este viria necessariamente pronto de fora e não teria nennhuma chance no mercado civil.

Talvez a existência da Helibras tenha prejudicado o desenvolvimento de outra empresa verdadeiramente nacional de helicópteros, mas se isso fôsse verdadeiro, o mercado brasileiro não estaria comprando Cessnas e Cirrus às centenas, pois a ausência de um grande fabricante nacional de monomotores a pistão seria um grande incentivo a que uma fábrica nacional de monomotores naturalmente se desenvolvesse por aqui, o que nunca ocorreu.

[Fernando Teles]

Galera, eu acredito que o Brasil no momento possui uma indústria capaz de absorver grande parte de toda tecnologia utilizada na fabricação do helicóptero, o momento é outro, mas vamos aquardar para confirmar os resultados, realmente não é permitido repetir o baixo percentual de transferência de tecnologia, ou seja o mesmo erro da Helibras.
Mas com o sr. Mula querendo agradar a todos e pagar dívidas de campanha, tudo é possível.

[silverstone2]

E também quero deixar claro que não sou contra a Helibrás. Jamais serei contra uma empresa que gera desenvolvimento econômico e social através de empregos e impostos. Mas acho que para um país que tem a terceira maior fabricante mundial de aeronaves de asa fixa, é no mínimo intrigante que não tenha sido possível fazer nada parecido com a aviação de asas rotativas. Nesse ponto acho que o fato de termos sempre a Helibras aqui é um LIMITADOR do desenvolvimento do país na área, em que pese o mercado de helicópteros ser distinto do de aviões e portanto não segue necessariamente as mesmas lógicas. Acho que houve uma acomodação pela presença de uma "fabricante" de helicópteros nacional.

Posso estar falando grandes besteiras, mas enquanto não conseguir entender por conta própria que isso é normal ou alguém me explicar que o que eu penso não é bem o correto, a minha opinião é essa.

Essa é exatamente minha opnião.

[Vinicius Pimenta]

Vamos esclarecer umas coisas antes de continuar:

A Embraer já foi sim uma mera montadora de projetos estrangeiros, vide os vários modelos que ela montou sob licença nos anos 70 e 80 (Olha o Xavantão aí);

Ah é, cara? Puxa, jurava que o Bandeirante, que entrou em produção em série em 1971, ou seja, dois anos após a fundação da empresa, fosse um projeto nacional. Depois a gente pode falar do Ipanema, Xingu, Brasília...

Ou seja, completamente diferente. A Embraer foi desde o início criada para ser o que é hoje, a Helibras também.

Por mais mal contada que seja essa história do investimento da Helibrás, a alternativa seria comprar um outro modelo de Heli no exterior, sem nadinha dele sendo feito aqui. Não sou lá muito favorável a comprar Cougars a essa altura do desenvolvimento do NH-90, mas com ele sendo montado aqui, obviamente que deve haver facilidades posteriores em sua manutenção. Se fôssemos polarizar a discussão em torno do que os foristas aqui dizem, as alternativas seriam ou comprar o Cougar ou comprar o BlackHawk, com a diferenã de que este viria necessariamente pronto de fora e não teria nennhuma chance no mercado civil.

Minha crítica é justamente por isso. Não temos alternativa. Porque pra mim houve a acomodação do país com uma "frabricante" nacional, que na verdade é montadora.

Talvez a existência da Helibras tenha prejudicado o desenvolvimento de outra empresa verdadeiramente nacional de helicópteros, mas se isso fôsse verdadeiro, o mercado brasileiro não estaria comprando Cessnas e Cirrus às centenas, pois a ausência de um grande fabricante nacional de monomotores a pistão seria um grande incentivo a que uma fábrica nacional de monomotores naturalmente se desenvolvesse por aqui, o que nunca ocorreu.

Mas já temos fabricantes de pequeno porte nacionais. Ter uma empresa nacional não significa ter o monopólio do mercado. Ao meu ver a Helibras faz muito bem ao Brasil, mas sinto muita falta de uma empresa nos moldes da Embraer nessa área.