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Re: Em vez de comprar, FAB vai construir caça

Enviado: Dom Mai 18, 2008 5:15 pm
por PRick
Brasileiro escreveu:Isso está me cheirando a PAK-FA.

-5ª geração (não faz sentido injetar 2 bilhões em um projeto quase pronto como o Rafale, a reportagem está errada, o que ela quis dizer é 5ª geração, tanto é que deixa bem claro que será um NOVO avião).
-Entrada em 2016 (prazo parecido com o do PAK-FA).



abraços]
Não, a reportagem parece certa, entrar no PAK-FA não seriam gastos apenas 02 bilhões, por sinal, esse custo deve ser ligado a implatação da linha de produção na Embraer e nas adaptações necessárias para nossa versão, aí esse valor faria sentido.

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Re: Em vez de comprar, FAB vai construir caça

Enviado: Dom Mai 18, 2008 5:18 pm
por Immortal Horgh
henriquejr escreveu:
Immortal Horgh escreveu:Se a reportagem estiver correta, o dinheiro do FX será empregado na modernização dos atuais meios de combate, que ficarão até o novo caça estar pronto em 2016. O problema é que os M2000 não duram até lá.


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Porque não duram Immortal???? Depois de uma boa revitalizada na célula e de uma modernização dos sistemas os M2000 ficarão em condições de esperar o novo caça em 2016 e até mesmo complementa-lo por mais uns 5 ou 10 anos!

A FAB sempre disse que eles sairíam em 2013 de operação, essa foi a dúvida, além disso, precisa-se avaliar se vale a pena modernizá-los.


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Re: Em vez de comprar, FAB vai construir caça

Enviado: Dom Mai 18, 2008 5:20 pm
por Immortal Horgh
PRick escreveu: Não, a reportagem parece certa, entrar no PAK-FA não seriam gastos apenas 02 bilhões, por sinal, esse custo deve ser ligado a implatação da linha de produção na Embraer e nas adaptações necessárias para nossa versão, aí esse valor faria sentido.

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Errado, a reportagem diz que o dinheiro do FX seria empregado na modernização dos atuais meios de combate e não o investimento no desenvolvimento do novo caça.


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Re: Em vez de comprar, FAB vai construir caça

Enviado: Dom Mai 18, 2008 5:21 pm
por Carlos Mathias
Horg, foi colocada sim a possibilidade da entrada no 5ºG e uma compra de prateleira de um 4ºG. O tal padrinho é que estava melando a compra do 4ºG, mas como hoje ele é voto vencido, as coisas estão mais fáceis para aquele outro 4ºG, sabe qual é, né? 8-]

Re: Em vez de comprar, FAB vai construir caça

Enviado: Dom Mai 18, 2008 5:24 pm
por PRick
Immortal Horgh escreveu:
PRick escreveu:
:lol: :lol: :lol:

Depois sou eu que estou sonhando, é um CAÇA de 4ª Geração a ser construído localmente, com entregas previstas para 2016, isso não tem nada haver com desenvolvimento do caça, mas o tempo necessário para fazer as modificações e montar uma linha de produção. Portanto, se trata de uma caça já desenvolvido, no qual, deveremos fazer apenas adaptações nossas via transferência de tecnologia. Na reportagem não fala em PAK, porque não tem menção a caça de 5ª geração.

Diz que a decisão foi tomada em janeiro, mas deve ter sido quanto o NJ estava em Paris e depois ratificada na Guiana Francesa. :twisted: :twisted:

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Quando o MU falou no Congresso um tempinho atrás, ele foi bem claro que a decisão estava entre comprar um caça de quarta geração ou investir o dinheiro do FX na modernização dos atuais meios de combate e entrar no projeto de um caça de quinta geração, ou seja, não tem essa de projeto de quarta geração.


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O problema é com já disse, o PROJETO, não é para desenvolver um novo caça, mas nacionalizar um caça já existente, modificando ele para nossa realidade.

O MU foi bem claro, o galho para o caça de 4ª seria o montante necessário para a construção local, porque ele se recusava a compra caças de 4ª geração na prateleira. E a grana era alta porque a proposta era dos croassantes, e nós sabemos que o Rafale não é barato. :mrgreen: :mrgreen:

Qual o problema?

Os franceses foram claros, se comprarem uns 72 Rafales, abrimos tudo, inclusive a produção local do mesmo. O MG achava o preço salgado, e dizia que esta decisão teria que ser tomada por instância superior 8-] (Com Sarkozy e o Lula), escolher a produção de um caça de quarta geração ou entrar no quinta geração sem comprar nada, apenas reformar o que tínhamos, o problema é que não temos muita coisa. :twisted: :twisted:

O galho com o PAK é sua tradução comercial, qual seja, arrumar uma maneira de pôr a Emrbraer no negócio, com um parceiro que ela não quer, porque que não existe base comercial para o desenvolvimento. Já no caso do projeto do Rafale, tudo já está arrumado, a parceria Dassault Embraer já existe e existiu.

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Re: Em vez de comprar, FAB vai construir caça

Enviado: Dom Mai 18, 2008 5:27 pm
por Immortal Horgh
PRick escreveu: O problema é com já disse, o PROJETO, não é para desenvolver um novo caça, mas nacionalizar um caça já existente, modificando ele para nossa realidade.

O MU foi bem claro, o galho para o caça de 4ª seria o montante necessário para a construção local, porque ele se recusava a compra caças de 4ª geração na prateleira. E a grana era alta porque a proposta era dos croassantes, e nós sabemos que o Rafale não é barato. :mrgreen: :mrgreen:

Qual o problema?

Os franceses foram claros, se comprarem uns 72 Rafales, abrimos tudo, inclusive a produção local do mesmo. O MG achava o preço salgado, e dizia que esta decisão teria que ser tomada por instância superior 8-] (Com Sarkozy e o Lula), escolher a produção de um caça de quarta geração ou entrar no quinta geração sem comprar nada, apenas reformar o que tínhamos, o problema é que não temos muita coisa. :twisted: :twisted:

O galho com o PAK é sua tradução comercial, qual seja, arrumar uma maneira de pôr a Emrbraer no negócio, com um parceiro que ela não quer, porque que não existe base comercial para o desenvolvimento. Já no caso do projeto do Rafale, tudo já está arrumado, a parceria Dassault Embraer já existe e existiu.

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Mas que nacionalizar, Prick, lê a reportagem direito. Está bem claro, é o desenvolvimento de um caça novo para a FAB, e somando ao fato do que o MU disse no Congresso, logo se trata de um caça de quinta geração.



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Re: Em vez de comprar, FAB vai construir caça

Enviado: Dom Mai 18, 2008 5:28 pm
por Carlos Mathias
Horg, você viu a reunião dos BRIC? Leu as declarações dos envolvidos? É coincidência isso tudo?

Do BRIC o 5ºG que está na mesa é o PAK, falta quem no PAK? Qual vai ser o MIX da Índia e da Rússia até o PAk ficar plenamente operacional? Quantas linhas de logística existirão no mundo para as últimas versões do Flanker e mais o PAK(partes comuns).

Percebe como as coisas estão se afunilando?

Re: Em vez de comprar, FAB vai construir caça

Enviado: Dom Mai 18, 2008 5:29 pm
por Immortal Horgh
Carlos Mathias escreveu:Horg, foi colocada sim a possibilidade da entrada no 5ºG e uma compra de prateleira de um 4ºG. O tal padrinho é que estava melando a compra do 4ºG, mas como hoje ele é voto vencido, as coisas estão mais fáceis para aquele outro 4ºG, sabe qual é, né? 8-]


De qualquer forma, o mais importante é o caça de quinta geração, mas se vier junto o irmão mais velho... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:


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Re: Em vez de comprar, FAB vai construir caça

Enviado: Dom Mai 18, 2008 5:31 pm
por rcolistete
Edu Lopes escreveu: É mesmo, Wesley, esqueci que o SU-35 é um 4G. Mas o Gripen eu duvido. Não pela qualidade do vetor, mas pelo seu curto alcance. A menos que operemos uns 600 deles :twisted: . Ai valia a pena.
Olá pessoal,

Esse papo de "curto alcance" do Gripen cansa... desde os debates sobre FX-1 de 1998...

O Gripen hoje opera com tanques externos operacionais maiores (1.100 l) maiores que os de 1.000 l do Eurofighter (os de 1.500 l e 2.000 l propostos não estão operacionais, assim como CFT's do Rafale e Eurofighter). Um Gripen tem raio de combate ar-ar semelhante a um Su-27/30, porém leva menos mísseis (4 a 6 x 10) e 2 tanques externos (alijáveis antes do eventual combate).

A configuração do Gripen NG, segundo material oficial da Saab, promete com 40% a mais de combustível interno, tanques externos de 1.700 l e pilones duplos para mísseis um raio de combate ar-ar semelhante ao Eurofighter (com tanques de 1.000 l), equivalente ou melhor que os Mirage 2000-5Mk2, e algo inferior ao Rafale (que leva até 5 tanques externos, sendo 3 de 2.000 l).

[]s, Roberto

Re: Em vez de comprar, FAB vai construir caça

Enviado: Dom Mai 18, 2008 5:32 pm
por Immortal Horgh
Carlos Mathias escreveu:Horg, você viu a reunião dos BRIC? Leu as declarações dos envolvidos? É coincidência isso tudo?

Do BRIC o 5ºG que está na mesa é o PAK, falta quem no PAK? Qual vai ser o MIX da Índia e da Rússia até o PAk ficar plenamente operacional? Quantas linhas de logística existirão no mundo para as últimas versões do Flanker e mais o PAK(partes comuns).

Percebe como as coisas estão se afunilando?

Eu vi por cima, tio CM, agora no final do semestre as coisas estão mais pesadas na USP :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: , mas eu concordo, a coisa está nesse nível, então fica a pergunta: enfim tomamos atitude de gente grande?


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Re: Em vez de comprar, FAB vai construir caça

Enviado: Dom Mai 18, 2008 5:34 pm
por PRick
Immortal Horgh escreveu:
PRick escreveu: O problema é com já disse, o PROJETO, não é para desenvolver um novo caça, mas nacionalizar um caça já existente, modificando ele para nossa realidade.

O MU foi bem claro, o galho para o caça de 4ª seria o montante necessário para a construção local, porque ele se recusava a compra caças de 4ª geração na prateleira. E a grana era alta porque a proposta era dos croassantes, e nós sabemos que o Rafale não é barato. :mrgreen: :mrgreen:

Qual o problema?

Os franceses foram claros, se comprarem uns 72 Rafales, abrimos tudo, inclusive a produção local do mesmo. O MG achava o preço salgado, e dizia que esta decisão teria que ser tomada por instância superior 8-] (Com Sarkozy e o Lula), escolher a produção de um caça de quarta geração ou entrar no quinta geração sem comprar nada, apenas reformar o que tínhamos, o problema é que não temos muita coisa. :twisted: :twisted:

O galho com o PAK é sua tradução comercial, qual seja, arrumar uma maneira de pôr a Emrbraer no negócio, com um parceiro que ela não quer, porque que não existe base comercial para o desenvolvimento. Já no caso do projeto do Rafale, tudo já está arrumado, a parceria Dassault Embraer já existe e existiu.

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Mas que nacionalizar, Prick, lê a reportagem direito. Está bem claro, é o desenvolvimento de um caça novo para a FAB, e somando ao fato do que o MU disse no Congresso, logo se trata de um caça de quinta geração.



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Immortal,

Leia o tópico inteiro, nele existem pelo meno 03 reportagens, você está lendo apenas uma delas. Estou analisando o conjunto das reportagens. E numa delas diz claramente, o caça não será um novo projeto, mas a construção local de um caça de 4ª geração. E fala que os 02 bilhões não é para modernizar os caças existentes, porque não tem sentido, os F-5 e AMX já estão sendo modernizados. Gastar 02 bilhões para modernizar 12 Mirages 2000 não dá, esse valores só tem sentido para a implatação e desenvolvimento local de alguns sistemas de um caça já existente, a tal versão BR.

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Re: Em vez de comprar, FAB vai construir caça

Enviado: Dom Mai 18, 2008 5:40 pm
por Immortal Horgh
PRick escreveu: Immortal,

Leia o tópico inteiro, nele existem pelo meno 03 reportagens, você está lendo apenas uma delas. Estou analisando o conjunto das reportagens. E numa delas diz claramente, o caça não será um novo projeto, mas a construção local de um caça de 4ª geração. E fala que os 02 bilhões não é para modernizar os caças existentes, porque não tem sentido, os F-5 e AMX já estão sendo modernizados. Gastar 02 bilhões para modernizar 12 Mirages 2000 não dá, esse valores só tem sentido para a implatação e desenvolvimento local de alguns sistemas de um caça já existente, a tal versão BR.

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A reportagem é uma só que saiu no Estadão de hoje. Se até o Godoy, que dizem ser especializado, não é essa que faria a coisa certa ao dizer quarta geração. Não adianta se apegar num determinado fato para defender sua escolha, tem que se analisar o global, e isso o MU já havia frisado: compramos um caça de quarta geração ou modernizamos os atuais e entramos num projeto de quinta geração. O AMX ainda não está sendo modernizado.


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Re: Em vez de comprar, FAB vai construir caça

Enviado: Dom Mai 18, 2008 5:45 pm
por PRick
Não Immortal,

Só para não fazermos mais trapalhas e debates inúteis, duas são do Estadão, a segunda não é do Estadão, mas rebate parte da notícia, no entanto, não é igual a primeira, e era a essa que o Brasileiro estava se referindo, vou concentrar nessa tópico as reportagens:

Primeira:
Em vez de comprar, FAB vai construir caça

Em parceria com alguma potência militar, Aeronáutica desenvolverá aparelho de quarta geração; decisão enterra projeto FX-2, herdado de FHC

Tânia Monteiro e Rui Nogueira

Não é mais conversa de corredor de caserna. Na quinta-feira passada o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, assinou um documento simples, mas muito especial para a incipiente indústria de defesa do País. Na prática, o documento enterrou o Projeto FX-2, herdado do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), e deu o pontapé inicial para que o Brasil produza, em aliança com a indústria de uma potência militar e à custa de muita transferência de tecnologia, um caça de quarta geração para a Força Aérea Brasileira (FAB). Franceses, russos e indianos negociam freneticamente no bastidor, cada um com sua idéia de parceria, para fechar um acordo com o Brasil (leia abaixo).

Até meados de 2007, com um orçamento de US$ 2,2 bilhões, a Aeronáutica estava autorizada a tirar da gaveta, a partir de janeiro passado, a compra de 36 caças para conter a precariedade a que chegou a FAB, com 37% da frota de 719 aviões sem condições de voar - esse era o projeto FX-2, que ampliava a proposta original, do governo FHC, que previa gastos de US$ 700 milhões.

De janeiro para cá, com a avaliação dos produtos disponíveis e dos preços das propostas dos fornecedores internacionais - norte-americanos, franceses, suecos, ingleses, russos, alemães e espanhóis -, além da decisão de implantar uma política industrial de defesa, o governo evoluiu para o projeto de construir um caça sob encomenda e adaptado às necessidades da FAB. Os caças mortíferos de quarta e quinta gerações disponíveis no mercado têm uma combinação indigesta: barreiras para a transferência de tecnologia, preços estratosféricos e performance marcadamente de ataque - o que passaria uma mensagem de ameaça aos vizinhos sul-americanos se o Brasil tivesse dinheiro para comprar, por exemplo, o F-22/Raptor, um caça "made in USA" com preço unitário que, dependendo da tecnologia agregada, pode variar entre US$ 130 milhões e US$ 240 milhões.

Na avaliação da Defesa e do comando da Aeronáutica, os caças à venda de múltiplas funções - interceptação, defesa e ataque - têm preço aceitável e permitem uma aliança estratégica em matéria de transferência de tecnologia. "Nesse caso,em vez de comprar lá fora, decidimos gastar os US$ 2 bilhões do projeto FX-2 para revitalizar o que já temos e investir no projeto de construção de um caça brasileiro", disse ao Estado o ministro da Defesa, Nelson Jobim.

O primeiro movimento institucional, diante da nova diretriz do Ministério da Defesa, foi feito no início deste ano. A segunda decisão foi tomada na semana passada. "Em janeiro, a Aeronáutica baixou uma diretriz para o Estado-Maior pedindo uma análise dos passos a dar para conceber um caça de uma nova geração. Na quarta-feira, o Estado-Maior entregou o estudo, eu coloquei uns requisitos, e ontem (quinta-feira) assinei o documento", relatou o brigadeiro Saito ao Estado, na sexta-feira. Segundo o comandante, "agora vai ser criada uma comissão especial para definir, ao longo de um ano de trabalho, o que seria um caça para a FAB, características, performance, armas etc".

A meta é que por volta de 2016 o caça brasileiro comece a entrar em operação, desativando progressivamente os F5 e os Mirage 2000 que têm vida útil até meados da próxima década.

Segundo Juniti Saito, toda a concepção da nova política vai ser amarrada no Plano Estratégico das Forças Armadas que será assinado no festivo Dia da Independência, 7 de Setembro. "Não vamos fazer nenhuma licitação, pois isso não tem sentido para quem quer ter uma política estratégica", disse Saito.

Por enquanto, nem Jobim nem Saito falam na cifra a investir para ter o caça brasileiro. Mas, segundo especialistas, dependendo da ambição a alcançar em matéria de transferência e produção local de tecnologia, o projeto pode consumir entre US$ 20 bilhões e US$ 100 bilhões. "Seria muito prematuro dizer quanto nós vamos gastar", disse o comandante. "Uma coisa é certa e óbvia, será um caça supersônico, mas é prematuro, também, falar em parceiro", acrescentou.

ÁREA ESPACIAL

O projeto do caça brasileiro é uma das peças da política industrial de defesa que o ministro Nelson Jobim encampou. A área espacial deve ganhar, ainda neste semestre, um novo reforço. Sexta-feira passada, em Brasília, o diretor-geral da parte brasileira da binacional Alcântara Cyclone Space (ACS), Roberto Amaral, anunciou que o conselho da empresa vai se reunir no dia 2 de junho, em Kiev, na Ucrânia, para avaliar o aumento de capital de US$ 105 milhões para US$ 375 milhões.

Esse reforço de capital é para acelerar o lançamento de cargas úteis (satélites) por meio do foguete Cyclone-4 a partir da base brasileira de Alcântara, no Maranhão. Mas a meta maior é construir e lançar o Cyclone-5, até meados de 2010, com a participação de técnicos brasileiros, além de transferir tecnologia ucraniana para o País.

Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 4503,0.php
Segunda
Brasil
Domingo, 18 de maio de 2008, 09h20
FAB vai construir caças em vez de comprar

O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, assinou um documento que, na prática, derruba o projeto FX-2, do governo Fernando Henrique Cardoso, para que o Brasil possa produzir um caça de quarta geração para a Força Aérea Brasileira (FAB). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Até 2007, a Aeronáutica tinha autorização para comprar, a partir de janeiro do ano passado, 36 caças, conforme previa o projeto FX-2. O orçamento para a compra de caças era de US$ 2,2 bilhões, uma ampliação do projeto de FHC, que previa gastos de US$ 700 milhões.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse ao Estado, que o Brasil, em vez de comprar caças produzidos fora do Brasil, o País decidiu gastar US$ 2 bilhões para construir um caça brasileiro. Segundo Juniti Saito, uma comissão será instalada para decidir detalhes sobre o funcionamento do caça.

A meta do governo é que por volta de 2016 o caça brasileiro comece a operar, desativando os F5 e os Mirage 2000, que têm vida útil até a próxima decada.
Terceira
Sarkozy está empenhado em firmar parceria com indústria bélica do Brasil

Os franceses estão visivelmente mais adiantados nas negociações para saber que país vai ser o parceiro estratégico para montar no Brasil uma verdadeira indústria de defesa. Os outros dois países que levam a sério as negociações são a Rússia e a Índia.

A vantagem francesa é técnica, de logística e diplomática, tamanho é o empenho do próprio presidente, Nicolas Sarkozy. O governo francês aceita transferir tecnologia quase sem restrições e sabe que a parceria da Dassault, que fabrica os Mirage e o Rafale, com a brasileira Embraer lhe dá uma vantagem extra sobre a concorrência.

Depois das assinaturas do presidente Lula e de Sarkozy, em fevereiro, na Guiana, do protocolo de intenções, militares brasileiros e franceses já definiram que até novembro a Defesa dos dois países deve listar onde e como será o intercâmbio para construir de aviões a submarinos. E na agenda do Itamaraty, o Planalto já reservou a data de 22 de dezembro para um encontro de chefes de Estado, em Brasília. Lula e Sarkozy devem, então, assinar a parceria estratégica da política de defesa entre os dois países.

Os russos têm um memorando assinado pelo ministro Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos) para cooperar na fabricação do caça. Os indianos têm pouco a oferecer em matéria de tecnologia original.

Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 4504,0.php
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Re: Em vez de comprar, FAB vai construir caça

Enviado: Dom Mai 18, 2008 5:48 pm
por rcolistete
Immortal Horgh escreveu:
A reportagem é uma só que saiu no Estadão de hoje. Se até o Godoy, que dizem ser especializado, não é essa que faria a coisa certa ao dizer quarta geração. Não adianta se apegar num determinado fato para defender sua escolha, tem que se analisar o global, e isso o MU já havia frisado: compramos um caça de quarta geração ou modernizamos os atuais e entramos num projeto de quinta geração. O AMX ainda não está sendo modernizado.

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Olá pessoal,

Sim, o AMX-M já começou e foi assinado o contrato, agora está em andamento. Entregas entre 2010-15...

Sobre essa matéria do Estadão, sugiro cautela em tirarem conclusões baseadas nela. Tal matéria parece que foi escrita por quem não sabe do assunto e pode ter vários erros.

[]s, Roberto

Re: Em vez de comprar, FAB vai construir caça

Enviado: Dom Mai 18, 2008 5:51 pm
por Tigershark
Tenho a mesma visão,Roberto.