lobo_guara escreveu:Nossa pensei que havia entrado no fórum errado! Até achei que havia acessado a página da opus dei ou da TFP. Mas não é uma daquelas recaídas a direita do pessoal do DB. Pois bem, como diz o Talharim: Isso não tem fim mesmo! É sempre a mesma choradeira. Acho que o pessoa gostava mesmo é quando o governo fazia contrato com a TAM a peso de ouro, pois os custos de cada ano de contrato dava para comprar um ACJ novinho. Como o pessoal daqui mesmo fala, o GTE é uma das unidades da FAB que mais voa, então tem sim que ter aeronaves novas, não só por capricho dos usuários, mas também em função de reduzir custos e garantir uma boa disponibilidade e segurança nas suas operações. E por que é que voa tanto? Bem por que o país tem que funcionar e para funcionar alguém tem que administrar toda a máquina pública, exercer a atividade de regulação e fiscalização do demais setores da economia e isso dá muito trabalho, e para que isso funcione o pessoal que toma as decisõesnão pode ficar perdendo tempo em aeroporto ou se expondo a situações como aquela do Comandante do EB (para ficar na área militar) que teve que ganhar o direito de retornar para Brasilia no grito em função da Cia aérea haver vendido mais passagens do que lugares no avião. As atividades dos políticos (gostem ou não deles) é fator fundamental para a manutenção da democrácia brasileira. Que aliás deveria ser motivo de orgulho para todos nós pois foi conquistada a muito custo e deve ser fortalecida no nosso dia-a-dia. Aos governantes (eleitos pela maioria) devem ser dadas as condições apropriadas para exercer o seu trabalho e no Brasil o avião é um instrumento indispensável em funçãoda dimensão do país. Talvez as pessoas não percebam, mas diariamente pode-se notar pelos telejornais um determinado ministro sendo entrevistado em Brasília e daqui ha pouco particpando de uma reunião com empresários em São Paulo. Ou o presidente recebendo um chefe de estado pela manhã no DF e a noite particpar do lançamento de algum programa govenamental em Pernambuco. Pois horas, se o estado brasileiro felizmente tem essa condição, a de prover de forma adequada com aeronaves - muitas delas fabricadas no Brasil - as atividades de apoio ao governo, que isso seja feito sem constrangimentos nem traumas. Outros países também possuem esse tipo de grupamento aéreo, inclusive Inglaterra e França (ao contrário do que imaginava o ex-postulante tucano ao palácio do planalto - aquele que iria vender o ACJ da FAB provavelmente para fazer um novo contrato de terceirização se fosse possível com a American Airlines!) O que não pode haver são abusos, esses devem ser coibidos. Da mesma forma deve-se resguradar a parte do orçamento específco das atividades da FAB vinculadas a defesa propriamente dita, o que acredito esteja sendo feito já que o atual governo, com execeção do primeiro programa FX (acertadamente cancelado em função de fatores geopolíticos e da própria obsolência dos requisitos), tem dado continuídade a todos os programas de modernização e aquisição de aeronaves elaborados pelo comando da FAB.
Permita-me discordar de você.
O custo envolvido para operação de uma aeronave Emb-135 ou Legacy é muito superior àquele encontrado para a compra de passagens aéreas em aviões de carreira.
Uma passagem aérea Brasília - Maceió custa em média de R$ 300,00. Um ministro mais 4 assessores daria R$ 1.500,00.
Sendo que esse valor não paga sequer o valor despendido para o querosene.
O Brasil é um país territorial, é um país de grande dimensões, e as autoridades com certeza precisam viajar para contatos políticos e etc. Isso é certo.
Com frenquência essas viagens são organizadas com dias de atecendência, podendo ser muito bem realizada nas empresas já existente.
O princípio da economicidade está sendo ferido de morte. Veja-se, o custo é muito maior! Não é brincadeira não, é deputado, senador, presidente daquilo, daquilo outro, ministro, secretário, a Dilma, etc, etc.
A FAB se tornou a maior empresa de aviação executiva desse país. E isso não vem de hoje.
Eu defendo que a compra desses aviões deveriam ser suspensas. E as viagens passariam a ser realizadas em aviões de carreira, ficando as aeronaves remanescentes para o uso de urgência e do Presidente e vice.
Digo mais, existe licitação para possibilitar a compra de passagens com preços ainda menores.
Tem que parar com esse trem da alegria...