Brasil e Argentina vão construir submarino nuclear

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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orestespf
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#61 Mensagem por orestespf » Seg Fev 25, 2008 8:25 pm

Marino escreveu:Começou o tango:

Para nuestros amigos brasileños del foro no tenemos que creer en nada.
Todo ha sido una jugada (vaya uno a saber de que se trata el juego)...
Todavía no se sabe a que vino toda la plana mayor del gobierno brasileño
Ahora parece que a Jobim hay que creerle, a veces sí y otras veces no. Sólo ellos saben cuando miente y cuando dice la verdad...
Realmente o "tango", DANÇARAM literalmente e agora vem a choradeira associada ao estilo musical dos hermanos. :D :D :D


Abração,

Orestes




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FABIO
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#62 Mensagem por FABIO » Seg Fev 25, 2008 9:27 pm

amigo orestes existe mmesmo a possibilidade do submarino nuclear ficar pronto
seis anos? o AMRJ ja esta pronto para construir o submarino convencional?




orestespf
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#63 Mensagem por orestespf » Seg Fev 25, 2008 9:33 pm

FABIO escreveu:amigo orestes existe mmesmo a possibilidade do submarino nuclear ficar pronto
seis anos? o AMRJ ja esta pronto para construir o submarino convencional?
O CM disse que sim (6 anos), Fábio. Quanto ao submarino convencional a coisa não é tão rápida, depende ainda da assinatura do contrato e de outras condições, sem falar em preparar o "ambiente de construção". Não imagine nada para este ano, estas coisas demoram.

Abs,

Orestes




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#64 Mensagem por FABIO » Seg Fev 25, 2008 9:40 pm

orestes 6 anos se o aporte de verbas aumentar em dobro e isso mesmo,quanto
aos argentinos posso esquecer essa historia de produçao do sub em parceria c om os portenhos?




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#65 Mensagem por faterra » Seg Fev 25, 2008 10:29 pm

Postei nos "Assuntos Gerais" minha dúvida sobre esta "parceria" com os argentinos, no sentido de até onde ela seria "permitida" pela Inglaterra.
Até que, descobrindo este tópico deparei com o post do lobo guará e as respostas que vieram em seguida acrescidos dos desmentidos oficiais. Que bom ter sido apenas um "mal entendido"! :?: :?
Mas, mesmo tratando-se de reatores nucleares para utilização em usinas de energia elétrica, o Brasil não estará metendo a mão em um vespeiro juntando-se com a Argentina?
E o pior, ainda não tem garantido a parceria com a França.




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Um abraço!
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#66 Mensagem por Immortal Horgh » Ter Fev 26, 2008 12:08 am

Marino escreveu:Começou o tango:

Para nuestros amigos brasileños del foro no tenemos que creer en nada.
Todo ha sido una jugada (vaya uno a saber de que se trata el juego)...
Todavía no se sabe a que vino toda la plana mayor del gobierno brasileño
Ahora parece que a Jobim hay que creerle, a veces sí y otras veces no. Sólo ellos saben cuando miente y cuando dice la verdad...

O patriotismo dos caras é uma coisa a ser elogiada, mas isso chega à beira da insanidade :roll: :roll: :roll:


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#67 Mensagem por Sideshow » Ter Fev 26, 2008 12:11 am

Immortal Horgh escreveu:
Marino escreveu:Começou o tango:

Para nuestros amigos brasileños del foro no tenemos que creer en nada.
Todo ha sido una jugada (vaya uno a saber de que se trata el juego)...
Todavía no se sabe a que vino toda la plana mayor del gobierno brasileño
Ahora parece que a Jobim hay que creerle, a veces sí y otras veces no. Sólo ellos saben cuando miente y cuando dice la verdad...

O patriotismo dos caras é uma coisa a ser elogiada, mas isso chega à beira da insanidade :roll: :roll: :roll:


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Me lembra muito o nosso.




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#68 Mensagem por Immortal Horgh » Ter Fev 26, 2008 12:21 am

Sideshow escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
O patriotismo dos caras é uma coisa a ser elogiada, mas isso chega à beira da insanidade :roll: :roll: :roll:


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Me lembra muito o nosso.

Nós? Só se for a insanidade, porque não temos patriotismo na ascepção da palavra.


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#69 Mensagem por Marino » Ter Fev 26, 2008 12:53 pm

JB:
Brasil nega construção de submarino nuclear com a Argentina

Agência EFE



RIO DE JANEIRO - O governo do Brasil negou, nesta segunda-feira, que tenha pensado em construir um submarino nuclear em parceria com a Argentina e esclareceu que a cooperação nesta área com seu vizinho se limitará à geração de energia. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, explicou em comunicado oficial que a nave terá um reator nuclear brasileiro que custará mais de US$ 600 milhões e seu casco e sistemas eletrônicos serão do submarino convencional francês 'Scorpene'.

O Brasil e a Argentina deverão criar uma empresa binacional para desenvolver reatores destinados exclusivamente à geração de energia elétrica.

- O submarino nuclear do Brasil terá um reator da Marinha Brasileira - assegurou Jobim.

O acordo de cooperação energético-nuclear entre Argentina e Brasil foi assinado, neste fim de semana, em Buenos Aires, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua colega argentina, Cristina Kirschner. O reator que será desenvolvido com a Argentina 'é somente para a produção de energia', reiterou Jobim.

O submarino nuclear, um sonho brasileiro que está na gaveta há três décadas, será produzido com tecnologia desenvolvida pelo Brasil por meio dos centros de pesquisa da Marinha em Iperó, interior do estado de São Paulo. Mas 'a parte não nuclear do submarino', principalmente o casco e os sistemas eletrônicos, deverá ter como base o submersível convencional francês 'Scorpene', segundo o ministro.

A intenção brasileira é que o desenvolvimento da parte nuclear conte com transferência de tecnologia francesa a partir de um acordo em discussão entre Brasil e França, explicou. Mas 'tanto o propulsor do submarino como o combustível nuclear são de tecnologia da Marinha Brasileira', insistiu Jobim.

O Governo garantiu que o projeto de submarino terá R$ 130 milhões (cerca de US$ 76,5 milhões) anuais pelo prazo de oito anos 'para a conclusão do reator', que também poderá ser adaptado à geração de eletricidade. Esse investimento equivale a um total de US$ 612 milhões nos oito anos. Em uma conferência inaugural no Instituto de Tecnologia da Aeronáutica, em São Paulo, Jobim exaltou a importância de desenvolver tecnologias próprias na área de defesa.

- O que nós queremos é exatamente ter voz e voto no cenário internacional e isso só é possível aos países que têm uma estrutura de defesa com capacidade de persuasão e de expressão do poder nacional - afirmou o ministro.

- Depender exclusivamente das últimas gerações de equipes militares do exterior, significa não ser persuasivo, porque basta cortar essa provisão - afirmou Jobim.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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#70 Mensagem por WalterGaudério » Ter Fev 26, 2008 1:09 pm

Sideshow escreveu:
Marino escreveu:Começou o tango:

Para nuestros amigos brasileños del foro no tenemos que creer en nada.
Todo ha sido una jugada (vaya uno a saber de que se trata el juego)...
Todavía no se sabe a que vino toda la plana mayor del gobierno brasileño
Ahora parece que a Jobim hay que creerle, a veces sí y otras veces no. Sólo ellos saben cuando miente y cuando dice la verdad...
Choro basico do sebastian_porras :roll:


Quem é o Brasileño que acabou de registrar no ZM?


Se for o Dandolo o Zona Militar nunca mais será o mesmo :mrgreen:
Eu que me registrei Lá, foi ontem. Acho que hoje já está liberado. de noite entro lá para contar umas piadas de argentinos.

E pensar que nesse forum e em outro o Saorbats tinha uma discussão delirante, em que uns três ou 4 argies ddebatiam se seria ou não coisa boa conceder um desconto no CAREM para a MB... [082] [082] [082] [082] [068] !!!!

Eles falavam como se nós estivéssemos de 4 pedindo porfavor para eles nos deixarem usar o reator deles uma vez que "los cariocas no tenían capacidad" :lol: :roll: :roll: :?

Acho que vou me divertir muito por lá...




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
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#71 Mensagem por Brigadeiro » Ter Fev 26, 2008 2:09 pm

E o pessoal tem aceitado numa boa a réplica dos brazucas?

Até mais!




Thiago
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#72 Mensagem por WalterGaudério » Ter Fev 26, 2008 5:49 pm

Brigadeiro escreveu:E o pessoal tem aceitado numa boa a réplica dos brazucas?

Até mais!
Não tem havido muitos "confrontos diretos" não. O que acontece é que aliado ao tradicional sentimento de superioridade argentino em relação a nós macaquitos, eles tb não tem muitos conhecimentos do que acontece por aqui.

Eles falam barbaridades sobre nossa capacidade nuclear e etc.

E não sabem porque nossa economia está crescendo mais do que a deles. :lol: :lol: :lol:




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#73 Mensagem por lobo_guara » Ter Fev 26, 2008 6:03 pm

Marino escreveu:
lobo_guara escreveu: Marino, entendo perfeitamente quando é dito que o SNA não é uma arma nuclear, entretanto o que o Brekut fala (ou melhor escreve) é que o problema não é o que de fato irá ocorrer, mas sim o que os inglese irão imaginar ou fazer de conta que acreditam, tendo em vista impedir a posse de alguma tecnologia sensível em matéria de propulsão nuclear pelos argentinos. Nesse caso, o problema será os franceses terem que manejar com a opinião pública européia que normalmente condena qualquer tipo de proliferação nuclear e também com a diplomácia inglesa (que não irá gostar da idéia dos argentinos andando num SNA (mesmo que seja de carona no SNA verde-amarelo). Por isso considero que se a idéia era envolver os argentinos, afim de acalmá-los (isso só pode ser idéia do povo do Itamaraty),essa táctica poderá trazer conseqüências negativas para a parceria com os franceses, já que no fim é a política-internacional que irá definir todo o jogo.
Totalmente de acordo.
Mas não se preocupe, para mim não passa de politicalha do Itamaraty para deixar calma a Argentina. Como se eles tivessem se preocupado alguma vez na história com o que pensávamos.
Um dia aparece alguem que vai mandar os diplomatas tirarem as calcinhas e colocarem cuecas.
Desde o início dessa história com os Argentinos havia rastros do pessoal do Itamaraty, eles gostam de impor auto-sanções ao Brasil, foi por isso que assinamos todos os tratados de não proliferação até agora, tem até um artigo de um diplomata que fala sobre essa tendência do Itamaraty, (quando eu achar eu vou postar aqui no DB). Felizmente parece que o mal entendido terminou, e no final o Brasil vai sair ganhando pelos dois lados (tecnologia de reatores e assegurar mercado para a nossa planta de enriquecimento de urânio), no fim das contas nada mal para um sapo barbudo (que de quebra tem o Evo Moralez em volta e de pires na mão!), a propósito o Chaveco não deu as caras dessa vez, algo muito sintomático, melhor para o Brasil!




Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
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#74 Mensagem por Bourne » Ter Fev 26, 2008 6:09 pm

Immortal Horgh escreveu:
Sideshow escreveu: Me lembra muito o nosso.

Nós? Só se for a insanidade, porque não temos patriotismo na ascepção da palavra.


[ ]s
É perceptivel nos eleições yankees, forma de administrar e gastar as verbas públicas, o por que invadiram o Iraque e como as concorrências são tão limpas. É um exemplo a ser seguido :roll: :roll: :roll:




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Marino
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#75 Mensagem por Marino » Qua Fev 27, 2008 5:19 pm

Marino escreveu:Do Areamilitar:
Cooperação nuclear entre Brasil e Argentina
Submarino Nuclear Brasileiro com motor argentino ?
25.02.2008


A agência France Press afirmou neste domingo que Brasil e Argentina têm planos de cooperação na área da energia nuclear que poderão ter aplicações no que diz respeito ao programa de construção de submarinos nucleares.

Segundo a notícia divulgada, a cooperação com a Argentina será na área do enriquecimento de urânio, o combustível utilizado pelos reatores nucleares.

Entretanto também se afirma que a colaboração entre Brasil e Argentina se estenderá à utilização de reactores de origem argentina e baseados em sistemas experimentais que a Argentina fabrica e exporta. Este tipo de reactor de pequenas dimensões é necessário quando se trata de colocar o sistema a bordo de um navio, ainda mais quando os planos brasileiros para a construção de submarinos locomovidos a energia nuclear apontam para navios com um deslocamento relativamente reduzido.

Se a cooperação na área do enriquecimento de urânio por parte dos argentinos, faz sentido à luz das potencialidades conhecidas da industria argentina e brasileira, já a possibilidade de utilização de um reator argentino por parte de navios de guerra brasileiros é algo estranha e difícil de explicar porque a existência um entendimento entre os dois países levaria à construção por parte da Argentina do reator, ficando para o Brasil a construção do casco e instalação e montagem dos sistemas e subsistemas, campo onde o Brasil tem bastante experiência.

Ora o projecto brasileiro de construção de um submarino nuclear de ataque é já um projecto com décadas e o seu principal «sucesso» foi a construção pela marinha no Centro Experimental de Aramar, no estado de São Paulo, de um reator com capacidade suficiente para aplicação a um submarino nuclear.

A notícia divulgada, no caso de se confirmar a participação argentina no projeto, implica que teriam sido inúteis os esforços brasileiros para construir um submarino nuclear de ataque, que têm-se fixado exactamente no desenvolvimento do reator.

Segundo as informações disponíveis, a França deverá ser parte interessada no projeto através de uma empresa mista, devendo colaborar na elaboração de projetos e cedência de tecnologias que o Brasil não domina, por exemplo no campo da construção de cascos.

Informações recentes perecem fazer crer que embora o Brasil tenha efectuado tentativas de aproximação junto da França e da Rússia para obter tecnologias relacionadas com a construção do reator nuclear, nenhum daqueles dois países se mostrou interessado na cedência de qualquer tecnologia relacionada com a área atômica.
Repito que não há a mínima possibilidade da MB jogar no lixo todo o desenvolvimento feito em Aramar.
O reator está pronto, montado, faltando somente ser testado, e para isto será construído o prédio de contenção. O resto é politicagem do Jobim/Itamaraty. Pode haver interesse na geração CIVIL de energia. Na militar, não há a menor possibilidade.
Aqui o artigo de 2005 do CMG Leonan, que mostra que já nesta época o reator estava pronto:
http://www.defesanet.com.br/marinha/nuclear_sub.htm
Para saberem do desenvolvimento do reator nacional, além do link acima, também sugiro este:
http://www.ipen.br/sitio/?idm=248




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