A Batalha de Roraima. [Edit]

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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

#61 Mensagem por Centurião » Qui Abr 10, 2008 9:35 am

delmar escreveu:A desocupação foi suspensa, por decisão do STF, até serem julgados os processos pendentes sobre a demarcação da reserva. A PF e a FNSP que estavam lá, para cumprir a determinação do governo de desocupar a área, vão voltar pra casa.
Os arrozeiros são durões, quase tudo gaúcho, não se intimidaram com cara feia, gritos e ameaças. Veio helicóptero, policial vestido de ninja, o escambau, mas eles fincaram pé e negaram-se a sair.
Agora o governo quer negociar a retirada. O que parece ter ficado claro é que o governo não tem legitimidade para retirar, pela força, as pessoas de dentro da área que ele demarcou. Está ameaçando e pressionando para que elas saiam. Aqueles que não se intimidam criam um problema, como agora.

saudações
Essa notícia já dá um pouco de esperança. Resta ao STF reservar ao menos 5% do território aos arroizeros.

Concordo com você, Delmar. Não acredito que o senado irá ratificar essa declaração. Só não entendo como o Itamaraty deixou essa passar. :?




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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

#62 Mensagem por Centurião » Qui Abr 10, 2008 10:05 am

A Nação é uma só

Aldo Rebelo

O conflito secular que opõe os índios a outros estratos da Nação brasileira, como garimpeiros, seringueiros e agricultores, tem na atualidade o seu ponto culminante na reserva Raposa Serra do Sol, no Estado de Roraima. No centro está o antigo problema de terras ocupadas por indígenas versus expansão da sociedade nacional. Há aspectos eqüitativamente relevantes no conflito. Há o ambiental, o indígena, o avanço das forças produtivas, a defesa do território, enlaçados pelo matiz delicado de o cenário da divergência ser zona de fronteira. Não é sábio nem justo escolher um deles para tomar posição. A proteção aos índios, com os quais o País tem uma dívida que é chaga social, tão ou mais escandalosa que a contraída com os africanos, não pode ser praticada de forma unilateral, apartada das demais variáveis do problema.

A demarcação contínua da reserva Raposa Serra do Sol foi um erro geopolítico do Estado brasileiro. Sobressai no noticiário a caricatura de um enfrentamento polarizado entre índios não-aculturados e capitalistas-tubarões-predadores, mas, em verdade, também são protagonistas do problema os caboclos, pequenos agricultores, pecuaristas, comerciantes e até o Exército, impedido de exercer a sua missão constitucional de vigiar extensas faixas de fronteira com a Guiana e a Venezuela. Uma parcela dos índios apóia a permanência dos não-índios na área conflagrada de Roraima, inclusive dos arrozeiros, que a Polícia Federal foi expulsar de lá. A demarcação da reserva deveria, portanto, ter levado em conta os interesses legítimos dos diversos estratos sociais ali presentes. Ainda há tempo de identificá-los e acomodá-los de forma justa e fraterna, pois ocorre em Roraima a desavença que o dirigente chinês Mao Tsé-tung chamou de 'contradições no seio do povo'.

É um equívoco cultural reclamar que 'os silvícolas têm muita terra', pois eles necessitam de grandes extensões para levar seu modo de vida, baseado na caça, no extrativismo, na agricultura nômade e no respeito aos santuários religiosos. No Monte Roraima, a propósito, reside o mito de Macunaíma, cujo nome o escritor Mário de Andrade utilizou no seu romance mais conhecido. Os números da reserva Raposa Serra do Sol, no entanto, suscitam discussões. São 1,74 milhão de hectares de área contínua, pontilhada de fazendas, roças, arrozais, estradas, linhas de energia elétrica, quartéis, cidades e vilas. Foi reservada para uso exclusivo de aproximadamente 15 mil indivíduos, distribuídos em cerca de 150 aldeias. Nada menos que 46% do território estadual constitui terras indígenas.

Curiosamente, é o Norte a região em que os índios menos se multiplicam. Segundo os últimos dados confiáveis, os do IBGE, eles baixaram de 42,4% em 1991 para 29,1% em 2000. Noutras regiões, em contrapartida, houve uma explosão estatística: no Sudeste, as pessoas identificadas como indígenas passaram de 30,5 mil para 61,2 mil, enquanto no Nordeste o salto foi de 55,8 mil para 170 mil. O fenômeno se deve, em parte, à elevada urbanização. Quando levei minha esposa, paulista, para conhecer o Nordeste, conversamos no Monte Pascoal com uma índia pataxó que vendia peças de artesanato rústico. Perguntamos pelo marido e ela respondeu: 'Voltou pra roça. Cansou dessa profissão de índio.'

É confortador lembrar que ao infortúnio histórico dos índios o Brasil contrapôs o bálsamo de algumas de suas maiores inteligências. A causa foi abraçada desde os jesuítas Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, apóstolos da corrente humanista que desde então a Igreja Católica mantém altiva na defesa das tribos. Nesse apostolado militaram também o estadista José Bonifácio, os escritores Gonçalves Dias, José de Alencar e Antonio Callado, os sertanistas Villas-Boas, o médico Noel Nutels, o etnólogo Darcy Ribeiro, além do monumento moral que nos orgulha como povo, o marechal Rondon. Todos comungavam na doutrina da integração dos índios à sociedade nacional, em grau e métodos variados.

A esses luminares do sertanismo e da antropologia sucedeu uma visão esdrúxula que aparta os índios da Nação e pleiteia sua autonomia em relação ao Estado. Agora, fala-se em 'povos indígenas', 'nações indígenas', 'autodeterminação indígena', como se as tribos constituíssem nacionalidades independentes em territórios emancipados. Chegamos ao paroxismo de tuxauas barrarem a circulação de generais do Exército em faixa de fronteira. Já houve proposta de criação de embaixadas indígenas em Brasília, para que as tribos se relacionassem em posição de igualdade com o governo. Incute-se nos índios, enfim, a idéia de que, em relação aos brasileiros, são estrangeiros.

Como presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, visitei toda a fronteira amazônica. Fiquei ainda mais convencido de que temos o dever de resgatar a dívida histórica com os índios e protegê-los da forma mais generosa de que formos capazes. Mas a generosidade de um país continental deve ser ampla e isonômica, ou seja, estende-se a todos os seus nacionais. É tão brasileiro o índio macuxi quanto o colono gaúcho.

Eles integram uma só Nação diversificada. O Brasil destaca-se mais pelo produto do que pelos fatores, não importa a grandeza que encerrem nem a ordem em que sejam agrupados. O brasileiro de hoje é índio, branco, negro e, sobretudo, o resultado do caldeirão que nos fez uma civilização única no mundo. Um filho de italianos, Victor Brecheret, usou o poder de síntese da arte para traduzir esta riqueza étnica no Monumento às Bandeiras, em que esculpiu no granito bruto a epopéia conjunta de brancos, índios e mamelucos na construção deste grande país.

Aldo Rebelo, deputado federal pelo PCdoB-SP, foi presidente da Câmara dos Deputados e ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República
Sim, é o Aldo Rebelo, mas o texto é coerente. :)




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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

#63 Mensagem por Centurião » Qui Abr 10, 2008 1:58 pm

http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0 ... ORNAL.html
General diz que Brasil pode perder parte de Roraima, segundo jornal
'Roraima está acabando, porque o território indígena é maior que o do estado', diz.
General criticou declaração da ONU que garante aos índios a posse de terras.

Antônio Cruz / Agência Brasil
O comandante do Exército na Amazônia, general Augusto Heleno Ribeiro Pereira (Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil)Saiba mais

O comandante do Exército na Amazônia, general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, disse na quarta-feira (9) que o Brasil está caminhando para perder parte de Roraima devido às demarcações de terras indígenas, de acordo com reportagem desta quinta-feira (10) do jornal "O Estado de S. Paulo".



“Roraima está acabando, porque o território indígena é maior que o do estado”, disse o general, segundo relata o jornal. Para Heleno, a política indigenista brasileira “está na contramão da sociedade, conduzida à luz de pessoas e ONGs estrangeiras”.



O general também criticou a Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, aprovada pela ONU com voto favorável do Brasil, que garante aos índios a posse e controle autônomo de territórios por eles ocupados.


“Enquanto eu for comandante militar, minha tropa vai entrar onde for necessário”, disse. “Segundo essa disposição, se um chefe ianomâmi resolver proclamar-se imperador, já que pode escolher o regime político,vamos ter de acatar sua decisão”, ironizou o general.



Segundo o jornal, o comandante da Amazônia observou que um indício de que as ONGs estão por trás da questão indígena é que muitos índios não têm condições de formular reivindicações que fazem. “Há ONGs picaretas entre as 220 mil que atuam no Brasil.”



O secretário de Comunicação do governo de Roraima, Rui Figueiredo, afirmou ao G1 que o governo do estado concorda com a posição do general. Figueiredo destacou que hoje as demarcações de terra indígenas correspondem a 46,31% do território do estado.



O G1 procurou também a Fundação Nacional do Índio (Funai) para comentar as declarações do general e aguarda retorno.



Raposa Serra do Sol
Na quarta-feira (9), ao comentar a disputa em torno da retirada de não-índios da terra indígena de Raposa Serra do Sol, o governador de Roraima, José de Anchieta Júnior (PSDB), disse que existem interesses internacionais em jogo no estado.

"Na realidade, este sentimento que aflora na Amazônia é que há um interesse externo, há interesses estrangeiros, de pessoas a quererem determinar o futuro da nossa Amazônia. Nós temos hoje na Amazônia mais de mil organizações não-governamentais", afirmou Anchieta Júnior, em entrevista à Globo News.
Agora sim, temos uma declaração de alguém de peso entre os militares. O governo e os congressistas não podem se esconder mais desse problema. Vão ter que se manifestar.




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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

#64 Mensagem por PQD » Qui Abr 10, 2008 2:01 pm

Gen Heleno para PRESIDENTE! esse é o cara

1 locura do governo de querer remar contra a maré criando um vazio demografico quando se luta pelo contrario

2 As F.Armadas estao corretas em nao fazer parte desse operação louca de retirada pois vai contra o que os milicos pensam e contra a segurança nacional.

3 A PF sempre politizada se meteu numa tremenda enrrascada, a PF nao tem a menor experiencia nesse tipo de operação , e que sempre nesse ambiente teve apoio das F.Armadas e agora está só, com 6 dúzia de gatos pingados da FN. a PF sai no lucro se o governo voltar atrás na retirada dos nao indios.




Editado pela última vez por PQD em Qui Abr 10, 2008 4:37 pm, em um total de 2 vezes.
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

#65 Mensagem por Roberto Portella Bertazzo » Qui Abr 10, 2008 2:50 pm

Os militares fazem um juramento de defender a integridade territorial da nação.
Eu penso que qualquer ordem recebida que vá em contra a esse juramento não deve ser levada em consideração.
A integridade territorial do Brasil está acima de tudo.
A História ensina que traidores existiram existem e existirão.
A figura de Joaquim Silvério dos Reis me vem à mente quando leio notícias vindas do norte do Brasil.




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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

#66 Mensagem por jauro » Qui Abr 10, 2008 4:07 pm

Esta medida cautelar do STF evita alguma coisa que me lembra dois episódios:

CANUDOS e CONTESTADO

Guerras insurrecionais do Brasil.




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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

#67 Mensagem por Kratos » Qui Abr 10, 2008 4:27 pm

Até que enfim alguem de patente alta nas FAs honrou os colhões que tem e se pronunciou sobre o assunto.




O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

#68 Mensagem por jauro » Qui Abr 10, 2008 6:26 pm

“Enquanto eu for comandante militar, minha tropa vai entrar onde for necessário”, disse. “Segundo essa disposição, se um chefe ianomâmi resolver proclamar-se imperador, já que pode escolher o regime político,vamos ter de acatar sua decisão”, ironizou o general.

Pode escrever, amanhã algum dos jornais grandes (que estavam bem quietos vendo o circo pegar fogo) vai sair em defesa da democracia, dizendo que o Gen não tinha nada que falar assim, que vivemos num estado direito, democrático, que o Lula nem é tão ruim assim, que se faz algumas cagadas é porque ficou lelé quando apanhou no DOI/CODI, então a culpa é dos militares mesmo....e.....Blá.....blá....blá!




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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

#69 Mensagem por delmar » Qui Abr 10, 2008 8:10 pm

jauro escreveu:
“Enquanto eu for comandante militar, minha tropa vai entrar onde for necessário”, disse. “Segundo essa disposição, se um chefe ianomâmi resolver proclamar-se imperador, já que pode escolher o regime político,vamos ter de acatar sua decisão”, ironizou o general.

Pode escrever, amanhã algum dos jornais grandes (que estavam bem quietos vendo o circo pegar fogo) vai sair em defesa da democracia, dizendo que o Gen não tinha nada que falar assim, que vivemos num estado direito, democrático, que o Lula nem é tão ruim assim, que se faz algumas cagadas é porque ficou lelé quando apanhou no DOI/CODI, então a culpa é dos militares mesmo....e.....Blá.....blá....blá!
Sr. Jauro.
Este acordo não será homologado pelo congresso. Vai haver sim pressão dos padres e das ONGs para que seja aprovado, porém o congresso votará contra, na sua maior parte. Se não for por amor à patria, será pelo fato de que indio rende pouco voto.

saudações




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

#70 Mensagem por Morcego » Qui Abr 10, 2008 11:13 pm

SE RASGUEM AO MEIO ESQUERDOPATAS DE MERDA, VAI DEMORAR MAIS DO QUE VCS IMAGINAM.




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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

#71 Mensagem por jauro » Sex Abr 11, 2008 1:06 pm

Este assunto é mais um "cavalo de tróia" ou embrulho de merda que um governo passa para o outro abrir e cheirar.

Foi assim com demarcação de terras de índios,
Fim da CPMF,
Prog FX,
e este Gov vai deixar suas merdas também: Transposição do RSF, Prog BF(ai de quem mexer nesta esmola), e outras....




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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

#72 Mensagem por Plinio Jr » Sex Abr 11, 2008 1:15 pm

jauro escreveu:Este assunto é mais um "cavalo de tróia" ou embrulho de merda que um governo passa para o outro abrir e cheirar.

Foi assim com demarcação de terras de índios,
Fim da CPMF,
Prog FX,
e este Gov vai deixar suas merdas também: Transposição do RSF, Prog BF(ai de quem mexer nesta esmola), e outras....
Diria que o atual governo, vai deixar muita merda para seu sucessor... :idea:




¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

#73 Mensagem por Plinio Jr » Sex Abr 11, 2008 1:17 pm

A situação em Roraima é preocupante...e mais preocupante ainda, a inércia do governo em tomar alguma atitude.... :!:




¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

#74 Mensagem por Junker » Sáb Abr 12, 2008 12:48 pm

Ministro do STF: tamanho da reserva pode ser revisto

Jeferson Ribeiro
Direto de Brasília

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello disse na tarde de sexta-feira que os magistrados têm que julgar as ações que tratam da demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol com calma. Segundo ele, os ministros podem até mesmo pedir uma nova perícia na região para saber se a área demarcada não extrapolou limites de municípios e se é necessária uma área tão grande para atender os indígenas.

"O que nós precisamos é uma definição melhor para a ocupação da terra indígena. Há quem diga que a demarcação extrapolou os limites e inclusive invadiu áreas de municípios. Precisamos ter uma definição mais clara. O Supremo pode e deve, se achar necessário, pedir uma nova perícia para fazer esse levantamento", afirmou.

O ministro alerta ainda que é preciso usar racionalidade nas demarcações de terras indígenas, porque senão muitas áreas urbanas terão que ser demarcadas.

"É preciso usar a racionalidade. Tem que se delimitar áreas que atendam às necessidades indígenas, sem se preocupar com o resgate histórico das áreas que originalmente pertenciam aos índios. Se formos ao extremo, teremos que entregar o Rio de Janeiro aos Tamoios, que ocupavam aquela área", argumento o ministro.

A gravidade da situação na região divide aos ministros. Mello acha que a área está sob tensão, mas que não há risco de convulsão social. Já o ministro Eros Grau disse esta semana que, desde que chegou ao STF, nunca tratou de um tema com tamanha capacidade de gerar "uma convulsão social".

O relator do processo no STF, ministro Carlos Ayres Britto, estima que uma decisão sobre o mérito da ação cautelar impetrada pelo governo de Roraima contestando a desocupação de um grupo de arrozeiros pelo governo federal deve demorar cerca de 60 dias para ser tomada.

A liminar concedida pelo STF na quarta-feira impediu uma ação da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança para desocupar a área utilizada pelos agricultores.

Redação Terra
http://noticias.terra.com.br/brasil/int ... visto.html




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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

#75 Mensagem por Plinio Jr » Sáb Abr 12, 2008 11:53 pm

Criar uma área daquele tamanho, para por uns grupelhos de índios e chamar de reserva indígena, é chamar todos os brasileiros de tapados descaradamente.... :wink:




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