Página 5 de 9

Enviado: Dom Set 09, 2007 10:14 am
por Sideshow
Brasileiro escreveu:Projeto,

Poderia dar mais detalhes sobre o projeto??

Se for algo com até 12 Km de alcance, acho que não seria viável equipar escoltas com eles, mas navios fluviais da amazônica, ou navios logísiticos talvez.

Não acho que um projeto nacional tenha alcance maior que esse. E nesse caso o mais indicado mesmo é que equipe bases terrestres do EB e da FAB.



abraços]


O MSA-1 usava o motor-foguete do Piranha e por isso só tinha 6Km de alcance.

Imagem
Durante a paralisação do MAA-1, teve início na Divisão o projeto de MSA-1 (depois denominado VTT-1), um míssil superfície-ar que incorporava o mesmo motor-foguete do MAA-1 e tinha como tecnologia de guiamento o telecomando. Mais que um desenvolvimento, o objetivo era manter e prosseguir com a capacitação da Divisão em projetos de engenhos guiados obtida com o MAA-1. Pode-se dizer que o projeto foi bem-sucedido até a sua interrupção, em 1994, quando na Operação Tetra, realizada na CLBI, foram lançados os últimos protótipos. Na ocasião, o contrato para o desenvolvimento do MAA-1 já havia sido assinado, e as limitações orçamentárias e de recursos humanos não permitiriam o desenvolvimento simultâneo de dois projetos de grande porte.

Enviado: Dom Set 09, 2007 10:19 am
por Brasileiro
Olá Sideshow,


Mas sinceramente eu não acho que eles ainda pensam em utilizar a estrutura do MAA-1A/B. Acho que esse tipo de conceito já é meio ultrapassado.

O interessante seria desenvolver um míssil genuinamente anti-aéreo.



abraços]

Enviado: Dom Set 09, 2007 11:26 am
por Sideshow
Brasileiro escreveu:Olá Sideshow,


Mas sinceramente eu não acho que eles ainda pensam em utilizar a estrutura do MAA-1A/B. Acho que esse tipo de conceito já é meio ultrapassado.

O interessante seria desenvolver um míssil genuinamente anti-aéreo.



abraços]


Eu estava respondendo sobre o alcance do antigo MSA-1.

Quanto ao novo projeto eu não sei porque mais acho que vai ser um míssil do tipo MANPADS.

Enviado: Dom Set 09, 2007 1:32 pm
por A.K. for T-7
MSA-1 é só um nome genérico dado pelo CTA para o projeto que resultará no primeiro míssil sup-ar desenvolvido e fabricado no país, não importa se um Manpads ou um míssil pesado de médio alcance.

Na LAAD, o pessoal da Mectron disse que no segundo semestre as três forças iriam se reunir com o pessoal da empresa para traçar os requisitos comuns a um projeto que atendesse o desejo dos três. FAB e MB querem um míssil de médio alcance primeiro. O EB preferia primeiro um Manpads. Isto está ligado à doutrina das forças... MB e FAB querem defender seus valiosos meios (navios e bases com aeronaves), já o EB pensa em forças leves, aeromóveis e em guerra de resistência... Se for democracia, são dois votos contra um, daí sai míssil de médio alcance. Se for hierarquia, a MB é mais antiga, aí sai míssil de médio alcance. Ou seja, pode ser ele ou ele. Vai caber a Mectron "se virar" e criar o bicho...

PS: antes pensava que o lógico seria começar aos poucos, com um Manpads, e aí subir na "cadeia alimentar", mas as circunstâncias agora são outras...

Enviado: Dom Set 09, 2007 2:43 pm
por talharim
O EB e sua doutrina vietnamita de correr-todo-mundo-para-o-meio-do-mato :evil:

A população que se foda e se defenda sozinha.........pq o EB tem suas prioridades.

Enviado: Dom Set 09, 2007 4:08 pm
por Sintra
Bom

Eu vou seguir contra a corrente e em vez de procurar o navio mais capaz, mais poderoso, mais avançado tecnologicamente, com maior conteúdo Brasileiro incorporado, etc, etc, etc, vou propor algo resolutamente realista. Um navio útil, mas que NÃO ESTOURE com os orçamentos da MB. Vou tentar manter o pacote nos 250 a 300 milhões de dólares por navio.
O primeiro objectivo de um tal navio era evitar ter de se adquirir navios em segunda mão, isto porque os existentes no mercado a curto/médio prazo são navios ou velhos/ultrapassados, ou em mau estado, ou caríssimos de manter, ou finalmente, juntam todos estes defeitos num único bocado de metal flutuante (alguém disse “OHP”?!)
O segundo objectivo deste desenho seria criar “números” de cascos na MB, ou seja, seria o “LOW” de uma combinação “HI-LO”, que seria complementado a médio/longo prazo por um nº de Destroyer´s (3 a 4 unidades) “all dancing, all singing”, este sim com a tonelagem e o armamento para poder servir como navio de comando ou actuar sozinho, se necessário for.

Casco

Examinei quatro possibilidades

Brasileiro (Projecto novo nacional) – Eliminado à partida, não existe muito dinheiro para desenvolver uma plataforma completamente nova, mas tão importante ou mais ainda, a MB NÃO teria de esperar 15 a 20 anos até que os estudos ficassem finalizados.
Variante da La Fayette - Caro, temos uma boa ideia de quanto custa um tal navio através da compra de Singapura
Variante MEKO – Caro, vide as Fragatas Sul Africanas.
Variante dos OPV/C3 da Vosper Thorneycroft- Acabei por optar por este desenho, recentemente a VT apresentou uma variante dos OPV´s (na realidade são corvetas/fragatas ligeiras muito razoavelmente armadas) construídos para OMAN à Royal Navy como o “C3” do estudo S2C2. O navio da Marinha Brasileira partiria deste estudo e seria “upgunned”. A escolha deve-se a dois factores, preço (os OPV´s para Oman, navios de 1800 ton ficaram por menos de 200 milhões de dólares o navio, e a variante de 3000 ton proposta à RN também ficaria por estes valores) e a boa experiência que a MB tem tido com produtos da Vosper Thorneycroft. Um outro navio que poderia responder às exigências seria o BAM Espanhol.

Propulsão

Combinada Diesel & Diesel
Velocidade máxima de 25 nós, econômica a maior velocidade

A escolha teria, novamente, como objectivo manter o preço do navio a baixo nível.


Armamento

Míssil Anti navio - Exocet Mk-3

Canhões - 1 x 114mm

Míssil de Defesa de Ponto - ESSM

Torpedos- MU90

Helicóptero – 1X Super Lynx


As duas primeiras escolhas devem-se à compatibilidade com o restante material da MB, o ESSM, além de ser perfeitamente capaz de cobrir a defesa de ponto, apresenta uma relação preço/qualidade praticamente imbatível, além de que tem um apoio logístico massivo devido à grande quantidade de utilizadores, o torpedo MU90, praticamente pelas mesmas razões utilizadas para o ESSM, idem para o Super Lynx.

Sensores

Radar de procura aérea - Thales SMART S MK2
Radar de controlo de fogo – 2 X STIR 240HP
Sonar - STN Atlas Elektronik DSQS-24B

Novamente, a escolha foi na tentativa de se encontrar uma excelente relação qualidade/preço/nº de utilizadores (ou futuros utilizadores) de forma a garantir um preço acessível e uma manutenção de sistemas acessível.


O navio acabaria por ser algo como uma versão alongada disto:

Imagem

Mais tarde, poderei dar uma ideia do que considero ser um bom navio “HI” para a MB.

Abraços :wink:

Enviado: Dom Set 09, 2007 4:19 pm
por Degan
Sintra, creo que coincidimos bastante (.... :!: ), pero creo que exageraste en la plataforma:

Una plataforma de OPV con propulción 100% diesel....es demaciado austera, más aún hipertrofiandola a 3.000 toneladas (más allá de las ofertas de mercado).

También comparto que lo principal es sistemas y armamentos (en los cuales casi estamos igual.... :!: ), pero una plataforma civil, sin mayor preparación para recistir ondas de choque (por no decir impactos directos), sin adecuados sitemas contraincendio ni de zonas estanco....
Por último, con aceleración más que mediocre (100% diesel).

En esas condiciones un derivado de las Niteroi estaría bastante mejor... :?

Enviado: Dom Set 09, 2007 4:23 pm
por Bolovo
A MB quer algo com mais ou menos 3500~4000 tons.

Enviado: Dom Set 09, 2007 4:29 pm
por PRick
Bolovo escreveu:A MB quer algo com mais ou menos 3500~4000 tons.


Isto são as Niteróis, a MB quer uma única plataforma, capaz de ser ampliada para um modelo AAé, e deve ter no mínimo 4.000 toneladas, o ideal seria 4.500 toneladas.

[ ]´s

Enviado: Dom Set 09, 2007 4:32 pm
por Sintra
Degan escreveu:Sintra, creo que coincidimos bastante (.... :!: ), pero creo que exageraste en la plataforma:

Una plataforma de OPV con propulción 100% diesel....es demaciado austera, más aún hipertrofiandola a 3.000 toneladas (más allá de las ofertas de mercado).

También comparto que lo principal es sistemas y armamentos (en los cuales casi estamos igual.... :!: ), pero una plataforma civil, sin mayor preparación para recistir ondas de choque (por no decir impactos directos), sin adecuados sitemas contraincendio ni de zonas estanco....
Por último, con aceleración más que mediocre (100% diesel).

En esas condiciones un derivado de las Niteroi estaría bastante mejor... :?


Sobre a parte do 100% Diesel, é certo que a aceleração é mediocre, mas fica barato :wink: Basicamente fui buscar a experiência Dinamarquesa com as ABSALON, conseguem meter 25 nós numa plataforma de 6000 toneladas e tencionam meter 28 nós nos novos Destroyer´s anti aéreos.

Quanto a ser uma plataforma civil, aqueles OPV´s de OMAN são uns bichos engraçados, são Corvetas armadas (Exocet´s, MICAS, etc) construidos segundo standard´s militares e chamados de OPV´s por motivos esquisitos (politicos :roll: ). As 3000 toneladas, fui buscar à proposta que a VThorneycroft apresentou à menos de um mês à RN que contemplava precisamente esta tonelagem num navio baseado neste desenho, só que praticamente desarmado.

Mas sim, se conseguir enfiar um sistema de propulsão mixto DieselX"whatever" que apresente melhores acelerações e que caiba no tal orçamento de 250 a 300 milhões de dólares, "no problemo", muda-se já...

Enviado: Dom Set 09, 2007 4:36 pm
por Sintra
PRick escreveu:
Bolovo escreveu:A MB quer algo com mais ou menos 3500~4000 tons.


Isto são as Niteróis, a MB quer uma única plataforma, capaz de ser ampliada para um modelo AAé, e deve ter no mínimo 4.000 toneladas, o ideal seria 4.500 toneladas.

[ ]´s


Um bocadito mais e fala-se já com os Franceses e pergunta-se "essas Freemizititas custam quanto"? :wink:

Enviado: Dom Set 09, 2007 4:38 pm
por Degan
Ok...entonces las OPV no son OPV...son fragatas disfrazadas... :lol:
Bueno, por disfrazadas que estén, tienen que costar lo que cuesta una plataforma militar estándar.

Respecto a Diesel-Diesel....si se ha podido costear Niteroi y Inhauma, pues creo que esa no es una limitante.

A mi no me gusta CODOD, solo mirando la experiencia francesa... :x

Enviado: Dom Set 09, 2007 4:52 pm
por Luís Henrique
Degan e Sintra, abram um tópico falando de fragatas do país X.

As fragatas da marinha do Brasil serão bem equipadas conforme os 'entendidos' disseram.

então parem com essas OPV´s disfarçadas e venham para a realidade, ou seja, deixem as suas realidades e viagem na maionese... :lol:

Os entendidos estão dizendo que o navio vai ter +4500 T....
E que as nossas previsões estão abaixo do planejado.

Sendo assim, vamos falar de Type 45 e Tico...hehehehe

Enviado: Dom Set 09, 2007 4:55 pm
por Sintra
Luis

Não tarda nada e estamos a falar de um DDG-1000 :wink:
Mas, prometo que apresento um desenho para o meu conceito de "HI".

Abraços :wink:

Enviado: Dom Set 09, 2007 5:38 pm
por PRick
Peguei o desenho da Classe Niterói, misturei com a Classe Lafayette. Basicamente, um casco de Niterói com a boca entre 15 e 16 metros, um comprimento de 128 metros para as ASW/EG e uns 138 metros para a AAé.

Imagem

Armamento do modelo ASW:

01 Canhão MK 8 de 114mm;
01 Canhão(ou míssil) CIWS;
08 Mísseis anti-navio(sup-sup) em 02 baterias;
32 Mísseis(VLS) AAé de alcance 25 kms;
02 Lançadores Triplos de Torpedos.


Armamento do modelo AAé:

01 Canhão MK 8 de 114mm;
02 Canhões Trinity e 01(míssil ou canhão) CIWS;
08 Mísseis anti-navio(sup-sup) em 02 baterias;
48 Mísseis(VLS) AAé de alcance 25/60 kms;
02 Lançadores Triplos de Torpedos.

[ ]´s