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Enviado: Qua Mai 23, 2007 9:47 am
por orestespf
Brigadeiro escreveu:Pasquale Catozzo escreveu:Túlio escreveu:PRick escreveu:Kratos escreveu:A questão é? Se Itaipu for tomadaa força, terá o governo federal coragem de mandar o EB, a FAB e a MB retomar a usina e mandar algumas cidades do Paraguai pra idade da pedra ou será necessário um "incentivo" para que o apedeuta (grande estrategista) tome medidas mais ativas que no caso da Bolívia?
Não existe qualquer possibilidade de tomada de Itaipu, qualquer movimentação de tropas no País vizinho seria notada aqui. O caso de Itaipu é diferente da Bolívia, não existe muito espaço para manobra, e não irá ser feita nenhuma mudança do Tratado, o que o Governo Brasileiro parece estar estudando é comprar a parte do Paraguai da Usina.
Caso eles queiram tudo bem, caso contrário vão ficar só no choro.
[ ]´s
Sei não, parecia óbvio que a Bolívia não seria doida de nos tomar as refinarias e, no entanto, foi lá e tomou. O Presidente Lula, após um ano de indecente complacência, começou a falar grosso, a cambada meio que se esfriou, daí veio a salomônica 'indenização'. É o que tenho lido...
No caso do Paraguai, seu 'investimento' em Itaipu pode ser resumido no seguinte: uma margem do Rio Paraná. Mas concordo com o Prick, não iria ser assim, no mole, tomar as instalações físicas de Itaipu, metade das quais em território Brasileiro.
Aliás, os Paraguaios já sabem muito bem, e por experiência própria, no que dá invadir o Brasil...
A mesma coisa se podia dizer da Alemanha depois da I GM, e sabemos o que aconteceu... se a situação esquentar tudo pode acontecer.
Não é tão simples assim. No caso boliviano, eles invadiram as intalações que estavam DENTRO do território boliviano... Se nós fossemos lá, teríamos invadido o território boliviano e, talvez, criado um problema muito maior... No caso de Itaipú é diferente, se os paraguaios resolvessem tomar o exemplo boliviano e partissem para as "vias de fato" e tomassem as instalações da usina, eles estariam invadindo e tomando parte do nosso território. Aí meu caro, não há dispositivos que impessam as ações de nossas FFAA's para defender o que é nosso, afinal de contas, elas são feitas para isso mesmo...
Creio que os guaranis têm consciência disso... Porque, senão...
Até mais!
X2
O jogo dos paraguainos não vem de seu governo, mas de um grupo interessado em melhores acordos comerciais. Quem continua ditando as regras no Paraguai é sua elite local, pois possui um governo fraco.
Sds,
Orestes
Enviado: Qua Mai 23, 2007 10:31 am
por Túlio
Mesmo? Óia que pode mudar...
Noticiário - Seleção Diária de Notícias Nacionais 23/Maio/2007
Correio Braziliense
Assunto: Opinião
Título: 1b Freio na integração
Data: 23/05/2007
Crédito: João Cláudio Garcia
João Cláudio Garcia
O presidente Lula acaba de chegar do Paraguai, onde foi obrigado a, educadamente, recusar o pedido de seu colega Nicanor Duarte para que o Brasil pague mais pela cota paraguaia de energia elétrica gerada em Itaipu. A situação constrangedora leva mais uma vez à reflexão sobre os limites da integração sul-americana pelos próximos anos ou décadas. Nada pessoal contra nossos vizinhos, mas é que ficou nítida a falta de clima para acelerar esse processo. O desrespeito constante a tratados assinados, minando a segurança jurídica, é um dos motivos. Some-se a isso a instabilidade política, flagrante nos giros de 180º ocorridos nas últimas eleições em países como Venezuela, Bolívia e Equador.
O Paraguai deve ser o próximo. Em pesquisa publicada semana passada no jornal Última Hora, o ex-bispo Fernando Lugo, radical de esquerda, aparece com 40% dos votos para a disputa presidencial de 2008. Tem mais que o dobro das intenções de voto do segundo colocado. Animado com a bem-sucedida ofensiva do boliviano Evo Morales para tomar as refinarias da Petrobras, Lugo promete rever o Tratado de Itaipu. Ou seja: de nada adiantaria Lula, hipoteticamente, desembarcar em Assunção com a proposta de pagar algo equivalente ao preço de mercado pela energia paraguaia e assinar um novo acordo, porque esse papel provavelmente seria rasgado por Lugo daqui a alguns meses.
O investidor estrangeiro fica com um pé atrás quando é convidado a aplicar seus recursos em mercados suspeitos, onde não há um mínimo de compromisso com diretrizes básicas de desenvolvimento entre sucessivos governos. É isso que ocorre na maior parte da América do Sul. Da outra margem do Rio Paraná, o crescente sentimento de descaso em relação a tratados como o de Itaipu e o do Mercosul também se explica pelo ódio histórico a brasileiros, por conta da Guerra do Paraguai, encerrada em 1870. Como desde então o país não sabe o que é desenvolvimento, as feridas permanecem abertas. É uma realidade diferente da vivida na Europa, onde o Plano Marshall dos Estados Unidos e o rápido crescimento econômico tornaram viável a convivência entre antigos rivais.
Afinal, é o Brasil responsável pela miséria em nações vizinhas? Para eles, somos os usurpadores, tão imperialistas quanto os norte-americanos — com a diferença de que ainda temos 50 milhões de pobres. Na dúvida, o mais prudente seria reformular os planos de integração, prestar mais atenção a outros mercados e evitar futuras decepções.
http://www.mre.gov.br/portugues/noticia ... NHA=340273
Enviado: Qua Mai 23, 2007 11:04 am
por WalterGaudério
Túlio escreveu:Mesmo? Óia que pode mudar...
Noticiário - Seleção Diária de Notícias Nacionais 23/Maio/2007
Correio Braziliense
Assunto: Opinião
Título: 1b Freio na integração
Data: 23/05/2007
Crédito: João Cláudio Garcia
João Cláudio Garcia
O presidente Lula acaba de chegar do Paraguai, onde foi obrigado a, educadamente, recusar o pedido de seu colega Nicanor Duarte para que o Brasil pague mais pela cota paraguaia de energia elétrica gerada em Itaipu. A situação constrangedora leva mais uma vez à reflexão sobre os limites da integração sul-americana pelos próximos anos ou décadas. Nada pessoal contra nossos vizinhos, mas é que ficou nítida a falta de clima para acelerar esse processo. O desrespeito constante a tratados assinados, minando a segurança jurídica, é um dos motivos. Some-se a isso a instabilidade política, flagrante nos giros de 180º ocorridos nas últimas eleições em países como Venezuela, Bolívia e Equador.
O Paraguai deve ser o próximo. Em pesquisa publicada semana passada no jornal Última Hora, o ex-bispo Fernando Lugo, radical de esquerda, aparece com 40% dos votos para a disputa presidencial de 2008. Tem mais que o dobro das intenções de voto do segundo colocado. Animado com a bem-sucedida ofensiva do boliviano Evo Morales para tomar as refinarias da Petrobras, Lugo promete rever o Tratado de Itaipu. Ou seja: de nada adiantaria Lula, hipoteticamente, desembarcar em Assunção com a proposta de pagar algo equivalente ao preço de mercado pela energia paraguaia e assinar um novo acordo, porque esse papel provavelmente seria rasgado por Lugo daqui a alguns meses.
O investidor estrangeiro fica com um pé atrás quando é convidado a aplicar seus recursos em mercados suspeitos, onde não há um mínimo de compromisso com diretrizes básicas de desenvolvimento entre sucessivos governos. É isso que ocorre na maior parte da América do Sul. Da outra margem do Rio Paraná, o crescente sentimento de descaso em relação a tratados como o de Itaipu e o do Mercosul também se explica pelo ódio histórico a brasileiros, por conta da Guerra do Paraguai, encerrada em 1870. Como desde então o país não sabe o que é desenvolvimento, as feridas permanecem abertas. É uma realidade diferente da vivida na Europa, onde o Plano Marshall dos Estados Unidos e o rápido crescimento econômico tornaram viável a convivência entre antigos rivais.
Afinal, é o Brasil responsável pela miséria em nações vizinhas? Para eles, somos os usurpadores, tão imperialistas quanto os norte-americanos — com a diferença de que ainda temos 50 milhões de pobres. Na dúvida, o mais prudente seria reformular os planos de integração, prestar mais atenção a outros mercados e evitar futuras decepções.
http://www.mre.gov.br/portugues/noticia ... NHA=340273
É esse estádio não está para time brasileiro.
Mas a coisa é simples. É só dizer categoricamente não e pronto. E deixar claríssimo um detalhe.
Qq medida UNILATERAL do Paraguai que ameace o fornecimento de energia elétrica ao Brasil fugindo dos termos do tratado de ITAIPU será respondido de forma totalmente desproporcional.
Eu só pediria que isso tudo só acontecesse DEPOIS que eu fosse por lá no mês que vem...
Walter
Enviado: Qua Mai 23, 2007 11:10 am
por orestespf
Túlio escreveu:Mesmo? Óia que pode mudar...
Noticiário - Seleção Diária de Notícias Nacionais 23/Maio/2007
Correio Braziliense
Assunto: Opinião
Título: 1b Freio na integração
Data: 23/05/2007
Crédito: João Cláudio Garcia
João Cláudio Garcia
O presidente Lula acaba de chegar do Paraguai, onde foi obrigado a, educadamente, recusar o pedido de seu colega Nicanor Duarte para que o Brasil pague mais pela cota paraguaia de energia elétrica gerada em Itaipu. A situação constrangedora leva mais uma vez à reflexão sobre os limites da integração sul-americana pelos próximos anos ou décadas. Nada pessoal contra nossos vizinhos, mas é que ficou nítida a falta de clima para acelerar esse processo. O desrespeito constante a tratados assinados, minando a segurança jurídica, é um dos motivos. Some-se a isso a instabilidade política, flagrante nos giros de 180º ocorridos nas últimas eleições em países como Venezuela, Bolívia e Equador.
O Paraguai deve ser o próximo. Em pesquisa publicada semana passada no jornal Última Hora, o ex-bispo Fernando Lugo, radical de esquerda, aparece com 40% dos votos para a disputa presidencial de 2008. Tem mais que o dobro das intenções de voto do segundo colocado. Animado com a bem-sucedida ofensiva do boliviano Evo Morales para tomar as refinarias da Petrobras, Lugo promete rever o Tratado de Itaipu. Ou seja: de nada adiantaria Lula, hipoteticamente, desembarcar em Assunção com a proposta de pagar algo equivalente ao preço de mercado pela energia paraguaia e assinar um novo acordo, porque esse papel provavelmente seria rasgado por Lugo daqui a alguns meses.
O investidor estrangeiro fica com um pé atrás quando é convidado a aplicar seus recursos em mercados suspeitos, onde não há um mínimo de compromisso com diretrizes básicas de desenvolvimento entre sucessivos governos. É isso que ocorre na maior parte da América do Sul. Da outra margem do Rio Paraná, o crescente sentimento de descaso em relação a tratados como o de Itaipu e o do Mercosul também se explica pelo ódio histórico a brasileiros, por conta da Guerra do Paraguai, encerrada em 1870. Como desde então o país não sabe o que é desenvolvimento, as feridas permanecem abertas. É uma realidade diferente da vivida na Europa, onde o Plano Marshall dos Estados Unidos e o rápido crescimento econômico tornaram viável a convivência entre antigos rivais.
Afinal, é o Brasil responsável pela miséria em nações vizinhas? Para eles, somos os usurpadores, tão imperialistas quanto os norte-americanos — com a diferença de que ainda temos 50 milhões de pobres. Na dúvida, o mais prudente seria reformular os planos de integração, prestar mais atenção a outros mercados e evitar futuras decepções.
http://www.mre.gov.br/portugues/noticia ... NHA=340273
Olá Túlio,
texto interessante... Mas o artigo fortalece mais meus argumentos do que atrapalha. Mostra que o atual presidente é realmente fraco. Não tomou medida duras, apenas "pediu" algo para nosso presidente (risível isso).
Por outro lado, as matérias recentes nos periódicos paraguaios mostram que o jogo é realmente de interesse dos grupos fortes locais, motivados por interesses políticos. Já estão fazendo campanhas antecipadas para o ex-bispo.
Até nada de mais. O delicado é ter mais um país na AS com um populista. Mas não podemos esquecer que o Paraguai ainda sofre grande influência americana. Muita água ainda precisa passar debaixo da ponte...
Não sei o que o ex-bispo se ajoelhará (e terá que rezar) ou nos colocará de joelhos (e ainda teremos que rezar?? rsrs). Acredito mais que seus discursos sejam retóricas populistas, apenas de olho nas eleições em 2008. Nosso presidente já usou muito destes métodos.
Por enquanto só vejos as notícias como interesses políticos e de terceiros. Nada mais. Assim, a "pressão" atual é mais do que natural.
Qualquer outra ação mais expressiva, se acontecer, será depois de 2008.
Abração,
Orestes
PS: sei que ele não mora na sua casa, mas... Cadê o Degan??? rsrsrs
Enviado: Qua Mai 23, 2007 11:27 am
por WalterGaudério
Olá Túlio,
texto interessante... Mas o artigo fortalece mais meus argumentos do que atrapalha. Mostra que o atual presidente é realmente fraco. Não tomou medida duras, apenas "pediu" algo para nosso presidente (risível isso).
Por outro lado, as matérias recentes nos periódicos paraguaios mostram que o jogo é realmente de interesse dos grupos fortes locais, motivados por interesses políticos. Já estão fazendo campanhas antecipadas para o ex-bispo.
Até nada de mais. O delicado é ter mais um país na AS com um populista. Mas não podemos esquecer que o Paraguai ainda sofre grande influência americana. Muita água ainda precisa passar debaixo da ponte...
Não sei o que o ex-bispo se ajoelhará (e terá que rezar) ou nos colocará de joelhos (e ainda teremos que rezar?? rsrs). Acredito mais que seus discursos sejam retóricas populistas, apenas de olho nas eleições em 2008. Nosso presidente já usou muito destes métodos.
Por enquanto só vejos as notícias como interesses políticos e de terceiros. Nada mais. Assim, a "pressão" atual é mais do que natural.
Qualquer outra ação mais expressiva, se acontecer, será depois de 2008.
Abração,
Orestes
PS: sei que ele não mora na sua casa, mas... Cadê o Degan??? rsrsrs
[/quote][/quote]
Pois é...
... 2008.
O problema é que nós devemos nos preparar para enfrentar o abacaxi desde já.
Qual seria o nome das nossas outras 4 usinas nucleares mesmo...
sds
Walter
Enviado: Qua Mai 23, 2007 11:36 am
por talharim
orestespf escreveu :
Não sei o que o ex-bispo se ajoelhará (e terá que rezar) ou nos colocará de joelhos (e ainda teremos que rezar?? rsrs). Acredito mais que seus discursos sejam retóricas populistas, apenas de olho nas eleições em 2008. Nosso presidente já usou muito destes métodos.
O Paraguai é um país fraco democraticamente.A sua "elite conservadora" não é confiável.
A sua população é pobre e analfabeta.
Então pode-se esperar com absoluta certeza que se este sr. Bispo chegar ao poder ele tomará aitudes tão ou mais radicais do que o Evo na Bolívia.
Se o Brasil não se preparar com planos de ação e contingência para isso desde já estaremos assinando nosso definitivo atestado de incompetência.
Os Estados Unidos tem interesses de luta contra o narcotráfico e terrorismo no Paraguai,apenas isso.......não esperem algum tipo de "ajuda" ou "pressão" norteamericana para mediar a nosso favor casos como Itaipú ou outros.
O Brasil que resolva seus próprios problemas,e tem que ser assim mesmo.
Enviado: Qua Mai 23, 2007 12:14 pm
por delmar
O Paraguai não tem muitas opções. A metade da usina é nossa e ponto final. Não vão ser loucos de querer tomar a nossa parte.
A parte da energia do Paraguai, que eles não consomem e vendem ao Brasil, é que poderão querer discutir, tanto no preço como na clausula que obriga a vender para nós.
Parar de gerar sua parte da energia e não vender mais para nós é uma hipótese improvavel. O Paraguai precisa do dinheiro da venda de energia. Não pode viver sem ele.
Já para vender a outro país, Argentina ou Chile, eles terão que construir primeiro uma linha de transmissão entre Itaipú e o comprador. É obra para vários anos e centenas de milhões de dolares, dinheiro que o Paraguai não tem. A Argentina e o Chile também não vão bancar o investimento, sabendo da instabilidade do Paraguai.
Existem, portanto, muitas variaveis a serem consideradas. A principal é a politica interna do Paraguai.
saudações
Enviado: Qua Mai 23, 2007 12:16 pm
por orestespf
="cicloneprojekt"
orestespf escreveu:Olá Túlio,
texto interessante... Mas o artigo fortalece mais meus argumentos do que atrapalha. Mostra que o atual presidente é realmente fraco. Não tomou medida duras, apenas "pediu" algo para nosso presidente (risível isso).
Por outro lado, as matérias recentes nos periódicos paraguaios mostram que o jogo é realmente de interesse dos grupos fortes locais, motivados por interesses políticos. Já estão fazendo campanhas antecipadas para o ex-bispo.
Até nada de mais. O delicado é ter mais um país na AS com um populista. Mas não podemos esquecer que o Paraguai ainda sofre grande influência americana. Muita água ainda precisa passar debaixo da ponte...
Não sei o que o ex-bispo se ajoelhará (e terá que rezar) ou nos colocará de joelhos (e ainda teremos que rezar?? rsrs). Acredito mais que seus discursos sejam retóricas populistas, apenas de olho nas eleições em 2008. Nosso presidente já usou muito destes métodos.
Por enquanto só vejos as notícias como interesses políticos e de terceiros. Nada mais. Assim, a "pressão" atual é mais do que natural.
Qualquer outra ação mais expressiva, se acontecer, será depois de 2008.
Abração,
Orestes
PS: sei que ele não mora na sua casa, mas... Cadê o Degan??? rsrsrs
Pois é...
... 2008.
O problema é que nós devemos nos preparar para enfrentar o abacaxi desde já.
Qual seria o nome das nossas outras 4 usinas nucleares mesmo...
sds
Walter
Exatamente Walter, esse é o ponto sensível. Se antecipar é o mínimo. Por outro lado, precisamos saber mais detalhes desta visita do Lula ao Paraguai. Estas visitas, em geral, são disfaçadas através da diplomacia. Talvez já seja uma antecipação, recados serão dados. Precisamos fazer uma boa leitura do "passeio" do nosso presidente.
Abs,
Orestes
Enviado: Qua Mai 23, 2007 12:27 pm
por orestespf
talharim escreveu:orestespf escreveu :
Não sei o que o ex-bispo se ajoelhará (e terá que rezar) ou nos colocará de joelhos (e ainda teremos que rezar?? rsrs). Acredito mais que seus discursos sejam retóricas populistas, apenas de olho nas eleições em 2008. Nosso presidente já usou muito destes métodos.
O Paraguai é um país fraco democraticamente.A sua "elite conservadora" não é confiável.
A sua população é pobre e analfabeta.
Então pode-se esperar com absoluta certeza que se este sr. Bispo chegar ao poder ele tomará aitudes tão ou mais radicais do que o Evo na Bolívia.
Se o Brasil não se preparar com planos de ação e contingência para isso desde já estaremos assinando nosso definitivo atestado de incompetência.
Os Estados Unidos tem interesses de luta contra o narcotráfico e terrorismo no Paraguai,apenas isso.......não esperem algum tipo de "ajuda" ou "pressão" norteamericana para mediar a nosso favor casos como Itaipú ou outros.
O Brasil que resolva seus próprios problemas,e tem que ser assim mesmo.
Olá Talharim,
estou de acordo com seu post, menos o que negritei. Você acredita mesmo que o interesse americano no Paraguai se resume apenas ao que escreveu? rsrsrs
Sds,
Orestes
Enviado: Qua Mai 23, 2007 12:31 pm
por Wolfgang
Lembro-me que os EUA estão de olho em algumas lavanderias paraguaias. Dizem que existe por lá um bom método para tirar manchas de sangue.
Enviado: Qua Mai 23, 2007 12:32 pm
por BrasileiroBR
cicloneprojekt escreveu:BrasileiroBR escreveu:esse jornal nos odeia... sempre tem noticia do Brasil "explorando" eles na capa..
http://www.abc.com.py
Bem se os paraguaios nos odeiam, a coisa é simples. Vamos fechar a ponte da amizade por uma semana(mas só depois que eu aparecer por lá na última semana do mês de junho
) só para ver o impacto na economia paraguaia. No dia seguinte ao fechamento, já estarão fazendo panelaços em Ciudad del Este.
Simples assim.
É toma lá da cá.
sds
Walter
é verdade.. Ciudad del Este é quase uma extensão do Brasil já.. mas seria ruim isso.. me lembro quando eu fui la.. tava querendo um carrinho de controle remoto.. e aqui as coisas tavam dificeis.. fui pra Foz.. passamos a ponte.. voltei com o carrinho... um patins.. e uma pistola de bolinhas...
Itaipu é nossa Amazonia do Sul....
e o recado aos paraguayos ja foi dado... em novembro de 2006 pra ser mais exato...
Brasil demuestra poderío militar en la frontera
CIUDAD DEL ESTE (De nuestra redacción regional). Las FF.AA. del Brasil harán la mayor operación militar en la frontera con el Paraguay. Serán movilizados efectivos de las tres armas, Marina, Ejército y Aeronáutica. La demostración es en coincidencia con la visita del canciller Celso Amorim.
Las operaciones se iniciarán esta madrugada y toda la frontera con el Paraguay, desde Foz de Yguazú, frente a Ciudad del Este, hasta la zona de Columba, en la región de Salto del Guairá, será militarizada.
El centro de comando de la operación es la Décima Brigada del Ejército, ubicada en la ciudad de Cascavel, comunidad situada a unos 150 kilómetros del Puente de la Amistad. Ayer hasta allí ya llegaron más de 2 mil efectivos militares.
Esta será la mayor operación militar que realiza el Brasil en la frontera con el Paraguay en las últimas décadas. Es la primera vez que son movilizados en forma coordinada en la frontera las tres armas de la FF.AA. Un comunicado de los militares brasileños divulgado a los medios de prensa del país vecino señala que la operación denominada “Jauru" tiene como objetivo apoyar el combate a las actividades ilegales, en especial el contrabando, además del tráfico de armas y de drogas. Los datos indican que la zona del lago de Itaipú y del Puente de la Amistad, es la nueva puerta de entrada de drogas y armas, en forma masiva, al Brasil, y que el objetivo es poner un freno a todo esto.
Los militares ocuparán toda la franja de seguridad del lago de Itaipú, y la Marina estará realizando un patrullaje completo del embalse de la represa de Itaipú. El Ejército estará patrullando todos los caminos rurales de la zona, mientras la Aeronáutica dará el apoyo aéreo.
Se menciona que un grupo de élite de la Marina ubicada en Río de Janeiro estará participando de las operaciones militares. Conforme a lo in formado en la víspera, están siendo movilizados efectivos de varias unidades militares de la región Sur del Brasil.
De los procedimientos participarán además agentes de la Policía Federal, fiscales de la Receita Federal (Se cretaría de Ingresos Federales), y efectivos de la Policía Rodoviaria Federal.
Esta demostración de fuerza del Brasil ocurre en coincidencia con la visita del canciller brasileño, Celso Amorim, quien llegó anoche a Asunción y donde se analizarán temas espinosos entre ambos países como ser Itaipú y el conflicto comercial en la zona del Puente de la Amistad.
Los responsables de medios de prensa en el Brasil consultados sobre el real objetivo de la operación militar indicaron que los datos que manejan dan cuenta de que se trata de un combate a las actividades ilegales, y que no tiene el propósito de realizar una demostración de fuerza al Paraguay
Enviado: Qua Mai 23, 2007 12:35 pm
por Túlio
Enviado: Qua Mai 23, 2007 12:40 pm
por orestespf
delmar escreveu:O Paraguai não tem muitas opções. A metade da usina é nossa e ponto final. Não vão ser loucos de querer tomar a nossa parte.
A parte da energia do Paraguai, que eles não consomem e vendem ao Brasil, é que poderão querer discutir, tanto no preço como na clausula que obriga a vender para nós.
Parar de gerar sua parte da energia e não vender mais para nós é uma hipótese improvavel. O Paraguai precisa do dinheiro da venda de energia. Não pode viver sem ele.
Já para vender a outro país, Argentina ou Chile, eles terão que construir primeiro uma linha de transmissão entre Itaipú e o comprador. É obra para vários anos e centenas de milhões de dolares, dinheiro que o Paraguai não tem. A Argentina e o Chile também não vão bancar o investimento, sabendo da instabilidade do Paraguai.
Existem, portanto, muitas variaveis a serem consideradas. A principal é a politica interna do Paraguai.
saudações
Olá Delmar,
tocou em um ponto delicado e interessante, relacionado com o que venho chamando de "interesse de terceiros".
Existe realmente uma cláusula contratual que diz que o Paraguai é obrigado a nos vender o excedente de energia da sua parte, a menos que o Brasil abra mão desse direito (algo irreal). O preço que pagamos a eles é vantajoso, mas o mesmo preço que eles pagariam se consumissem tal energia.
Acontece que os interesses em energia na região são grandes. Existem outros vizinhos "achando" mais barato comprar energia do que construir usinas. O Paraguai não consume a energia produzida em Itaipú e tem interesse em vender para aqueles "que dizem pagar mais do que o Brasil". Este é o ponto de discórdia.
Resumindo, o que o Paraguai deseja é que o Brasil abra mão de seus diretos contratuais e possa repassar esta energia a terceiros. Só isto! rsrs
Isto não é pressão para reajuste de tarifas da energia elétrica repassadas ao Brasil. Não se faria tanto estardalhaço por isto, basta sentar e negociar.
É natural de se esperar que o Brasil não abra mão de seus direitos. Logo ficam as perguntas: o Paraguai teria forças para enfrentar o Brasil? Poderia se aliar a algum outro país para defender seus interesses?
Sds,
Orestes
Enviado: Qua Mai 23, 2007 12:42 pm
por Pasquale Catozzo
MUAMBEIRO!!!![018]
Enviado: Qua Mai 23, 2007 1:09 pm
por Pedro Gilberto
Bem posto, Orestes, por enquanto esses arroubos não passam de retórica jornalística, mas estará a serviço de quem? Seus "acionistas"? E quem são eles e, prinicipalmente, seus interesses? Será que a lei paraguaia, ao contrário da brasileira, permite controle estrangeiro de meios de comunicação? Mistérios a serem desvendados....
Não é uma coincidência danada essa escalada de tensão após a retirada do fator de ajuste da dívida de Itaipu, que era a reinvidicação dos setores paraguaios mais exaltados?? Agora a reinvidicação é de o valor recebido pelo Paraguai pela "energia vendida" ou querer vender a energia a terceiros.
Disto isso pode ser traçado um paralelo entre a situação atual no Paraguai àqueles momentos pré-Evo quando foi aprovada um aumento de impostos das empresas E&P bolivianas, mas mesmo assim ocorreram distúrbios país afora que culminaram na saída do presidente à época.
De qualquer modo, a margem de manobra que "as forças ocultas" terão quanto à Itaipu é muito mais restrita do que existia na Bolívia. Lá as empresas, mesmo que controlada por multinacionais, eram juridicamente empresas bolivianas e portanto sujeitas às leis do país, mesmo que modificadas radicalmente. A Itaipu é uma empresa binacional que ao mesmo tempo que pertence aos dois países não é de nenhum deles. E o Tratado de Itaipu é o instrumento jurídico para solução de dispustas. Não há nacionalização que dê jeito.
Mas o fato é que no próximo ano em maio haverá as eleições de presidente do Paraguai, os dados já foram lançados e as manipulações também. Temos que ficar atentos e arranjar os meios necessários para preservar os interesses do país.
[]´s