Fórum Defesa Brasil

soultrain escreveu:

cb_lima escreveu:Adorei quando a Castanhede perguntou para o Jobim sobre como resolver o problema de traficantes 'sem caças' e o NJ respondeu:

"- E desde quando traficante liga para caça minha Senhora... "

Ele não tem a menor paciência com ela e as bobagens que ela fala...

Isso explica muita coisa.

[]s
CB_Lima

Isso é claro e bem patente a falta de interlocutores capazes. Esses dois jornalistas (Godoy e Eliane), meu Deus, se se quer dar seriedade à Defesa e chegar ao grande publico tem de começar por ai, retirar esses dois e po-los a fazer a parte culinária do jornal, ou o correio sentimental, algo assim.

NJ igual a si mesmo!

soultrain escreveu:Pois bem me parecia que aquela gente estava deslocada.

Para ser um bom jornalista na área da defesa, não é só ler a Janes e reconhecer equipamento militar, ouso dizer que é até o menos importante. O importante é ter um grande conhecimento de relações internacionais e de políticas de defesa.

O equipamento, hardware, é o que menos interessa, isso é importante no nosso sub mundo

[[]]'s

Planalto considera reduzidas as chances de Jobim ser demitido

Raymundo Costa e Fernando Exman

Auxiliares da presidente Dilma Rousseff disseram ontem ser improvável a demissão do ministro da Defesa, Nelson Jobim, em razão da entrevista em que ele informa ter votado no adversário da presidente, José Serra, na disputa presidencial de 2010. A presidente, segundo essas autoridades, reprovou a fala, classificada no Palácio do Planalto como “infeliz”, bem como não tem gostado de outras manifestações do ministro, mas não pensa em demissão, o que lhe traria fama de antidemocrática.

A eventual demissão do ministro envolve interesses que a presidente Dilma Rousseff ainda avalia e sob os quais está formando opinião. São interesses que vão da tentativa revanchista de transformar a Comissão da Verdade num tribunal de julgamento a negócios bilionários na área de defesa que transcendem a compra dos novos caças da Força Aérea Brasileira (FAB), prevista para 2012.

Entre interlocutores da presidente e do ministro, essa é a única explicação visível para o noticiário recorrente sobre a queda de Jobim. É fato que os dois, ambos de temperamento forte, não tiveram bom início na transição. Hoje, no entanto, têm projetos sensíveis encaminhados.

Jobim, por exemplo, tem uma reunião marcada com o PSDB: quer apoio dos tucanos para aprovar no Congresso a criação da Comissão da Verdade nos termos em que ela foi negociada com as Forças Armadas. Pelo acordo, as famílias dos desaparecidos políticos terão acesso à memória do que ocorreu com seus parentes. Os militares que testemunharem, por seu turno, não poderão ser processados criminalmente, como quer parte da esquerda.

No que se refere aos contratos e acordos militares, o contencioso Brasil-EUA voltou a crescer. No próximo ano, o governo escolherá os caças para reequipar a aeronáutica. As chances do Super Hornet americano continuam pequenas, mas outros conflitos entraram em cena.

Brasil e Colômbia pretendem assinar um acordo militar, no próximo dia 4, para o patrulhamento de 50 quilômetros de cada lado da fronteira. O objetivo é o combate ao tráfico de drogas, de armas e aos crimes ambientes. Algo como já ocorre hoje com a Bolívia, por exemplo, e que posteriormente se pensa em estender à Venezuela. Mas somente as forças dos dois países participariam das ações: além dos militares, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e afins. Ou seja: não participariam forças externas aos países fronteiriços, o que poderia significar a retirada dos EUA da região, que mantêm bases e estreitas relações com a Colômbia. Além disso, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farcs) seriam avisadas.

O Brasil também decidiu reativar a base de Alcântara, no Maranhão, mas os americanos não estão incluídos no projeto. Recentemente, em Itaguaí, Dilma cortou a primeira chapa de aço do submarino nuclear – parceria brasileira com a França.

Os três comandantes das Forças Armadas (Exército, Marinha e aeronáutica, além do chefe do Estado Maior Conjunto) apoiam a permanência de Jobim. Mas todos, inclusive Jobim, hoje consideram que sua declaração foi “desnecessária”, como disse o secretário-geral das Presidência, Gilberto Carvalho, e que esse é um assunto da presidente.

O que é considerado estranho, na Defesa, é que uma declaração feita há uma semana por Jobim continue sendo repercutida nos jornais. Frase, aliás, que ele já havia dito em outra ocasião. “Ninguém desconhece que o Jobim gosta de mandar, que ele é amigo do Serra, foi ministro do Lula e agora é um ministro leal a Dilma, como pode observar quem lê toda sua entrevista”, disse um interlocutor do ministro ao Valor.

NovaTO escreveu: Parabéns ao General Heleno, mandou muito bem na entrevista, e não só no aspecto das ToTs irrestritas e empresas de fachadas
Algumas frases que definem bem a TOT:

General Heleno:
"NINGUÉM DÁ DE PRESENTE, É UMA CONQUISTA DO DIA A DIA"

Godoy:
"TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA É MAIS OU MENOS COMO A RECEITA QUE SÓ A MÃE DA GENTE FAZ, ELA NÂO ENSINA PRA NINGUÉM"

Joelmir Beting:
A TRANSFERÊNCIA TECNOLÓGICA ESTÁ EM QUEM RECEBE

Como disse o Mitre devemos considerar a ToT, mas até certo ponto.
[]'s

PRick escreveu:

1- A palavra irrestrita está ligada a livre escolha de quais queremos, e não a profundidade e a extensão do repasse das ToT´s. É assim que deve ser lido.

[]´s

rcolistete escreveu: Olá pessoal,

Essa discussão toda não faz sentido pois parece que ninguém viu as inúmeras descrições do ProSub da MB. Nele, estamos pagando EUR 908,58 milhões somente pela transferência de tecnologia dos franceses para nós. Valor esse superior ao previsto no FX-1 (12 caças por US$700-1000 milhões), ou à modernização dos F-5EM/FM + AMX-M + etc. Enfim, está claro, é fato que :
- existe sim real transferência de tecnologia, inclusive para equipamentos militares de uso estratégico (ProSub, Pak-FA com indianos, etc);
- os franceses (ou russos ou marcianos) não fazem caridade ao transferir tecnologia, somente o fazem profissionalmente, recebendo (bem) para tanto.
Para o FX-2, em tantos bilhões de US$/EUR a serem gastos, devemos sim esperar uma parcela disso ser destinada à transferência de tecnologias que interessem ao Brasil (Embraer, etc). Ninguém estará fazendo favor nenhum ao outro.

Abraços, Roberto

Bender escreveu:Atualmente o general é contratado do grupo Bandeirantes,como "jornalista" opinativo para temas sobre a segurança nacional.

SDS.

cb_lima escreveu:

Bender escreveu:Atualmente o general é contratado do grupo Bandeirantes,como "jornalista" opinativo para temas sobre a segurança nacional.

SDS.

É bom ver você por aqui Bender!

[]s
CB_Lima

rcolistete escreveu:

NovaTO escreveu: Parabéns ao General Heleno, mandou muito bem na entrevista, e não só no aspecto das ToTs irrestritas e empresas de fachadas
Algumas frases que definem bem a TOT:

General Heleno:
"NINGUÉM DÁ DE PRESENTE, É UMA CONQUISTA DO DIA A DIA"

Godoy:
"TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA É MAIS OU MENOS COMO A RECEITA QUE SÓ A MÃE DA GENTE FAZ, ELA NÂO ENSINA PRA NINGUÉM"

Joelmir Beting:
A TRANSFERÊNCIA TECNOLÓGICA ESTÁ EM QUEM RECEBE

Como disse o Mitre devemos considerar a ToT, mas até certo ponto.
[]'s

Olá pessoal,

Essa discussão toda não faz sentido pois parece que ninguém viu as inúmeras descrições do ProSub da MB. Nele, estamos pagando EUR 908,58 milhões somente pela transferência de tecnologia dos franceses para nós. Valor esse superior ao previsto no FX-1 (12 caças por US$700-1000 milhões), ou à modernização dos F-5EM/FM + AMX-M + etc. Enfim, está claro, é fato que :
- existe sim real transferência de tecnologia, inclusive para equipamentos militares de uso estratégico (ProSub, Pak-FA com indianos, etc);
- os franceses (ou russos ou marcianos) não fazem caridade ao transferir tecnologia, somente o fazem profissionalmente, recebendo (bem) para tanto.
Para o FX-2, em tantos bilhões de US$/EUR a serem gastos, devemos sim esperar uma parcela disso ser destinada à transferência de tecnologias que interessem ao Brasil (Embraer, etc). Ninguém estará fazendo favor nenhum ao outro.

Abraços, Roberto

knigh7 escreveu:

PRick escreveu:

1- A palavra irrestrita está ligada a livre escolha de quais queremos, e não a profundidade e a extensão do repasse das ToT´s. É assim que deve ser lido.

[]´s

Prick,

Vale ressaltar que há empresas subcontratadas pelas empresas do consórcio GIE Rafale. Inclusive empresas de outros países, que de modo algum se obrigariam a transferir tecnologia.

Essa tal de transferência irrestrita tem tantos "senões" que o mais honesto seria tirar a palavra "irrestrita"...

Duka escreveu:Senhores,

alguém poderia me explicar como se operacionaliza essa dita "transferência de tecnologia"?
São disponibilizados consultores para apoiar futuros projetos? Dados de projetos atuais? Aulas?

Este mecanismo me intriga...