FCarvalho escreveu:mmatuso escreveu:Por isso que isso gripen ng vira a coquelucha de guerra e arma mais poderosa do mundo para a FAB, vivemos só de equipamento defasado e museu, quando aparece algo mediano ou moderno é tratado como a arma mais avançada do mundo e orgulho nacional.
O passado entorpece os sentidos na hora de tomar as decisões futuras.
O Gripen NG é mais que uma compra de prateleira para a FAB. Tem quem concorde com isso, e tem quem não concorde. Ele caberá no bolso, na estrutura e na doutrina de defesa aérea que hora está se planejando para a força até 2041. Podemos concordar ou não com isso, mas é o que será.
A outra alternativa era ficar sem caças ou repetir a experiência do Mirage III, que se previa 40 no início, ficou em 16 na real, e depois terminou em menos de 10 em quase trinta anos voando sem modernização ou atualização possível porque a FAB não tinha grana para por neles.
A mesma coisa os Leo 1A5. Não são a melhor coisa do mundo, mas é o que dá para fazer no momento. Se alguém tiver uma alternativa melhor é só chegar no cmdo do exército e dizer. Tenho certeza que eles irão escutar com muito gosto.
abs.
Alternativas para estudar, aqui vai:
1-) Um dos grandes problemas do Leo 1 é a sua vulnerabilidade, sua blindagem é por demais fina, somente placa RHA, ou seja não é composta, não tem cerâmica, titânio, urânio exaurido etc. Não temos blindagem reativa etc. Creio que nem adianta pensar muito nisso, porque o grupo propulsor foi dimensionado para o peso atual e colocar blindagem de qualquer tipo vai aumentar por demais o peso, mas qual é a principal ameaça hoje para um CC, o míssil anti carro, é o que vemos hoje na Síria, então o que fazer é investir em interferidores nacionais. Como disse antes os sírios, talvez com ajuda russa, produziram uma caixa retangular facetada com dispositivos optrônicos que emitem sinais que interferem com a guiagem por exemplo de mísseis como o TOW, poderíamos colocar algo deste tipo no topo da torre dos nossos Leopard e poderia ser um incentivo a indústria nacional, visto que, os sírios passaram a colocar o sistema deles em tudo, pick ups e caminhões, por exemplo. O nosso sistema poderia equipar além dos carros de combate, veículos APC etc. Além de poder até exportar e o sistema também pode ser retirado do veículo que der baixa e ser instalado em outro.
2-) Ver o alvo primeiro é tudo, vejam na reforma dos TAM argentinos, existe um sistema israelense com Câmera Térmica, imagine o Leo com visão térmica, precisa pensar em dar olhos melhor para o carro de combate ver o inimigo primeiro, isto da para fazer.
3-) Fumaça, fumígenos, instalar um sistema com vários lançadores mas modernos e eficazes, não custa tanto.
4-) Mas blindagem, blindagem, olha novamente fica difícil defender de uma munição flecha, não tem o que fazer, não tem jeito, mas pode melhorar muito a proteção contra rojões, por exemplo os argentinos usam o MARA, os bolivianos o RPG 7, no Brasil o ALAC todos rojões de ogiva simples. Não podemos aumentar o peso, mas poderiamos dar uma melhor proteção ao chassi do carro, acrescendo uma blindagem removível em forma de grade, na frontal, lateral e na traseira sem acrescer o peso do veículo, tudo de projeto nacional. A torre fica complicado, mas talvez de para colocar um sistema de grade, não sei se seria possível. Também é possível colocar um aplique de ceramica no placa frontal do casco, de forma a aumentar a proteção contra projéteis perfurantes de calibre baixos como os de 30 mm usados digamos no Guarani, ou os 20 mm usados nos APC argentinos.
Quanto isto iria custar, interferidor + fumígenos + câmera térmica + blindagem em grade. E não falei em dar ao comandante um computador tático do tipo mine notebook, não falei em melhores rádios. Fiquei por aí. Mas sabe qual é a real hoje exército é escola, estudar e treinar e depois pensar na reforma antecipada, enquanto o calceteiro que assenta pedras nas calçadas brasileiras sob o sol de 40 graus ou os caras que campinam os acostamentos das rodovias, serviços que deviam ser de detentos vão se aposentar lá para os 65 anos de idade.