Fórum Defesa Brasil

knight e Penguin,

Claro que não me passou pela cabeça ter meios de capacidade superior e insuficiente treinamento.
Por isso que eu escrevi lá "mesmo de um número menor de aeronaves".
Aeronaves de maior capacidade + treinamento adequado + restrições orçamentárias = número menor de aeronaves.

Menor, que eu digo, é menor que 120, não menor que 36. Eu até acho que dividir esses 36 em dois lotes de 18 faria sentido. Os primeiros seriam quase que off-the-shelf, devido à urgência, capazes de operar as armas do país de origem, para substituir os Mirage 2000.
Os do segundo lote (mesmo processo de aquisição e mesmo contrato) já seriam recebidos com a capacidade de full data link BR e armas e pods do inventário nacional, em 2018, talvez?
Abraços,

Justin

Muitos acham que não deve ser feito uma ordem de compra no total da necessidade e sim que deveria ser negociado aos poucos. Como estas compras são feitas através de financiamentos de longo prazo, eu acho que deveriam serem feitas no total, e, à medida que forem surgindo atualizações, elas seriam negociadas a parte e viriam nos novos lotes, negociando e atualizando os lotes anteriores no final da entrega de todo o pedido. Isto deveria ser feito para garantir a entrega total da necessidade, evitando o risco de um governo qualquer vir a cancelar ou postergar "ad eternum" algum lote ou o restante.

Carlos,

O Pepê se equivocou quanto a hora voo do Rafale.9.800 Euros é o valor do CLS. O consórcio não poderia bancar o valor de itens que fogem ao controle dele, como combustivel, pessoal da FAB, etc

Então está melhor ainda!
O querosene aqui é muito mais barato que na França, o pessoal da FAB deve ganhar 1/4 do que ganham os franceses e produzem talvez 10 X mais.

das 5 quedas de Gripen até hoje, nenhum afoi por causa do motor. Se isso fosse problema, não haveria cacas de 5G sendo projetados como monomotores.

Podemos catar na mídia outras 500 quedas de monomotores por causa de panes de motor, por razões diversas.

Lembra do Caravan da FAB que caiu no rio depois de uma pane de motor?
Pois é, se fosse bimotor talvez o cara que morreu e o avião estivessem aí até hoje.

Como disse, quando os transoceânicos forem feitos me monomotor, aí eu me convenço.

Ué, se até hoje a FAB subutiliza os cacas que tem...

Se vamos ver assim, então é ST e fecha a conta.
Mas, repetindo, pelo andar da carruagem no PROSUB, o PROSUB da FAB=FX deve ter o mesmo tratamento.
Novas bases, mais verba, ToTs, mais gente...

Se pelo menos tivéssemos condicões de operar a contendo o que temos hoje, que é bem mais barato, seria um sinal de que aguentaríamos o caca bem mais caro de operar, né não?

Cara, se formos tomar como base o que operamos hoje e como operamos, não tem mais discussão sobre FX, qualquer que seja o escolhido.
A única opção viável seria o ST, e olhe lá!

Se vai-se discutir a compra de novos caças, é obrigatória uma nova realidade de verbas para operar estes caças.
NUNCA se mudou de caça e os custos caíram.

Dos biplanos para os mono, dos P-47 para o jato, do Meteor para o F-5 e para o M-III...
E se as coisas fossem como você vê, a FAB teria acabado, porque nunca operamos nenhum caça, nem os mais baratinhos à 100%.
Aos trancos e barrancos as coisas seguem funcionando.

Seja qual for o escolhido, dificilmente se terá uma operação 100%.
E outra coisa, o aumento de verba não será um Nº fixo, será proporcional ao que vier como caça.

Não é algo como "Ah, se escolhermos Rafale serão 300 trilhões de libras esterlinas por hora, logo, se eu escolher o Gripen que custa 0,00000001 centavo de yuam a hora de vôo, o resto da grana eu gasto treinando e etc, etc, etc...".

Se o NG custar 100 dinheiros a hora, vai-se receber 50.
Se o Rafale custar 150, vai-se recber 75.
E segue a pindaíba.

Não vai sobrar dinheiro prá nenhum dos caças.

Até porque quando forem pedir as verbas, o GF vai saber destes custos.
"Ué? Prá quê ocê qué essa grana toda se é baratinho?
Vai levá metade e lamba os beiços!".

Justin Case escreveu:knight e Penguin,

Claro que não me passou pela cabeça ter meios de capacidade superior e insuficiente treinamento.
Por isso que eu escrevi lá "mesmo de um número menor de aeronaves".
Aeronaves de maior capacidade + treinamento adequado + restrições orçamentárias = número menor de aeronaves.

Menor, que eu digo, é menor que 120, não menor que 36. Eu até acho que dividir esses 36 em dois lotes de 18 faria sentido. Os primeiros seriam quase que off-the-shelf, devido à urgência, capazes de operar as armas do país de origem, para substituir os Mirage 2000.
Os do segundo lote (mesmo processo de aquisição e mesmo contrato) já seriam recebidos com a capacidade de full data link BR e armas e pods do inventário nacional, em 2018, talvez?
Abraços,

Justin

Justin

Esses cacas modernos são capazes de carregar 8, 9 ton. de cargas externas. Entretanto nessas CRUZEX observa-se que utilizam "pacotes" com aeroanves fazendo missões específicas, como ataque, SEAD, defesa aérea, EW, que poderiam ser feitas numa só (pois um Rafale ou um F16 Bl 50 )tem essa capacidade.
Junte isso ao faot da FAB subutilizar o potencial dos cacas aeronaves que tem.
Se for para se fazer missões específicas e carregar meia dúzia de MK 82 ou 2 MK84 (ou 2 BPEN de 2000lb) com tanques externos, e se precisar de reabastecimento em voo, que aliás é comum dentro das missães da NATO, o GripenNG dá conta. E bem mais barato.

Mas vale ressaltar que eu considero que o gripen tenha pouquissimas chances de vencer o FX2.

Treino é treino, jogo é jogo.

O lema do Campo de Provas Brigadeiro Veloso (Cachimbo) é: "você luta como treinou!"

Hmmmm...
Então se treinar sem armas, vai lutar sem armas, é isso?

Carlos Mathias escreveu:Hmmmm...
Então se treinar sem armas, vai lutar sem armas, é isso?

Que non sense heim CM...
O lema refere-se a capacidade de lutar adquirida com o treinamento, a toda aptidão e experiência que ganhou com a forma que treinou, e não unicamente com o meio ou objecto que treinou... Para de distorcer o que o rapaz escreve para manter um opinião errada...



Afinal de contas as FFAA's treinam em conjunto pq? pra desperdiçar dinheiro?! Só pra enganar os participantes? Despistar?!?

Cumprimentos!

Gripen NG: "alto risco", sem encomendas.

Rafale: "Caro" , mesmo com encomendas.

F-18 E : "Coleira", é americano (mas a logística é garantida ) .


Os 3 são inviáveis. Nenhum dos 3 atende. E vamos de Super Tucano.


[]'s

E para completar o que o AlcLuiz disse, num conflito aplica-se a doutrina que treinou.

soultrain escreveu:Tudo é barato comparado com 28 triliões gastos pelo Brasil nas FA.

É mais do que isso !

O G-NG até pode retratar o pensamento dos atuais brigadeiros da FAB, mas a cara do Brasil do amanhã, com o pré-sal já sendo explorado, com um mercado interno consolidado e dinâmico, e uma população (se Deus quiser) mais exclarecida, com certeza é o T-50, uma pena que queiram comprar um avião com a "cara do hoje olhando pra trás"...

Mas considerando que nada irá mudar, o melhor candidato é o Rafale...

O Gripen NG não retrata o pensamento de ninguém, ele não vai ser fabricado, esqueçam esse fake, é isso que o Gripen NG é hoje, um fake, uma promessa sem comprador, portanto, sem protótipo, sem produção, não existe o que falar de preço de operação de algo não que sequer existe.

A chance do Gripen NG era a Índia, dado o tamanho da compra, uma vez fora, não tem mais sentido falar em Gripen NG. Morreu antes de nascer.

[]´s

Eu queria que a Embraer tivesse ao menos um fake.

Boss escreveu:Eu queria que a Embraer tivesse ao menos um fake.

Ter, até que tem... mas é que não vale a pena $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$...

A prioridade é o KC-390, pois existe um mercado para isso.

Caças, é uma briga que não vale a pena se meter sozinho.

[]s
CB_Lima