Fórum Defesa Brasil

Túlio escreveu:Tá, mas até agora é só bizu, o meu cupincha apenas ouviu uns TCs resmungando que, SE isso acontecer mesmo, ferrô um pedação da parte Cav do PROFORÇA, trocando por um rebotalho a longo prazo do RECOP...

Daí a dar nisso mesmo, bueno, não vi nem ouvi nada de oficial ainda...

Pode ser só um bizu, mas se não fosse a prática comum, a gente nem levaria em consideração. Quando foi que não se esticou a vida útil de qualquer coisa nas nossas FFAA? FAL, morteiros, lança-rojões, M41, M113, F5, etc... alguns ainda estão por aí. Outros e se foram depois que uma sonda pousou em marte.

Concordo. É como dizia - em outro contexto - o Jobim: A JURISPRUDÊNCIA NÃO LHES É FAVORÁVEL...

LeandroGCard escreveu: A prioridade estaria no desenvolvimento da nova família baseada nas VBCI sobre lagartas, com o grosso das verbas alocadas para isso. Os Leo continuariam sendo o que sempre foram, mantenedores de doutrina, mantidos apenas rodando com o apoio da KWV para o pessoal poder treinar. Como seus substitutos seriam comprados fora mesmo, sem necessidade de prazo algum para desenvolvimento, se e quando aparecesse alguma necessidade real correríamos e compraríamos em algum depósito o punhado de MBT's mais modernos que podemos de fato operar. Não faltariam por aí Leo-2, Abrams ou algum modelo russo como o T-90, dependendo do inimigo que se apresentasse na ocasião (possibilidade bem remota). Caso nenhum conflito se mostrasse no horizonte continuaríamos com os Leo-1 até caírem aos pedaços, e depois trocaríamos por outra coisa baratinha que cumprisse a mesma função.

Tudo bem normal, não vejo nada de estranho nisso.

Nada de estranho se tratando de Brasil...

Mas... Não é o que deveria acontecer, ao menos na minha opinião, não incluir o CC na família de blindados faz todo o sentido, visto a grande diferença nos requisitos, resta saber o que será feito do CC nesse caso, vejo três opções:
1) Um CC novo no estado de arte;
2) Um CC usado para continuar treinando;
3) Abandonar o uso de CCs.

No caso da primeira a visão de EB estaria 100% de acordo com a minha, no caso da 2 acho um atraso de mais 30 anos (ou seja la qual for o tempo do novo tampax), não acho viável a teoria de comprar correndo, se tem gente pondo dificuldade em um CC atravessar o território brasileiro o que dizer de um CC atravessar o oceano, se for a terceira, o que esses oficiais tem na cabeça? Lembrando da inexistência de armamento antitanque adequado no EB.

Apesar do EB nem sempre ter mostrado muito amor por blindados acredito que a primeira opção seja a preferida dos oficiais, pena ser a mais cara...

O problema todo é que no Brasil nós não temos uma justificativa maleável o suficiente para explicar o projeto e produção de um "tanque de guerra", principalmente em se tratando de nosso atual entorno estratégico, que não apresenta ameaças tão claras quanto críveis.

E isso para o mundo político fica extremamente difícil de engolir, e mais ainda de explicar para o populacho eleitor o porque de nossas patacas estarem sendo investidas em coisas do gênero, mesmo qu a título de investimento na industria nacional, tot's e etc...

Ademais, como já disse aqui, temos um mercado expressivo em termos de CC's para atender, mas não temos como investir o erário público ao longo de 10 anos, no mínimo, em planejamento, projeto e produção de um veículo como este, posto que, aparentemente, pelo que o Tulio vem colocando de informações que lhe chegam, a idéia de família a partir de um CC nacional, ainda não convenceu o EB totalmente, visto que a nossas experiencias anteriores não recomendam tal investimento.

Sendo assim, pode-se estar indo pela lógica de sempre: "já que só tem tu, então vai tu mesmo." Desenvolve-se uma família de bldo SL a partir de uma VBTP/VBCI com o pouco de recursos que se tem, envolvendo o máximo possível a BID e diluindo-se os (altos) custos no longuíssimo prazo e nas quantidades maiores que tal família obviamente poderá vir a ter. E um provável MBT nacional fica para quando e se um dia for possível.

Aliás, é bom lembrar também que não temos na nossa atual BID empresas capacitadas a empreender tal projeto de um MBT nacional. Não temos expertise e nem logística para tal. Dessa forma, estamos de certa forma na depêndencia do interesser de alguma multinacional em vir aqui e fazer esse investimento. Mas claro, para isso, teremos que antes realizar investimentos no setor para que haja uma base onde esta empresa possa dar sustentabilidade ao seu trabalho. E isso poderá ser conseguido via uma "NFBTP-SL".

A conta continua complexa e nada barata. Mas terá de ser feita em algum momento. Qual momento dizer, é que é o problema, a depender da falta da nossa histórica e cultural falta de interesse e responsabilidade na área de defesa.

A ver.

Será?

Foram transferidos cerca de 100 tanques Leopard 1A5 Para o grupo de Manutenção "Goriziane" de Villesse (GO) Itália, que tinham sido dados de baixa pelo Exército italiano há alguns anos e que, até outubro 2016 ficaram estocados ao ar livre.
Também estão presentes inúmeras caixas de peças de reposição (foto), portanto, é de se pensar que vão os reparar para colocar novamente operacionais. A questão é: Para onde vão?








Abraços

Só um idiota pra pensar em comprar mais 1A5 quando se tem 2A4 disponíveis por preço de banana.

gabriel219 escreveu:Só um idiota pra pensar em comprar mais 1A5 quando se tem 2A4 disponíveis por preço de banana.

E o Brasil é o que?

Tikuna escreveu:

gabriel219 escreveu:Só um idiota pra pensar em comprar mais 1A5 quando se tem 2A4 disponíveis por preço de banana.

E o Brasil é o que?

Exatamente. Pior que tem General retardado que ainda cogita comprar 1A5, sabendo que o suporte logístico acaba na próxima década... É capaz de chegarmos em 2030 e ainda não ter uma peça de 120 mm na cavalaria.

Só a título de observação, a caixa com a matrícula 0746 na foto contém uma caixa de transmissão completa.

A título de observação 2: todos esses Leo 1 A5 + caixas com peças de reposição foram comprados pela RUAG. Em breve estarão sendo ofertados no mercado internacional.

Não deem ideia...pfv

Abracadabra escreveu:A título de observação 2: todos esses Leo 1 A5 + caixas com peças de reposição foram comprados pela RUAG. Em breve estarão sendo ofertados no mercado internacional.

Eu não acredito que alguém vá oferecer Leo 1 no mercado internacional, ainda mais considerando o preço de sucata que compramos os nossos, acredito que a ideia possa ser vender suporte que não será mais oferecido pela KWM, mas a lista de interessados por esse suporte não é muito grande.

Mas o que a fabricante não ofereceria mais? A empresa lá no Sul está de saída?

O suporte logístico contratado pelo EB junto a KMW na aquisição dos Leo 1A5 dura somente até 2025. Depois disso, é cada um por si.

Entretanto, a própria KMW já oferece kit's de atualização/modernização destes CC's para o EB a fim de estender a vida útil destes bldos em no máximo uns 10 anos.

Tempo suficiente para o EB decidir se vai projetar um novo CC ou se vai comprar zero lá fora ou se continua na fila dos usados.

A ver.

abs.

gabriel219 escreveu:Só um idiota pra pensar em comprar mais 1A5 quando se tem 2A4 disponíveis por preço de banana.

Caros,

Entendo, mas melhor uma centena de Leopard 1A5 que nada!

Abs,