Fórum Defesa Brasil

PRick escreveu:

J.Ricardo escreveu:O pior Prick é que a única mudança será de pronuncia, poís vamos parar de dizer "collar" e diremos "collier"...

É muito mais do que isso, porque uma coleira é muito mais apertada e resistente que a outra.

[]´s

O que acha do componente "petróleo" nesta cesta de produtos intercambiáveis??
Se eles barganham com turbinas...vamos barganhar com oil também...eles precisam e querem...seria possível?

Abs

E qual nossa solução ?

Adiar eternamente o FX-2 achando que os EUA mudarão de pensamento ?

Já cantei a bola antes, vamos comprar o Rafale pra FAB e fechar com F-35 para o futuro PA, pronto, fica todo mundo feliz!!! E podemos vender o KC-390 com as turbinas americanas, nosso PA não vai invadir ninguém mesmo...

A solução é mandar os EUA pastar no FX-2, e se houver interesse e não for estratégico, comprar outras coisas deles para evitar o boicote. Entendam que, para os EUA boicotar um programa como o KC-390, terão que pisar nos calos de muita gente, incluindo empresas americanas. É um avião de transporte, e fica bem complicado justificar a não venda de componentes que não são tecnologias sensíveis para um país que não é inimigo, e nem se comporta como tal. Pior, sistemas que eles podem boicotar podem ser comprados de outros fornecedores, seria um mero tiro no pé.
Por exemplo, eu acho viável considerar a compra de aviões tanque e de transporte pesado dos EUA, ao invés da Airbus, para manter os gringos calmos em relação às compras. Até porque comprar 100% dos franceses seria mudar a coleira de dono...(Ainda mais agora que o Governo arranjou encrenca com a Itália, oque vai atrapalhar o negócio dos navios...e deixar a frança mais bem posicionada com as FREMM)

Cara se eles quiserem o nosso petroleo eles pegam.
De uma maneira ou de outra.

Difícil, uma coisa é invadir o Iraque, invadir a Líbia, outra é invadir o Brasil, uma democracia, um país livre, que neste caso contaria com o apoio da China, da Rússia, atpe certo ponto de muitos países europeus.

A grande discusão a respeito do pré-sal hoje é que os EUA querem comprar nosso petróleo, mas nós (acertadamente) queremos vender gasolina!

pampa_01 escreveu:Cara se eles quiserem o nosso petroleo eles pegam.
De uma maneira ou de outra.

Mas comprar ficaria mais barato que vir pegar...eles têm muito interesse no petroleo brasileiro sim...
Poderíamos barganhar neste ponto?? O que acham?

ninjanki escreveu:A solução é mandar os EUA pastar no FX-2, e se houver interesse e não for estratégico, comprar outras coisas deles para evitar o boicote. Entendam que, para os EUA boicotar um programa como o KC-390, terão que pisar nos calos de muita gente, incluindo empresas americanas. É um avião de transporte, e fica bem complicado justificar a não venda de componentes que não são tecnologias sensíveis para um país que não é inimigo, e nem se comporta como tal. Pior, sistemas que eles podem boicotar podem ser comprados de outros fornecedores, seria um mero tiro no pé.
Por exemplo, eu acho viável considerar a compra de aviões tanque e de transporte pesado dos EUA, ao invés da Airbus, para manter os gringos calmos em relação às compras. Até porque comprar 100% dos franceses seria mudar a coleira de dono...(Ainda mais agora que o Governo arranjou encrenca com a Itália, oque vai atrapalhar o negócio dos navios...e deixar a frança mais bem posicionada com as FREMM)

ai ateh o o767revo se mostra palatavel. podiam comprar uns transportes pesados, como a india.

saludos.

J.Ricardo escreveu:Difícil, uma coisa é invadir o Iraque, invadir a Líbia, outra é invadir o Brasil, uma democracia, um país livre, que neste caso contaria com o apoio da China, da Rússia, atpe certo ponto de muitos países europeus.

A grande discusão a respeito do pré-sal hoje é que os EUA querem comprar nosso petróleo, mas nós (acertadamente) queremos vender gasolina!

Não falei em invasão. Invadir o pais eles até conseguiriam, mas não teriam capacidade de manter. O território é muito grande. Com a palavras os militares, por favor.
Eu falo que se eles quiserem, terão.
E existem muuuuitas formas para isso.

Ok, é que você foi muito explicito no"de uma maneira ou de outra"!

pampa_01 escreveu:Claro que não sapão.
É essa uma das funções do cara, não deixar o chefe fazer m.
Mas, se o chefe não mudar de idéia, cumpra-se.
Vendo de fora, o FX parece uma barafunda. Uma verdadeira bagunça. Mas será que está assim pq a FAB e/ou GF querem? Ou será que 'forças ocultas' agiram/agem nos bastidores. E elas podem agir com ou sem a anuência de um dos lados.

A bem da verdade, o chefe só exigiu que se cumprissem as regras do jogo. Quando saiu o RFI, pedia-se um avião operacional em uso na força aérea do país ofertante. A COPAC esqueceu esse item para classificar o NG e lembrou desse ponto para desclassificar o Su35S. Num segundo momento, nossos bravos engenheiros insistiram no NG, para serem barrados pelo Alto Comando que selecionou um aparelho de acordo com os critérios estabelecidos em 1998! Obviamente, quando chegou ao MinDef, deu bode. Jobim, que não é esclerosado, lembrou que as FFAA tinham participado da END e que ela devia ser levada em conta. Devolveu o documento.

Nesse momento entram as forças ocultas. Misteriosamente, a Folha de S. Paulo publica uma matéria de uma repórter política, que pouco ou nada entende de aviões, com 30 páginas vazadas do resumo executivo perpretado pela COPAC. Nesse exato momento, parte da COPAC retrabalhava os pesos dos itens, que dariam vitória ao Rafale...

De quem é a culpa?

Vcs que usam azul que se entendam...

Abraços

Pepê

J.Ricardo escreveu:O pior Prick é que a única mudança será de pronuncia, poís vamos parar de dizer "collar" e diremos "collier"...

Os franceses oferecem MUITO MAIS TECNOLOGIAS. Topam produzir as antenas de radas aqui. Suecos e norte-americanos, não!

Pepê

Luís Henrique escreveu: Eu acho muita burrice essa tacada americana.
O Brasil não consegue dar sequência no KC-390 com ajuda da França, por exemplo?
Os EUA perderiam MILHÕES de doláres se proibir suas empresas de participar do KC-390. A França e outros países supririam a lacuna e o Brasil teria o KC-390 do mesmo jeito.
Eu acho que se eles fizeram isso, deveriamos anunciar a vitória do Rafale HOJE.

Os motores disponíveis que possuem aceitação de mercado têm participação norte-americana... A Embraer não é um centro espírita beneficente. É uma empresa que visa lucro.

Abraços

Pepê

Pepê Rezende escreveu:

J.Ricardo escreveu:O pior Prick é que a única mudança será de pronuncia, poís vamos parar de dizer "collar" e diremos "collier"...

Os franceses oferecem MUITO MAIS TECNOLOGIAS. Topam produzir as antenas de radas aqui. Suecos e norte-americanos, não!

Pepê

Dentro do que foi oferecido Pepê também considero o Rafale melhor, só deixei entender que nunca estaremos livres de coleiras, isso é claro, até termos um GF que diga, bom gente chegou a hora de conduzir, enquanto isso...

Isso é a propagação da teoria matemática do 1=99.

Temos como fazer pressão também, mas teríamos de saber até onde vai a disposição para tal.

Um alinhamento maior com China e Rússia, vazamentos sobre o desejo de ter armas nucleares ESTRATÉGICAS para defender-nos de "amigos" belicosos (a tal ogiva do IME)...
No campo econômico, prometer para a China ou qualquer outro todo o petróleo do pré-sal, preferência para empresas não made-in-USA nos equipamentos usados e etc, etc, etc.

É só cutucar no órgão mais sensível, o bolso deles.

Mas, parece que o GF na mão de Dilma está mais feminino mesmo, quer resolver isso com jeitinho e amor.

Eu acho uma lástima o movimento que se fez de amolecer nossa política externa, só serviu para abrir flancos.