Re: NOTÍCIAS
Enviado: Seg Fev 06, 2012 11:53 am
Programa de armamentos da Rússia.
Em 2012, a Rússia terá de organizar um novo sistema de encomendas militares de Estado para aplicar um programa de armamentos estatais no valor de 500 milhões de euros e passar para contratos de longo prazo.
O departamento militar planeia adquirir não menos de 600 novos aviões de combate, mais de 1200 helicópteros, mais de 50 novos navios de combate, 8 portadores de mísseis atómicos estratégicos, 10 submarinos atómicos polifuncionais, 1500 tanques, 56 grupos de defesa antiaérea S-400, 10 grupos de defesa antimísseis S-500, etc. Para além de compras, está previsto modernizar centenas de aviões e helicópteros, milhares de unidades de equipamentos blindados e uma parte de navios e submarinos.
A inadmissibilidade do fracasso da encomenda militar de Estado foi ressaltada tanto pelo presidente Dmitri Medvedev, como pelo primeiro-ministro Vladimir Putin, que controlaram pessoalmente as conversações sobre os mais importantes contratos com a Corporação Unificada de Construção Naval, a Corporação Unificada de Construção de Aviões e o Instituto Termotécnico de Moscou. Os problemas do financiamento da encomenda militar causaram sérias contradições dentro do próprio governo. Em particular, o desacordo com o aumento das despesas militares é considerado por muitas pessoas como uma causa da demissão do ministro das Finanças, Aleksei Kudrin, no ano passado.
Em conformidade com o programa de dez anos, as Forças Armadas da Rússia devem renovar radicalmente o parque de equipamentos militares: em 70%, em média, e em 100%, el alguns setores. Em particular, está previsto renovar completamente os arsenais das tropas de mísseis estratégicas.
Decorrem com êxito fornecimentos de helicópteros: a companhia Helicópteros da Rússia conseguiu garantir volumes consideráveis da produção em série, organizar a cooperação, modernizar a maior parte de equipamentos e elaborar máquinas competitivas.
Contudo, o problema principal de 2012 será o papel da Comissão Militar-Industrial (CMI) junto do governo da Federação Russa. A CMI, que passou a ser dirigida pelo vice-primeiro-ministro Dmitri Rogozin (que até ultimamente representava a Rússia na OTAN) e encarregada de participar ativamente na construção do sistema das relações entre os militares e industriais, deve tornar-se um organismo de elaboração de decisões mutuamente aceitáveis que satisfaçam tanto os militares como a indústria. Como mostra a experiência russa, uma influência predominante tanto do lobby militar, como industrial não leva a efeitos positivos.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/02/06/65428516.html
Em 2012, a Rússia terá de organizar um novo sistema de encomendas militares de Estado para aplicar um programa de armamentos estatais no valor de 500 milhões de euros e passar para contratos de longo prazo.
O departamento militar planeia adquirir não menos de 600 novos aviões de combate, mais de 1200 helicópteros, mais de 50 novos navios de combate, 8 portadores de mísseis atómicos estratégicos, 10 submarinos atómicos polifuncionais, 1500 tanques, 56 grupos de defesa antiaérea S-400, 10 grupos de defesa antimísseis S-500, etc. Para além de compras, está previsto modernizar centenas de aviões e helicópteros, milhares de unidades de equipamentos blindados e uma parte de navios e submarinos.
A inadmissibilidade do fracasso da encomenda militar de Estado foi ressaltada tanto pelo presidente Dmitri Medvedev, como pelo primeiro-ministro Vladimir Putin, que controlaram pessoalmente as conversações sobre os mais importantes contratos com a Corporação Unificada de Construção Naval, a Corporação Unificada de Construção de Aviões e o Instituto Termotécnico de Moscou. Os problemas do financiamento da encomenda militar causaram sérias contradições dentro do próprio governo. Em particular, o desacordo com o aumento das despesas militares é considerado por muitas pessoas como uma causa da demissão do ministro das Finanças, Aleksei Kudrin, no ano passado.
Em conformidade com o programa de dez anos, as Forças Armadas da Rússia devem renovar radicalmente o parque de equipamentos militares: em 70%, em média, e em 100%, el alguns setores. Em particular, está previsto renovar completamente os arsenais das tropas de mísseis estratégicas.
Decorrem com êxito fornecimentos de helicópteros: a companhia Helicópteros da Rússia conseguiu garantir volumes consideráveis da produção em série, organizar a cooperação, modernizar a maior parte de equipamentos e elaborar máquinas competitivas.
Contudo, o problema principal de 2012 será o papel da Comissão Militar-Industrial (CMI) junto do governo da Federação Russa. A CMI, que passou a ser dirigida pelo vice-primeiro-ministro Dmitri Rogozin (que até ultimamente representava a Rússia na OTAN) e encarregada de participar ativamente na construção do sistema das relações entre os militares e industriais, deve tornar-se um organismo de elaboração de decisões mutuamente aceitáveis que satisfaçam tanto os militares como a indústria. Como mostra a experiência russa, uma influência predominante tanto do lobby militar, como industrial não leva a efeitos positivos.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/02/06/65428516.html