PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Os requisitos do EB devem ter eliminado alguns fabricantes
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
A CMI e a Oto Melara todo mundo já conhece. Agora a proposta da Denel e da Norinco devem ser estas aqui, respectivamente:
Denel LMT-105
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Norinco
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A ver quanto tempo vai levar para definir-se um vencedor.
As duas primeiras empresas podem levar uma certa vantagem, mas vamos ver até onde chineses e sul-africanos estão dispostos a uma boa briga por este contrato.
E há sim a possibilidade de passarmos das 100 undes de compra, se formos realmente propor a substituição do EE-9 em todos os RCM existentes. Até porque, duvido que apenas 100 bldos possam equipar todos os RCM's atuais.
Não tenho certeza sobre os números exatos, mas exitem ao menos umas 200 undes a serem substituídas do Cascavel. A não ser que o EB já tenha jogado a toalha também neste caso e vá diminuir o número de RCM's também só para poder comprar alguma coisa desta nova versão do Guarani.
A ver.
abs
Denel LMT-105
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Norinco
A ver quanto tempo vai levar para definir-se um vencedor.
As duas primeiras empresas podem levar uma certa vantagem, mas vamos ver até onde chineses e sul-africanos estão dispostos a uma boa briga por este contrato.
E há sim a possibilidade de passarmos das 100 undes de compra, se formos realmente propor a substituição do EE-9 em todos os RCM existentes. Até porque, duvido que apenas 100 bldos possam equipar todos os RCM's atuais.
Não tenho certeza sobre os números exatos, mas exitem ao menos umas 200 undes a serem substituídas do Cascavel. A não ser que o EB já tenha jogado a toalha também neste caso e vá diminuir o número de RCM's também só para poder comprar alguma coisa desta nova versão do Guarani.
A ver.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
A Denel ainda vai, já a China nem existe no mapa-mundi do EB (a rigor, das nossas FFAA). Para não falar da Rússia, que é o Império do Mal...
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Quatro fabricantes entregam propostas ao programa de torre de 105mm do Exército Brasileiro
Quatro fabricantes submeteram propostas no dia 09 de Março para fornecer torres armadas com peças de 105mm ao Exército Brasileiro (EB). Ao pedido de entrega de propostas submetido no início de Novembro de 2014 responderam as empresas OTO Melara da Itália, CMI Defence da Bélgica, Denel Land Systems da África do Sul e a Chinesa China North Industries Corporation (NORINCO).
Outros fabricantes manifestaram inicialmente interesses no programa mas não submeteram propostas incluindo a Brasileira ARES, Nexter Systems Francesa, Rheinmetall Defence da Alemanha e a Israel Military Industries (IMI) de Israel. O programa consiste na aquisição de uma torre e como opção um lote piloto de 13 torres. Posteriormente serão potencialmente contratadas torre adicionais. A torre destina-se a viatura blindada de rodas 8x8 que o Exercito Brasileiro pretende receber no âmbito do programa VBR-MR (Viatura Blindada de Reconhecimento-Média de Rodas). Prevê-se que a VBR-MR tenha mais tarde uma variante de recuperação.
O Exército Brasileiro aprovou em 2014 os requisitos operacionais básicos para a VBR-MR, documento no qual foram estabelecidas diversas exigências para a viatura incluindo que esta possua uma torre com movimento horizontal de 360º guarnecida por três ou por dois soldados se dotada com carregador automático; designador de distâncias e sensor de condições atmosféricas; peça de 105mm de alta pressão capaz de utilizar dos tipos HEAT (High Explosive Anti Tank), HEP (High Explosive Plastic) e APDSFS (Armour Piercing Discarding Sabot Fin Stabilized); equipamento de controle e direção de tiro com computador balístico integrado; equipamento de visão panorâmica diurna e noturna para o comandante; equipamento de visão diurna e noturna para o atirador; capacidade de rastreamento do alvo após a sua aquisição; duas metralhadoras 7,62x51mm sendo uma coaxial e outra para defesa antiaérea; lançadores de granada de 76mm; sistema de detecção e alerta; sistema de exaustão dos gases tóxicos; e permita a colocação de rede de camuflagem, equipamento de limpeza da peça e sacos com material individual.
Como desejáveis, o exército apontou para que a torre possua um sistema de proteção química, biológica e nuclear; sistema de aquecimento; gerador auxiliar; sistema de propulsão anfíbia; blindagem adicional como proteção contra engenhos explosivos improvisados; condições de substituir o armamento principal por uma peça de 120mm; periscópios de observação diurna; condições de instalar um dispositivo de identificação amigo ou inimigo; permita a integração do sistema remotamente controlado REMAX da ARES; e a capacidade de disparar um míssil anticarro.
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Torre HITFACT 105 da OTO Melara montada numa viatura blindada Pandur II - Foto: Victor M.S. Barreira
A torre HITFACT 105 equipa presentemente viaturas blindadas de rodas 8x8 CIO VBM Centauro dos exércitos de Itália e Espanha. O primeiro contratou 400 e o segundo 84 unidades. A peça de 105mm foi também adquirida pelo Japão para a viatura blindada de rodas 8x8 MCV (Mobility Combat Vehicle) desenvolvida pelo Instituto de Investigação e Desenvolvimento Técnico do Ministério da Defesa do país asiático e da qual serão nos próximos anos construídas centenas de unidades pela Mitsubishi Heavy Industries (MHI) para emprego das Forças Terrestres de Auto Defesa do Japão. A configuração de 120mm da torre arma viaturas blindadas VBM Centauro de Omã.
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Torre CT-CV 105HP da CMI Defence montada numa viatura blindada Pandur II - Foto: CMI Defence
A CMI Defence oferece tanto torres armadas com peças de 105mm e 120mm capazes de lançar mísseis anticarro Falarick do fabricante estatal Ucraniano SKDB "Luch". Esta empresa disponibiliza atualmente a torre Cockerill CT-CV 105HP armada com uma peça e a torre Cockerill XC-8 armada com uma peça de 105mm ou de 120mm. O fabricante apresentou recentemente uma nova configuração do sistema Cockerill CT-CV 105HP. As viaturas blindadas EE-9 Cascavel do Exército Brasileiro estão armadas com uma peça de 90mm da CMI Defence.
A torre LMT-105 da Denel Land Systems armada com uma peça GT7 de 105mm pode ser vista nas viaturas blindadas de rodas Rooikat do exército da África do Sul. Foi antes integrada na mesma viatura uma torre armada com uma peça de 120mm de novo desenvolvimento conhecida por GT12. Desconhece-se os detalhes da solução apresentada pelos chineses da NORINCO mas sabe-se que o fabricante tem no seu inventário viaturas blindadas de rodas 6x6 e 8x8, os WMA301 e ST 1 respetivamente e equipados com peças de 105mm em torres aparentemente similares. Estima-se que a NORINCO também disponibiliza torres armadas com peças de 120mm que possam eventualmente atender os requisitos Brasileiros.
Por Victor M.S. Barreira
Fonte: Defensa.com
http://resenhamilitar.blogspot.com.br/2 ... ostas.html
abs.
arcanjo
Quatro fabricantes submeteram propostas no dia 09 de Março para fornecer torres armadas com peças de 105mm ao Exército Brasileiro (EB). Ao pedido de entrega de propostas submetido no início de Novembro de 2014 responderam as empresas OTO Melara da Itália, CMI Defence da Bélgica, Denel Land Systems da África do Sul e a Chinesa China North Industries Corporation (NORINCO).
Outros fabricantes manifestaram inicialmente interesses no programa mas não submeteram propostas incluindo a Brasileira ARES, Nexter Systems Francesa, Rheinmetall Defence da Alemanha e a Israel Military Industries (IMI) de Israel. O programa consiste na aquisição de uma torre e como opção um lote piloto de 13 torres. Posteriormente serão potencialmente contratadas torre adicionais. A torre destina-se a viatura blindada de rodas 8x8 que o Exercito Brasileiro pretende receber no âmbito do programa VBR-MR (Viatura Blindada de Reconhecimento-Média de Rodas). Prevê-se que a VBR-MR tenha mais tarde uma variante de recuperação.
O Exército Brasileiro aprovou em 2014 os requisitos operacionais básicos para a VBR-MR, documento no qual foram estabelecidas diversas exigências para a viatura incluindo que esta possua uma torre com movimento horizontal de 360º guarnecida por três ou por dois soldados se dotada com carregador automático; designador de distâncias e sensor de condições atmosféricas; peça de 105mm de alta pressão capaz de utilizar dos tipos HEAT (High Explosive Anti Tank), HEP (High Explosive Plastic) e APDSFS (Armour Piercing Discarding Sabot Fin Stabilized); equipamento de controle e direção de tiro com computador balístico integrado; equipamento de visão panorâmica diurna e noturna para o comandante; equipamento de visão diurna e noturna para o atirador; capacidade de rastreamento do alvo após a sua aquisição; duas metralhadoras 7,62x51mm sendo uma coaxial e outra para defesa antiaérea; lançadores de granada de 76mm; sistema de detecção e alerta; sistema de exaustão dos gases tóxicos; e permita a colocação de rede de camuflagem, equipamento de limpeza da peça e sacos com material individual.
Como desejáveis, o exército apontou para que a torre possua um sistema de proteção química, biológica e nuclear; sistema de aquecimento; gerador auxiliar; sistema de propulsão anfíbia; blindagem adicional como proteção contra engenhos explosivos improvisados; condições de substituir o armamento principal por uma peça de 120mm; periscópios de observação diurna; condições de instalar um dispositivo de identificação amigo ou inimigo; permita a integração do sistema remotamente controlado REMAX da ARES; e a capacidade de disparar um míssil anticarro.
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Torre HITFACT 105 da OTO Melara montada numa viatura blindada Pandur II - Foto: Victor M.S. Barreira
A torre HITFACT 105 equipa presentemente viaturas blindadas de rodas 8x8 CIO VBM Centauro dos exércitos de Itália e Espanha. O primeiro contratou 400 e o segundo 84 unidades. A peça de 105mm foi também adquirida pelo Japão para a viatura blindada de rodas 8x8 MCV (Mobility Combat Vehicle) desenvolvida pelo Instituto de Investigação e Desenvolvimento Técnico do Ministério da Defesa do país asiático e da qual serão nos próximos anos construídas centenas de unidades pela Mitsubishi Heavy Industries (MHI) para emprego das Forças Terrestres de Auto Defesa do Japão. A configuração de 120mm da torre arma viaturas blindadas VBM Centauro de Omã.
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Torre CT-CV 105HP da CMI Defence montada numa viatura blindada Pandur II - Foto: CMI Defence
A CMI Defence oferece tanto torres armadas com peças de 105mm e 120mm capazes de lançar mísseis anticarro Falarick do fabricante estatal Ucraniano SKDB "Luch". Esta empresa disponibiliza atualmente a torre Cockerill CT-CV 105HP armada com uma peça e a torre Cockerill XC-8 armada com uma peça de 105mm ou de 120mm. O fabricante apresentou recentemente uma nova configuração do sistema Cockerill CT-CV 105HP. As viaturas blindadas EE-9 Cascavel do Exército Brasileiro estão armadas com uma peça de 90mm da CMI Defence.
A torre LMT-105 da Denel Land Systems armada com uma peça GT7 de 105mm pode ser vista nas viaturas blindadas de rodas Rooikat do exército da África do Sul. Foi antes integrada na mesma viatura uma torre armada com uma peça de 120mm de novo desenvolvimento conhecida por GT12. Desconhece-se os detalhes da solução apresentada pelos chineses da NORINCO mas sabe-se que o fabricante tem no seu inventário viaturas blindadas de rodas 6x6 e 8x8, os WMA301 e ST 1 respetivamente e equipados com peças de 105mm em torres aparentemente similares. Estima-se que a NORINCO também disponibiliza torres armadas com peças de 120mm que possam eventualmente atender os requisitos Brasileiros.
Por Victor M.S. Barreira
Fonte: Defensa.com
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
É como eu disse antes Túlio, italianos e belgas sabem ser prioridade neste projeto. Agora, sul-africanos e chineses estão tentando a sorte... e aí vai que cola.Túlio escreveu:A Denel ainda vai, já a China nem existe no mapa-mundi do EB (a rigor, das nossas FFAA). Para não falar da Rússia, que é o Império do Mal...![]()
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Na reportagem acima, está dizendo que o veículo deverá ter como característica desejável possuir um sistema de propulsão anfíbia. Bem, a meu ver isso no mínimo irá limitar o peso do veículo, já que o sistema deve ser o mesmo do Guarani 6x6 ou semelhante.
As demais empresas citadas devem ter visto que pela atual realidade do mercado de defesa nacional e a contar as empresas envolvidas, e seu histórico por aqui, acharam melhor deixar pra outra oportunidade oferecer alguma coisa por aqui.
Se este projeto chegar a comprar a única torre a que se destina, já que o resto é opcional, e isso invariavelmente significa que nenhuma poderá vir a ser adquirida posteriormente, fica difícil imaginar como as 4 empresas participantes irão se virar para manter os custos da oferta e desenvolvimento se este programa não chagar aos números propostos inicialmente.
Tá ficando cada vez mais difícil P&D no Brasil para a defesa.

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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
FCarvalho escreveu:É como eu disse antes Túlio, italianos e belgas sabem ser prioridade neste projeto. Agora, sul-africanos e chineses estão tentando a sorte... e aí vai que cola.Túlio escreveu:A Denel ainda vai, já a China nem existe no mapa-mundi do EB (a rigor, das nossas FFAA). Para não falar da Rússia, que é o Império do Mal...![]()
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Na reportagem acima, está dizendo que o veículo deverá ter como característica desejável possuir um sistema de propulsão anfíbia. Bem, a meu ver isso no mínimo irá limitar o peso do veículo, já que o sistema deve ser o mesmo do Guarani 6x6 ou semelhante.
As demais empresas citadas devem ter visto que pela atual realidade do mercado de defesa nacional e a contar as empresas envolvidas, e seu histórico por aqui, acharam melhor deixar pra outra oportunidade oferecer alguma coisa por aqui.
Se este projeto chegar a comprar a única torre a que se destina, já que o resto é opcional, e isso invariavelmente significa que nenhuma poderá vir a ser adquirida posteriormente, fica difícil imaginar como as 4 empresas participantes irão se virar para manter os custos da oferta e desenvolvimento se este programa não chagar aos números propostos inicialmente.
Tá ficando cada vez mais difícil P&D no Brasil para a defesa.![]()
abs.
Cupincha, eu não sei o quanto pesa a torre Italiana mas já a vejo - na verdade, já a VIA faz tempo e postei sobre isso - como franca favorita, pois os requisitos "desejáveis" têm um suspeitíssimo peso 6 e me parece ser a única da concorrência a poder usar tanto uma peça 105 quanto 120, as demais opções, SMJ, precisam trocar de torre.
De resto, a VBR não tem as necessidades da VBCI, ou seja, blindagem pesadíssima e necas de flutuabilidade. Assim, basta economizar peso para botar a torre e tacar 8 x 8 (só que aí acho que vão ter que espichar e talvez alargar o chassis, tipo SuperAV, para aumentar a superfície de contato com a água), porque VBR grande hoje em dia é na verdade um caça-tanques "enrustido", servindo para fazer reconhecimento (e, se der, atacar sob proteção do terreno uma VTR inimiga desavisada) e segurança na retaguarda (Art, p. ex.).
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Túlio, se não me engano a CMI XC-8 possui opção para canhão de 105mm e 120mm, além de ser a única que pode lançar míssil antitanque pelo tubo. Se realmente o EB pretende utilizar o blindado como Caça Tanque, esta opção de poder lançar míssil é importantíssima.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
henriquejr escreveu:Túlio, se não me engano a CMI XC-8 possui opção para canhão de 105mm e 120mm, além de ser a única que pode lançar míssil antitanque pelo tubo. Se realmente o EB pretende utilizar o blindado como Caça Tanque, esta opção de poder lançar míssil é importantíssima.
Podes estar certo mas, até onde sei, na CMI trocar de peça é trocar de torre. Se estou errado, GANHEI o debate, pois aprendi contigo. Pior, ganhaste também, pois DESEMBURRECESTE o Tio Véio...
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Digo o mesmo, amigo véio. Estou sempre aprendendo com tuas colocações. Comentei porque lembro de ter lido isto por aqui! Vamos torcer para o EB escolher o melhor sistema.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Conforme organograma do EB, o mesmo tem hoje:
16 Regimentos de Cavalaria Mecanizada e 11 Esquadrões de Cavalaria Mecanizada.
Sendo 23 Cascavel em cada Regimento e 7 em cada Esquadrão, só para substituição precisamos de:
16 x 23 + 11 x 7 = 445 unidades, ou seja hoje, com relatos de que temos 409 Cascavel, temos unidades com dotação incompleta.
Seriam 445 unidades só para substituir os Cascavel, fora outras que poderiam ser alocadas nas novas Brigadas de Infantaria Mecanizada que serão criadas ou transformadas a partir de outras de Infantaria Motorizada existentes.
Ou seja, o número de unidades com canhão de 105 mm pode chegar facilmente a 600 unidades.
Abraços
16 Regimentos de Cavalaria Mecanizada e 11 Esquadrões de Cavalaria Mecanizada.
Sendo 23 Cascavel em cada Regimento e 7 em cada Esquadrão, só para substituição precisamos de:
16 x 23 + 11 x 7 = 445 unidades, ou seja hoje, com relatos de que temos 409 Cascavel, temos unidades com dotação incompleta.
Seriam 445 unidades só para substituir os Cascavel, fora outras que poderiam ser alocadas nas novas Brigadas de Infantaria Mecanizada que serão criadas ou transformadas a partir de outras de Infantaria Motorizada existentes.
Ou seja, o número de unidades com canhão de 105 mm pode chegar facilmente a 600 unidades.
Abraços
- RobsonBCruz
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Saullo, são 15 RCM (abaixo), tendo porém a previsão de transformação do 12ºEsqCM (Boa Vista) em 18º RCM.saullo escreveu:Conforme organograma do EB, o mesmo tem hoje:
16 Regimentos de Cavalaria Mecanizada e 11 Esquadrões de Cavalaria Mecanizada.
Sendo 23 Cascavel em cada Regimento e 7 em cada Esquadrão, só para substituição precisamos de:
16 x 23 + 11 x 7 = 445 unidades, ou seja hoje, com relatos de que temos 409 Cascavel, temos unidades com dotação incompleta.
Seriam 445 unidades só para substituir os Cascavel, fora outras que poderiam ser alocadas nas novas Brigadas de Infantaria Mecanizada que serão criadas ou transformadas a partir de outras de Infantaria Motorizada existentes.
Ou seja, o número de unidades com canhão de 105 mm pode chegar facilmente a 600 unidades.
Abraços
1º Regimento de Cavalaria Mecanizado - Itaqui RS
2º Regimento de Cavalaria Mecanizado - São Borja RS
3º Regimento de Cavalaria Mecanizado - Bagé RS
5º Regimento de Cavalaria Mecanizado - Quaraí RS
7º Regimento de Cavalaria Mecanizado - Santana do Livramento RS
8º Regimento de Cavalaria Mecanizado - Uruguaiana RS
10º Regimento de Cavalaria Mecanizado - Bela Vista MS
11º Regimento de Cavalaria Mecanizado - Ponta Porã MS
12º Regimento de Cavalaria Mecanizado - Jaguarão RS
13º Regimento de Cavalaria Mecanizado - Pirassununga SP
14º Regimento de Cavalaria Mecanizado - São Miguel D'Oeste SC
15º Regimento de Cavalaria Mecanizado - Rio de Janeiro RJ
16º Regimento de Cavalaria Mecanizado - Bayeux PB
17º Regimento de Cavalaria Mecanizado - Amambai MS
19º Regimento de Cavalaria Mecanizado - Santa Rosa RS
Não sei se também os três RCG possuem VBR (cascavel) ou VBTP (Urutu) em sua equipagem.
- saullo
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Robson, eu também contei o Regimento Escola do RJ, ele então utiliza viaturas do 15 RCM ?
Os 3 RCG seriam quais ?
Abraços
Os 3 RCG seriam quais ?
Abraços
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Alguns destes RCMec são Tipo II (Somente dois EsqdCavMec),
Salvo melhor juízo: 7;8;11;13 e 16º RCMec.
Os RCG são Unidades hipomóveis.
Salvo melhor juízo: 7;8;11;13 e 16º RCMec.
Os RCG são Unidades hipomóveis.
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Três regimentos inteiros de cavalaria hipomóvel não é um pouco demais, não?
Talvez só os "Dragões da Independência" devessem ser mantidos.
Aliás, o coronel Fregapani - mais famoso atualmente, por suas idéias políticas - certa feita, num artigo da "Segurança & Defesa", sugeriu que se extinguisse a equitação na AMAN e utilizasse os recursos para incentivar a prática do tiro de elite.
Os cavalarianos devem ter ficado danados da vida...
Talvez só os "Dragões da Independência" devessem ser mantidos.
Aliás, o coronel Fregapani - mais famoso atualmente, por suas idéias políticas - certa feita, num artigo da "Segurança & Defesa", sugeriu que se extinguisse a equitação na AMAN e utilizasse os recursos para incentivar a prática do tiro de elite.
Os cavalarianos devem ter ficado danados da vida...
- RobsonBCruz
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- Registrado em: Seg Out 24, 2005 5:46 pm
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
O Regimento Escola é o atual 2º Regimento de Cavalaria de Guarda.saullo escreveu:Robson, eu também contei o Regimento Escola do RJ, ele então utiliza viaturas do 15 RCM ?
Os 3 RCG seriam quais ?
Abraços
Os três RCG são: o 1ºRCG de Brasília (Dragões da Independência - Lembro-me que quando os M-60 chegaram 2 ou 3 foram para o 1ºRCG), o 2º RCG do Rio (antigo Regimento Escola) e o 3º RCG de Porto Alegre.