Alternativas para fim do FX2

[FCarvalho]

Embora muitos aqui não concordem, o único que poderia ter gerado um filhote de 5aG para a FAB seria a aquisição do Gripen, com o projeto FS2020. Mas esse trem nós já perdemos.

O negócio agora é partir para o F-5EM super-tampax até 2025, E ESCOLHER OU COMPRAR AGORA, um projeto de caça de 5a G para nós. E quando entrarmos na segunda metade dos anos vinte, poderemos verificar o que fizemos disso.

Até lá urubu continua sendo radar e andorinha missíl de quinte geração para a FAB.

abs.

[Luís Henrique]

E olha que o Brasil está cheio de exigência de offset, ToTs, dividendos na área internacional, para uma concorrência de 36 caças. Como se essa compra fosse algo de "extraordinária".

Os concorrentes estão apostando em LOTES ADICIONAIS, totalizando 120 unidades + 48 unidades para a MB.

Somente as 120 unidades já tornaria o FX2 o SEGUNDO maior, atrás apenas do MMRCA apenas por 6 aeronaves.
Incluindo as unidades para a MB, o FX2 + MB se tornaria no maior contrato de caças.

Se eu fosse o presidente, eu já incluiria tudo AGORA, e barganharia por mais tecnologias e preço.

[Luís Henrique]

Se a FAB simplesmente tivesse indicado um único vencedor em 1997, e não isso de lista, algo assim como

"Presidente, o mais barato é esse aqui. Dá pra comprar e dá pra manter com o nosso corinho de rato. A gasolina é baratinha também e temos certeza de que não vai gastar muito e não vamos precisar lhe incomodar com isso de avião de caça. E o melhor, ainda serve pra gente brincar de guerra aérea."

Mas não... foram deixar a bosta da decisão na mão logo de quem... Agora aguenta.

abs.

Ta tudo ótimo. Para fechar com chave de ouro, diria que este caça seria o Su-35.

Não vai me dizer que depois de toda esta argumentação você indicaria o Gripen???

[bcorreia]

Embora muitos aqui não concordem, o único que poderia ter gerado um filhote de 5aG para a FAB seria a aquisição do Gripen, com o projeto FS2020. Mas esse trem nós já perdemos.

O negócio agora é partir para o F-5EM super-tampax até 2025, E ESCOLHER OU COMPRAR AGORA, um projeto de caça de 5a G para nós. E quando entrarmos na segunda metade dos anos vinte, poderemos verificar o que fizemos disso.

Até lá urubu continua sendo radar e andorinha missíl de quinte geração para a FAB.

abs.

Eu já creio que qualquer um deles tem a mesma chance de gerar um quina geração pra FAB, alias, o que realmente teria mais chances, talvez até comercialmente, seria se a Saab ao invés de tentar enfiar goela abaixo da FAB um quarta geração que só vai estar totalmente operacional na próxima década, tivesse oferecido o Gripen C/D com a eletrônica do E/F junto ao projeto do FS2020.

[FCarvalho]

Mas quem sabe eles não fizeram isso, Bcorreia, vai saber. E no entanto nós...

abs.

[FCarvalho]

Se a FAB simplesmente tivesse indicado um único vencedor em 1997, e não isso de lista, algo assim como
"Presidente, o mais barato é esse aqui. Dá pra comprar e dá pra manter com o nosso corinho de rato. A gasolina é baratinha também e temos certeza de que não vai gastar muito e não vamos precisar lhe incomodar com isso de avião de caça. E o melhor, ainda serve pra gente brincar de guerra aérea."
Mas não... foram deixar a bosta da decisão na mão logo de quem... Agora aguenta.
abs.

Ta tudo ótimo. Para fechar com chave de ouro, diria que este caça seria o Su-35.
Não vai me dizer que depois de toda esta argumentação você indicaria o Gripen???

Luis, do ponto de vista prático, conhecendo a nossa realidade e a lógica/razão que operam na nossa FAB, e por tudo que já foi discutido e rediscutido mais de uma vez nestas quase duas décadas aqui e alhures, eu ainda ficaria com o Gripen, nem tanto pelo caça em si, mas pelas perspectivas de chegarmos, de verdade, a um caça de 5a G nacional, nos prazos e parâmetros estabelecidos por nós, vide que o FS2020 àquela época mesmo ainda sendo somente uma idéia em auto-cad era, como ainda é, uma idéia levada muitíssimo a sério pelos suecos. Coisa de pais com povo educado e que pensa além do próprio nariz. E tal como ontem, hoje só precisaria de um 'empurrãozinho' para se tornar realidade.

É bem provável que se em 1997 tivéssemos feito esta escolha, pelos Gripen A/B, talvez hoje em vez de discussões sem fim sobre versões e versões do Gripen, estivéssemos vendo, e discutindo, sim, os vôos de ensaio daquele caça de última geração. E com reais perspectivas não só de uma produção nacional na casa das centenas, que se não a necessária e ideal, mas ao menos muito mais próxima desta, tanto para a FAB como para a MB, ao contrário dos números apontados atualmente, que a bem da verdade, poucos acreditam que um dia venha a se concretizar, e até planejando e almejando exportações.

É o que penso e vejo.

abs.

abs.

[bcorreia]

Se não me engano o C/D é coisa do FX1, não? O E/F ou NG oferecido pela Saab para o FX-2 é baseado numa estrutura nova, maior não seria isso? Até acredito que a Saab tenha deixado sobre a mesa a possibilidade do FS2020, mas não vejo muito sentido em investir em um projeto que teria poucas unidades produzidas para logo em seguida partir para outro projeto de concepção mais nova.

[J.Ricardo]

Mas quem sabe eles não fizeram isso, Bcorreia, vai saber. E no entanto nós...

abs.

...ficamos perdidos em um oceano de égo...

[knigh7]

Se a FAB simplesmente tivesse indicado um único vencedor em 1997, e não isso de lista, algo assim como

"Presidente, o mais barato é esse aqui. Dá pra comprar e dá pra manter com o nosso corinho de rato. A gasolina é baratinha também e temos certeza de que não vai gastar muito e não vamos precisar lhe incomodar com isso de avião de caça. E o melhor, ainda serve pra gente brincar de guerra aérea."

Mas não... foram deixar a bosta da decisão na mão logo de quem... Agora aguenta.

abs.

O FX2 foi uma competição bilhonária que teve, sem dúvida alguma, desculpas esfarrapadas para o adiamento e figurões da política com atitudes extremamente suspeitas.
Este último fator pode amarrar a não tomada de decisão, em especial se o lado que pode perder mostrar que também sabe. Mas o que escrevi nessa frase anterior é apenas suposição.

[knigh7]

E olha que o Brasil está cheio de exigência de offset, ToTs, dividendos na área internacional, para uma concorrência de 36 caças. Como se essa compra fosse algo de "extraordinária".

Os concorrentes estão apostando em LOTES ADICIONAIS, totalizando 120 unidades + 48 unidades para a MB.

Somente as 120 unidades já tornaria o FX2 o SEGUNDO maior, atrás apenas do MMRCA apenas por 6 aeronaves.
Incluindo as unidades para a MB, o FX2 + MB se tornaria no maior contrato de caças.

Se eu fosse o presidente, eu já incluiria tudo AGORA, e barganharia por mais tecnologias e preço.

A FAB pediu para não incluir nas ofertas a hipótese de lotes adicionais, nem como opção. Será que os concorrentes contam tanto assim?

[Justin Case]

A FAB pediu para não incluir nas ofertas a hipótese de lotes adicionais, nem como opção. Será que os concorrentes contam tanto assim?

Knigh7, boa noite.

Não entendi qual seria o objetivo desse pedido da FAB.
É lógico que exista a exigência de que o pacote seja ofertado para um número determinado, para possibilitar comparação.
No entanto, não vejo problema em citar a possibilidade (sem compromisso) de lotes posteriores, pois isso poderia incentivar e trazer viabilidade econômica à "nacionalização" de boa parte do pacote oferecido. Além disso, aumentaria o interesse dos ofertantes com relação às perspectivas futuras aqui no Brasil. Qual o problema de colocar opções em uma oferta, desde o pedido original esteja bem segregado e detalhado?
De onde veio essa informação? Pode ter havido algum erro de interpretação da "fonte"?
Abraço,

Justin

[knigh7]

Justin,

Vi aquilo que coloquei de uma matéria em 2009. Mas como vc conhece bem o processo, acredito em vc.
eu acredito que o ofertante possa enviar a FAB beneficicios de mais lotes posteriores. Mas acho que não seja objeto de avaliação no FX2, pois a FAB teria de pedir um número igual de unidades aos outros participantes para ver os benefícios que eles poderiam dar.

[knigh7]

E olha que o Brasil está cheio de exigência de offset, ToTs, dividendos na área internacional, para uma concorrência de 36 caças. Como se essa compra fosse algo de "extraordinária".

Os concorrentes estão apostando em LOTES ADICIONAIS, totalizando 120 unidades + 48 unidades para a MB.

Somente as 120 unidades já tornaria o FX2 o SEGUNDO maior, atrás apenas do MMRCA apenas por 6 aeronaves.
Incluindo as unidades para a MB, o FX2 + MB se tornaria no maior contrato de caças.

Se eu fosse o presidente, eu já incluiria tudo AGORA, e barganharia por mais tecnologias e preço.

O ideal seria um mix de aeronaves de 4,5G com 5G. (é por isso que eu acho que o FX2 deveria ficar nos 36 caças mesmo).

As primeiras, pode-se ter mais, pois são mais baratas (com excessão do Rafale e Typhoon) e tem menos frescura. E podem ser utilzadas em território nacional, em ambiente NCW, onde a não furtividade não constitui uma deficiência expressiva. Podem realizar ataques em NBA, utilizar armamentos stand-off, etc.

A segunda, melhores para atuarem em ataques de profunidade ou em em missão ar-ar sobre o território inimigo, podendo compor pacotes com aeronaves de 4,5G que possuem radares potentes (onde não vale a pena arriscar caras, e caso sejam raras como é o caso da FAB, aeronaves AEW&C em território adversário), como o SU35BM, o Super Hornet e o Typhoon, onde estas aeronaves atrás alimentam com o radar as aeronaves stealth na frente que não correm nenhum risco de serem detectadas eletronicamente por sistemas sensíveis, pois não estão emitindo sinais, onde deixam essa atividade para os caças de trás, que iriam ser detectados de qualquer forma mesmo.

[FCarvalho]

O problema todo desse mix 4a/5a gerações é o tempo, que nós não temos.

Em 2023 a MB espera receber os seus primeiros caças. Seriam eles de 4a ou de 5a Geração. Note-se, o seu novo Nae só estará em operação dois anos depois.

Em 2025 diz-se, os F-5EM acabam-se. Se um contrato for assinado agora somente para 36 caças, quanto tempo até o primeiro chegar aqui? De três a quatro anos, ou seja, em 2017/2018 estaríamos recebendo os primeiros de um lote de 36. Mas se ficar para depois, sabe lá quando vão dizer que teremos "condições "econômícas", ou sociais, ou políticas ou a desculpa da hora que for, para decidir alguma coisa. Não saberemos se vamos de 4a ou se partimos para um de 5a, ou nem mesmo se haverá tempo para qualquer uma das duas opções, antes que a nossa defesa aérea entre, literalmente, em colápso.

Então o que fazer primeiro, já que o FX-N estaria atrelado ao FX2?

Neste sentido, entendo que o FX2 já está morto, ou o será por inanição. E o melhor disso, é que a tia Dilma vai se livrar desse imbróglio deixado pelo seu admirado antecessor e que ela nunca quis para si. Sem nem se arranhar com isso. E quando chegar o o presidente do quinto mandato consecutivo do PT, eles vão tentar resolver isso da maneira como sabem fazer: Tampax 2025.

abs.

[EduClau]

Alternativa para o FX-2 e dos restantes caças desde uma perspectiva histórica, mais ou menos como foi com os M-III e F-5:

Compra-se uns 12 F-18, Rafales, Typhoon ou qualquer outro do tipo para o GDA (podem ser novos ou usados) e conforme vão dando baixa os F-5 e A-1 vai-se comprando F-16 usados, vão ter às pencas la pelo início da próxima década, e vai modernizando os bichos, já que somos especialistas em ressuscitar defunto hoje imagina em 10 ou 15 anos, ninguém nos bate.

Quase igual o que ocorreu antes, pra quem é (nós) tá bom.