Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Enviado: Qua Nov 05, 2008 2:09 pm
Pra descontrair:


Vocês não sabem a importancia mundial que teve essas eleições...Sniper escreveu:Realmente esta insuportável!Carlos Mathias escreveu:Eu não aguento mais ligar a televisão e ver eleição americana o dia todo. Tem mais cobertura que as nossas.![]()
PRick escreveu:Vamos fazer uma bolsa de apostas, vão matar ele antes ou depois da posse? Em qual mês? Esse bolão vai dar uma grana preta!!!!![]()
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As coisas mudam companheiro. Talvez ele fique até o final do mandato e seja reeleito. O futuro a Deus pertence.
saudações
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PRick escreveu:Vamos fazer uma bolsa de apostas, vão matar ele antes ou depois da posse? Em qual mês? Esse bolão vai dar uma grana preta!!!!![]()
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Tradução
Obama: O discurso de vitória
05.11.2008 - 20h24 / http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?
Boa noite, Chicago. Se ainda houver alguém que duvida que a América é o lugar onde todas as coisas são possíveis, que questiona se o sonho dos nossos fundadores ainda está vivo, que ainda duvida do poder da nossa democracia, teve esta noite a sua resposta.
É a resposta dada pelas filas de voto que se estendiam em torno de escolas e igrejas em números que esta nação jamais vira, por pessoas que esperaram três e quatro horas, muitas pela primeira vez na sua vida, porque acreditavam que desta vez tinha de ser diferente, que as suas vozes poderiam fazer essa diferença.
É a resposta dada por jovens e velhos, ricos e pobres, democratas e republicanos, negros, brancos, hispânicos, asiáticos, nativos americanos, homossexuais, heterossexuais, pessoas com deficiências e pessoas saudáveis. Americanos que enviaram uma mensagem ao mundo, a de que nunca fomos apenas um conjunto de indivíduos ou um conjunto de Estados vermelhos e azuis.
Somos e sempre seremos os Estados Unidos da América.
É a resposta que levou aqueles, a quem foi dito durante tanto tempo e por tantos para serem cínicos, temerosos e hesitantes quanto àquilo que podemos alcançar, a porem as suas mãos no arco da História e a dobrá-lo uma vez mais em direcção à esperança num novo dia.
Há muito que isto se anunciava mas esta noite, devido àquilo que fizemos neste dia, nesta eleição, neste momento definidor, a mudança chegou à América.
Há pouco recebi um telefonema extraordinariamente amável do Senador McCain.
O Senador McCain lutou longa e arduamente nesta campanha. E lutou ainda mais longa e arduamente pelo país que ama. Fez sacrifícios pela América que muitos de nós não conseguimos sequer imaginar. Estamos hoje melhor devido aos serviços prestados por este líder corajoso e altruísta.
Felicito-o e felicito a governadora Palin por tudo aquilo que alcançaram. Espero vir a trabalhar com eles para renovar a promessa desta nação nos próximos meses.
Quero agradecer ao meu parceiro neste percurso, um homem que fez campanha com o seu coração e falou pelos homens e mulheres que cresceram com ele nas ruas de Scranton e viajaram com ele no comboio para Delaware, o vice-presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden.
E eu não estaria aqui hoje sem o inabalável apoio da minha melhor amiga dos últimos 16 anos, a pedra angular da nossa família, o amor da minha vida, a próxima Primeira Dama do país, Michelle Obama.
Sasha e Malia, amo-vos mais do que poderão imaginar. E merecem o novo cachorro que virá connosco para a nova Casa Branca.
E embora ela já não esteja entre nós, sei que a minha avó está a observar-me, juntamente com a família que fez de mim aquilo que sou. Tenho saudades deles esta noite. Reconheço que a minha dívida para com eles não tem limites.
Para a minha irmã Maya, a minha irmã Alma, todos os meus outros irmãos e irmãs, desejo agradecer-vos todo o apoio que me deram. Estou-vos muito grato.
E ao meu director de campanha, David Plouffe, o discreto herói desta campanha, que, na minha opinião, concebeu a melhor campanha política da história dos Estados Unidos da América.
E ao meu director de estratégia, David Axelrod, que me tem acompanhado em todas as fases do meu percurso.
Para a melhor equipa alguma vez reunida na história da política: tornaram isto possível e estou-vos eternamente gratos por aquilo que sacrificaram para o conseguir.
Mas acima de tudo nunca esquecerei a quem pertence verdadeiramente esta vitória. Ela pertence-vos a vós. Pertence-vos a vós.
Nunca fui o candidato mais provável para este cargo. Não começámos com muito dinheiro nem muitos apoios. A nossa campanha não foi delineada nos salões de Washington. Começou nos pátios de Des Moines, em salas de estar de Concord e nos alpendres de Charleston. Foi construída por homens e mulheres trabalhadores que, das suas magras economias, retiraram 5 e 10 e 20 dólares para a causa.
Foi sendo fortalecida pelos jovens que rejeitavam o mito da apatia da sua geração e deixaram as suas casas e famílias em troca de empregos que ofereciam pouco dinheiro e ainda menos sono.
Foi sendo fortalecida por pessoas menos jovens, que enfrentaram um frio terrível e um calor sufocante para irem bater às portas de perfeitos estranhos, e pelos milhões de americanos que se ofereceram como voluntários, se organizaram e provaram que mais de dois séculos depois, um governo do povo, pelo povo e para o povo não desaparecera da Terra.
Esta vitória é vossa.
E sei que não fizeram isto apenas para vencer uma eleição. E sei que não o fizeram por mim.
Fizeram-no porque compreendem a enormidade da tarefa que nos espera. Porque enquanto estamos aqui a comemorar, sabemos que os desafios que o amanhã trará são os maiores da nossa vida – duas guerras, uma planeta ameaçado, a pior crise financeira desde há um século.
Enquanto estamos aqui esta noite, sabemos que há americanos corajosos a acordarem nos desertos do Iraque e nas montanhas do Afeganistão para arriscarem as suas vidas por nós.
Há mães e pais que se mantêm acordados depois de os seus filhos adormecerem a interrogarem-se sobre como irão amortizar a hipoteca, pagar as contas do médico ou poupar o suficiente para pagar os estudos universitários dos filhos.
Há novas energias para aproveitar, novos empregos para serem criados, novas escolas para construir, ameaças para enfrentar e alianças para reparar.
O caminho à nossa frente vai ser longo. A subida vai ser íngreme. Podemos não chegar lá num ano ou mesmo numa legislatura. Mas América, nunca estive tão esperançoso como nesta noite em como chegaremos lá.
Prometo-vos. Nós, enquanto povo, chegaremos lá.
Haverá reveses e falsas partidas. Há muitos que não concordarão com todas as decisões ou políticas que eu tomar como presidente. E sabemos que o governo não consegue solucionar todos os problemas.
Mas serei sempre honesto para convosco sobre os desafios que enfrentarmos. Ouvir-vos-ei, especialmente quando discordarmos. E, acima de tudo, pedir-vos-ei que adiram à tarefa de refazer esta nação da única forma como tem sido feita na América desde há 221 anos – pedaço a pedaço, tijolo a tijolo, e com mãos calejadas.
Aquilo que começou há 21 meses no rigor do Inverno não pode acabar nesta noite de Outono.
Somente a vitória não constitui a mudança que pretendemos. É apenas a nossa oportunidade de efectuar essa mudança. E isso não poderá acontecer se voltarmos à forma como as coisas estavam.
Não poderá acontecer sem vós, sem um novo espírito de empenho, um novo espírito de sacrifício.
Convoquemos então um novo espírito de patriotismo, de responsabilidade, em que cada um de nós resolve deitar as mãos à obra e trabalhar mais esforçadamente, cuidando não só de nós mas de todos.
Recordemos que, se esta crise financeira nos ensinou alguma coisa, é que não podemos ter uma Wall Street florescente quando as Main Street sofrem.
Neste país, erguemo-nos ou caímos como uma nação, como um povo. Resistamos à tentação de retomar o partidarismo, a mesquinhez e a imaturidade que há tanto tempo envenenam a nossa política.
Recordemos que foi um homem deste Estado que, pela primeira vez, transportou o estandarte do Partido Republicano até à Casa Branca, um partido fundado em valores de independência, liberdade individual e unidade nacional.
São valores que todos nós partilhamos. E embora o Partido Democrata tenha alcançado uma grande vitória esta noite, fazemo-lo com humildade e determinação para sarar as divergências que têm atrasado o nosso progresso.
Como Lincoln disse a uma nação muito mais dividida do que a nossa, nós não somos inimigos mas amigos. Embora as relações possam estar tensas, não devem quebrar os nossos laços afectivos.
E àqueles americanos cujo apoio ainda terei de merecer, posso não ter conquistado o vosso voto esta noite, mas ouço as vossas vozes. Preciso da vossa ajuda. E serei igualmente o vosso Presidente.
E a todos os que nos observam esta noite para lá das nossas costas, em parlamentos e palácios, àqueles que estão reunidos em torno de rádios em cantos esquecidos do mundo, as nossas histórias são únicas mas o nosso destino é comum, e uma nova era de liderança americana está prestes a começar.
Aos que querem destruir o mundo: derrotar-vos-emos. Aos que procuram a paz e a segurança: apoiar-vos-emos. E a todos aqueles que se interrogavam sobre se o farol da América ainda brilha com a mesma intensidade: esta noite provámos novamente que a verdadeira força da nossa nação não provém do poder das nossas armas ou da escala da nossa riqueza, mas da força duradoura dos nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e uma esperança inabalável.
É este o verdadeiro génio da América: que a América pode mudar. A nossa união pode ser aperfeiçoada. O que já alcançámos dá-nos esperança para aquilo que podemos e devemos alcançar amanhã.
Esta eleição contou com muitas estreias e histórias de que se irá falar durante várias gerações. Mas aquela em que estou a pensar esta noite é sobre uma mulher que depositou o seu voto em Atlanta. Ela é muito parecida com os milhões de pessoas que aguardaram a sua vez para fazer ouvir a sua voz nestas eleições à excepção de uma coisa: Ann Nixon Cooper tem 106 anos.
Ela nasceu apenas uma geração depois da escravatura, numa época em que não havia automóveis nas estradas nem aviões no céu; em que uma pessoa como ela não podia votar por duas razões – porque era mulher e por causa da cor da sua pele.
E esta noite penso em tudo o que ela viu ao longo do seu século de vida na América – a angústia e a esperança; a luta e o progresso; as alturas em que nos foi dito que não podíamos e as pessoas que não desistiram do credo americano: Sim, podemos.
Numa época em que as vozes das mulheres eram silenciadas e as suas esperanças destruídas, ela viveu o suficiente para se erguer, falar e votar. Sim, podemos.
Quando havia desespero e depressão em todo o país, ela viu uma nação vencer o seu próprio medo com um New Deal, novos empregos, e um novo sentimento de um objectivo em comum. Sim, podemos.
Quando as bombas caíam no nosso porto e a tirania ameaçava o mundo, ela esteve ali para testemunhar uma geração que alcançou a grandeza e salvou uma democracia. Sim, podemos.
Ela viu os autocarros em Montgomery, as mangueiras em Birmingham, uma ponte em Selma, e um pregador de Atlanta que dizia às pessoas que elas conseguiriam triunfar. Sim, podemos.
Um homem pisou a Lua, um muro caiu em Berlim, um mundo ficou ligado pela nossa ciência e imaginação.
E este ano, nestas eleições, ela tocou com o seu dedo num ecrã e votou, porque ao fim de 106 anos na América, tendo atravessado as horas mais felizes e as horas mais sombrias, ela sabe como a América pode mudar.
Sim, podemos.
América, percorremos um longo caminho. Vimos tanto. Mas ainda há muito mais para fazer. Por isso, esta noite, perguntemos a nós próprios – se os nossos filhos viverem até ao próximo século, se as minhas filhas tiverem a sorte de viver tantos anos como Ann Nixon Cooper, que mudança é que verão? Que progressos teremos nós feito?
Esta é a nossa oportunidade de responder a essa chamada. Este é o nosso momento.
Este é o nosso tempo para pôr o nosso povo de novo a trabalhar e abrir portas de oportunidade para as nossas crianças; para restaurar a prosperidade e promover a causa da paz; para recuperar o sonho americano e reafirmar aquela verdade fundamental de que somos um só feito de muitos e que, enquanto respirarmos, temos esperança. E quando nos confrontarmos com cinismo e dúvidas e com aqueles que nos dizem que não podemos, responderemos com o credo intemporal que condensa o espírito de um povo: Sim, podemos.
Muito obrigado. Deus vos abençoe. E Deus abençoe os Estados Unidos da América
_____________________________
Tradução de Mª João Batalha Reis
Tenho visto muito brasileiro todo satisfeitinho com a vitória desse tal de Obama. Pra mim tanto faz quem ganhe ou perca nos EUA, pois vão continuar olhando pra América Latina com o asco de sempre. Só servimos pra testar remédio novo. E se acham que esse cara vai ser bonzinho e sair por ai distribuindo a riqueza do Tio Sam e abrindo as fronteiras do país estão muito enganados. Pode ser um verdadeiro lobo em peles de cordeiro. Além do quê, os interesses dos banqueiros americanos estão acima da figura do presidente e se o Obama começar com idéias "socialistas" com toda certeza acabará levarando uma bala no meio dos cornos, como tantos outros já levaram.América Latina não será prioridade para Obama, dizem analistas
James Painter
BBC Mundo
Sem grandes modificações ou iniciativas, mas com uma mudança de tom. É assim que a maioria dos analistas em Washington descrevem as prováveis políticas de Barack Obama para a América Latina.
A dura realidade para aqueles que sonham com que Obama traga um novo tempo para as relações entre os Estados Unidos e a região é que o presidente eleito tem outras prioridades: uma recessão econômica em seu país e as guerras no Iraque e no Afeganistão.
“Estes serão os pontos principais antes de outros assuntos, inclusive a América Latina”, diz Daniel Erikson, analista do Inter-American Dialogue. “Mas deve haver uma mudança de estilo para com a região – com menos didatismo e mais interesse na construção de um consenso e com um trabalho por meio de organizações multilaterais”.
Apesar de haver importantes áreas de interesse comum entre a região e os EUA, como comércio, imigração e o combate ao tráfico de drogas, a América Latina quase não foi mencionada durante a campanha presidencial.
Mesmo a guerra contra as drogas e o gasto de bilhões de dólares na Colômbia no combate ao narcotráfico foram pouco citados, sendo vistos com assuntos sem grande apelo doméstico nos EUA.
É uma grande mudança em relação a duas décadas atrás, quando cerca de um em cada quatro americanos pensava que o combate às drogas deveria ser a prioridade do governo.
Segundo analistas, deve haver pouca pressão sobre Obama para que ele faça alguma mudança na política de combate às drogas dos EUA.
Obama já se declarou a favor do plano Colômbia e do gasto de US$ 400 milhões na Iniciativa de Mérida, plano para combater o narcotráfico no México e na América Central.
Cuba
Entretanto, uma das áreas onde deve haver algumas pequenas mudanças com novo governo é em relação a Cuba.
Durante a campanha, Obama afirmou que iria suspender as restrições do governo Bush para que cubanos-americanos viajassem à ilha para visitar familiares.
Ele também sinalizou que pode mudar a política de envio de remessas ao país. Estas duas políticas recebem muito apoio dos cubanos nos EUA.
Obama afirmou que tomaria essas medidas “imediatamente”, mas ainda não está claro o quão breve isso pode acontecer.
Entretanto, há poucas chances de uma grande mudança no embargo de 46 anos dos EUA contra Cuba.
“O lobby de cubanos-americanos colocou bastante dinheiro nas campanhas para o Congresso, então é improvável que a Casa acabe com a paralisia em relação a Cuba”, opina Erikson.
Larry Birns, do centro de pesquisas Council on Hemispheric Affairs, concorda que não deve haver grande expectativa em uma mudança dramática na política de Obama para a região.
“Qualquer ação maior ou pronunciamento em relação à América Latina só deve ser feito em doze ou dezoito meses”, disse.
Mas Birns vê alguns fatores que podem mudar a política dos Estados Unidos em relação a Cuba no longo-prazo: a descoberta de reservas petrolíferas no país, que deve gerar interesse em empresas americanas, o crescente número de companhias que querem comercializar produtos agrícolas com a ilha, e o abrandamento do sentimento anti-Castro entre a segunda e a terceira geração de cubanos-americanos.
Diplomacia direta
E sobre os possíveis encontros de Obama com o presidente cubano Raúl Castro e o venezuelano Hugo Chávez, que o democrata afirmou que poderiam acontecer sob certas condições?
Isto vai depender muito de como Chávez vai reagir a Obama, a quem ele terá muito mais dificuldades em ridicularizar do que Bush.
Uma possível indicação sobre o que vai acontecer pode vir em abril, quando os presidentes da região devem se encontrar na Cúpula das Américas, em Trinidad e Tobago.
Em uma entrevista à BBC, Dan Restrepo, um dos principais assessores de Obama para a América Latina, levantou a questão da “diplomacia direta” citando uma frase do presidente John F. Kennedy: “Não devemos negociar por medo, mas não devemos ter medo de negociar”.
Livre comércio
O presidente eleito dos Estados Unidos tem fama de ser contra acordos de livre comércio.
Ele inicialmente falou em renegociar o Nafta, tratado de livre comércio entre EUA, México e Canadá, mas voltou atrás mais tarde. Segundo analistas, é muito improvável que o Nafta seja modificado.
Obama também votou a favor do acordo de livre comércio com o Peru, mas é contra a proposta de um tratado com a Colômbia, afirmando que líderes sindicais foram mortos no país.
“O tratado de livre comércio com a Colômbia será objeto de disputa no Congresso ainda antes da posse de Obama”, diz John Walsh, do centro de pesquisas Washington Office on Latin America (WOLA).
“A Casa Branca que colocá-lo junto com um pacote geral de estabilização da economia que deve ser aprovado”, diz Walsh.
Para ele e outros analistas, o novo Congresso dos EUA deve ser ideologicamente mais restrito em relação ao livre comércio, o que pode dificultar novos acordos com a América Latina.
Brasil e imigração
Uma questão que interessa particularmente ao Brasil é a atual sobretaxa que os EUA cobram sobre a importação de etanol, que McCain prometia retirar mas Obama deve manter.
Outro assunto de interesse para o Brasil é a Amazônia. Obama falou vagamente durante a campanha sobre seu “interesse em manter as florestas latino-americanas”.
Sobre a questão da imigração, Obama afirmou durante a campanha que quer reforçar os controles nas fronteiras, mas também citou um plano amplo para estabelecer um caminho para legalização de imigrantes.
“A imigração era um assunto quente, mas a questão recuou depois que o contexto mudou. Muitos imigrantes já estão retornando para seus países por causa da recessão econômica”, diz Dan Erikson.
Imigrantes mexicanos foram particularmente afetados pela desaceleração dos setores de construção e turismo nos EUA.
Influência
Obama foi muito criticado por nunca ter colocado os pés na América Latina. Por isso, alguns observadores não descartam uma visita de algum de seus altos assessores à região ainda nos primeiros meses do governo, para mostrar o novo estilo e os interesses na nova administração.
Uma pesquisa recente feita em 18 países latino-americanos pelo instituto Latinobarómetro mostrou que 29% dos entrevistados achava que não haveria diferença para a região qualquer que fosse o candidato eleito nos EUA.
Outros 31% não sabiam responder qual dos candidatos à Presidência dos EUA seria melhor para a América Latina.
Esta aparente indiferença e ignorância é, segundo analistas, um sintoma de como os EUA perderam influência e prestígio na região.
“Obama vai se preparar para ser respeitoso e colocar estas relações nos eixos novamente depois dos oito anos de governo George W. Bush”, diz John Walsh.
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporte ... a_cq.shtml