Fórum Defesa Brasil

cicloneprojekt escreveu:

Valdemort escreveu:[ Será algo no modelo de aquisição das fragatas Niterói(Vosper Mk-10). Ou seja, em cima de um projeto estrangeiro , faremos todas as modificações nescessárias para a paerfeita adequação deste projeto as nescessidades operativas do Brasil. A Diferença é que desta vez boa parte do recheio será nacional.

O Padilha levantou a hipótese de trabalharmos com a Navantia.Sejam FREMM ou Alvaro de Bazan seriam excelentes.

Carlos Mathias escreveu:Não digo reengenharia, mas desde o princípio. E quanto custaram/custam/custarão as perdas de contrato devido às coleiras?

Os carros da ENGESA sempre tinham duas opções de motores. É claro que é muito mais simples, mas me apego na estratégia de opções.

É difícil aplicar isso em aeronaves ou navios cuja escala é bem menor que carros. O ideal seria que fabricássemos. Enquanto isso não acontece, vamos procurando nichos de mercado.

http://www.shipspotting.com/modules/mya ... lid=651466


http://www.shipspotting.com/modules/mya ... lid=651461

Belo navio. Taí um bom NPOc prá nossa guarda costeira.

Poderiam ser construídos mais desses, até começarem as tais escoltas de 6.000 ton.

Abraços

A Barroso nao vai ter 2 metralhadoras de 20 mm...nao localizei nas fotos...

Brigadeiro escreveu:Se o lobo-guará trabalha na ENGEPPRON eu não sei, mas do jeito que ele falou, eu vou comprar um lote de 5 navios... Onde irei pô-los, eu não sei, só sei que quero comprar!
Resta saber como será a linha de financiamento... De perder de vista?

Até mais!

Essa é fácil, é só criar uma linha de financiamento para a indústria naval através do BNDES, tal como é feito para a EMBRAER, outras alternativas podem incluir o Banco do Brasil quando a compra for direta, ou seja governo a governo, isso já foi feito na época das vendas da Engesa para o Iraque (mas parece que não deu muito certo!)

Vinicius Pimenta escreveu:De fato o argumento é muito bom. Só que a gente tem que combinar com outros países também, já que há inúmeros sistemas estrangeiros, como a propulsão, nas Corvetas. Então o trecho "a Engepron garante sua total independência na operação e manutenção dos sistemas, fornecendo treinamento adequado, o que lhes dará maior autonomia em relação aos tradicionais forncedores vinculados aos países centrais." não é beeeem assim não.

Sem dúvida que isso depende de alguns acertos com fornecedores externos, mas aí ninguém escapa disso (acho que nem os EUA - os canhões de 76 mm da US NAvy não são produzidos sob licença da Oto Breda Italiana??). Por ex. a Embraer não deixa de oferecer os seus produtos no mercado externo em função da dependência de aquisição desse ou daquele item. Também sempre existe a possibilidade de adaptação de um outro fornecedor (como já foi dito aqui), tal como a possibilidade de desenvolvimento de sistemas no âmbito local. É o caso dos misseis anti-navio, daqui a alguns anos (5, 10 , 15 ou 20) a MB poderá contar com um sistema nacional, se houver encomendas externas em função da venda de navios como a Barroso esse processo pode ser acelerado, o mesmo ocorre com outros sistemas, no campo dos radares já temos o SABER60 e embreve teremos o SABER200, no passado já produzimos canhões de 20 mm para os AMX, portanto nossa indústria poderia produzir algo em outro calibre 30 mm ou 40 mm sob licença (o que falta é motivação!$!$!$!), também existe um programa para misseis anti-aéreos da baixa altura, então poderia ser desenvolvido uma versão navalizada tipo SADRAL para equipar as nossas corvetas. Por isso penso que a idéia da exportação de navios militares como a Barroso é totalmente viável, apesar de invariavelmente podermos sofrer alguns contratempos, mais aí isso não seria privilégio nosso, basta ver o caso da venda de aviões espanhóis para a Venezuela.

Concordo plenamente. Só ressaltei que não era tão simples a "questão de total independência(...). Precisamos combinar com nossos fornecedores. A Embraer também teve vetada a exportação do Super Tucano para a Venezuela.

Bom dia,

Alquem do forum teria informações sobre as avaliações e testes da Corveta Barroso, se estariam dentro das expectativas

Por que precisamos fechar com Navantia, DCN ou outros para construti uma fragata de 6.000 tonelads. A MB não tem competencia para fazer o projeto sózinha?

flavio pereira montes escreveu:Bom dia,

Alquem do forum teria informações sobre as avaliações e testes da Corveta Barroso, se estariam dentro das expectativas

Primeiramente bem vindo ao Fórum. Flávio tais resultados demoram para serem divulgados, Mas como a previsão de entrada em serviço que era para dezembro, já foi adiantada para o início de outubro..., então julgo que os testes estejam indo muito bem obrigado.

Alguem sabe se o radar principal já foi instalado ? Vai empregar RHIBs ou os antiquados whaleboat Mk-11 (utilizados na maioria dos meios, inclusive nas fragatas modernizadas) ?

Abs,

alex escreveu:Por que precisamos fechar com Navantia, DCN ou outros para construti uma fragata de 6.000 tonelads. A MB não tem competencia para fazer o projeto sózinha?

Poder, até poderia, mas a um custo em dinheiro e tempo muito maiores do que pegar um projeto já existente e modificá-lo para as nossas necessidades.
Por exemplo: como integrar um sistema de lançamento vertical de mísseis Sylver a um projeto totalmente brasileiro, sem ter as informações sobre o sistema? Melhor pegar o que já está integrado em outro projeto que já foi integrado e testado do que "reinventar a roda", entende? Ainda por cima sendo uma série de navios inicialmente pequena (seis unidades, podendo chegar a oito ou mais no futuro, dependendo de $$$).
Mas construir no Brasil um navio dessa complexidade realizando aqui a integração de todos os sistemas de sensores, armas e máquinas já é um grande feito e, neste caso, a MB tem a capacidade de fazê-lo, sem problemas.

Mapinguari , tudo bem a sua explkicação sobre as fragatas de 6.000 toneladas.
Mas e quanto aos projetos de navios patrulhas de 200 toneladas (não lembro a nacionalidade) e o de 500 toneladas(frances), não deveriam ser projetos nacionais?