também. Só que os americanos iriam vetar a parceria.Túlio escreveu:Luís Henrique escreveu:
mas antigamente a Suécia produzia motores a jato.
Ou não?
Me parece que a opção pelo motor americano tem mais a ver com CUSTOS do que com TECNOLOGIA,.
Creio, que o Brasil, sozinho teria MUITAS dificuldades para desenvolver um turbofan, mas com a ajuda da Suécia creio que a coisa saia mais depressa...
Todo mundo sempre esquece ISRAEL! Pegaram uma F100 junto com os ianques e fizeram a PW1120. Não satisfeitos, pegaram a PW1120 e fizeram o primeiro turbofan de baixo bypass do mundo para o falecido Lavi...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
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Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
O AMX tem um defeito de projeto, o perfil da asa, que inviabilizou o programa. Para consertá-lo, contratou-se a Northrop que redesenhou completamente as superfícies móveis da asa. Era um avião inviável sob o ponto de vista de mercado e que não tem a menor capacidade de sobrevivência num campo de batalha moderno. Em Kosovo, destruiu apenas alvos falsos, dependendo de A-10 para localizá-los. Ganhamos muito pouco e gastamos mais de US$ 3 bi para isso. Daria para comprar, na época, 120 F-16A/B.
Então Pepê, o proprio Ozires Silva disse em uma palestra na AFA que a asa dele NÃO é a que foi projetada, foi mudada a pedidos...
De mercado realmente eu acho que ele não teria sucesso, mas não era essa a intenção; a intenção era fazer extamente o que você proprõe que seja feito hoje: uma parceria.
Se no Kosovo os alvos que ele destruiu eram falsos, acho que o problema estava na Inteligencia e não na aeronave, que afinal acertou onde falaram que estariam os alvos, mesmo que falsos.
Certamente comprariamos 120 F-16 SE os USA nos quisessem vender, e esses F-16 seriam semelhantes aos modelos que a Venezuela utiliza e que durante uma Cruzex não decolaram para efetuar o bombardeio em Maxaranguape porque o tempo estava fechado; alias só duas aeronaves decolaram : o A-29 e o A-1.
E voltamos a aquela velha pergunta: melhor produzir aqui com 2 gerações de atraso ou comprar "brand new" lá fora?
Um amigo da FAB, seu colega, que participou da campanha afirma que o apelido carinhoso na Força é "queima-sapata"...
Como disse , o problema não está no missil...
A ideia, quando o programa foi elaborado, em 1986, era de que seríamos autosuficientes na produção do seeker. Até hoje, não o somos.
Não fizemos o seeker e mais uma infinidade de projetos que nasceram naquela epoca e não foram finalizados; o problema foi falta de capacidade tecnica somente?
Por meio de parcerias bem pensadas, como a que estabelecemos com a África do Sul para o A-Darter. Se não temos massa crítica para desenvolver armas, devemos procurar sócios abertos a desenvolvimentos conjuntos. Tentar reinventar a roda, como se vivessemos no país do Juche, é apego ao atraso e premiar a incompetência. Já gastamos mais de US$ 100 milhões no MAA-1 sem qualquer resultado prático, quando deveríamos ter abandonado o programa na década de 1990. Em 1998, a DENEL procurava um parceiro para o A-Darter. Fomos procurados e não aceitamos em prol da autosuficiência. Tivemos de pedir arrego e entrar no programa quando ele já estava defasado em relação a outros projetos, como o Iris-T, o ASRAAM e o AIM-9X.
Valeu a pena? Não seria melhor admitir o fracasso e investir mais recursos e pessoal no A-Darter e no T-Darter? A própria Mectron cresceria em lugar de se beneficiar de fartos recusos dispendidos num projeto sem futuro e fracassado.
A propria MECTRON, que vive de lucro, não quis fazer uma parceria com a Africa do Sul para desenvolver o MAA-1B.
E ela não está fazendo isso por orgulho, e sim porque ela sabe que tem condições de fazer aqui um produto que atenda as nossas necessidades.
Lhe garanto que se ela achasse que o programa é sem futuro e fracassado já teria desistido dele a muito tempo, como outras empresas já o fizeram.
Então Pepê, o proprio Ozires Silva disse em uma palestra na AFA que a asa dele NÃO é a que foi projetada, foi mudada a pedidos...
De mercado realmente eu acho que ele não teria sucesso, mas não era essa a intenção; a intenção era fazer extamente o que você proprõe que seja feito hoje: uma parceria.
Se no Kosovo os alvos que ele destruiu eram falsos, acho que o problema estava na Inteligencia e não na aeronave, que afinal acertou onde falaram que estariam os alvos, mesmo que falsos.
Certamente comprariamos 120 F-16 SE os USA nos quisessem vender, e esses F-16 seriam semelhantes aos modelos que a Venezuela utiliza e que durante uma Cruzex não decolaram para efetuar o bombardeio em Maxaranguape porque o tempo estava fechado; alias só duas aeronaves decolaram : o A-29 e o A-1.
E voltamos a aquela velha pergunta: melhor produzir aqui com 2 gerações de atraso ou comprar "brand new" lá fora?
Um amigo da FAB, seu colega, que participou da campanha afirma que o apelido carinhoso na Força é "queima-sapata"...
Como disse , o problema não está no missil...
A ideia, quando o programa foi elaborado, em 1986, era de que seríamos autosuficientes na produção do seeker. Até hoje, não o somos.
Não fizemos o seeker e mais uma infinidade de projetos que nasceram naquela epoca e não foram finalizados; o problema foi falta de capacidade tecnica somente?
Por meio de parcerias bem pensadas, como a que estabelecemos com a África do Sul para o A-Darter. Se não temos massa crítica para desenvolver armas, devemos procurar sócios abertos a desenvolvimentos conjuntos. Tentar reinventar a roda, como se vivessemos no país do Juche, é apego ao atraso e premiar a incompetência. Já gastamos mais de US$ 100 milhões no MAA-1 sem qualquer resultado prático, quando deveríamos ter abandonado o programa na década de 1990. Em 1998, a DENEL procurava um parceiro para o A-Darter. Fomos procurados e não aceitamos em prol da autosuficiência. Tivemos de pedir arrego e entrar no programa quando ele já estava defasado em relação a outros projetos, como o Iris-T, o ASRAAM e o AIM-9X.
Valeu a pena? Não seria melhor admitir o fracasso e investir mais recursos e pessoal no A-Darter e no T-Darter? A própria Mectron cresceria em lugar de se beneficiar de fartos recusos dispendidos num projeto sem futuro e fracassado.
A propria MECTRON, que vive de lucro, não quis fazer uma parceria com a Africa do Sul para desenvolver o MAA-1B.
E ela não está fazendo isso por orgulho, e sim porque ela sabe que tem condições de fazer aqui um produto que atenda as nossas necessidades.
Lhe garanto que se ela achasse que o programa é sem futuro e fracassado já teria desistido dele a muito tempo, como outras empresas já o fizeram.
Editado pela última vez por sapao em Sex Mai 20, 2011 12:31 am, em um total de 1 vez.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
sapao escreveu: Certamente comprariamos 120 F-16 SE os USA nos quisessem vender
Tinha visto isso e esqueci de postar. 120 caças para uma ditadura militar sudaca? QUÁ!!!
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Eu li isso e me lembrei de que acabamos com F-5 segundo lote empenados com um montão de fios cortados, tortos e que tiveram que ir direto para o PAMA porque Deus foi bom o suficiente para trazê-los voando.Túlio escreveu:Tinha visto isso e esqueci de postar. 120 caças para uma ditadura militar sudaca? QUÁ!!!sapao escreveu: Certamente comprariamos 120 F-16 SE os USA nos quisessem vender
Sei não...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
soultrain escreveu:Luís,
Muitos poucos países possuem a tecnologia de core de motores a jacto modernos, a Suécia não é um deles.
Veja a epopeia Indiana do Kaveri. Isso é realmente tecnologia de ponta. Olhe mais uma vez a Índia, tem um histórico, investimento e infraestruturas para o fazer, mas qual a opção? Comprar quase 200 aeronaves novas de um fornecedor estrangeiro, adquirir mais SU, enquanto toca o Tejas e o PAK-FA com a Rússia.
Como disseram antes, se não há vontade politica para comprar 36 aeronaves, há para tocar um programa mais complexo e caro que levar um homem à Lua?
Mas mesmo que houvesse essa vontade e dinheiro, como era entretanto? Super Tucanos?
Já agora, acho muito improvável os M2000-9, simplesmente porque eles só estarão disponiveis após receberem os substitutos, daqui a quantos anos?
[[]]'s
Para vc avaliar melhor vou colocar TODOS os aviões a reação fabricados na Suécia com seus respectivos motores, devidamente fabricados sob licença:Luís Henrique escreveu:Mas antigamente a Suécia produzia motores a jato. Ou não?
Me parece que a opção pelo motor americano tem mais a ver com CUSTOS do que com TECNOLOGIA,.
Creio, que o Brasil, sozinho teria MUITAS dificuldades para desenvolver um turbofan, mas com a ajuda da Suécia creio que a coisa saia mais depressa...
SAAB J.21R: De Havilland Goblin 3 turbojet (Volvo Flygmotor RM 1)
SAAB J.29 Tunnan: De Havilland Ghost (Volvo Flygmotor RM2A)
SAAB J.32 Lansen: Rolls-Royce Avon Series 100 (Volvo Flygmotor RM6A)
SAAB J.35 Draken: Rolls-Royce Avon (Volvo Flygmotor RM6C)
SAAB 105: Turbomeca Aubisque (Volvo Flygmotor RM9) e General Electric J85-17B
SAAB J.37 Viggen: Pratt & Whitney JT8D (Volvo Flygmotor RM8)
SAAB J.39 Gripen: General Electric F404 (Volvo Flygmotor RM12)
SAAB J.39 Gripen NG: General Electric F414
Eu ESTIVE na fábrica em Trollhättan. A estratégia sueca é se concentrar em módulos anteriores e posteriores, deixando o núcleo do motor original intacto. Ou seja, NÃO MEXEM NA PARTE MAIS COMPLEXA DA PLANTA. A entrada de ar, normalmente, é ampliada para gerar mais oferta de oxigênio, o que explica o RM12 ter melhor desempenho em altitude que o F404, e o pós-combustor trabalha sob temperaturas maiores. Todos os projetos nacionais, de caráter nacional, deram em nada.
Abraços
Pepê
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
SE a Suécia topasse. Ela não quer nem comprar os NG, imagine um novo projeto que consumiria bilhões de euros em investimento...Luís Henrique escreveu: Como você mesmo disse que é favorável a 60 caças de 5ª geração + os 120 do FX2. Isto, somado aos 48 da marinha não seria suficiente para um caça binacional, que teria mais 100 ou 76 unidades da Suécia?
A decisão não é apenas financeira em relação ao motor, é técnica, como coloquei acima. Quanto ao RAVEN, a SAAB ficou sem alternativa depois que o governo sueco cancelou o NORA por questão de economia. Primeiro, ia usar um radar norte-americano, tomaram um contra do Departamento de Estado. Foram até os franceses, que deixaram que ela se encalacrasse pensando que teria o RBE2, para depois negar a participação no projeto no último momento, coisa sacana, bem pensada e premeditada. Desesperada, partiu para a IAI, que foi proibida de ceder o radar pelos EUA. Sobrou a SELEX...Luís Henrique escreveu: Sobre a Suécia usar o motor americano, não foi uma decisão FINANCEIRA e sobre o radar da Selex eu creio que foi uma decisão devido ao timing.
Foi EXATAMENTE O QUE SUGERI AO BENGT. Vou deixar bem claro: NÃO SOU ANTISSUECO. Gosto do Gripen A/B/C/D e o acho perfeitamente adequado para a FAB. No entanto, a SAAB tomou uma medida conservadora ao decidir pelo NG. Houve uma briga interna. O CEO deposto defendia a manutenção do C/D e o desenvolvimento de um caça de 5ª geração com a Coreia. Um grupo de engenheiros retrógrados, no entanto, convenceu o Conselho Diretor dos méritos, ao meu ver inexistentes, do programa NG. A luta foi decidida por essa turma, que olha para trás, contrariando a tradição da companhia.Luís Henrique escreveu: Mas se adquirissimos Gripen C e desenvolvessemos um caça de 5ª geração para entrar em serviço em 2020, não teriamos tempo e tecnologia para nos independermos dos americanos?
Se a resposta for não, então temos que procurar os franceses ou russos...
O Túlio colocou duas informações inverdadeiras acima. O PW1120 não é um projeto israelense, é norte-americano, bolado pela Pratt & Whitney a pedido do Estado judeu. A segunda é que é o SEGUNDO motor supersônico high by pass a ser instalado num caça. O mérito pertence ao RM8 do Viggen, que não passa de um motor comercial de Boeing 707 adaptado a condições militares.
Tanto Israel quanto a Suécia não estão plenamente capacitados a realizar projetos de núcleos de motores a reação de grande capacidade. Apenas, por ordem alfabética, Alemanha, Estados Unidos, França, Japão, Reino Unido, Rússia e Ucrânia o estão. Notem que não coloquei a República Popular da China na lista. Ela chegou agora no clube, mas, até o momento, apenas modificou um núcleo de motor comercial, o CFM 56, para o seu WS10 (o CFM 56 é a base do General Electric F110 norte-americano). Mesmo assim enfrentou sérios problemas de desenvolvimento. A Índia, depois de patinar no Kaveri, pediu ajuda à SAFRAN francesa.
Deu para entender as dificuldades?
Abraços
Pepê
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
O problema da proposta francesa é apenas UM:Túlio escreveu:Repito, ela PODE ter escutado: não estava tudo certinho pro Rafale? Agora já tem pobrêmas igualzinho aos outros dois. Isso ainda vai dar muita dor de cabeça para a FAB, tendo que mandar os mecânicos fazer cursos de aprender a torcer parafuso pro lado ERRADO...
$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
Acho que deu para entender.
Abraços
Pepê
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Depois que causou um acidente fatal...sapao escreveu: Então Pepê, o proprio Ozires Silva disse em uma palestra na AFA que a asa dele NÃO é a que foi projetada, foi mudada a pedidos...
Só que não soubemos escolher o parceiro. Na mesma época a Northrop nos ofereceu a linha do F-20 por apenas US$ 800 milhões. A Dassault propôs criar uma linha de Mirage 3NG aqui.sapao escreveu:De mercado realmente eu acho que ele não teria sucesso, mas não era essa a intenção; a intenção era fazer extamente o que você propõe que seja feito hoje: uma parceria.
Concordo, mas lembre-se que ele foi testado contra alvos que os iugoslavos QUERIAM que fossem destruídos, numa área sem defesas antiaéreas adequadas (por isso foi designado para o ataque, pois não sobreviveria numa área mais densa) e em condições de combate completamente artificiais.sapao escreveu:Se no Kosovo os alvos que ele destruiu eram falsos, acho que o problema estava na Inteligencia e não na aeronave, que afinal acertou onde falaram que estariam os alvos, mesmo que falsos.
Obviamente, não compraríamos 120 aviões, teríamos uma força muito mais capaz com menos unidades. Com um MLU, estariam perfeitamente prontos para combater. Na mesma época a França nos ofereceu o Mirage 2000C num padrão muito semelhante ao indiano. Eles serão completamente reconstruidos e receberão turbinas novas (daí o alto custo do pacote) porque a IAF tem alta consideração sobre a capacidade de combate qualquer tempo dos bichos.sapao escreveu:Certamente comprariamos 120 F-16 SE os USA nos quisessem vender, e esses F-16 seriam semelhantes aos modelos que a Venezuela utiliza e que durante uma Cruzex não decolaram para efetuar o bombardeio em Maxaranguape porque o tempo estava fechado; alias só duas aeronaves decolaram : o A-29 e o A-1.
É melhor entrar como associado num projeto "brand new", o que nos foi oferecido, diversas vezes, e negamos.sapao escreveu:E voltamos a aquela velha pergunta: melhor produzir aqui com 2 gerações de atraso ou comprar "brand new" lá fora?
Pepê Rezende escreveu:Um amigo da FAB, seu colega, que participou da campanha afirma que o apelido carinhoso na Força é "queima-sapata"...
A interface também faz parte do conjunto. Se ele queima a sapata é porque está mal dimensionado.sapao escreveu:Como disse , o problema não está no missil...
Não, faltou gerenciamento. Vou dar um bom exemplo: em 1980, o general Argus, amigo de meu pai, pediu a uma empresa privada brasileira que desenvolvesse um telêmetro laser. Prometeu comprar 2 mil unidades. Seis meses depois o projeto estava pronto ao custo de US$ 1 milhão. A encomenda feita foi de apenas seis aparelhos, causando um bruta prejuízo ao dono da firma. Obviamente, o capitalista se desinteressou e nunca mais produziu nada para o EB. O CTex, enquanto isso, estudou o assunto por CINCO ANOS sem qualquer resultado.sapao escreveu:Não fizemos o seeker e mais uma infinidade de projetos que nasceram naquela epoca e não foram finalizados; o problema foi falta de capacidade tecnica somente?
O caso do Piranha também é emblemático. Começou como um projeto do CTA que escolheu a DF Vasconcellos para absorver a tecnologia do seeker, basicamente o mesmo do AIM-9B. A empresa desviou US$ 60 milhões pagos pelo Tesouro para a produção de "Lunetas para ver o Cometa". Como o Halley foi um fiasco, ela não teve como repor os recursos. A partir daí, o programa foi repassado à Órbita, de triste memória. Quando a Engesa (a Órbita era uma sociedade entre a Engesa e a Embraer) faleceu, o programa foi entregue a Elebra, que também morreu. Estava mais que na hora de procurar um desenvolvimento conjunto, mas criamos a MECTRON para tocar o Piranha.
A MECTRON não desiste do MAA-1 porque é a única fonte de renda garantida que possui. Enquanto mantiver o programa vivo, terá acesso a recursos do Tesouro. É uma mesada para uma empresa que só conseguiu desenvolver um projeto bem-sucedido, o MSS1.2, que nada mais é que um velho programa da OTO-Melara concebido na década de 1980. O MAA-1 é caro, obsoleto e nada acrescenta ao AIM-9L. Deveríamos usar esses recursos para acelerar o processo de industrialização do A-Darter. Aí, a MECTRON teria alguma função... Espero que, com a parceria da Odebrecht, isso mude.sapao escreveu:A propria MECTRON, que vive de lucro, não quis fazer uma parceria com a Africa do Sul para desenvolver o MAA-1B.
E ela não está fazendo isso por orgulho, e sim porque ela sabe que tem condições de fazer aqui um produto que atenda as nossas necessidades.
Lhe garanto que se ela achasse que o programa é sem futuro e fracassado já teria desistido dele a muito tempo, como outras empresas já o fizeram.
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Editado pela última vez por Pepê Rezende em Sex Mai 20, 2011 5:10 am, em um total de 1 vez.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Prezado Pepê, qual será o futuro da Força Aérea da Suécia, país que sempre bateu no peito de ter produtos "seus", no fim desta década? Rússia com Pak-Fa, vários europeus com F-35, outros com Typhoon, Rafale e a Suécia ficará com versões atualizadas do Gripen?? Partirá direto para o Ucav apenas (e sabe-se lá quando...)? Dá tristeza de um passado glorioso e independente para a a dependência, ou no mínimo, parceria. Sei que os tempo$$$ são outro$$$, mas é "sodas"!
Gde abraço!
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Ficará com versões atualizadas do Gripen e UCAVs europeus. Concordo que a SAAB merecia bem mais que isso.Rodrigoiano escreveu:Prezado Pepê, qual será o futuro da Força Aérea da Suécia, país que sempre bateu no peito de ter produtos "seus", no fim desta década? Rússia com Pak-Fa, vários europeus com F-35, outros com Typhoon, Rafale e a Suécia ficará com versões atualizadas do Gripen?? Partirá direto para o Ucav apenas (e sabe-se lá quando...)? Dá tristeza de um passado glorioso e independente para a a dependência, ou no mínimo, parceria. Sei que os tempo$$$ são outro$$$, mas é "sodas"!
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Pepê,Pepê Rezende escreveu:Ficará com versões atualizadas do Gripen e UCAVs europeus. Concordo que a SAAB merecia bem mais que isso.Rodrigoiano escreveu:Prezado Pepê, qual será o futuro da Força Aérea da Suécia, país que sempre bateu no peito de ter produtos "seus", no fim desta década? Rússia com Pak-Fa, vários europeus com F-35, outros com Typhoon, Rafale e a Suécia ficará com versões atualizadas do Gripen?? Partirá direto para o Ucav apenas (e sabe-se lá quando...)? Dá tristeza de um passado glorioso e independente para a a dependência, ou no mínimo, parceria. Sei que os tempo$$$ são outro$$$, mas é "sodas"!
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A SAAB é uma empresas com atividades diversificadas, indo desde aviônicos, radares, sistemas eletrônicos, infraestrutura de telecomunicações, missies, torpedos, UAVs/UCAVs, aeroestruturas e fornecimento de seções inteiras para outros fabricantes (Airbus, Boeing e NH90), etc. E muito provavelmente fará parte do consórcio europeu que desenvolverá o sucessor do Eurofighter, Rafale e Gripen e familias de UCAVs.
Quanto aos caças, a família Gripen deve ter sido a última a ser desenvolvida internamente. A Guerra Fria acabou, a Suécia está cada vez mais integrada a OTAN (mesmo não sendo membro) e os custos de desenvolvimento de caças avançados de 5aG, 6aG, etc. não são compatíveis com as necessidades de defesa da Suécia de hoje, país com população equivalente a da Região Metroplitana do Rio de Janeiro.
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OBS.: Quanto ao core business da Volvo Aero...
The largest activity at Volvo Aero is development and production of highly advanced components for aircraft engines and gas turbines, with the objective to become the global market leader. Our strategy has so far proven highly successful, with more than 90 percent of all new large commercial aircraft being equipped with engine components from Volvo Aero.
http://www.volvoaero.com/volvoaero/glob ... nents.aspx
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Acho que fabricar componentes de turbinas até a Celma faz e já fazia antes de ser da GE.
O galho me parece ser projetar.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Ser o Core Business, é diferente do Business ser o Core.
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Chegaram a nos oferecer F-16A depois de venderem para a Venezuela. Aí, veio a moratória e cortaram todos os suprimentos para a FAB. Os F-5E vieram porque quase compramos F-7M da China em função disso...cb_lima escreveu: Eu li isso e me lembrei de que acabamos com F-5 segundo lote empenados com um montão de fios cortados, tortos e que tiveram que ir direto para o PAMA porque Deus foi bom o suficiente para trazê-los voando.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Ficará com versões atualizadas do Gripen e UCAVs europeus. Concordo que a SAAB merecia bem mais que isso.
Ous seja, nada de projetos autônomos de motores. Fabrica componentes, o que EU DISSE acima.
Abraços
Pepê
A Suécia pretende manter sua frota de Gripens até 2040! Quanto ao fato de fabricar componentes, até a Indonésia o faz. Não é nenhuma vantagem.Penguin escreveu:Pepê,
A SAAB é uma empresas com atividades diversificadas, indo desde aviônicos, radares, sistemas eletrônicos, infraestrutura de telecomunicações, missies, torpedos, UAVs/UCAVs, aeroestruturas e fornecimento de seções inteiras para outros fabricantes (Airbus, Boeing e NH90), etc. E muito provavelmente fará parte do consórcio europeu que desenvolverá o sucessor do Eurofighter, Rafale e Gripen e familias de UCAVs.
Vc apenas complementa o que eu disse.Penguin escreveu:Quanto aos caças, a família Gripen deve ter sido a última a ser desenvolvida internamente. A Guerra Fria acabou, a Suécia está cada vez mais integrada a OTAN (mesmo não sendo membro) e os custos de desenvolvimento de caças avançados de 5aG, 6aG, etc. não são compatíveis com as necessidades de defesa da Suécia de hoje, país com população equivalente a da Região Metroplitana do Rio de Janeiro.
[/quote]Penguin escreveu:Quanto ao core business da Volvo Aero...
The largest activity at Volvo Aero is development and production of highly advanced components for aircraft engines and gas turbines, with the objective to become the global market leader. Our strategy has so far proven highly successful, with more than 90 percent of all new large commercial aircraft being equipped with engine components from Volvo Aero.
http://www.volvoaero.com/volvoaero/glob ... nents.aspx
Ous seja, nada de projetos autônomos de motores. Fabrica componentes, o que EU DISSE acima.
Abraços
Pepê