Re: tanques e blindados
Enviado: Dom Abr 16, 2023 12:10 am
@eagle, a pressão ao solo do M1A1SA praticamente a mesma do M60, cujo operamos por décadas na pior região de blindados, sendo 12.7 psi pro M60 contra 13.1 psi do M1A1SA, mas a grande diferença é que o torque que é muito maior, sendo 1.710 ft-lb do M60A3 contra quase 3.600 ft-lb de um M1A1SA, o que garante uma operação muito superior do M1A1SA do que tínhamos com o M60 e até com o do 1A5, mesmo considerando uma pressão sob o solo inferior.
E como eu disse antes, valeria muito a pena pagar mais USD 1 mi em cada Abrams para trocar a suspensão e a turbina pelo MTU-883. É 60% a mais de alcance, 62% menor custos operacionais, maior confiabilidade e menor assinatura térmica, sendo o único downgrade é quanto a aceleração, que a AGT-1500 desempenha de forma mais rápida. O aumento de peso seria pouco menos de 800 kg, assim passando de 61.3 toneladas para 62.1 toneladas.
Quanto a carga em si sob cavalos mecânicos, nós temos cargas que trafegam 110 toneladas facilmente por vários locais do país, especialmente Sul, Centro-Oeste e Nordeste. Houve um longo debate disso entre 2013-2015, aqui mesmo no fórum, onde até citamos as bielas do transporte ferroviário e foi constatado que é mito a ideia de que carros de combate pesados não podem operar no Brasil. Inclusive coloquei diversas fotos de Escavadeiras de 70 toneladas sendo transportada no Sul do país por cavalo-mecânico, enquanto o M1A1SA pesa 61.3 toneladas. Terrenos como Centro-Oeste, Nordeste e Roraima são muito mais propícios para operação de carros de combate do que o Sul do país, ou seja, se opera no Sul, opera no restante do país com folga.
Já o Bradley nem precisaríamos nos preocupar e a doutrina de ter somente VBTP Anfíbios nos BIBs ou RCBs também foi extensamente debatida aqui, pois o translado de curso d'água poderia ser feito por viaturas orgânicas da Engenharia, já que o M113 - ou qualquer outro VBTP - não irá transpor o rio e combater sem que seja feito o translado dos MBTs, inclusive até os M113 são frequentemente transportados por balsa durante transposição de curso d'água.
O único impeditivo é que o M2A2/A3 transporta somente 6/7 Combatentes, mas isso também é resolvido ao trocar a torre por uma totalmente externa, como a própria UT-30BR ou outras como EOS 400D, como há neste vídeo recente e dá pra ver o quão salva de espaço interno, algo já visto no AMPV, que é basicamente o Bradley sem torre para substituir o M113 na US Army. Daria perfeitamente para 3 Tripulantes e 8 Combatentes, número do GC Blindado do EB.
Ou seja, em 2014-2015, Membros aqui do fórum conseguiram fazer um trabalho MUITO melhor do que Oficiais-Generais do Exército Brasileiro, que desde a formação do GT Nova Couraça, lá em 2016, ainda não conseguiram concluir nenhum estudo sobre as opções disponíveis pro Exército.
E como eu disse antes, valeria muito a pena pagar mais USD 1 mi em cada Abrams para trocar a suspensão e a turbina pelo MTU-883. É 60% a mais de alcance, 62% menor custos operacionais, maior confiabilidade e menor assinatura térmica, sendo o único downgrade é quanto a aceleração, que a AGT-1500 desempenha de forma mais rápida. O aumento de peso seria pouco menos de 800 kg, assim passando de 61.3 toneladas para 62.1 toneladas.
Quanto a carga em si sob cavalos mecânicos, nós temos cargas que trafegam 110 toneladas facilmente por vários locais do país, especialmente Sul, Centro-Oeste e Nordeste. Houve um longo debate disso entre 2013-2015, aqui mesmo no fórum, onde até citamos as bielas do transporte ferroviário e foi constatado que é mito a ideia de que carros de combate pesados não podem operar no Brasil. Inclusive coloquei diversas fotos de Escavadeiras de 70 toneladas sendo transportada no Sul do país por cavalo-mecânico, enquanto o M1A1SA pesa 61.3 toneladas. Terrenos como Centro-Oeste, Nordeste e Roraima são muito mais propícios para operação de carros de combate do que o Sul do país, ou seja, se opera no Sul, opera no restante do país com folga.
Já o Bradley nem precisaríamos nos preocupar e a doutrina de ter somente VBTP Anfíbios nos BIBs ou RCBs também foi extensamente debatida aqui, pois o translado de curso d'água poderia ser feito por viaturas orgânicas da Engenharia, já que o M113 - ou qualquer outro VBTP - não irá transpor o rio e combater sem que seja feito o translado dos MBTs, inclusive até os M113 são frequentemente transportados por balsa durante transposição de curso d'água.
O único impeditivo é que o M2A2/A3 transporta somente 6/7 Combatentes, mas isso também é resolvido ao trocar a torre por uma totalmente externa, como a própria UT-30BR ou outras como EOS 400D, como há neste vídeo recente e dá pra ver o quão salva de espaço interno, algo já visto no AMPV, que é basicamente o Bradley sem torre para substituir o M113 na US Army. Daria perfeitamente para 3 Tripulantes e 8 Combatentes, número do GC Blindado do EB.
Ou seja, em 2014-2015, Membros aqui do fórum conseguiram fazer um trabalho MUITO melhor do que Oficiais-Generais do Exército Brasileiro, que desde a formação do GT Nova Couraça, lá em 2016, ainda não conseguiram concluir nenhum estudo sobre as opções disponíveis pro Exército.