tanques e blindados
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- gabriel219
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Re: tanques e blindados
@eagle, a pressão ao solo do M1A1SA praticamente a mesma do M60, cujo operamos por décadas na pior região de blindados, sendo 12.7 psi pro M60 contra 13.1 psi do M1A1SA, mas a grande diferença é que o torque que é muito maior, sendo 1.710 ft-lb do M60A3 contra quase 3.600 ft-lb de um M1A1SA, o que garante uma operação muito superior do M1A1SA do que tínhamos com o M60 e até com o do 1A5, mesmo considerando uma pressão sob o solo inferior.
E como eu disse antes, valeria muito a pena pagar mais USD 1 mi em cada Abrams para trocar a suspensão e a turbina pelo MTU-883. É 60% a mais de alcance, 62% menor custos operacionais, maior confiabilidade e menor assinatura térmica, sendo o único downgrade é quanto a aceleração, que a AGT-1500 desempenha de forma mais rápida. O aumento de peso seria pouco menos de 800 kg, assim passando de 61.3 toneladas para 62.1 toneladas.
Quanto a carga em si sob cavalos mecânicos, nós temos cargas que trafegam 110 toneladas facilmente por vários locais do país, especialmente Sul, Centro-Oeste e Nordeste. Houve um longo debate disso entre 2013-2015, aqui mesmo no fórum, onde até citamos as bielas do transporte ferroviário e foi constatado que é mito a ideia de que carros de combate pesados não podem operar no Brasil. Inclusive coloquei diversas fotos de Escavadeiras de 70 toneladas sendo transportada no Sul do país por cavalo-mecânico, enquanto o M1A1SA pesa 61.3 toneladas. Terrenos como Centro-Oeste, Nordeste e Roraima são muito mais propícios para operação de carros de combate do que o Sul do país, ou seja, se opera no Sul, opera no restante do país com folga.
Já o Bradley nem precisaríamos nos preocupar e a doutrina de ter somente VBTP Anfíbios nos BIBs ou RCBs também foi extensamente debatida aqui, pois o translado de curso d'água poderia ser feito por viaturas orgânicas da Engenharia, já que o M113 - ou qualquer outro VBTP - não irá transpor o rio e combater sem que seja feito o translado dos MBTs, inclusive até os M113 são frequentemente transportados por balsa durante transposição de curso d'água.
O único impeditivo é que o M2A2/A3 transporta somente 6/7 Combatentes, mas isso também é resolvido ao trocar a torre por uma totalmente externa, como a própria UT-30BR ou outras como EOS 400D, como há neste vídeo recente e dá pra ver o quão salva de espaço interno, algo já visto no AMPV, que é basicamente o Bradley sem torre para substituir o M113 na US Army. Daria perfeitamente para 3 Tripulantes e 8 Combatentes, número do GC Blindado do EB.
Ou seja, em 2014-2015, Membros aqui do fórum conseguiram fazer um trabalho MUITO melhor do que Oficiais-Generais do Exército Brasileiro, que desde a formação do GT Nova Couraça, lá em 2016, ainda não conseguiram concluir nenhum estudo sobre as opções disponíveis pro Exército.
E como eu disse antes, valeria muito a pena pagar mais USD 1 mi em cada Abrams para trocar a suspensão e a turbina pelo MTU-883. É 60% a mais de alcance, 62% menor custos operacionais, maior confiabilidade e menor assinatura térmica, sendo o único downgrade é quanto a aceleração, que a AGT-1500 desempenha de forma mais rápida. O aumento de peso seria pouco menos de 800 kg, assim passando de 61.3 toneladas para 62.1 toneladas.
Quanto a carga em si sob cavalos mecânicos, nós temos cargas que trafegam 110 toneladas facilmente por vários locais do país, especialmente Sul, Centro-Oeste e Nordeste. Houve um longo debate disso entre 2013-2015, aqui mesmo no fórum, onde até citamos as bielas do transporte ferroviário e foi constatado que é mito a ideia de que carros de combate pesados não podem operar no Brasil. Inclusive coloquei diversas fotos de Escavadeiras de 70 toneladas sendo transportada no Sul do país por cavalo-mecânico, enquanto o M1A1SA pesa 61.3 toneladas. Terrenos como Centro-Oeste, Nordeste e Roraima são muito mais propícios para operação de carros de combate do que o Sul do país, ou seja, se opera no Sul, opera no restante do país com folga.
Já o Bradley nem precisaríamos nos preocupar e a doutrina de ter somente VBTP Anfíbios nos BIBs ou RCBs também foi extensamente debatida aqui, pois o translado de curso d'água poderia ser feito por viaturas orgânicas da Engenharia, já que o M113 - ou qualquer outro VBTP - não irá transpor o rio e combater sem que seja feito o translado dos MBTs, inclusive até os M113 são frequentemente transportados por balsa durante transposição de curso d'água.
O único impeditivo é que o M2A2/A3 transporta somente 6/7 Combatentes, mas isso também é resolvido ao trocar a torre por uma totalmente externa, como a própria UT-30BR ou outras como EOS 400D, como há neste vídeo recente e dá pra ver o quão salva de espaço interno, algo já visto no AMPV, que é basicamente o Bradley sem torre para substituir o M113 na US Army. Daria perfeitamente para 3 Tripulantes e 8 Combatentes, número do GC Blindado do EB.
Ou seja, em 2014-2015, Membros aqui do fórum conseguiram fazer um trabalho MUITO melhor do que Oficiais-Generais do Exército Brasileiro, que desde a formação do GT Nova Couraça, lá em 2016, ainda não conseguiram concluir nenhum estudo sobre as opções disponíveis pro Exército.
- knigh7
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Re: tanques e blindados
artigo do ano passado de autoria do Comandante do CIBld e de um Coronel de Cav. do Centro de Doutrina do EB:
http://www.cibld.eb.mil.br/index.php/pe ... comandanteTendências para o Combate do Futuro
22/04/2022
Atualmente, estamos vivenciando um período de transição da sociedade industrial para a sociedade da informação e do conhecimento. O cenário estável, simples e previsível, com mudanças lentas e controláveis passou a dar espaço a um cenário instável, complexo e imprevisível, com mudanças rápidas e fora do controle. Esse processo acelerado de mudanças no cenário mundial está em fase de consolidação, com impactos profundos nas áreas política, econômica, social, tecnológica e também militar.
Nesse ambiente mutante cada vez mais veloz, com oferta de tecnologia da informação e comunicação cada vez mais acessível e abundante, onde cada indivíduo tem acesso a tudo, a todo tempo, a pergunta que se faz é: como se adaptar a essas mudanças a fim de obter vantagens no campo de batalha?
Coordenação de efeitos
Os Estados Unidos da América (EUA) e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) estiveram focados no combate de baixa intensidade nos últimos 20 anos empregando suas forças em atividades de contrainsurgência e estabilização. Nesse período, a China e a Rússia desenvolveram capacidades militares convencionais e não convencionais, buscando equilibrar o poder de combate com os EUA.
As novas capacidades da Rússia e da China alertaram os EUA para necessidade de atualizar as suas capacidades no campo de batalha, visando a manter a vantagem competitiva em caso de um conflito. A atual situação geopolítica impulsionou a entrada dos EUA no chamado multidomínio, provocando a atualização do Manual de Operações sobre o tema, que deverá ser publicado este ano, orientando o processo de transformação das Forças Armadas daquele país.
O combate multidomínio consiste na integração completa dos meios de combate, visando garantir a superioridade por meio da combinação e coordenação de efeitos. Como podemos verificar, os ensinamentos de Clausewitz seguem orientando o pensamento militar.
A integração dos meios de combate será coordenada por meio da Inteligência Artificial (IA), que auxiliará na melhor forma de concentrar os efeitos cinéticos e não cinéticos sobre o inimigo. Nesse contexto, os algoritmos auxiliarão na seleção do alvo mais importante, buscando a melhor forma de atingir o centro de gravidade do inimigo. Além disso, essa sequência de programação estabelecerá as regras de engajamento no campo de batalha.
O Campo de Batalha
O novo campo de batalha incrementará a letalidade, a distância de engajamento e a precisão do armamento, tornando a mobilidade um diferencial entre vida e morte. As tropas de baixa mobilidade serão alvos fáceis para os novos e mais precisos armamentos.
O emprego dos mísseis de longo alcance pela Rússia em Zelenopillya (Ucrânia) em 2014 apresentou o prelúdio do que está por acontecer. Nesse caso, um batalhão inteiro foi destruído em poucos minutos.
Os carros de combate atiram em movimento. Os morteiros 120 mm já começaram, também, a executar o tiro em movimento. Dentro em breve, essa tecnologia passará para os veículos autopropulsados da artilharia. Em outras palavras, o combate se desenvolverá num movimento praticamente contínuo, onde a velocidade será essencial para sobrepujar o oponente.
O combate contínuo está projetado para o ano de 2035, onde começarão a aparecer as primeiras brigadas totalmente interconectadas, capazes de enfrentar o inimigo numa velocidade até então não imaginada (a previsão é que seja até 10 vezes mais rápido).
O Campo de batalha, integrado em todos os seus domínios e escalões, será controlado por um MegaData, recebendo e processando todas as informações dos sensores por meio da IA e dos algoritmos. A proteção do Megadata será prioritária, pois a perda do seu controle ocasionará a ruptura do controle entre os homens e os seus equipamentos que, cada vez mais, tem sua atuação autônoma aumentada. O combate terrestre está se configurando em três linhas: a primeira mobiliada por sensores, a segunda por atuadores autônomos (terrestres e aéreos) e a terceira por tropa constituída por homens, dotados de armamento com capacidade de disparo além da linha de visada. O primeiro objetivo será destruir os sensores para cegar o oponente e na sequência, os veículos autônomos. Aquele contendor que perder as duas primeiras linhas experimentará o combate contra tropas constituídas de homens e máquinas, atuando de forma colaborativa e interconectada.
As viaturas blindadas
Atualmente, os países do arco do conhecimento estão concebendo a formulação dos conceitos, dos requisitos e das métricas para o combate do futuro, dentro dos preceitos acima apresentados.
Sobre potência de fogo, os carros de combate ou Main Battle Tank (MBT) dos principais países da OTAN não devem sofrer nenhuma mudança significativa nos próximos anos, além da modernização dos equipamentos de controle de tiro e inserção de equipamento para possibilitar a integração do campo de batalha.
O canhão 120 mm de alma lisa segue como tendência entre os MBT, não havendo perspectiva de mudança no curto prazo. O Reino Unido está trocando os seus canhões 120 mm de alma raiada para lisa L55, buscando a comunalidade entre as munições com os demais países da OTAN.
No quesito proteção, a mecanização vem despontando como a forma mais viável de entrar no combate moderno, garantido relativa segurança às guarnições. O blindado sobre rodas funcionará, também, como um meio de integração por meio dos seus sensores e maior capacidade de transmitir e receber dados no campo de batalha interconectado.
As viaturas blindadas estão recebendo uma série de sensores como: sensor de alerta laser, sensor acústico de detecção e sensor de intrusão QBN, todos no sentido de aumentar a proteção da guarnição. Uma vez integrados aos atuadores, por meio dos sistemas de gerenciamento do campo de batalha com IA, essas viaturas aumentarão sua capacidade autônoma de eliminação de ameaças.
Para fazer frente às novas ameaças, serão gradativamente incorporados sistemas de proteção híbridos às blindagens. O conceito de sistema de proteção híbrida alia a blindagem passiva propriamente dita aos sistemas de proteção ativos (hard e soft kill) e aos sistemas de blindagem reativa explosiva. Nesse aspecto, o core é proporcionar proteção contra as munições de energia cinética disparadas pelos carros de combate, contra munições de artilharia e disparadas por drones (loitering ammunitions), além das ameaças para as quais já foram projetadas individualmente.
No que diz respeito à mobilidade, o desafio é manter a velocidade e a capacidade de transpor obstáculos das viaturas, em que pese o incremento de peso gerado por conta dos diversos novos sistemas incorporados. Tudo isso, observando elevados padrões de exigência no que tange a ruídos e vibrações.
Os principais entraves apresentados para a adequação dos blindados ao novo campo de batalha são os seguintes:
- Os novos sensores e equipamentos aumentarão a demanda de energia que deverá ser sustentável dentro do campo de batalha;
- O alcance e a segurança das comunicações são essenciais para garantir o emprego das máquinas nesse novo ambiente;
- Montar uma arquitetura de rede aberta para conectar todos os meios de combate, garantindo ao mesmo tempo a segurança contra a guerra eletrônica; e
- Reduzir a necessidade de apoio logístico, aumentando a autonomia em combate.
Essas tecnologias disruptivas já constam das formulações conceituais dos programas de transformação e modernização dos países centrais. Tais inovações provocarão modificações no preparo e emprego, aprimorando a capacidade dos exércitos para o combate do futuro, que retomarão a capacidade de fazer a guerra em alta intensidade e em larga escala.
André Sá e Benevides Arruda – Cel Cav
Centro de Doutrina do COTER
Daniel Bernardi Annes – Ten Cel
Comandante do CI Bld
- FCarvalho
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Re: tanques e blindados
Em relação aos conhecimentos teóricos do que está acontecendo lá fora e a evolução doutrinária, operacional e tecnológica estamos em dia com o CIBld produzindo e estudando os diversos cenários apostos no texto.
A problemática começa quando se tem de passar da teoria à prática, a partir dos GT da vida para definir os parâmetros que irão referenciar os conceitos com os quais a cavalaria brasileira irá se debater nos próximos anos. E isso está tudo atrelado, no nosso caso, a um único e decisivo fator: orçamento.
Como modernizar a cavalaria a partir do fato de que nunca haverá verba suficiente, ou mesmo adequada, para satisfazer as necessidades que se impõe frente às mudanças drásticas que vem ocorrendo no campo de batalha digital\virtual e real.
A ver como saímos dessa sinuca de bico.
A problemática começa quando se tem de passar da teoria à prática, a partir dos GT da vida para definir os parâmetros que irão referenciar os conceitos com os quais a cavalaria brasileira irá se debater nos próximos anos. E isso está tudo atrelado, no nosso caso, a um único e decisivo fator: orçamento.
Como modernizar a cavalaria a partir do fato de que nunca haverá verba suficiente, ou mesmo adequada, para satisfazer as necessidades que se impõe frente às mudanças drásticas que vem ocorrendo no campo de batalha digital\virtual e real.
A ver como saímos dessa sinuca de bico.
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Re: tanques e blindados
RIO DE JANEIRO (Reuters) – A BAE Systems está agendando um teste de seu veículo de combate blindado CV90 no Brasil ainda este ano, disse à Reuters um executivo da empresa, que busca fornecer informações sobre o produto às Forças Armadas antes de uma possível decisão de compra.
https://www.istoedinheiro.com.br/bae-sy ... a-veiculo/Um próximo teste esperado ainda para este ano mostrará o CV90 em ação no solo, disse Collins, acrescentando que a empresa está coordenando a vinda do veículo ao Brasil para demonstrações de mobilidade e tiro.
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Re: tanques e blindados
Até que enfim alguém usando a inteligência que Deus nos deu para alguma coisa útil.
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- FCarvalho
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- gabriel219
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Re: tanques e blindados
Deixando um desafio aqui: trata-se da DM23 ou da M735?
Estou achando que seja DM23.
Estou achando que seja DM23.
- cabeça de martelo
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Re: tanques e blindados
Boa noite para todos ! Uma dúvida, algum país já adotou o M1 Abrams com motor diesel ?
- gabriel219
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Re: tanques e blindados
Ninguém, mas quase a US Army adotou. Chegou a testar na 1st Division o protótipo e fez um estudo detalhado, inclusive sobre a redução pela metade da necessidade de caminhões de transporte, mas ai veio o lobby da Honeywell e lançou uma versão atualizada da AGT-1500, influenciando apenas na confiabilidade.
Outro problema foi o custo envolvido para substituir a turbina de milhares de Abrams de estoque.
Os demais Abrams do cliente externos já tinham sido produzidos antes dos testes e incorreu no mesmo B.O. Os demais usaram o EDA e pegaram do jeito que estava.
- Viktor Reznov
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Re: tanques e blindados
Pois eu jurava que os Abrams Egípcios e Sauditas usavam motor a diesel.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
- gabriel219
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Re: tanques e blindados
Não, tudo AGT-1500. A proposta do MTU 883 apareceu depois da aquisição deles, mas o Lobby da Honeywell derrubaria mesmo se já fosse disponível.Viktor Reznov escreveu: ↑Ter Abr 18, 2023 9:17 pm Pois eu jurava que os Abrams Egípcios e Sauditas usavam motor a diesel.
Aqui abaixo uma matéria sobre os benefícios e seria muito bom pro Brasil, especialmente se os motores fossem construídos aqui: https://www.defensemedianetwork.com/sto ... -proposal/
Mas agora já é tarde.
- cabeça de martelo
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Re: tanques e blindados
PGZ from Poland conducts amphibious and firing tests with Borsuk IFV
The new Polish amphibious infantry fighting vehicle Borsuk is undergoing its most important tests on land and water, as shown by PGZ on its Twitter account. An integral part of this test is firing the anti-tank guided missile.
Borsuk IFV during amphibious tests (Picture source: Screenshot from video footage of Polsat TV Poland)
Borsuk (Badger) is an amphibious infantry fighting vehicle produced by Huta Stalowa Wola, a part of PGZ (Polish Armaments Group). It is designed to replace the obsolete BWP-1 (Polish designation for BMP-1) IFV currently in service with the Polish Armed Forces. Although often referred to as BWP Borsuk, BWP is not a part of the name but the Polish abbreviation for Bojowy Wóz Piechoty - Infantry Fighting Vehicle.
Borsuk is powered by a powerpack consisting of a 720 hp (530 kW) MTU 8V199 TE20 turbo diesel engine, which drives a 6-gear (4 forward and 2 reverse gears) Perkins X300 automatic transmission. The hydropneumatic suspension is designed specifically for the Borsuk and consists of six independent in-arm units on each side. Borsuk is able to use different types of tracks: it was presented on different occasions outfitted with steel tracks or composite rubber tracks (CRT).
The vehicle is fully amphibious without any special preparations - crossing a body of water only requires raising the trim vane (which can be done from the driver seat without the necessity of leaving the vehicle). In the water, Borsuk is propelled by two water jets with rotating nozzles and steering capability.
The Borsuk's maximum speed is 65 km/h on the road and 8 km/h in the water. Its operational range is 550 km.
Borsuk is fitted with a ZSSW-30 remotely controlled turret armed with a 30mm Mk.44S Bushmaster II chain gun and a coaxial 7.62 mm UKM-2000C machine gun. The turret also features two Spike-LR anti-tank guided missiles in a launch container mounted on its right side. The ZSSW-30 provides around 300 autocannon rounds, including over 200 ABM rounds, and 250 machine gun rounds in ready-to-use mode. This is one of the biggest first-stage ammunition racks when compared to other similar systems.
Using a separate ATGM launch container, as opposed to other systems where the launcher extends directly from an internal compartment of the turret, has some advantages. Among those are the separation of the missiles from the rest of the turret (and thus greater safety of the crew and the turret itself) and the ability to quickly replace damaged or destroyed containers while in the field. Both the autocannon and the machine gun can be reloaded and operated from the inside of the turret. The ATGMs can be reloaded from a hatch in the rear of the vehicle without the necessity for the crew to leave the vehicle (in the same manner as it is being done in the Bradley IFV.
The autocannon fires at a rate of 200 RPM for standard ammunition, and 120 RPM for ABM. It has elevation angles extending from -9° to +60°. The ATGMs can hit armor at ranges from 200 meters to 4 km when guided manually, and up to 4.5 km when in the fire and forget mode.
The ZSSW-30 fire control system made by WB Group provides full hunter-killer and killer-killer capabilities as well as superb accuracy when firing at moving targets from both moving and standing positions. The fire control system allows for shooting in every position of the turret relative to the hull in all three axes (which is not a common feature for other comparable systems). The entire firing process is highly automated as both the gunner and the commander have an auto-tracker integrated into the FCS. The ZSSW-30 FCS is net-centric as it can transfer and coordinate information between different turrets as well as communicate with various types of UAVs. Both of those features greatly increase the situational awareness and combat effectiveness of each and every vehicle.
https://www.armyrecognition.com/defense ... k_ifv.html
The new Polish amphibious infantry fighting vehicle Borsuk is undergoing its most important tests on land and water, as shown by PGZ on its Twitter account. An integral part of this test is firing the anti-tank guided missile.
Borsuk IFV during amphibious tests (Picture source: Screenshot from video footage of Polsat TV Poland)
Borsuk (Badger) is an amphibious infantry fighting vehicle produced by Huta Stalowa Wola, a part of PGZ (Polish Armaments Group). It is designed to replace the obsolete BWP-1 (Polish designation for BMP-1) IFV currently in service with the Polish Armed Forces. Although often referred to as BWP Borsuk, BWP is not a part of the name but the Polish abbreviation for Bojowy Wóz Piechoty - Infantry Fighting Vehicle.
Borsuk is powered by a powerpack consisting of a 720 hp (530 kW) MTU 8V199 TE20 turbo diesel engine, which drives a 6-gear (4 forward and 2 reverse gears) Perkins X300 automatic transmission. The hydropneumatic suspension is designed specifically for the Borsuk and consists of six independent in-arm units on each side. Borsuk is able to use different types of tracks: it was presented on different occasions outfitted with steel tracks or composite rubber tracks (CRT).
The vehicle is fully amphibious without any special preparations - crossing a body of water only requires raising the trim vane (which can be done from the driver seat without the necessity of leaving the vehicle). In the water, Borsuk is propelled by two water jets with rotating nozzles and steering capability.
The Borsuk's maximum speed is 65 km/h on the road and 8 km/h in the water. Its operational range is 550 km.
Borsuk is fitted with a ZSSW-30 remotely controlled turret armed with a 30mm Mk.44S Bushmaster II chain gun and a coaxial 7.62 mm UKM-2000C machine gun. The turret also features two Spike-LR anti-tank guided missiles in a launch container mounted on its right side. The ZSSW-30 provides around 300 autocannon rounds, including over 200 ABM rounds, and 250 machine gun rounds in ready-to-use mode. This is one of the biggest first-stage ammunition racks when compared to other similar systems.
Using a separate ATGM launch container, as opposed to other systems where the launcher extends directly from an internal compartment of the turret, has some advantages. Among those are the separation of the missiles from the rest of the turret (and thus greater safety of the crew and the turret itself) and the ability to quickly replace damaged or destroyed containers while in the field. Both the autocannon and the machine gun can be reloaded and operated from the inside of the turret. The ATGMs can be reloaded from a hatch in the rear of the vehicle without the necessity for the crew to leave the vehicle (in the same manner as it is being done in the Bradley IFV.
The autocannon fires at a rate of 200 RPM for standard ammunition, and 120 RPM for ABM. It has elevation angles extending from -9° to +60°. The ATGMs can hit armor at ranges from 200 meters to 4 km when guided manually, and up to 4.5 km when in the fire and forget mode.
The ZSSW-30 fire control system made by WB Group provides full hunter-killer and killer-killer capabilities as well as superb accuracy when firing at moving targets from both moving and standing positions. The fire control system allows for shooting in every position of the turret relative to the hull in all three axes (which is not a common feature for other comparable systems). The entire firing process is highly automated as both the gunner and the commander have an auto-tracker integrated into the FCS. The ZSSW-30 FCS is net-centric as it can transfer and coordinate information between different turrets as well as communicate with various types of UAVs. Both of those features greatly increase the situational awareness and combat effectiveness of each and every vehicle.
https://www.armyrecognition.com/defense ... k_ifv.html