Fórum Defesa Brasil

Acho que os russos devem fornecer, junto com seus equipamentos, algum idiotizador-sadomazoquistador escondido no meio da ferrugem de seus equipamentos.
Praticamente todos que usam compram mais e mais...

Mistéééério!

A Índia mesmo, faz o BRAHMOS, um míssil meia boca, e agora está outra vez junto com a Rússia desenvolvendo o BRAHMOS block II hipersônico.
Falta de peças a MACH 4 !!!!!

Estão tão insatisfeitos que para provar a falta de pneus encomendaram mais 40 SU-30MKI e a HAL vai fazer mais alguns, só prá quando acabar eles mostrarem:

- Ó, tá vendo aí? Tudo sem pneu!!!!! 300 Su-30MKI, tudo sem pneu!!!!

- Tsc! Como eu queria ter uns F-5M...

Outra demonstração clara de que realmente os russos são os reis da lambança é a compra de mais uns ~200 Mi-17, tudo sem pneus.

A integração dos R-73 no TEJAS, como forma de mostrar as cabides vazios mais tarde.
Olha a conversa do pessoal da logística da FAer indiana:

"- Olha aí! Tá vendo? Mais uma sacanagem daqueles russos FDP !!!!!
- Você soube fulano?
- Quê?
- Eles não saem daquele put... , é cachaça o dia todo e a serralheria do Haj Nundani nunca trabalhou tanto!"
- Eu avisei, eu disse, "Buinda tá vendo tudo!"

Ou fabricar sob licença uns 1000 T-90 e depois ver todos eles parados por falta de pne... Ôpa, CC não usa pneu!

- "Ah, como eu queria ter uns M-41..."

1 bilhão de sadomasoquistas.

knigh7 escreveu:

Pepê Rezende escreveu: A péssima reputação no pós-venda foi criada pela imprensa internacional. Boa parte dela foi criada a partir de maus pagadores, como Peru. Se fosse apenas por falta de alternativas, os indianos não estavam tocando, com os russos, um transporte médio. Quanto aos norte-americanos, a reputação deles é ótima desde que vc faça o que mandam. Esqueça sua independência...

Abraços

Pepê

Pepê,

Não é apenas a imprensa: já li relatos negativos a respeito da logística de oficiais da Luftwafe com os Mig29, da Fuerza Aérea Mexicana com os Mi 17, Mi 26.
Os russos produzem equipamentos bélicos avancados, entretanto na área logistica ainda é o calcanhar de aquiles deles. Eu acho que as indústrias russas de defesa ainda não assimilaram de forma satisfatória os métodos de producão ocidentais.
Mas eu acho que eles ainda chegam lá.

Abracos

Olha eu vejo relatos negativos sobre todos os fornecedores, de todos os produtos do mundo. Somente, no caso dos EUA, e na área militar isso não ocorre.

Na verdade, boa parte dessas alegações não passam de ideologia disfarçada, nada mais que isso, má vontade com determinados fornecedores, é certo que podem existir problemas maiores ou menores, dado o tipo de equipamento, e mesmo a qualidade do usuário.

A generalização é quase sempre ideológica nessa área. E, infelizmente, nos tempos atuais a mídia é a maior fonte de ideologia. Essa contaminação crescente está afetando de forma brutal o nível de informação e democracia nas sociedades modernas.

[]´s

Seeria interessante questionar os operadores. No Rio, onde vc mora, há bastante possibilidades disso.
Realmente, concordo, ficar apenas dependendo da mídia para isso, não é algo louvável assim como encasterlar-se com as concepcões ideológicas próprias.

Tenho que admitir que já ouvi criticas de todos os lados...

Desde produtos americanos, até produtos russos, franceses e por aí vai.

No fim os motivos das críticas vão desde históricos a temporários... (por exemplo, trocam governo, um país revisa a sua política de fornecimento... a coisa fica mal por um tempo... todo mundo reclama).

Não acreditem que existe produto perfeito e mesmo usuário perfeito.

Eu questiono algumas coisas que ouço que são ditas pelos indianos 'oficialmente' porque o PAK continua, o PA deles continua, o Brahmos continua, e a lista é enorme.

Problemas vão sempre existir e nós já deveríamos estar carecas de saber que as vezes a imprensa por esse ou aquele interesse as vezes atrapalha mais do que ajuda.

[]s
CB_Lima

Amigos,

Essa discussão sobre "ter preferência", "não gostar disso ou daquilo" revela um tratamento excessivamente pessoal e imaturo dos assuntos logísticos.
O mesmo vale para a escolha do F-X2, quando se discute qual solução uma instituição gosta ou o governo prefere.
Onde está a análise das soluções propostas perante à necessidade identificada?
Quando observarmos um tratamento impessoal, baseado na identificação de objetivos maiores, de necessidades, de recursos (não só dinheiro) para alcançá-los, uma análise desapaixonada das soluções disponíveis e seus futuros desdobramentos, será o sinal de que as coisas estão tomando o caminho certo. Falta pouco!
Abraços,

Justin

Uma coisa...

Respeito e educação por favor para com todas as pessoas do Fórum é mais do que necessário... é uma obrigação de todos!

[]s
CB_Lima

Se faltei com respeito, que me perdoem.
Se não, toca o barco!

Thor escreveu:

knigh7 escreveu:Interessa que a área da Logistica da FAB tem preferência pela norte-americana.

Knigh7, acho que a FAB tem preferência pelo fornecedor que melhor atenda, seja ele Americano, Francês, Russo, Sueco, Alemão, etc...
Abraços

Esqueceu Marciano, ironia

Carlos Mathias escreveu:Se faltei com respeito, que me perdoem.
Se não, toca o barco!

Não faltou com respeito não.

Justin Case escreveu:Amigos,

Essa discussão sobre "ter preferência", "não gostar disso ou daquilo" revela um tratamento excessivamente pessoal e imaturo dos assuntos logísticos.
O mesmo vale para a escolha do F-X2, quando se discute qual solução uma instituição gosta ou o governo prefere.
Onde está a análise das soluções propostas perante à necessidade identificada?
Quando observarmos um tratamento impessoal, baseado na identificação de objetivos maiores, de necessidades, de recursos (não só dinheiro) para alcançá-los, uma análise desapaixonada das soluções disponíveis e seus futuros desdobramentos, será o sinal de que as coisas estão tomando o caminho certo. Falta pouco!
Abraços,

Justin

Olá, Justin


Eu julgava que isso fosse algo básico, mas vou explicar. Trabalho há anos em empresas (sou administrador por formacão e profissão) e as empresas tem preferências por fornecedores X, Y, e por países que as abrigam também. Porque por mais que sejam privadas, há práticas estatais, há o arcabouco legal nesses países, bem como culturas deles. Obviamente, a natureza do negócio também influencia na concepcão. Um produto (negócio) de um fornecedor pode ser vantajoso de um país (falo no quesito a cultura, não a questões financeiras ou qualidade) mas outro tipo não.

Carlos Mathias escreveu:Se faltei com respeito, que me perdoem.
Se não, toca o barco!

Que isso. Você foi muito preciso.

Como o PRick disse, todos os fornecedores cometem erros e existem reclamações de todos.
Só que alguns possuem maior poder MIDIÁTICO...

Após anos e anos, gerações e gerações, as pessoas ficam, digamos, mais PROPENSAS a acreditar em certas coisas.
Como o fato de que todo russo come uma criancinha por ano.

knigh7 escreveu:

Justin Case escreveu:Amigos,

Essa discussão sobre "ter preferência", "não gostar disso ou daquilo" revela um tratamento excessivamente pessoal e imaturo dos assuntos logísticos.
O mesmo vale para a escolha do F-X2, quando se discute qual solução uma instituição gosta ou o governo prefere.
Onde está a análise das soluções propostas perante à necessidade identificada?
Quando observarmos um tratamento impessoal, baseado na identificação de objetivos maiores, de necessidades, de recursos (não só dinheiro) para alcançá-los, uma análise desapaixonada das soluções disponíveis e seus futuros desdobramentos, será o sinal de que as coisas estão tomando o caminho certo. Falta pouco!
Abraços,

Justin

Olá, Justin

Eu julgava que isso fosse algo básico, mas vou explicar. Trabalho há anos em empresas (sou administrador por formacão e profissão) e as empresas tem preferências por fornecedores X, Y, e por países que as abrigam também. Porque por mais que sejam privadas, há práticas estatais, há o arcabouco legal nesses países, bem como culturas deles. Obviamente, a natureza do negócio também influencia na concepcão. Um produto (negócio) de um fornecedor pode ser vantajoso de um país (falo no quesito a cultura, não a questões financeiras ou qualidade) mas outro tipo não.

Knigh7, boa tarde.

Concordo e já havia considerado isso. Certamente existem outras condicionantes a serem avaliadas que não o produto em si (e seu preço).
A minha observação foi um alerta contra as paixões ideológicas, os preconceitos e outras motivações descabidas de fundamento que eventualmente possam interferir no resultado de um processo de seleção.
Há algumas interferências, bem básicas, que levam a grandes erros. Dois exemplos opostos:
1. Eu nunca tive problemas logísticos com o produto de tal origem (mas também nunca usei). Este exemplo é semelhante ao do homem que se apaixona pela vizinha, sem nunca ter tido oportunidade de conhecê-la adequadamente.
2. Eu não conheço tal produto, então vou continuar com o que tenho, pois não terei surpresas. Este exemplo pode ser observado em situações comuns, como os assessores de gabinete sendo promovidos, simplesmente porque o chefe os conhece de perto. Muitas boas oportunidades são perdidas por isso.
Em suma: antes de fazer opções ou até mesmo de opinar sobre elas, deve-se avaliar toda a informação disponível, com a profundidade que o tempo permitir.
Abraço,

Justin
Obs.: Dar "palpite", como eu costumeiramente faço por aqui, acho até que é aceitável . Um governante, um homem público, um decisor, no entanto, acho que não tem direito de emitir palpites baseados em julgamentos preliminares.

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Abracos[/quote]

A péssima reputação no pós-venda foi criada pela imprensa internacional. Boa parte dela foi criada a partir de maus pagadores, como Peru. Se fosse apenas por falta de alternativas, os indianos não estavam tocando, com os russos, um transporte médio. Quanto aos norte-americanos, a reputação deles é ótima desde que vc faça o que mandam. Esqueça sua independência...

Abraços

Pepê[/quote]

Pepê,

Não é apenas a imprensa: já li relatos negativos a respeito da logística de oficiais da Luftwafe com os Mig29, da Fuerza Aérea Mexicana com os Mi 17, Mi 26.
Os russos produzem equipamentos bélicos avancados, entretanto na área logistica ainda é o calcanhar de aquiles deles. Eu acho que as indústrias russas de defesa ainda não assimilaram de forma satisfatória os métodos de producão ocidentais.
Mas eu acho que eles ainda chegam lá.

Abracos[/quote]

Olha eu vejo relatos negativos sobre todos os fornecedores, de todos os produtos do mundo. Somente, no caso dos EUA, e na área militar isso não ocorre.

Na verdade, boa parte dessas alegações não passam de ideologia disfarçada, nada mais que isso, má vontade com determinados fornecedores, é certo que podem existir problemas maiores ou menores, dado o tipo de equipamento, e mesmo a qualidade do usuário.

A generalização é quase sempre ideológica nessa área. E, infelizmente, nos tempos atuais a mídia é a maior fonte de ideologia. Essa contaminação crescente está afetando de forma brutal o nível de informação e democracia nas sociedades modernas.

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Á que isso!
Só porque é matéria do Zona Militar?
Todo mundo sabe como o PT "editor" adora os russos.
Aqueles malditos comunistas, que Deus abençoe os EUA há águia da liberdade mundial.
Todos devem permanecer miseráveis, e desarmados menos o querido uncle Sam.

[]'s

knigh7 escreveu:
Você e a sua desfacatez (e injúrias em linguagem erudita)...age como se as pessoas não tivessem memória...

Vc já disse a mesma coisa no Base Militar (a respeito da preferência da área da Logistica da FAB pela norte-americana) no final de 2007.

Eu não leio os seus posts. E desejo que vc dispenda a mim o mesmo tratamento.

Feio isso. Os posts são públicos e estão ao alcance de todos, inclusive para comentar, se desejarem. Quem não quer ser lido/comentado por algum colega então não escreve ou o faz apenas por MP.

Justin Case escreveu:Amigos,

Essa discussão sobre "ter preferência", "não gostar disso ou daquilo" revela um tratamento excessivamente pessoal e imaturo dos assuntos logísticos.
O mesmo vale para a escolha do F-X2, quando se discute qual solução uma instituição gosta ou o governo prefere.
Onde está a análise das soluções propostas perante à necessidade identificada?
Quando observarmos um tratamento impessoal, baseado na identificação de objetivos maiores, de necessidades, de recursos (não só dinheiro) para alcançá-los, uma análise desapaixonada das soluções disponíveis e seus futuros desdobramentos, será o sinal de que as coisas estão tomando o caminho certo. Falta pouco!
Abraços,

Justin

Isso seria num mundo ideal, no mundo real as pessoas tem ranços ideológicos, simpatias, laços pessoais e até outros tipos de laços. Convenhamos a área de compras e logísticas do serviço público é uma máquina de fazer milionários. Quem detém esse tipo de poder é alvo de vários tipos de tentações e sofre assédios dos mais diversos. Mesmo na industria privada isso também ocorre.

[]´s