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Re: Geopolítica

Enviado: Qua Mai 20, 2015 7:24 pm
por cassiosemasas
Essa combinação Sino-Russa não vai longe...são atores que em algumas décadas estarão em plena rota de colisão(com já aconteceu em um passado não muito distante.) , os Russos nunca deram o braço a torcer para os Americanos, imagina se farão isso com os Chineses, mas o texto no meu ponto de vista acerta ao insistir que agora o jogo, esta ficando complicado para os americanos do norte...e nós? Bem, por incrível que pareça, estamos do lado "certo" no caso desse texto, mas com possibilidade de nos mover ainda...vamos esperar para ver os movimentos de cada nação.

Re: Geopolítica

Enviado: Qua Mai 20, 2015 7:34 pm
por Marechal-do-ar
Chineses e russos tem um longo histórico de inimigos comuns, na Ásia isso é o mais próximo que existe de "amizade".

Re: Geopolítica

Enviado: Qua Mai 20, 2015 7:38 pm
por Bolovo
Não existe amizade, mas um interesse comum de russos e chineses em um mundo multipolar. Eles sabem disso e vão abrir mão de algumas coisas para isso. É isso.

Re: Geopolítica

Enviado: Qua Mai 20, 2015 8:26 pm
por mmatuso
Com toda essa colaboração economica, militar e até politica vou me surpreender se resultar em nada em curto ou médio prazo, porque os russos ficaram sem saída justamente graças a grande democracia que ajudou a juntar todo mundo do mesmo lado.

Podem não terem se dado bem no passado, mas para a Rússia ou é a China ou estarão lascados.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Qui Mai 21, 2015 7:18 am
por Penguin
Acordos entre China e Brasil têm efeito prático em apenas 4 setores
DIMMI AMORA
FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA

21/05/2015 02h00

Os acordos assinados entre o Brasil e a China nesta semana têm efeitos práticos nas áreas de aviação, petróleo, mineração e agronegócio.

Para os demais setores em que houve entendimento entre os países, os acordos ainda precisam percorrer um longo caminho para terem efeitos reais, principalmente o que abre linha de crédito de US$ 53 bilhões para obras de infraestrutura no Brasil.


Em 14 dos 35 acordos, o Brasil conseguiu assegurar recursos chineses para a compra de aviões da Embraer e navios da Vale. E também um compromisso mais firme dos asiáticos de abrir seus mercados para a carne brasileira.

Ainda foram abertas linhas de financiamento para a Petrobras e a Vale fazerem investimentos nos próximos anos que somam US$ 11 bilhões. Com esses acordos, a China garante suprimentos de matéria-prima –alimentos, minério e petróleo– que ela não consegue produzir.

Há um outro grupo de acordos que está mais para o campo das boas intenções. Os chineses estariam dispostos a emprestar US$ 53 bilhões para obras no país. Mas o que foi de fato assinado é um acordo sem valores em que os dois governos se comprometem a criar um comitê para avaliar prioridades em conjunto.

Nesse tipo de acordo, quem empresta exige condições que nem sempre são favoráveis, o que pode levar quem recebe a não pegar o dinheiro.

FERROVIA

Outro acordo pouco crível é o que trata dos primeiros passos para a construção de uma ferrovia ligando o Pacífico ao Atlântico passando por Brasil e Peru.

O que foi assinado é um acordo para que os países estudem, até maio de 2016, a viabilidade do projeto. Depois disso é que se poderá ter a real ideia de quanto custaria e se isso é viável.

Os dois acordos apontam para uma estratégia chinesa de levar seu antigo modelo de desenvolvimento, o investimento pesado em infraestrutura, para outros países.

DE TUDO UM POUCO

Convênios entre Brasil e China vão de incentivo ao badminton à cooperação em astronomia

Esporte
A China quer ajudar a desenvolver a prática de badminton e tênis de mesa no país do futebol. O convênio assinado com o Brasil prevê intercâmbio de atletas

Astronomia
Acordo de colaboração Científica entre o Observatório Nacional (ON) e o Observatório Astronômico de Xangai (SHAO)

Defesa
Ministério da Defesa fez acordo para troca de experiências nas áreas de telecomunicações entre outras

Energia nuclear
A Eletronuclear e as empresas chinesas do setor prometem colaborar entre si para desenvolvimento de tecnologias

Educação
Treinamento de bolsistas do Ciência Sem Fronteiras em tecnologia da informação

Bovespa
Acordo com a Bovespa para desenvolvimento do mercado de capitais

Telefonia
Quatro acordos entre empresas brasileiras e chinesas para a compra de equipamentos e transferência de tecnologia no setor foram assinados.

Energia
Acordo entre a Apex e a empresa BYD para desenvolvimento de painéis solares fotovoltaicos

Sipam
A Odebrecht e empresas chinesas firmaram acordo para um projeto de atualização do Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia)

Clima
Declaração conjunta sobre mudanças climáticas dos dois países, sem compromissos práticos e metas

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Qui Mai 21, 2015 12:17 pm
por Penguin
COBERTURA ESPECIAL - BRASIL - CHINA - NAVAL

21 de Maio, 2015 - 10:20 ( Brasília )
BR-CN – China torpedeia a frota dos VALEMAX

Nelson Düring
Editor-chefe DefesaNet



O Plano Estratégico concebido pela Companhia VALE para enfrentar as flutuações do preço do frete dos minérios, que em alguns períodos alcançaram mais de 1000%, e o ambiente em que não teria carga de petróleo no retorno ao Brasil, foi a frota dos Very Large Ore Carrier (VLOC).


AVALE concluiu que atingir taxas de frete competitivas sem uma carga de óleo para transportar na perna de retorno ao Brasil exigiria embarcações mais especializadas. Por conta disso, têm início estudos sobre o conceito de Very Large Ore Carrier (VLOC). Os estudos iniciaram nos anos 2000 . Com a explosão dos fretes pelo grande consumo de commodities e o fim de uma geração de navios surgiu a Classe VALEMAX.


O plano inicial foi de ter uma frota de 35 navios de 400.000 toneladas de deslocamento. Foram encomendados a partir de 2008 para estaleiros chineses e coreanos. Da frota dos 35 VALEMAX, 19 foram encomendados pela VALE e 16 por operadores do mercado.


Características gerais e conceito

O VALEMAX é uma nova classe de embarcação de 400 mil toneladas, um cargueiro de grande porte especialmente desenhado para transportar minério de ferro.

O navio tem 362 metros de comprimento, 65 metros de largura e 30,4 metros de altura. Suas dimensões levaram à criação de uma nova classificação de navio, obtendo uma série de notações de classe estabelecidas pela sociedade classificadora Det Norske Veritas (DNV).

Uma embarcação VALEMAX pode fazer quatro viagens por ano para a Ásia (partindo do Ponta da Madeira, Maranhão, ou Tubarão, Espírito Santo), transportando mais que o dobro da quantidade de minério de ferro em comparação aos navios Capesize (rota do Cabo).

“A frota de 35 unidades do VALEMAX poderão transportar cerca de 56 milhões de toneladas de minério de ferro por ano”, informava um documento da VALE.

Também com umaredução de 35% na emissão de gás carbônico por tonelada de carga, comparado ao Capesize.

Em 2008, VALE contratou 12 navios VALEMAX com o estaleiro chinês Jiangsu Rongsheng Heavy Industries(RSHI), e em 2009 encomendou mais sete navios com a South Korean Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering (DSME).

A China contra-ataca

No lançamento do primeiro navio o VALE BRASIL (2011), construído pela coreana DSME, em sua viagem inaugural não teve autorização para aportar na China. Em meio da viagem, já no Pacífico, recebeu ordem para navegar em direção de Taranto (Itália).

A China proibiu que os VALEMAX aportassem em portos daquele país. Esperava-se que o quando surgisse o primeiro VALEMAX produzido na China a proibição fosse flexibilizada.


Tal não aconteceu, quando o VALE CHINA foi lançado, mas talvez conhecendo a qualidade de sua indústria manteve a ordem.

A VALE construiu um interessante e engenhoso complexo de transbordo dos navios VALEMAX, chamada de Estação de Transferência Flutuante (ETF), para outros navios menores e permitisse aportar em portos com profundidade menor do que 23 metros, em Subic Bay (Filipinas). A construção da ETF fez que os chineses aumentassem ainda mais a pressão.

A VALE contra-atacou reduzindo ou até proibindo a operação com a frota da estatal chinesa COSCO.

A Redução

As condições de mercado e acordos comerciais com as principais frotas mineraleiras chinesas (COSCO e CMES) indicou após 2013 que alguns acordos estavam em curso.

A queda nos preços dos fretes e a implacável burocracia chinesa levaram a VALE e começar a desfazer-se de parte Frota VALEMAX.

Entre os acordos assinados np âmbito da visita do premiê chines, Li Keqiang, no dia 19 Maio, está a venda de quatro VALEMAX para a China Ocean Shipping Company (COSCO), armador e transportador de granéis sólidos e operador global de granéis sólidos.

A VALE anunciou que a transação totalizou US$ 445 milhões e o montante será recebido mediante a entrega dos navios para a COSCO, o que deve acontecer em junho deste ano.

A operação já havia sido anunciada pela mineradora brasileira em setembro do ano passado. Na ocasião, a empresa destacou que o acordo ia permitir cooperação estratégica entre VALE e a COSCO.

Pelos termos da parceria, quatro navios VLOCs (“very large ore carriers”), com capacidade de 400 mil toneladas, que atualmente pertencem e são operados pela Vale, serão transferidos para a Cosco e afretados para a Vale em contrato de longo prazo de 25 anos.

Além disso, VALE e COSCO informaram, também em setembro do ano passado, que iriam assinar contrato de afretamento de longo prazo para transportar, do Brasil, minério de ferro a partir de dez novos navios VALEMAX que seriam construídos pela COSCO.

A própria VALE anunciou a expansão do acordo que já tinha com a China Merchants Energy Shipping (CMES), subsidiária da China Merchants Group.

O acerto contempla a cooperação estratégica de longo prazo no transporte marítimo de minério de ferro. O primeiro acordo foi firmado com a China Merchants Group em 26 de setembro do ano passado.

Pela expansão do acordo, a Vale venderá quatro navios VLOCs para a CMES. Segundo a Vale, os detalhes e termos do contrato estão ainda em discussão e se espera que o acordo com CMES seja concluído nos próximos meses.

Fontes do mercado mencionam que a VALE já tinha negociado 4 outros VALEMAX anteriormente. Dos 19 originalmente operados pela VALE é certo que ao menos os 12 produzidos na China foram ou serão vendidos. Uma redução de 60%.

Re: Geopolítica

Enviado: Qui Mai 21, 2015 3:47 pm
por YOHAM
Mais geopolítica. E onde está a América Latina neste jogo? Bom, se continuarmos com governos populares, de esquerda, neste caminho de construção de um mundo multipolar. E desconectando da submissão aos interesses econômicos dos Estados Unidos. Só possível se não estivermos em alinhamento automático aos interesses do Departamento de Estado dos norte americanos. Condição encontrada apenas em governos neoliberais como aconteceu com o Brasil e diversos países da América Latina durante os anos 90.
Os mega-projetos chineses e a reorganização da hegemonia do comércio na América Latina

Nos últimos anos, os principais projetos de infra-estrutura na América Latina estão sendo financiados com capital chinês.

Imagem

Na última semana diversos veículos de comunicação, a maioria estrangeiros, noticiaram que a construção de uma mega-ferrovia havia entrado nos planos do Planalto. A visita do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, à Brasília tem como objetivo apresentar um plano de investimento orçado em US$ 50 bilhões que dentre outras obras e compras prevê a construção de uma ferrovia que ligue o Atlântico ao Pacífico, cruzando o Brasil e o Peru, estimada em R$ 30 bilhões.

O projeto até o momento não parece ter sido questionado pelos veículos tradicionais, é tratado até com simpatia por se propor a sanar um grande problema de logística do Brasil, a falta de uma saída ao pacífico. Vale destacar que o projeto beneficia principalmente os grandes produtores de commodities que terão seus custos reduzidos no processo de exportação para o gigante asiático. Estaríamos assim apenas seguindo a rota do dinheiro, facilitando a compra dos nossos produtos por aqueles que mais se dispõem à comprar.

Pelo desenho original a ferrovia sairá do Rio de Janeiro e passará pelos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, e Acre, antes de entrar no Peru - por onde seguirá até o pacífico. Não há dúvidas de que se trata de um mega-projeto que beneficiará os produtores brasileiros e os chineses. Mas será que é apenas isso?

Nos últimos anos temos visto uma movimentação bastante acelerada dos chineses na América Latina. De maneira sutil, os chineses estão reorganizando o comércio e a infraestrutura da região. Existe um tensionamento mais frio que o da Guerra Fria, onde ao que parece os Estados Unidos está em desvantagem. Não se trata de um debate de ideias, diversas missões chinesas têm visitado os países da América Latina, algo similar com o que os EUA fizeram no período entre guerras. Os chineses mostram sua destreza ao competir na economia globalizada de forma dura.

Nos últimos anos os principais projetos de infra-estrutura na América Latina estão sendo financiados com capital chinês, com exceção do Porto de Mariel em Cuba. O Canal da Nicarágua, começou a ser construído no final do ano passado pela HKNCD (Hong Kong Nicaragua Canal Development) e tem previsão de entrega para daqui a 5 anos. O projeto é maior, mais largo e mais profundo que o Canal do Panamá – principal trajeto para cruzar de um oceano a outro na atualidade – o que permitirá o trânsito dos maiores navios cargueiros da atualidade. O projeto do Canal da Nicarágua prevê um fluxo de aproximadamente o dobro da carga que hoje transita pelo canal vizinho.

O Porto de Mariel em Cuba, apesar de não estar sendo construído com capital chinês, também representa uma ameaça ao controle estadunidense do fluxo de cargas na América. Construído com empréstimo direto do BNDES, o mega-projeto cubano prevê capacidade para 800 mil contêineres por ano e será operacionalizado pela Singapur PSA International – que administra cerca de 30 milhões de contêineres pelo mundo. A recente aproximação entre os governos de Washington e Havana mostra, entre outras coisas, a preocupação dos empresários estadunidenses com este empreendimento. São cerca de 70 empresas transnacionais que já se manifestaram sobre a intenção de operar em Mariel, nenhuma delas é estadunidense tendo em vista o embargo econômico que a ilha do povo cubano vive.

Ainda sobre a aproximação chinesa na América Latina, recentemente o governo de Cristina Kirchner fechou um acordo para a transferência do equivalente à 11 bilhões de dólares que prevê a construção de duas hidrelétricas no país.

Todos estes projetos citados apresentam ganhos de eficiência das economias da região, além de garantir o abastecimento de commodities à China de maneira mais rápida e barata. Se analisarmos o mapa da América Central veremos que estes mega-projetos representam também a reorganização da geopolítica na região. O Canal da Nicarágua deságua próximo ao Porto de Mariel que visa ser um grande porto de escoamento para os Estados Unidos, América Latina e China.

Como se não fosse suficiente, o primeiro-ministro chinês desembarcou em Brasília hoje (19/05) para fechar o acordo da mega-ferrovia que ligará o Atlântico ao Pacífico. O projeto ligará a ferrovia norte-sul ao pacífico via Peru, barateando os custos do escoamento de minério de ferro e soja. O comércio entre o gigante asiático e a América Latina foi multiplicado por 20 entre 2000 e 2014, já superando US$ 262 bilhões. Em uma reunião entre os membros da CELAC e a China, em Pequim – realizada em janeiro – o presidente chinês Xi Jinping se comprometeu a destinar cerca de US$ 250 bilhões para projetos de infra-estrutura na América Latina nos próximos 10 anos. Quase metade das exportações brasileiras para a China são representadas pela venda de soja, segundo o Professor da UFF, Theotonio dos Santos, o negócio representa “...do ponto de vista da China, uma questão-chave. É claro que o fato de o Brasil não ter uma saída para o Pacífico é uma limitante muito séria para o país, como produtor e exportador.”.

A Presidenta da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, quando questionada sobre o acordo firmado com a China disse, durante a abertura de Sessões do Congresso Nacional no dia 1º de março: “Senhoras e senhores, argentinos, o mundo dentro de 5 anos, não dentro de 5 séculos, vai ser diferente. Dentro de 5 anos a China vai ser o mais importante ator econômico, se já não for, do mundo. Como, se durante toda a nossa vida nos disseram que tínhamos que ter relações carnais com aqueles que nunca nos davam nada e nos tiravam tudo? Como não vamos ter relações normais, comuns e diplomáticas, econômicas e estratégicas com aqueles que nos vêm oferecer investimentos? Não se pode ser tão estúpido, não se pode ser tão colonizado mentalmente, tão subordinado intelectualmente, tão pequeno de cabeça e de neurônios.”.

A movimentação chinesa não é um projeto a ser implantado, é um projeto em curso, que depende do não alinhamento automático aos EUA, e da preservação dos governos populares, para reorganizar a hegemonia do comércio na região e alavancar o desenvolvimento latino-americano. Sobre isso, Dos Santos diz: “Essa é uma política que a China vem seguindo, de usar esse excedente econômico colossal que tem para criar uma economia mundial que atenda não só as necessidades chinesas, mas também sirva para um desenvolvimento planetário, para sairmos dessa posição subordinada que nós temos dentro da economia mundial. Isso é interesse da China e é interesse nosso.”



Créditos da foto: Ana de Oliveira/AIG-MRE

http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Eco ... na/7/33524

Re: Geopolítica

Enviado: Qui Mai 21, 2015 4:54 pm
por cassiosemasas
YOHAM escreveu:Mais geopolítica. E onde está a América Latina neste jogo? Bom, se continuarmos com governos populares, de esquerda, neste caminho de construção de um mundo multipolar. E desconectando da submissão aos interesses econômicos dos Estados Unidos. Só possível se não estivermos em alinhamento automático aos interesses do Departamento de Estado dos norte americanos. Condição encontrada apenas em governos neoliberais como aconteceu com o Brasil e diversos países da América Latina durante os anos 90.
O Brasil deve agir de forma coerente, coisa que anda faltando, principalmente no terreno natural de ação do país, acho que estamos caminhando para um misto de independência "tolerável" para os americanos mas um parceiro forte se preciso for,(afinal não estamos mais na guerra fria, onde tem que se escolher um lado.) o movimento Chinês vem mostrar que existe vida além do USA, além claro de tentar minar a influencia deles por essas bandas, mas o Brasil esta se movimentando de forma contraria ao que pregava o governo a alguns anos atrás, basta ver a prioridade é fechar usando o semi morto bloco do Mercosul, alguma coisa boa com a União Europeia.
Como disse anteriormente, nós ainda temos um belo espaço para manobra. Mas uma coisa é certa, a tendência é que os BRIC'S, realmente vão se fazer mais presente no nosso dia a dia isso é inegável. Vamos só esperar o Banco(NBD) que eles estão abrindo começar a operar, no nosso caso o congresso ja aprovou;
Ao meu ver é o seguinte, o Mercosul esta praticamente morto, então o Brasil vai migrar para o bloco dos BRIC'S mas sem deixar o Mercosul morrer, pelo menos por enquanto...as coisas nesse bloco dos BRIC'S andam bem rápido, olha essas ultimas noticias, esses movimentos com certeza vão fazer os norte americanos se sentirem um pouco incomodados com essa nossa falta de alinhamento, mas como acho, estamos na região do tolerável.




Camara aprova criação do NBD
claro que ainda falta a resolução dos outros membros, mas tenho a impressão de que a coisa vai mesmo.

Ajuda financeira para os membros do BRIC'S
bem vindo ao mundo multipolar né...



os Chineses deram suas cartas, vamos ver o que os americanos do norte tem guardado na manga para o Brasil quando rolar a visita da nossa chefe de estado a Casa Branca.

Com relação a China, sabemos que muita coisa só fica no papel mesmo, mas com a chegada desse banco(NBD) e outros mecanismos que os BRIC'S criaram isso pode vir a mudar...

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sex Mai 22, 2015 1:27 am
por cassiosemasas
Penguin escreveu:COBERTURA ESPECIAL - BRASIL - CHINA - NAVAL

21 de Maio, 2015 - 10:20 ( Brasília )
BR-CN – China torpedeia a frota dos VALEMAX

Nelson Düring
Editor-chefe DefesaNet
Entendi o bombardeio, mas foi uma coisa localizada.(indústria privada.) É inegável que os chineses sabem o que querem, e não é de hoje, tanto é que são a segunda economia do planeta, no momento, infelizmente, estamos mais precisando deles do que o contrario. E isso nos leva ao que esta acontecendo agora, porém, espero que o Brasil saiba se impor e não faça como muitas nações africanas fizeram.
Mas o que mais me deixa encafifado; É que o desenho geopolítico, de no mínimo três décadas, esta sendo traçado, e vejo o nosso querido país com movimentos tímidos para o seu tamanho e importância...(maldita síndrome de vira-latas.)
Da saudades da política externa do Lula viu.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sáb Mai 23, 2015 4:20 am
por Sterrius
Eu não estou muito otimista com nossa politica externa nos proximos anos.

Não me entenda mal, vai ser otimo pras grandes empresas que terão seus direitos garantidos e mais negócios que nunca!
Mas o país hoje trabalha pra elas, se isso significa perder soberania ou poder geopolítico pra gerar +renda pra elas que assim seja!
Elas ficam ricas, bancam os politicos e quem não ta ligado a elas que procure outra forma de viver.

E assim o barco toca e pelo visto vai tocar por anos a fio!

Entre empreiteiras, fazendas e igrejas o Brasil ta com 3 escolhas muito ruins pela frente.

Todos os 3 estão nem ae pra industria.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sáb Mai 23, 2015 11:35 am
por mmatuso
Geopolitica brasileira está parada há 5 anos, Dilma deu férias para todo mundo.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sáb Mai 23, 2015 12:26 pm
por Bourne
Na Dilma I ainda tinha os maluquinhos do Itamaraty que aprontavam altas confusões. Agora na Dilma II colocaram a coleira neles de novo e as estórias. sumiram.

Até nos acordos pragmáticos comerciais, investimento e cooperação o governo se enrola todo. Podem ver que os acordos estão parados fazem cinco anos. Tudo bem que tem o fator Mercosul, mas tem que se mexer se não a maré leva.

Depois reclamam tem déficit comercial, baixa densidade de valor e tecnológica nos produtos exportados. Além de nenhum imperialista malvadão se interessa em investir para abastecer o mercado externo de fato. Ainda que o cenário externo ajudou para caramba nos últimos cinco anos.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sáb Mai 23, 2015 6:13 pm
por mmatuso
Chamaram o Mangabeira Unger de volta para esse segundo mandado para tentarem retomar os rumos.

Provavelmente os marxisitas perderam espaço no partido. [003] [002]

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Seg Mai 25, 2015 11:24 pm
por hades767676
Grã-Bretanha renuncia ao papel de potência
http://internacional.estadao.com.br/not ... p-,1693485

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sex Mai 29, 2015 6:43 pm
por cassiosemasas
e os maluquinhos de plantão falam que o Brasil quer destruir a OEA...aff viu...

Após rejeição a Patriota, Dilma indica novo nome para OEA

MARINA DIAS
DE BRASÍLIA
29/05/2015 15h32 - Atualizado às 17h51




Após ter visto o Senado Federal rejeitar o nome do embaixador Guilherme Patriota para ocupar o cargo de representante do Brasil na OEA (Organização dos Estados Americanos), a presidente Dilma Rousseff indicou o diplomata José Luiz Machado e Costa para o posto.

Atual embaixador do Brasil no Haiti, Costa chefiou a embaixada no Suriname de 2008 a 2012, quando foi para Porto Príncipe. Ele será sucedido por Fernando de Mello Vidal, aprovado para a representação na capital haitiana no fim do ano passado.

Dilma enviou o nome de Costa para nova apreciação do Senado. A indicação foi publicada no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira (29).

A aprovação de Costa pelos senadores será mais uma prova de fogo para Dilma. Na semana passada, Guilherme Patriota, irmão do ex-ministro das Relações Exteriores Antônio Patriota, foi rejeitado pelo Senado por apenas um voto, em um claro recado à presidente.

Os senadores estavam insatisfeitos com a postura do Palácio do Planalto diante do Legislativo e ameaçavam colocar em risco projetos importantes para o governo.

Foi a primeira vez na história que o Senado rejeitou um diplomata de carreira indicado pelo governo.

O novo indicado de Dilma será submetido a sabatina na CRE (Comissão de Relações Exteriores do Senado), como ocorreu com Patriota, e terá que ser aprovado pela comissão e pelo plenário da Casa.

Por enquanto, a vaga do Brasil na OEA permanece em aberto.


Fonte.