Fórum Defesa Brasil

Amigos,

Mais uma observação sobre o artigo:
Os 20% a mais de empuxo não me parecem suficientes para permitir a expressão "halving supersonic acceleration times" - reduzir pela metade os tempos de aceleração supersônica.
Acho que o otimismo está exagerado ou eu tenho que voltar às aulas de Matemática, Física, Lógica.
Abraços,

Justin

Justin Case escreveu:Amigos,

Mais uma observação sobre o artigo:
Os 20% a mais de empuxo não me parecem suficientes para permitir a expressão "halving supersonic acceleration times" - reduzir pela metade os tempos de aceleração supersônica.
Acho que o otimismo está exagerado ou eu tenho que voltar às aulas de Matemática, Física, Lógica.
Abraços,

Justin

but dramatically improves the fighter's performance at high speed and altitude, halving supersonic acceleration times.

Para qq turbina a potência cai com a altitude. Essa variação não é linear e difere de turbina para turbina.



[]s

Podem colocar 100 mil libras de empuxo num motor de cortador de grama, senão tirarem a âncora política/tecnológica, vai cair sempre no mesmo buraco.

O desempenho projetado para op NG já bem melhor que o C/D e nem por isso foi suficiente para fazê-lo vencedor no Brasil.

Agora eu me pergunto...
Super motor, super aceleração supersônica, super barato, super fábrica de graça, super desenvolvimento de graça, super todas as armas integradas, super tudo, e nem assim ganhou aqui...

Qual seria o super empecilho?

Carlos Mathias escreveu:Podem colocar 100 mil libras de empuxo num motor de cortador de grama, senão tirarem a âncora política/tecnológica, vai cair sempre no mesmo buraco.

O desempenho projetado para op NG já bem melhor que o C/D e nem por isso foi suficiente para fazê-lo vencedor no Brasil.

Agora eu me pergunto...
Super motor, super aceleração supersônica, super barato, super fábrica de graça, super desenvolvimento de graça, super todas as armas integradas, super tudo, e nem assim ganhou aqui...

Qual seria o super empecilho?

Elementar meu caro comuna preferido.
Continuam as mesmas "super dúvidas"

Pois é, nem com Mr. Super OBRAHMA vindo em pessoa de carne e osso, nem com as ABs de graça, nem com outra mega oferta de refletores vitrílicos (vulgo espelho ) que agora surge na mídia, nada disso conseguiu sensibilizar os malignos comunistas vermelhos stalinistas do GF.

Mas olha, esses nossos comunistas não são de nada, é tudo comunista da 25 de março.
Onde já se viu comunista que barra caça soviético numa disputa, só para depois prá colocar dois caças do imperialismo capitalista consumista ?

Precisamos é de uns comunistas de verdade lá em BSB!!!!!!

jp escreveu:

Carlos Mathias escreveu:Podem colocar 100 mil libras de empuxo num motor de cortador de grama, senão tirarem a âncora política/tecnológica, vai cair sempre no mesmo buraco.

O desempenho projetado para op NG já bem melhor que o C/D e nem por isso foi suficiente para fazê-lo vencedor no Brasil.

Agora eu me pergunto...
Super motor, super aceleração supersônica, super barato, super fábrica de graça, super desenvolvimento de graça, super todas as armas integradas, super tudo, e nem assim ganhou aqui...

Qual seria o super empecilho?

Elementar meu caro comuna preferido.
Continuam as mesmas "super dúvidas"

As tri-dúvidas

BRASIL E FRANÇA DISCUTEM CONTRATOS MILITARES NA PRÓXIMA SEMANA.


O Brasil e a França abordarão na próxima semana a situação dos contratos militares entre ambos os países. Paris quer garantir a ampliação da alinça na área militar durante uma visita do secretário de Estado francês para Comércio Exterior, Pierre Lellouche, de 25 a 27 de abril.

Lellouche se reunirá com o ministro de Defesa, Nelson Jobim, para falar sobre o "avanço dos contratos em curso e promover a oferta francesa em um setor em que a aliança se reforçou amplamente", afirmou um comunicado divulgado nesta quinta-feira pelo Governo francês.

Embora não tenha sido feita nenhuma referência explícita no comunicado do departamento do Comércio Exterior, a França reiterou nos últimos anos seu interesse em vender ao Brasil 36 aviões de combate Rafale, que concorrem com os FA-18 do americano Boeing e com os Gripen do sueco Saab.

Lellouche aproveitará sua visita ao Brasil para promover outros setores franceses, como o agroalimentar e o da indústria náutica, através de um encontro com os expositores franceses no salão Rio Boat Show.

http://3.bp.blogspot.com/_9fNKRyQxUNw/T ... 0/fx-2.jpg

O secretário de Estado inaugurará o pavilhão francês da feira Expovinis de São Paulo, onde 60 expositores estarão presentes. Durante sua estadia no Rio de Janeiro, percorrerá as instalações do teleférico de tecnologia francesa no Complexo do Alemão e exporá aos governadores do Rio, Sérgio Cabral, e de São Paulo, Geraldo Alckmin,"a experiência francesa em matéria de organização e gestão de grandes eventos" para garantir, principalmente, a segurança nas cidades e nos aeroportos.

Lellouche encerrará sua visita ao Brasil com um discurso para investidores com o objetivo de promover o atrativo da França.

Fonte: Terra

Penguin escreveu:

jp escreveu: Elementar meu caro comuna preferido.
Continuam as mesmas "super dúvidas"

As tri-dúvidas

Por mais que a nossa turma aqui sempre relute em aceitar,atualmente mais do que em qualquer momento até hoje dos FXs,as tri-super-dúvidas não tem nada a ver com o "modelo do caça" e estão diretamente realcionadas a como o país vai se "colocar e se posicionar" diplomaticamente no cenário internacional. Muitas dúvidas,muitas reticências,muitas inseguranças,muitas desconfianças...

Bom feriado a todos!

Bender escreveu:

Penguin escreveu: As tri-dúvidas

Por mais que a nossa turma aqui sempre relute em aceitar,atualmente mais do que em qualquer momento até hoje dos FXs,as tri-super-dúvidas não tem nada a ver com o "modelo do caça" e estão diretamente realcionadas a como o país vai se "colocar e se posicionar" diplomaticamente no cenário internacional. Muitas dúvidas,muitas reticências,muitas inseguranças,muitas desconfianças...

Bom feriado a todos!

Mas é de dar um nó na cabeca mesmo:

A Dilma quer um maior estreitamento das relacões com os BRICs, sendo que o caca competitivo deles (Su35BM) não está na Short-List
O GripenNG, um bom projeto de caca, potencialmente mais adequado aos parcos orcamentos da FAB, mas não foi vendido ainda a nenhum outro país, correndo o risco de não sê-lo.
A tradicional sobrevalorizacão do Euro frente as outras moedas, notadamente ao Dólar. O Rafale tem um custo alto de operacão e aquisicão. Tanto é que recentemente o próprio Ministro Francês, Bernard koucher reconheceu: "O Rafale é um avião muito bom. Uma questão é o preço. Mas é muito bom. É uma pena. Vamos ver o que ocorre", disse, em tom de resignação"
O Super Hornet, bom preco (é via FMS), boa máquina, custo de operacão relativamente baixo para um caca da classe dele, mas enfrentamos problemas de embargo de material militar vindo dos EUA, inclusive em tempos recentes (2008).

Enfim,

Cara, o Gripen NG ainda deve ser apenas um Demo, mas os outros Gripen já conseguiram algumas vendas para fora.

Prezados Senhores,

A tempos que não escrevo neste tópico, aliás tinha uma decisão de não mais escrever no mesmo. Entretanto e difícil resistir a não colocar o que penso aos nobres colegas. O nosso país e uma das economias mais importantes do mundo,possui importante parque industrial, reservas de água doce, petróleo, bio-combustível,ferro, urânio, vasta fronteira agrícola...etc. A crise financeira mundial afetou o país de forma menos intensa do que a outras nações. Hoje na Europa países, por exemplo, como Portugal, Espanha, Inglaterra estão passando por grandes dificuldades, com suas economias avançando lentamente. Por aqui,apesar da divida pública, entre outros indicadores positivos temos crescimento constante e reservas superiores a US$ 250 bilhões.
Muito bem tudo muito bom e bonito, somos sede das Copa do Mundo, Olimpiadas, a LAAD dobrou de tamanho, temos a END formidável , somos candidatos eternos a membros permanentes do CSN com apoio de diversos países da periferia,podemos integrar Forças de Manutenção da Paz convidados pela União Europeria (com certeza de olhos em nosso potencial, o que e muito natural uma vez que parecemos ser um novo Eldorado) além as da esfera da ONU, temos um carnaval maravilhoso, mulheres fantásticas,praias lindas ..., um povo pacífico e amante da paz que comete mais de 50.000 homicídios por ano....etc. Grande país o BRASIL. Agora vamos ao FX:
1- A mais de dez anos esta se discutindo o FX, enquanto isto foi preciso modernizar os F5, aviões a luz da verdade muito bons. Apesar da idade, os primeiros chegaram em 1976, puderam ser submetidos a um programa de modernização e são de fato a primeira linha de defesa aérea do Brasil. Apesar do mérito do trabalho realizado e uma vergonha um país como o nosso ainda depender de aviões concebidos nos anos de 1950 para a sua defesa.
2- Foi produzido um ''bost-list'' que resultou em três concorrentes que em meu entender pertencem a categorias diferentes ( tomando como parâmetros motorização, peso...etc), em uma licitação que até agora impediu a tomada de decisão que possibilitasse a renovação da aviação de combate da FAB em uma moldura de tempo adequada. Em minha opinião em vez da licitação a FAB deveria ter definido, como aconteceu com outros meios, o que queria e ter partido para negociação e obtenção dos aviões.
3- Enquanto ficamos discutindo o FX outros países na America do Sul foram renovando suas frotas de combate. O CHILE e um bom exemplo de racionalidade e emprego judicioso de seus recursos para a Defesa. Obteve novos de fabrica 10 F16 e complementou sua frota de caça com unidades de segunda mão modernizadas F16 MLU.Como resultado prático hoje dispõe de uma invejável capacidade de defesa área. Talvez não seria esta uma alternativa para o BRASIL.
Eu fico pensando que não adianta ficar querendo ser potência militar se nossos políticos e a população em geral não tem a plena consciência da importância de um complexo-industrial militar e das Forças Armadas como garantia da execução de objetivos nacionais e também como atores importantes para a economia de um país. Enquanto isto não acontecer os programas militares vão acontecer de forma limitada e sempre com o risco de serem reduzidos ou cancelados por quem estiver de plantão no GF.
Em face a esta realidade e a luz do exemplo chileno, não seria o caso de colocarmos o ''chileno da humildade'' e repensarmos o FX. Vejamos o que seria a necessidade inicial de novos vetores de defesa área para a FAB tendo em vista as principais unidades de aviação de caça:
1º Grupo de Defesa Aérea - Dois esquadrões ( um grupo de aviação deve ter pelo menos dois esquadrões, cada um de forma completa com 12 aeronaves) e um total de 24 aviões;
1º Grupo de Aviação de Caça - Dois esquadrões e um total de 24 aviões; e
1º/14º - Primeiro Esquadrão do 14º Grupo de Aviação, com um total de 12 aviões.
Para suprir de forma adequada a necessidade urgente de renovação da aviação de caça, e de apenas três unidades, seriam necessários ao menos de 60 aviões. Este deveria ser o lote inicial do FX. E ainda são poucas aeronaves quando comparamos o nº de aeronaves por população ou por extensão do espaço aéreo, em nosso caso quase 13 milhões de Km².
Eu fico com algumas perguntas que me incomodam: A luz desta realidade seria possível mais aeronaves? Em função de fatores políticos e possível ficarmos em apenas 36 aviões? Existe de fato vontade de ampliar a capacidade de defesa do país ou os discursos do GF são retórica?
Será que o futuro de meus filhos e netos não será ameaçado por interesses alienigenas a vontade nacional através do emprego da força? Termos capacidade e credibilidade para dissuadir potenciais adversários?
Eu, sou da opinião que o FX passou do tempo e que o mesmo deveria ser extinto. Tudo deveria ser revisto, incluindo a forma de obtenção dos aviões, envolvimento da indústria nacional, quantidade de aeronaves, tempo de recebimento ( para ontem)...etc. E uma pena ver um país da grandeza do BRASIL ser tão medíocre quando pensa em sua própria defesa.
As vezes fico pensando na India, a parte o Paquistão, China ....etc, que apesar de ter parcela importante da população vivendo em extrema miséria absoluta, graves problemas de infra-estrutura...etc, mantém importantes investimentos na área da Defesa. O pavilhão da India na LAAD mostrou a importância que e dada pelo país ao setor.
As vezes me da uma imensa tristeza em ver os profissionais de nossas FFAA's recebendo CC de segunda mão,pilotando aviões de caça concebidos na década de 1950, tripulando navios do programa naval (parcialmente executado) de 1967, sem falar nas artilharia de campanha e AAe do EB, entre outros exemplos.
E muita tristeza e o FX consubstancia este sentimento.

Sds

Lord Nauta

Knight, concordo com a sua análise.
Gostaria de aproveitá-la para adicionar outros detalhes conforme a minha opinião:

De acordo com relatos vindos da Índia, aparentemente unânimes e de pessoas muito bem informadas, o Gripen NG tem pouquíssimas chances no MRCA. A Suécia já deixou claro que só irá se comprometer com o projeto QUANDO e SE algum operador externo fizer encomendas, mesmo assim com o upgrade de poucos aviões C/D para uma versão compatível com o Gripen NG. Trata-se de um programa privado baseado em contratos de risco e sem garantias governamentais. Além disso, existe a importante questão da grande participação de indústrias de outros países, implicando em negociações sobre ToT separadas. Creio que o fator risco já desfez as chances de ser adotado pela FAB. Além disso, a Suécia se comprometeu fortemente com os EUA para viabilizar seu programa de caças e isso os coloca muito fortemente sob a influência dos mesmos.

A França já conseguiu reduzir muito os valores do Rafale para o Brasil e, conforme sabemos, essa é uma informação oficial. Ainda assim, é a opção mais cara, embora pudesse ser considerada a de menor risco. Eu já tenho algumas dúvidas quanto a isso devido a devido à atual postura de alinhamento automático da França com os EUA. Gosto muito do Rafale, acho um avião formidável, mas a opção francesa já não tem a mesma força.

Os EUA, mais do que qualquer outra coisa, deseja manter sua influência por aqui e deter que a escolha recaia sobre as indústrias francesa e russa. Reconhecidamente já fizeram uma série de concessões mas sua atuação como potência com influência global e o famoso histórico de "dificuldades" impostas se torna um problema recorrente. O congresso deles tem a prerrogativa de impor restrições e mesmo embargos, por qualquer motivo e a qualquer momento, de forma independente do Executivo. Esso é um risco reconhecido. Na minha opinião, significa que o Brasil ficará dependente do bom humor dos congressistas por décadas e não existe acordo que mude a situação. Mesmo sem isso, parece que a proposta norte-americana ainda restringe certos aspectos importantes em itens solicitados, ao menos o código fonte. Tem como vantagem adicional os tradicionais "benefícios" do FMS e a boa reputação logística.

Apesar do início ruim e de não constarem na short list, eu penso que os russos podem renascer no FX-2 com um oferecimento mais abrangente, com maior sinergia com os interesses brasileiros e ainda com a vantagem de se obter a tecnologia para o programa espacial e na compra e, talvez, fabricação conjunta de um avião de 5ª geração. Hoje seria a minha opção.

[]'s

Ainda há vida no tópico, Lord Nauta e AlbertoRJ, excelentes sínteses



[]'s.