Penguin escreveu:suntsé escreveu:Eu não acredito que o conselho de segurança irá ser reformado tão cedo, ira demorar algumas DÉCADAS.
Imaginem só, para conseguir um consenso para alguma ação no conselho de segurança de hoje ja é muito difícil. As unicas potências que se engajam em intervenções militares são os EUA, Inglaterra e França (de vez enquando algum país da OTAN ajuda). Mas Basicamente os BRISCs algumas veses votam em conjunto, quando esta ultima vez.
O Brasil e Índia raramente apoiariam uma intervenção militar em algum país isso ja ficou claro.
A ampliação do conselho é contra os interesses dos poderosos.
Os membros do G4 (India, Alemanha, Japão e Brasil) querem se tornar membros permanentes do CS.
Porém há um grupo de países que é contra, por diversas razões. São os membros do denominado "coffee club" ou União pelo Consenso (Uniting for Consensus - UFC), cujos principais membros são Espanha, Turquia, Itália, Canadá, Argentina, Coréia do Sul, México, Paquistão dentre outros. Esse grupo propõe a manutenção dos 5 membros permanentes e a ampliação dos não-permanentes de 12 para 20. Essa proposta conta com o apoio da China.
A reforma do CS não sai tão cedo. O quadro é bem mais complexo do que se pinta.
Curiosidade: Número de resoluções da ONU vetadas por membro permanente do CS entre 1946 e 2007:
Resenha Diária do Jornal:
CORREIO BRAZILIENSE 29/3/2011
NOTAS
BRASIL NA ONU
China relutante
O pleito do Brasil por uma vaga permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas
pode não contar com o apoio da China. O embaixador Qiu Xiaoqi disse ontem que ainda existem
divergências entre os países-membros da ONU, e que o tema precisa ser mais discutido. Qiu defendeu,
no entanto, mudanças “justas” no órgão, para ampliar a representação dos países em desenvolvimento.
“Enquanto houver divergências, é necessário mais diálogo e consulta”, reforçou. O embaixador chinês
afirmou que seu país está disposto a fazer contatos com os demais membros permanentes, de modo a
buscar um consenso o mais amplo possível. A presidente Dilma Rousseff viajará à China entre 11 e 16
de abril, onde participará de reuniões bilaterais acompanhada de ministros e empresários. Dilma também
estará presente na terceira reunião de cúpula do Bric, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China.