China...

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Re: China...

#571 Mensagem por Sterrius » Sáb Jul 09, 2016 8:54 pm

Wingate escreveu:
Sterrius escreveu:existem mesquitas e são tb igualmente reprimidas, demolidas e contidas.

Qualquer religião na china é extremamente sufocada e pratica-la exige bastante determinação.

O partido comunista chines tem regras pra toda a sua vida do nascimento a morte.
O Dalai-Lama que o diga...teve que fugir de lá...

E a situação do Tibete hoje?

Wingate



Um bom Resumo.

exemplo de destruição cultural. De 1950 a 1976 o número de templos tibetanos caiu de 6000 para 8. Fora os textos antigos.

Tb nao podem falar tibetano. È proibido.




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Re: China...

#572 Mensagem por akivrx78 » Sáb Jul 09, 2016 9:15 pm

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Re: China...

#573 Mensagem por Sterrius » Seg Jul 11, 2016 3:04 am

A parte sul da mongolia é +- contestavel pq é um territorio que mudava bastante de mãos ao longo da historia mas é parte da china a mais de 300 anos. Tanto que a população nas grandes revoltas pré I guerra eram bem divididas entre pró mongols e pró chineses nessa área.

Uyghur e Tibet é outro caso, ambas as populações são altamente anti-china com os uyghur se rebelando contra a mesma a mais de 100 anos ja e o tibet desde que foi invadido.




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Re: China...

#574 Mensagem por akivrx78 » Ter Jul 26, 2016 2:06 pm

China proíbe portais de notícias locais de publicarem… notícias

Postado Por Ronaldo Gogoni em 26 07 2016 em Internet, Segurança, Web 2.0

Não é de hoje que a China vem aumentando a pressão contra os meios de comunicação do país, mas a última medida tomada pelo politburo de Pequim deixou bem claro que não estão para brincadeira: o órgão regulador expediu uma ordem exigindo que todos os portais de notícias online parem de publicar artigos originais e independentes, num esforço para permitir apenas a divulgação de informações sancionadas.

A medida do governo chinês parece saída dos anos 1950, mas é real. A desculpa oficial é que portais como Sohu, NetEase e grandes companhias como a Sina Corp. (dona do Weibo, uma rede social análoga ao Twitter) e a Tencent Holdings Ltd. vinham publicando notícias “reunidas e editadas pelos próprios” que geraram “um impacto muito negativo”. Resumindo a pendenga, notícias não sancionadas pelo Partido Comunista da China e com cunho políticos e sociais, o tipo de coisa que ditadorzinhos de republiquetas baratas detestam.

Só que a China é um país esquisito. Embora socialista no papel ele atua e ganha dinheiro como uma das maiores nações capitalistas do mundo. Entretanto, como é preciso manter o mínimo de ordem a seguir às regras do partido as coisas vêm mudando para a pior nos últimos tempos. O atual premiê Xi Jinping é claramente anti-ocidente, tomou diversas medidas que vêm prejudicando empresas estrangeiras instadas no país, mesmo grande parceiras como a Apple. Já o Google preferiu abaixar a cabeça a arriscar continuar fora de um dos maiores mercados do mundo, e aceitou voltar à China com seus serviços devidamente capados.

As medidas do governo contra os portais de notícias são severas. Além de terem que desativar os sites as companhias serão todas multadas por infração às regras do que pode e não pode ser noticiado: oficialmente apenas notícias sobre esporte e entretenimento podem ser veiculadas livremente. Informações de cunho mais sensíveis, principalmente com motivos políticos são ilegais. Mesmo com as restrições essas companhias e portais mantinham uma espécie de conluio, em que desafiavam o PCC diretamente publicando tudo o que dessem na telha. Bom, agora veio a conta.

A China não busca apenas vigiar os canais de mídia, ela estuda também ficar de olho nos cidadãos. Um projeto recente prevê a instalação de uma nova “rede de vigilância” baseada em Big Data, reconhecimento facial e outras tecnologias já usadas por outros departamentos de segurança ao redor do mundo para monitorar indivíduos em específico, caso o sistema preveja um “comportamento suspeito” a fim de prender qualquer um antes mesmo de cometer um crime.

Tudo indica que as sanções à liberdade de imprensa na China continuarão a todo vapor, já que Xi Jinping clamou em janeiro último que a imprensa deve exprimir “a vontade do Partido”. Logo não será surpresa nenhuma se em breve ninguém dentro do território chinês for capaz de consumir uma única notícia realmente relevante que seja, o que é muito ruim.

Fonte: Bloomberg.
http://meiobit.com/348438/china-proibe- ... comunista/




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Re: China...

#575 Mensagem por akivrx78 » Ter Jul 26, 2016 2:48 pm

1 in 6 support Hong Kong independence from China: poll
By Reuters July 26, 2016 / 10:30 HKT

Pro-democracy protesters carrying yellow umbrellas, symbol of the Occupy Central civil disobedience movement, gather outside government headquarters on September 28, 2015. Photo: Reuters/Bobby Yip

About one in six people in Hong Kong want the special administrative region of China to become independent of the mainland, a university poll has shown, although few think it will ever happen.

According to results released on Sunday, 17.4 percent somewhat supported or strongly supported independence for Hong Kong when its 50-year "one country, two systems" agreement, under which it is governed by Beijing, expires in 2047.

Another 22.9 percent were ambivalent, according to the poll, which was conducted by The Chinese University of Hong Kong's Centre for Communication and Public Opinion Survey. Another 57.6 percent were somewhat or strongly against the idea.

Hong Kong, a former British colony, was handed back to China in 1997 under an agreement that gave ultimate control to Beijing but promised Hong Kong greater freedoms and separate laws for at least 50 years.

Tensions have grown over the past two years, with activists saying China is failing to abide by its agreement while Beijing says the activists are operating outside the law.

The two sides have clashed over months-long pro-democracy street demonstrations, flash riots and government appointments viewed by some as controversial.

A small but vocal minority of activists has also called for outright independence from China and has fielded candidates for the election to Hong Kong's lawmaking body in September.

City officials sparked a row by saying candidates who failed to sign a declaration that Hong Kong is an "inalienable" part of China and who promoted or advocated independence could be deemed ineligible.

Chinese Vice President Li Yuanchao said while meeting a Hong Kong youth delegation in Beijing on Monday that young people in the territory should "ardently love our country from the bottom of our hearts", state news agency Xinhua reported.

Despite the support for independence in the poll, few see it as a real possibility. According to the poll, fewer than 4 percent of respondents thought it was possible.

The poll was conducted over the telephone with 1,010 Cantonese-speaking residents aged 15 or above from July 6 to 15.

http://hongkong.coconuts.co/2016/07/26/ ... china-poll




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Re: China...

#576 Mensagem por akivrx78 » Ter Jul 26, 2016 3:18 pm

July 26 2016
Xi’s China: Command and control

Charles Clover
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An image from state television showing Xi Jinping in military fatigues at the army's command centre in Beijing

hen Xi Jinping arrived in camouflage fatigues for a visit to the Chinese military’s new joint command centre in April, the president was sending a message to the political elite.

Previous Chinese leaders had always worn a green Mao suit on such visits to the People’s Liberation Army, observing a sartorial separation between the military and civilian roles of the Communist party. Wearing fatigues was something new, heralding a different attitude to the PLA under Mr Xi, who has made the military central to his presidency and the main pillar of his personal authority.

“Xi was breaking that tradition on purpose,” says Dennis Wilder, former CIA deputy assistant director for East Asia and an expert on the PLA who now teaches at Georgetown University. “He was saying not only do I represent the party, but I’m one of you.”

In the nationally televised event, the president chatted with officers in the Beijing facility, gazing at screens of real- time operational data. Tai Ming Cheung, a specialist on China’s military at the University of California, San Diego, says the broadcast showed “a level of engagement with the military at an operational level, a hands-on approach that is not characteristic of recent Chinese leaders”.

The announcer also revealed that Mr Xi had a new rank, referring to him as the PLA’s “commander-in-chief” of joint operations, a title last used in 1949-54 by Zhu De, the revolutionary general under Mao Zedong. While a formality Mr Xi already chairs the Central Military Commission, giving him supreme power over the PLA it reinforces his symbolic authority with a military rank in addition to a party one.

The Chinese president is not the first politician to use rank and uniforms to buttress his image as a strong leader, but the pageantry, taken together with other episodes such as a huge military parade last September, appear designed to identify Mr Xi with the military in a way not seen since Mao or Deng Xiaoping led the country. “Even Mao wasn’t commander-in-chief. This is a whole new thing,” says Christopher Johnson, an expert on Chinese politics at the Washington DC-based Center for Strategic and International Studies.

More importantly, Mr Xi was using the visit to drive home his victory in a battle to reform the PLA, observers say. An often brutal process, it has led to the purging of hundreds of senior officers over the past two years part of the broader Xi anti-corruption campaign and will see troop levels cut by almost 300,000.

The opening of the joint command centre showcased the sophisticated technology but it also heralded a new order. It broadcast the moment when the dominance of the ground forces in the PLA ended, and the elevation of its navy, air force and strategic rocket divisions began as they prepare to fight 21st century battles.

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The corruption purge had the side effect of “softening up” the PLA, in the words of one analyst, for a reform that would rip it apart and put it back together under Mr Xi’s direct command.

“Breaking political factionalism within the PLA has been one of the major goals of the anti-corruption campaign,” says Liu Bojian, a researcher at the East Asian Institute, of the National University of Singapore. He says the purge of senior ranks has so far felled at least 37 major generals, all of whom have been tried.

The reforms, seen as the most pervasive since the revolution of 1949, involve the rewiring of the PLA’s reporting structure, placing it under Mr Xi’s personal command and stripping some of its power. The purges have been aimed at reinforcing his authority by weeding out opponents. By confronting vested interests in the military Mr Xi is taking a gamble as great as any leader over the past four decades. It was Mao who declared political power “comes from the barrel of a gun” and since his death few have dared to interfere in the tense PLA-Communist party ties that form the bedrock of the state.

Over the past 40 years, however, the PLA has developed a reputation for factionalism, corruption and thumbing its nose at its political masters. Previous leaders have tolerated this behaviour but Mr Xi evidently sees it as one of the priorities for change.

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“Relations with the PLA is always something the leader has to figure out,” says Mr Wilder, who uses the term “conditional compliance” to describe PLA-party relations. “It is something they have to be very careful with — the PLA is the real source of the party’s power.”

While officially subordinate to the party, Mr Wilder says the PLA “in truth is only ever subordinate to one party official, the chairman of the CMC [Mr Xi]. His relationship with the PLA sets the tone for the entire political system right now.”

Vasily Kashin, a specialist on China’s military at the Higher School of Economics in Moscow, puts it more bluntly: “Xi is transforming the PLA into a political power base.”

Territorial tensions

The delicate balance between the PLA and the party is being revised at a critical moment as the US and China square off in the South China Sea. Following an arbitration court’s decision against China’s claims in the area this month, the PLA held a series of massive military and naval manoeuvres to remind rivals that it does not accept the court’s judgment. Some western analysts say they worry that the PLA may be lobbying for a more confrontational approach as a way to gain domestic political leverage.

“The PLA’s political clout has taken a severe hit in the face of a comprehensive retooling of its force structure and Xi’s anti-graft crackdown,” says Mr Johnson. “The noises they are making suggest they may be looking to the South China Sea for redemption.”

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The purpose of the reforms is to have a military capable of challenging the US meeting or surpassing it in technological and operational capabilities by 2030. It will not be easy: Washington still spends three times China’s estimated $200bn annual defence budget, despite double-digit increases in percentage terms nearly every year for the past quarter of a century.

The PLA, meanwhile, is notoriously low tech. It fought its most recent war, a disastrous 1979 border conflict with Vietnam, wearing sandals and soft hats, and using signal flags for battlefield communications. And while a new generation of high-tech weapons such as aircraft carriers, nuclear submarines and stealth fighters are rolling out of factories, experts say it will be years if not decades before China is capable of using them effectively.

Experts say they doubt the PLA’s current capability to win a war against even a smaller regional opponent like Japan, let alone the US, and that the political consequences of such a loss could be catastrophic: “If you lose a war to Japan it’s game over for the CCP [Chinese Communist party],” says Mr Johnson.

Realigning power

The PLA began life in the 1920s as a peasant guerrilla army, which became one of the two pillars of the state after it defeated nationalist forces in the 1949 civil war to bring the Communist party to power. Following the chaos of the Cultural revolution in the 1960s the PLA emerged as one of China’s few functioning institutions. Having expanded to an estimated 7m people, the army had become a state within a state. Following Mao’s death, Deng sought to do something about its power and cut troop numbers by 1m.

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“Xi saw how Deng put the PLA in its place after the Vietnam campaign,” says Mr Wilder. “Now Xi is using the same playbook: you knock them on the head, say ‘you’re no good, you’re corrupt, but its OK because I’ll fix you’,” he says.

Another motivating factor for Mr Xi was the relationship his predecessor, Hu Jintao, had with the PLA. The defining moment came in January 2011 when the air force conducted the first test flight of its homegrown stealth fighter at the same time that Robert Gates, the then US defence secretary, headed into a meeting with Mr Hu in Beijing. Mr Gates said later that he believed Mr Hu had been surprised by the test and humiliated in front of his foreign guest.

“Over the last several years we have seen some signs of?....a disconnect between the military and the civilian leadership,” Mr Gates said at the time.

“Xi’s view of the military would have been conditioned by witnessing first hand the problems of Hu’s relationship with the military during the time that Xi was being groomed for leadership,” says Mr Cheung of San Diego University.

Early moves

Within months of coming to power Mr Xi struck the first blow, announcing in November 2013 long-term troop cuts and deep structural reforms. He has effectively dismantled four major departments: logistics, the general staff, the political works unit and the one responsible for armaments the pillars of the PLA since its creation. They still exist but their influence has been dramatically diluted.

“The Communists trace their lineage to this organisation created during the civil war, and these departments are all two decades older than the People’s Republic of China itself,” says Mr Kashin of Moscow’s Higher Economic School. “Now they are effectively dismantling them. That is a huge move.”

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The overall impact has been to fundamentally change the nature of power in the military. All departments are now directly under the control of the CMC headed by Mr Xi, rather than the army led general staff. They share power with 11 agencies some newly created, others reconfigured but all under the commission’s direct administration.

In parallel the anti-corruption purge led to the arrest of a number of senior officers including General Xu Caihou, former head of the army’s political department, and General Guo Boxiong, a senior military figure and former vice-chairman of the CMC, who were both accused of taking bribes in exchange for promotions. Xu died of cancer before he could be imprisoned, while Guo was this week sentenced to life in prison.

Ni Lexiong, a naval expert at the Shanghai University of Political Science and Law, says behind the scenes resistance continues from within and outside the military. “This is often the case with reforms it will be met with friction from within from backward forces,” he says, jokingly using the Marxist term for counter-revolutionaries.

China army

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While some in the military support the reforms especially younger officers tired of corruption the overhaul has met opposition. A number of articles published in the military press over the past year have called for loyalty to the party something that would not be needed if the authorities were confident they had that support, say observers.

The resistance is most pronounced in the ground forces, historically the dominant arm of the PLA. They now have the most to lose as the shift towards the navy, air force and strategic rocket forces gathers pace.

“If you wear green you don’t like this reform,” says Mr Johnson at the Center for Strategic and International Studies.

The other overriding factor will be the economic impact of the restructuring of the armed forces, Mr Ni adds. More than anything, the regime fears social unrest and the Xi administration will have to balance laying off 300,000 people at a time when the economy is sputtering and some industries are already cutting thousands of jobs.

How has Xi Jinping, China’s leader since 2012, grown to have such power in such a short time and what does he want to do with it? James Kynge, the FT’s Emerging Markets Editor, talks to Kerry Brown, professor of Chinese politics at King’s College, and Tom Mitchell, FT Beijing Bureau Chief

“Local governments have to deal with the pressure of arranging jobs for the recent retirees,” says Mr Ni. “They may have to introduce new openings to an already saturated system.”

The reforms are unlikely to make China’s neighbours sleep any easier with fears of a looming confrontation in the South and East China Seas. Beijing’s headlong pursuit of a better military “certainly sends a signal to the rest of the region”, according to a diplomat from a neighbouring country.

Due largely to simmering tensions between China and its neighbours, military spending has shot up. In the Asia and Oceana regions, defence spending in 2015 rose the fastest in the world, by 5.4 per cent, according to a study by the Stockholm International Peace Research Institute. That beats even the oil-fuelled defence budgets of the war-torn Middle East.

The question now is what Mr Xi plans to do with his newly remodelled, modernised but untested fighting machine.

Yanmei Xie of the International Crisis Group in Beijing says Mr Xi’s hardline image and attention to the military is swinging the country towards nationalism. “There is this belief that Xi is nationalist, that he wants to project an assertive hardline image, and so officials and bureaucrats down the line are calibrating their rhetoric and behaviour accordingly,” she says.

Additional reporting by Ma Fangjing and Tom Mitchell

http://www.ft.com/cms/s/0/dde0af68-4db2 ... z4FXRqzCYp




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Re: China...

#577 Mensagem por Sterrius » Ter Jul 26, 2016 8:08 pm

o comando superior das forças armadas chinesas é um caos completo. Ja que eles tem um Chefe das forças armadas a pouquíssimos anos. De forma que as forças até hoje não coordenam direito seus projetos de defesa.




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Re: China...

#578 Mensagem por akivrx78 » Dom Jul 31, 2016 8:08 am

27 de julho de 2016 at 18:50
NO AR! – Hangout Plano Brasil – A ascensão do dragão chinês
Posted by Carcara
http://www.youtube.com/watch?v=XyWzwLKA9yk
http://www.planobrazil.com/no-ar-hangou ... ao-chines/
Achei muito boa a discussão.

Apenas discordo quando disse que o Japão 1:34:00 desenvolve equipamentos sem entrar no orçamento militar, entra sim no orçamento militar japonês > http://www.mod.go.jp/e/d_budget/index.html no final das paginas esta escrito R&D isto quer dizer "Pesquisa e desenvolvimento" a verba vai para o TRDI> http://www.mod.go.jp/trdi/en/e-index.html que tem um orçamento médio anual de US$2.5 bilhões.

A pagina escrita em japonês tem tudo detalhado do que esta sendo feito > http://www.mod.go.jp/trdi/ porem a pagina em inglês não tem atualização e nem um detalhamento profundo dai a falta de informação...

Resumo de tudo do que esta sendo feito em japonês. >http://www.mod.go.jp/trdi/org/pdf/27gaisan.pdf


A Coreia do Sul também tem sua agencia similar, com um site bem melhor traduzido e informativo.
http://www.add.re.kr/
http://www.youtube.com/watch?v=T8irht3Xajo

Taiwan tem a National Chung-Shan Institute of Science & Technology
http://www.iest.org/About-IEST/Buyers-G ... Technology
http://www.youtube.com/watch?v=O2smpW35C2c

Países democráticos tem que prestar contas a população é quase impossível ter orçamentos secretos.




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Re: China...

#579 Mensagem por akivrx78 » Dom Jul 31, 2016 4:05 pm

Desvendando o presidente da China

A política chinesa na era de Xi Jinping e a consolidação da autoridade do Partido Comunista da China
31 jul, 2016
http://opiniaoenoticia.com.br/wp-content/uploads/2015/11/Xi_Jinping-e1446553795924.jpg
Até meados do ano 2000, Xi Jinping era pouco conhecido (Foto: Flickr)

Poucas questões políticas terão o poder de influenciar a vida de um número tão grande de pessoas nos próximos anos como a resposta à seguinte pergunta: que tipo de líder é Xi Jinping? Desde que Xi Jinping surgiu na cena política em 2010 como herdeiro do cargo de secretário-geral do Partido Comunista da China (PCC), função que assumiu dois anos depois, a pergunta tem preocupado os analistas políticos mais do que seria habitual no caso de um líder máximo do país.

Até meados do ano 2000, Xi Jinping era pouco conhecido. Sua esposa, uma cantora glamorosa, era bem mais famosa. As inclinações liberais, de acordo com os padrões conservadores do partido, do pai do Sr. Xi, um membro importante do partido, foram um dos poucos indícios de uma possível educação mais progressista do filho. Mas foi uma impressão errônea. Há muito tempo, não se via uma repressão tão rigorosa aos dissidentes no país como a exercida pelo presidente Jinping.

O título de um novo livro, CEO, China: The Rise of Xi Jinping, é sugestivo. Na visão do autor, o inglês Kerry Brown, um antigo estudioso da política chinesa, Xi Jinping não é apenas o executivo-chefe de uma economia colossal. Brown compara o papel desempenhado pelo presidente Xi ao do papa: “O secretário-geral, com sua doutrina da infalibilidade, assim como o papa, dita as regras, além de ser o guia espiritual e a voz da pureza e da correção”, escreveu. O Papa Francisco, observou, está se esforçando para incutir um sentimento renovado do espírito missionário da Igreja Católica, “que perdeu o contato com suas raízes espirituais, maculou sua legitimidade e ficou consumida pelo desejo de poder material”. Esse esforço do papa, disse, é “asustadoramente semelhante” à luta do presidente Jinping para renovar o partido.

No entanto, é mais fácil entender como o papapretende reformar a igreja do que imaginar qual seria a estratégia do presidente Jinping para mudar o partido e o país. Segundo ele, as forças do mercado irão desempenhar um papel decisivo, porém isso significa que quer tirar o poder das empresas estatais no comando da economia? Sua intenção de eliminar a corrupção crônica do partido é evidente e objetiva. Sua campanha contra o suborno é a mais prolongada e abrangente de qualquer líder político desde que o PCC assumiu o poder em 1949.

Mas será que pretende introduzir um sistema de controle e equilíbrio entre os poderes executivo, legislativo e judiciário para impedir que a corrupção se torne endêmica? Xi Jinping enfatiza a importância do Estado de direito, porém esse sistema institucional significa que os tribunais terão um papel independente na administração da justiça, mesmo em casos que contestam as regras do partido? Para muitos analistas políticos nenhuma das respostas a essas perguntas serão afirmativas.

Willy Wo-Lap Lam, professor da Universidade Chinesa de Hong Kong e um grande estudioso da política da China, tem poucas dúvidas quanto à radicalização e à concentração de poder de Xi Jinjing. Com uma rara percepção do poder das elites políticas da China, em seu novo livro, Chinese Politics in the Era of Xi Jinping, Lam descreve Xi Jinping mais como “um discípulo de Mao” do que de Deng Xiaoping, o líder responsável pela abertura diplomática da China no final da década de 1970. Na opinião de Lam, Xi Jinping não tem interesse em promover a liberalização política e ideológica do país, por ter “aprendido as duras lições” aplicadas pelo PCC aos membros liberais do partido como seu pai, que foi preso por ordem de Mao. Xi Jinping excluiu qualquer opção diferente do socialismo ortodoxo, escreveu Lam.

http://opiniaoenoticia.com.br/internaci ... -da-china/




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Re: China...

#580 Mensagem por akivrx78 » Ter Ago 02, 2016 8:16 am

China "não pode tolerar" acusações ao seu investimento no Reino Unido

A China "não pode tolerar" as acusações de que o seu investimento numa central nuclear no Reino Unido ameaça a segurança daquele país, afirmou na segunda-feira a imprensa oficial, após Londres ter decidido suspender o projeto.

Economia Negócios Há 2 Horas POR Lusa

Pequim concordou em ficar com uma participação de um terço na central nuclear a ser construída pela gigante francesa EDF em Hinkley Point C, no sudoeste da Inglaterra.
PUB

O negócio foi anunciado durante a visita oficial do Presidente chinês, Xi Jinping, ao Reino Unido em outubro como parte da "era dourada" nas relações bilaterais, promovida pelo então primeiro-ministro britânico David Cameron e o ministro das Finanças George Osborne.

A nova administração britânica, liderada por Theresa May, anunciou, entretanto, a suspensão do projeto.

A decisão "traz incertezas à 'era dourada' nas relações entre a China e o Reino Unido", afirmou a agência oficial Xinhua, num comentário assinado pelo jornalista Tian Dongdong, que acrescenta que o futuro investimento chinês no país poderá ser suspenso, "a menos que aquele projeto avance".

Apesar da tensão e aberta animosidade registadas na década de 1990 sobre a transferência da soberania de Hong Kong - e da histórica "humilhação" causada pela sempre lembrada Guerra do Ópio - o Reino Unido é hoje o principal destino do investimento chinês na Europa.

Receios de que a China "crie condições", durante a construção, para controlar infraestruturas chave, "são infundadas e têm um toque de ficção científica", refere Tian.

"A China espera que um governo britânico racional tome decisões responsáveis, mas não pode tolerar qualquer acusação contra a sua vontade sincera e benigna de procurar uma cooperação de benefício mutuo", acrescenta.

Vince Cable, antigo membro do governo britânico que trabalhou com May quando esta ocupava o cargo de ministra do Interior, afirmou à imprensa que a nova chefe do executivo britânico estava "preocupada" com o investimento chinês.

"A maioria dos países ocidentais, e certamente os EUA, adotam uma visão geopolítica muito mais cética e estão preocupados com a aproximação a um governo com uma ideologia muito diferente, que potencialmente trará problemas sérios no futuro", referiu Cable.

O Global Times, jornal oficial do Partido Comunista Chinês, lembrou hoje em editorial que "a ideologia não é mais um obstáculo nas relações bilaterais", afirmando que "May não tem motivos para arrefecer as relações entre os dois países".

Nos últimos anos, a China foi dos países que mais investiu em Portugal, comprando participações em grandes empresas das áreas da energia, seguros, saúde e banca, e tornou-se também um mercado de crescente importância para as exportações portuguesas.

https://www.noticiasaominuto.com/econom ... eino-unido




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Re: China...

#581 Mensagem por akivrx78 » Qui Ago 04, 2016 10:08 am

03/08/16 11:08
China acusa manifestante adolescente de Hong Kong de ter apoio dos EUA

http://www.youtube.com/watch?v=1W7m4R-g_6Q

HONG KONG (Reuters) - Um importante órgão judicial da China classificou um ativista adolescente de Hong Kong como um defensor da independência apoiado pelos Estados Unidos em um vídeo publicado na internet, que alerta contra movimentos rebeldes em todo o país.

Joshua Wong, um líder estudantil que conquistou fama aos 15 anos de idade por obrigar o governo de Hong Kong a descartar um modelo de educação nacional pró-China nas escolas, aparece em um vídeo com uma legenda que diz "potência ocidental liderada pelos norte-americanos".

O vídeo, divulgado em 1º de agosto pela Suprema Procuradoria do Povo por meio de sua conta oficial no microblog Weibo, exibe imagens angustiantes de refugiados da Ásia Central, do Oriente Médio e do leste da Europa moribundos ou em condições atrozes. Depois o vídeo contrasta estas imagens com outras de uma China forte e estável.

Hong Kong, Taiwan, Tibete e a região de Xinjiang são destacadas, assim como ativistas dissidentes que estão "prejudicando a estabilidade interna e a harmonia da China custe o que custar. Por trás de todos estes incidentes, frequentemente temos um vislumbre da sombra escura da bandeira norte-americana", diz o vídeo.

Wong, hoje com 19 anos, disse em sua página de Facebook que encarou as afirmações do vídeo como uma piada e que não advogou a independência de Hong Kong.

(Reportagem de Farah Master)

http://extra.globo.com/noticias/mundo/c ... z4GMtz9B3w




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Re: China...

#582 Mensagem por akivrx78 » Sáb Ago 06, 2016 9:02 am

Primeira manifestação pela independência reúne mil pessoas em Hong Kong

https://static.noticiasaominuto.com/stockimages/1370x587/naom_57a4c7d2bd55f.jpg
Uma manifestação pela independência, a primeira com este objetivo, reuniu hoje cerca de 1.000 pessoas em Hong Kong na presença de candidatos proibidos de concorrem às legislativas de setembro por defenderem uma rutura com a China, referiu a France-Presse.

Mundo China Há 19 Horas POR Lusa

As autoridades de Hong Kong consideram que as posições pró-independência são contrárias às leis em vigor nesta antiga colónia britânica, uma região administrativa especial chinesa e onde os setores oposicionistas dizem detetar um reforço da autoridade de Pequim.

Cerca de 1.000 manifestantes de todas as idades reuniram-se na noite de hoje (hora local) num parque perto da sede do governo, alguns exibindo cartazes com a frase "Independência de Hong Kong", referiu a agência noticiosa francesa.

Edward Leung, um dos cinco candidatos proibidos de participar nas eleições e chefe do partido Hong Kong Indigenous, foi aplaudido pelos presentes durante o seu discurso.

"A soberania de Hong Kong não pertence a Xi Jinping [o Presidente chinês], não pertence às autoridades e não pertence ao governo de Hong Kong. Pertence ao povo de Hong Kong", assinalou.

Segundo Satomi Cheng, uma manifestante de 49 anos, numerosos habitantes da cidade estão descontentes com a crescente influência da China.

"Dia após dia, os nossos direitos (...) são-nos retirados pelo governo de Hong Kong e o Governo chinês", disse em declarações à France-Presse.

A ideia da independência é considerada ilegal pelas autoridades de Pequim e Hong Kong, e permanecia um tabu até à recente emergência de novos partidos que apelam a uma rutura.

Estas formações foram criadas por iniciativa de jovens desiludidos com a "revolta dos guarda-chuvas", uma mobilização pela democracia que agitou Hong Kong em 2014 mas fracassou na tentativa de obter concessões políticas da China.

A proibição dos candidatos favoráveis à independência provocou fortes protestos entre os seus apoiantes, mas Jasper Tang, presidente cessante da assembleia da cidade, defendeu em diversas ocasiões a legalidade da medida.

Desde 1997, que marcou o final do domínio britânico, que Hong Kong beneficia de um regime de "ampla autonomia" e teoricamente usufrui até 2047 de liberdades que não são aplicáveis no restante território da China.

https://www.noticiasaominuto.com/mundo/ ... -hong-kong




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Re: China...

#583 Mensagem por akivrx78 » Ter Ago 09, 2016 9:38 am

EUA pedem à China para libertar advogados dos Direitos Humanos condenados por subversão

Lusa 09 Ago, 2016, 09:04 | Mundo
Os Estados Unidos da América instaram na segunda-feira as autoridades chinesas a libertarem os advogados e defensores dos Direitos Humanos condenados na semana passada por subversão.

Um dos condenados a sete anos de prisão foi Zhou Shifeng, diretor do escritório de advogados Fengrui, que prestava serviços a vítimas de abusos sexuais, membros de grupos religiosos proibidos na China e dissidentes.

Outros três defensores dos Direitos Humanos foram condenados na semana passada a penas de prisão, algumas delas suspensas, por "subversão do poder do Estado", como parte de uma campanha de Pequim contra advogados dos Direitos Humanos.

A "campanha 709", assim designada por ter ocorrido a 09 de julho do ano passado, resultou na detenção de 200 pessoas.

"Esta campanha prejudica o desenvolvimento de um sistema judicial que respeite o Estado de Direito na China", considerou o Departamento de Estado norte-americano, num comunicado.

"Instamos as autoridades chinesas a libertarem os advogados e os defensores dos Direitos Humanos que estão presos (...), incluindo os que foram condenadao", acrescenta o mesmo comunicado da diplomacia dos EUA.

A Amnistia Internacional alertou na quinta-feira que Pequim mantém sob custódia da polícia mais 14 ativistas, entre os quais 10 estão acusados também de subversão, uma acusação muito grave na China, cuja pena máxima é prisão perpétua.

A acusação de subversão é habitualmente usada na China contra críticos do regime.

http://www.rtp.pt/noticias/mundo/eua-pe ... ao_n939313




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Re: China...

#584 Mensagem por akivrx78 » Ter Ago 09, 2016 10:11 am

Protestos na China contra projeto nuclear franco-chinês

A francesa Areva assinou há um ano com o gigante nuclear chinês CNNC um protocolo de acordo no âmbito de um projeto de desenvolvimento de uma fábrica de tratamento e reciclagem de combustíveis usados na China, embora não tenha divulgado sua localização - AFP/Arquivos

08.08.16 - 09h42

Milhares de pessoas protestaram em uma cidade do leste da China contra um projeto de construção de uma usina franco-chinesa de tratamento de resíduos nucleares, indicaram moradores à AFP.

Os moradores denunciaram uma repressão violenta por parte da polícia, que negou esta acusação.

Os habitantes de Lianyungang, uma localidade situada 480 km ao norte de Xangai, protestaram no fim de semana diante de edifícios públicos.

“Eram vários milhares”, informou à AFP o funcionário de um hotel que pediu o anonimato.

Os manifestantes são contrários à proposta de construir no distrito uma usina de resíduos nucleares, temendo eventuais efeitos nocivos.

Outro habitante, Xu, descreveu “confrontos violentos entre a polícia e os manifestantes”.

As redes sociais chinesas divulgaram fotos de uma grande multidão reunida na praça pública e cercada por centenas de policiais.

A polícia local negou nesta segunda-feira, em sua conta de microblog, um “rumor” que apontava a morte de um dos manifestantes pela violência policial.

A francesa Areva assinou há um ano com o gigante nuclear chinês CNNC um protocolo de acordo no âmbito de um projeto de desenvolvimento de uma fábrica de tratamento e reciclagem de combustíveis usados na China, embora não tenha divulgado sua localização.

Os moradores de Lianyungang, localidade portuária da província de Jiangsu, temem que sua cidade seja a escolhida para sediar esta usina de tratamento, já que o CNNC constrói atualmente uma nova central nuclear não muito longe dali.

http://istoe.com.br/protestos-na-china- ... co-chines/

Isto :roll: tem bastante a ver com isto.
04/08/2016 08:08
China demora um ano para reportar incidente em usina nuclear
http://exame.abril.com.br/mundo/noticia ... na-nuclear




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Re: China...

#585 Mensagem por akivrx78 » Ter Ago 09, 2016 10:17 am

Há o perigo de revoluções coloridas na China?
08.08.2016

Nos últimos dias, a atenção dos meios de comunicação internacionais tem sido atraída pelo vídeo chinês na Internet chamado “Quer que a China seja assim?”, dedicado à ameaça de uma revolução colorida no país.

De acordo com especialistas entrevistados pela agência Sputnik, embora o vídeo aparentemente não seja sancionado pelas autoridades, ele reflete os processos políticos complexos que estão ocorrendo na China.

O vice-diretor do Instituto de Países da Ásia e África da Universidade Estatal de Moscou Andrei Karneev vê no vídeo um aviso contra quaisquer choques e o desejo de estabilidade política.

O especialista não excluiu que o surgimento do vídeo esteja ligado ao processo judicial em Tianjin contra advogados que foram acusados de minar o sistema estatal da China.

http://www.youtube.com/watch?v=rGTqUB318vg
Segundo as autoridades e os autores do vídeo, os advogados não queriam proteger os direitos dos cidadãos afetados, mas entraram em contato com forças estrangeiras e até mesmo receberam financiamentos, tentando forçar confrontos entre o governo e o povo.

Após o veredicto do Tribunal de Haia sobre a disputa da China com as Filipinas, começou uma onda de protestos contra a política dos EUA e seus aliados no Sudeste Asiático. O radicalismo dos jovens pode ser destrutivo para a estabilidade política, portanto, é preciso mais uma vez lembrar sobre as prioridades do desenvolvimento interno, o que foi feito neste vídeo.

O Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da Rússia na China, Andrei Denisov, também julga que agora o objetivo mais importante para as autoridades da China é impedir a desestabilização no país.

Muitos especialistas acreditam que o vídeo surgiu também por causa do novo período difícil de reformas econômicas que a China enfrenta e estas reformas precisam de uma verdadeira estabilidade dentro do país.




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