RÚSSIA
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Russia is marking the anniversary of the 1941 military parade that took place in Moscow while World War Two was raging. After the parade soldiers were sent directly to the front. To mark the courage of all those who fought in World War two, Servicemen from the Moscow Military District will march through red square dressed in 1941 uniforms. The parade will involve over 3 and-a-half thousand cadets and will be watched six thousand spectators, including 55 veterans of the original event.
Triste sina ter nascido português
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Rússia não instalará míssil se EUA desistirem de escudo
AE - Agencia Estado
MOSCOU - A Rússia abandonará os projetos de instalar mísseis em seu território de Kaliningrado, às portas da União Européia, se os Estados Unidos desistirem do projeto de instalar parte do escudo antimísseis na Europa Oriental, disse hoje o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov. "Nós dissemos, pela voz do nosso presidente, que se a terceira zona de posicionamento antimísseis for criada, uma das nossas medidas para neutralizar a ameaça à segurança da Rússia será a instalação do sistema de mísseis Iskander em Kaliningrado", disse Lavrov. Kaliningrado fica às margens do Mar Báltico.
Segundo ele, os mísseis serão instalados em Kaliningrado "somente se a terceira zona de posicionamento antimísseis tomar forma". A administração do presidente George W. Bush planejou e fechou acordos para a instalação do sistema antimísseis na Polônia e na República Checa. No sábado, o governo da Polônia declarou que o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, teria se comprometido a continuar com o projeto de escudo antimísseis. Logo em seguida, no entanto, um conselheiro graduado de Obama afirmou que o presidente eleito não se comprometeu em continuar com o projeto.
A instalação do escudo antimísseis pelos norte-americanos no Leste Europeu é algo que encontra forte rejeição na Rússia. Embora a administração Bush tenha dito que o sistema é para conter um possível ataque do Irã, os russos afirmam que o sistema é uma ameaça à própria segurança. Lavrov também pediu hoje que Obama suspenda o embargo econômico imposto por Washington a Cuba há 46 anos. "Esperamos que a voz da comunidade internacional, que se fez ouvir novamente na Organização das Nações Unidas (ONU), seja levada em consideração", afirmou.
No mês passado, a Assembléia Geral da ONU pediu que os EUA suspendam o embargo. "Ouvi dizer que as relações com Cuba estão entre as questões que serão discutidas pela administração do presidente eleito Barack Obama", disse após reunião com o chanceler cubano, Felipe Perez Roque, em Moscou. Lavrov também descreveu a cooperação técnica e militar com Cuba como um "elemento importante" na parceria com a Rússia.
Durante a longa campanha pela presidência dos EUA, a comunidade cubana apoiou Obama, que em seus discursos afirmou que, assim que se tornasse presidente, aboliria os limites de viagens e envio de dinheiro das famílias cubanas residentes nos EUA a seus parentes em Cuba. Obama, porém, disse que manteria o embargo econômico. As informações são da Dow Jones.
AE - Agencia Estado
MOSCOU - A Rússia abandonará os projetos de instalar mísseis em seu território de Kaliningrado, às portas da União Européia, se os Estados Unidos desistirem do projeto de instalar parte do escudo antimísseis na Europa Oriental, disse hoje o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov. "Nós dissemos, pela voz do nosso presidente, que se a terceira zona de posicionamento antimísseis for criada, uma das nossas medidas para neutralizar a ameaça à segurança da Rússia será a instalação do sistema de mísseis Iskander em Kaliningrado", disse Lavrov. Kaliningrado fica às margens do Mar Báltico.
Segundo ele, os mísseis serão instalados em Kaliningrado "somente se a terceira zona de posicionamento antimísseis tomar forma". A administração do presidente George W. Bush planejou e fechou acordos para a instalação do sistema antimísseis na Polônia e na República Checa. No sábado, o governo da Polônia declarou que o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, teria se comprometido a continuar com o projeto de escudo antimísseis. Logo em seguida, no entanto, um conselheiro graduado de Obama afirmou que o presidente eleito não se comprometeu em continuar com o projeto.
A instalação do escudo antimísseis pelos norte-americanos no Leste Europeu é algo que encontra forte rejeição na Rússia. Embora a administração Bush tenha dito que o sistema é para conter um possível ataque do Irã, os russos afirmam que o sistema é uma ameaça à própria segurança. Lavrov também pediu hoje que Obama suspenda o embargo econômico imposto por Washington a Cuba há 46 anos. "Esperamos que a voz da comunidade internacional, que se fez ouvir novamente na Organização das Nações Unidas (ONU), seja levada em consideração", afirmou.
No mês passado, a Assembléia Geral da ONU pediu que os EUA suspendam o embargo. "Ouvi dizer que as relações com Cuba estão entre as questões que serão discutidas pela administração do presidente eleito Barack Obama", disse após reunião com o chanceler cubano, Felipe Perez Roque, em Moscou. Lavrov também descreveu a cooperação técnica e militar com Cuba como um "elemento importante" na parceria com a Rússia.
Durante a longa campanha pela presidência dos EUA, a comunidade cubana apoiou Obama, que em seus discursos afirmou que, assim que se tornasse presidente, aboliria os limites de viagens e envio de dinheiro das famílias cubanas residentes nos EUA a seus parentes em Cuba. Obama, porém, disse que manteria o embargo econômico. As informações são da Dow Jones.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Rússia renunciará a mísseis em Kalininegrado se EUA fizerem o mesmo na Europa
11h57m / http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx
O Presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, declarou que renunciará à instalação de mísseis "Iskander" em Kalininegrado se a nova Administração norte-americana voltar a analisar a necessidade de instalar elementos de defesa antimíssil na Europa.
"A Rússia poderá renunciar a essa decisão se a nova Administração dos Estados Unidos voltar a analisar todas as consequências das decisões correspondentes sobre a instalação do sistema antimíssil e do radar, voltar a reflectir sobre a sua eficácia e sobre numerosos outros factores, em particular, até que ponto estes meios são adequados para reagir às ameaças da parte dos chamados países 'proscritos'", declarou Medvedev, numa entrevista publicada hoje no sítio presidencial kremlin.ru.
O Presidente russo considerou promissora a primeira reacção por parte dos EUA, anunciando para breve um encontro com Barack Obama.
"O Presidente eleito e eu acordámos realizar um encontro rapidamente, o que é muito importante tanto para os Estados Unidos, como para a Rússia", declarou.
Na sua Mensagem ao país, no passado 05 de Novembro, Medvedev anunciou que a Rússia instalará mísseis Iskander em Kalininegrado, enclave russo no Báltico, para responder ao escudo antimíssil norte-americano na Europa.
Ao abordar a Cimeira do G20, Dmitri Medvedev apelou aos dirigentes que se irão reunir no sábado em Washington para lançar as bases de "novo sistema Bretton-Woods" face à crise financeira mundial.
Assinados em 1944, os acordos de Bretton-Woods lançaram os fundamentos do sistema financeiro mundial actual.
"O novo sistema deve ser aceite por todos os países, ele deve poder resolver os problemas no interesse de todos, e não no interesse de um só país, por muito grande que seja", sublinhou o dirigente russo.
"Não só vou levar propostas, mas já as enviei ao Presidente Sarkozy, ao primeiro-ministro Berlusconi, à chanceler Merkel e ao primeiro-ministro Brown", revelou Medvedev, acrescentando que "não é segredo que partilhamos da mesma visão sobre a génese e a natureza da crise".
Na mesma entrevista, o Presidente russo reafirmou que Moscovo "agiu com toda a seriedade" ao reconhecer a independência da Abkházia e Ossétia do Sul.
"Trata-se de uma decisão definitiva e irreversível", frisou.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
o "Mosaico Politico" Ucraniano:
(um post que achei muito interessante no mp.net, por um membro ucraniano, que explica de maneira bastante simples, o mosaico politico ucraniano do presente)
(um post que achei muito interessante no mp.net, por um membro ucraniano, que explica de maneira bastante simples, o mosaico politico ucraniano do presente)
http://www.militaryphotos.net/forums/sh ... stcount=58Today’s Ukraine, like Poland and many other modern EE European countries, has a tortured history.
There was no single, unified Ukraine in its present borders for many centuries. Some parts were under Poland, some under Austria-Hungary, some under Russia and so forth. Then, a series of events (lets call them so to avoid needless emotions) eventually resulted in a unified, single entity called Ukraine and it became part of the Soviet Union. Because of these diverse, long-term influences the Ukrainian people (and even the Ukrainian language) acquired different cultural and ethnic affinities. For example, Western Ukrainians are much closer to Polish people and the language they speak is quite different from the Ukrainian spoken in the Ukrainian villages of Southern Ukraine. BTW, Ukrainian IS a unique language and, despite its closeness to Russian, is NOT automatically understood by most Russians. Even more so, a Ukrainian who grew up never hearing Russian language, wont understand Russian. I live near Manhattan’s East Side (also called little Ukraine) where I know quite few Ukrainians born in Poland or West Ukraine but not able to understand Russian. By the same token, Ukrainians in the South and South East are essentially russified
(not to count the 15% of ethnic Russians). These are facts of history and one can like them or dislike them but it will change little. Modern Ukraine is a divided country split into approximately two equal parts. The fault line runs right along Dnepr river. The right bank is strongly pro-Russian culturally and emotionally while the left bank is much less so. To complicate the matters even further, it should be mentioned that the most of industry and economic wealth is concentrated on the right bank and in the North where pro-Russian sentiment is strong. This very divided identity and loyalty got reflected in the political mosaic of Ukraine.
Most Westerners have no idea that the most numerous and most represented party in Ukrainian Parliament (Party of Regions) is strongly pro-Russian. It holds almost 40% of seats. Together with the Communist party deputies they are in opposition (by just one seat) to an unstable pro-Western ruling majority of the current President and the PM. As many perhaps know already, the ruling coalition split apart over Caucasus war (the PM, Timoshenko, refused to criticize Russian “aggression”).
So, what we currently have “on the political ground” is: a very unpopular pro-Western President and his faction (7%), a controversial, formerly pro-Western, but now-leaning-neutral PM and her faction (20-25%) and a unified, well organized Pro-Russian faction with communists (Party of Regions, 30-35%, plus communists 6-8%). There is also small Litvinenko block that formerly allied with the Party of Regions and now is on the fence. This a very real picture from today’s Ukraine. Everyone can verify it.
Therefore, no matter how one wants to slice it, it does not look like the political situation in Ukraine (and the majority of the population for that matter: 60-65% according to poll after poll) are ready for NATO. Less than 25% say they are ready. And, (this is very significant) ALL parties agree a referendum should resolve the issue but the Prez faction ain't in a hurry to put it to vote.
In fact, forcefully dragging a huge country (45 million) into where it does not belong yet or ready for, would be an act of utter political folly threatening destabilizing entire Europian Continent. And for what? Because the US, a country caring of its own geopolitical games, promised the membership?
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
http://www.tvi.iol.pt/informacao/noticia.php?id=10132622008-11-14 16:24
Base de Kalininegrado
Rússia aceita adiar instalação de mísseis
A proposta partiu de Nicolas Sarkozy, até à realização de conversações entre Moscovo e a nova administração de Barack Obama.
[ Última actualização às 16:24 do dia 14/11/2008 ]
É o primeiro frente-a-frente, União Europeia e Rússia, após a guerra da Geórgia, no último verão. Nicolas Sarkozy, o presidente em exercício da União Europeia, e o seu homólogo russo, Dimitri Medvedev reuniram-se hoje na cidade francesa de Nice. Um encontro onde também esteve presente Durão Barroso, o presidente da Comissão Europeia.
No topo das preocupações, o aumento da tensão com Washington, por causa do escudo anti-míssil a instalar na polónia e República Checa e da resposta russa de instalar mísseis na base de Kalininegrado, perto do centro da Europa. Uma decisão, agora, suspensa em nome do diálogo.
Em cima da mesa, está também a renovação da parceira entre a UE e a Rússia. Renovação adiada até a cooperação energética e política e a procura de respostas conjuntas para combater a crise financeira. Moscovo que é já hoje o primeiro fornecedor de gás à Europa e o segundo maior no petróleo, acerta posições com Bruxelas antes da cimeira do G20, amanhã na capital norte-americana.
TVI
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
http://www.strategypage.com/htmw/htlead ... 81114.aspx
Iceland Invites The Russians In
November 14, 2008: The president of Iceland has offered Russia the use of an abandoned NATO airbase. The Russians declined, partly because the president of Iceland does not have the authority to make such a deal. What is happening here is that, at the moment, Iceland is unhappy with their NATO allies. Partly this is the result of the global recession hitting Iceland particularly hard. That's because Iceland's economic boom was fueled largely by Icelandic banks making heavy use of risky derivatives. This was fine when the global economy was growing, but leverage works both ways, and GDP is expected to contract by at least 15 percent in the next year. The Icelandic currency has lost over half its value (against major foreign currencies.) Icelanders suddenly feel poor, although unemployment is still under four percent, that is high by local standards. But the real sting has come from the unwillingness of European nations to help bail out the Icelandic banks. This has caused bad feelings towards the NATO countries, which have provided for Icelandic defense for over half a century.
The U.S. has had troops stationed in Iceland since World War II. That's because Iceland has no armed forces of its own, and occupies a strategic position in the north Atlantic. During the Cold War, U.S. warplanes regularly intercepted Russian maritime patrol aircraft that strayed into Icelandic airspace. But two years ago, the U.S. Air Force withdrew its fighters. Right about then, Russian long-range patrol aircraft, which had been absent since the Cold War ended in 1991, returned. Since then, Russian aircraft have wandered into Icelandic air space over a dozen times. So the Icelandic Defense Minister (actually the Minister of Justice, who also takes care of military matters), asked NATO for some help.
NATO countries agreed to provide interceptors (usually four at a time) on a rotating basis. But what Iceland would really like is some economic assistance. Some Icelanders believe that leasing the old air base to the Russians would generate some needed income. A few million dollars goes a long way in Iceland, because the island nation only has a population of 320,000.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
http://www.easybourse.com/bourse-actual ... eld-563126
Belarus Denies Seeking To Counter US Missile Shield
Monday November 17th, 2008 / 12h29
MINSK, Belarus (AFP)--Belarus Monday denied it was planning to acquire Russian Iskander missiles in retaliation for the controversial U.S. missile shield planned in eastern Europe.
A report in The Wall Street Journal last week had an "absolutely incorrect interpretation" of comments by Belarussian President Alexander Lukashenko over the acquisition of the missiles, the foreign ministry said.
In the interview, Lukashenko "made no statements about our country's intent to host Russian Iskander missiles in Belarus as a retaliatory measure for U.S. moves to deploy a missile-defense system in Europe," it said in a statement.
Instead, Lukashenko's comments about his country's plans to acquire the Iskander short-range conventional missiles were meant in the context of a "general rearming of the Belarussian army," the ministry said.
Lukashenko gave the interview the week after Russia threatened to deploy Iskander missiles in its exclave of Kaliningrad, on the borders of the European Union, in response to the U.S. antimissile system.
Belarus borders Poland, which has agreed to host interceptor missiles as part of the planned missile shield.
The country is a close ally of Moscow, which says the planned missile shield threatens its national security despite U.S. assurances that it is not directed against Russia and is meant to protect against "rogue states" like Iran.
Click here to go to Dow Jones NewsPlus, a web front page of today's most important business and market news, analysis and commentary: http://www.djnewsplus.com/al?rnd=CxbIWc ... c7DQ%3D%3D. You can use this link on the day this article is published and the following day.
Monday November 17th, 2008 / 12h29
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
18/11/2008
Segredos ocidentais para Moscou
Escândalo de espião estoniano abala Otan e UE
Holger Stark
Por anos um funcionário do governo estoniano aparentemente vinha coletando os segredos mais íntimos da Otan e da UE - e os repassava aos russos. O caso é um desastre para Bruxelas.
As comunicações entre o suspeito de espionagem e seu superior pareciam um retorno à Guerra Fria. Os investigadores alegam que para enviar mensagens ao seu contato russo, Herman Simm, 61 anos, usava um rádio adaptado que parecia uma relíquia do passado. Mas não havia nada antigo a respeito do que Simm, um alto funcionário do Ministério da Defesa estoniano, em Tallinn, transmitiu a Moscou ao longo dos anos. Era a mais recente informação sobre inteligência.
Apesar de Simm ter sido preso juntamente com sua esposa, Heete, na capital estoniana de Tallinn, em 21 de setembro, esta história de espionagem - que vinha sendo mantida em sigilo até agora- preocupa principalmente a União Européia e a Otan, com sede na distante Bruxelas. Como Simm era responsável por lidar com informação confidencial em Tallinn, ele tinha acesso a quase todos os documentos trocados dentro da UE e da Otan. Autoridades familiarizadas com o caso presumem que "virtualmente tudo" que circulava entre os países membros da UE foi repassado para o Serviço de Inteligência Estrangeira russo, o SVR - incluindo análises confidenciais da Otan sobre a crise de Kosovo, a guerra na Geórgia e até mesmo sobre o escudo de defesa antimísseis. Os investigadores acreditam que Simm era "um peixe grande".
Enquanto isso, várias equipes de investigação da UE e da Otan voaram para Tallinn para sondar a extensão do desastre de inteligência. A investigação está sendo liderada pelo Escritório de Segurança da Otan, que é chefiado por um oficial americano. Enquanto os investigadores realizam seu trabalho, eles continuam descobrindo crescente evidência apontando para a enormidade da traição. Um funcionário do governo alemão chamou a situação de uma "catástrofe", e Jaanus Rahumägi, um membro do Parlamento nacional da Estônia que comanda o comitê parlamentar de supervisão da agência de segurança do governo, teme "um dano histórico".
As autoridades da Otan em Bruxelas estão comparando a suposta espionagem de Simm ao caso de Aldrich Ames, um ex-agente da CIA que por anos canalizou informação ao serviço de inteligência russa, a KGB. Mas as enormes conseqüências dos vazamentos estonianos tornam este o pior escândalo de espionagem desde o final da Guerra Fria.
O caso revela quão vulnerável a aliança se tornou após a expansão da Otan e da UE para o Leste Europeu. Quando foi tomada a decisão de permitir o ingresso da Estônia - um minúsculo país com população de apenas 1,3 milhão- e seis outros países à Otan e UE em 2004, o então ministro da Defesa alemão, Peter Struck, do Partido Social Democrata (SPD) de esquerda, expressou prazer com este "grande passo na direção de uma Europa livre e unida, na direção de uma maior segurança" e na direção de "uma Otan mais forte".
Em Tallinn, o lado negativo desta história de sucesso político agora está mostrando sua feia face. Dentro da aliança, a Estônia não é tratada muito diferentemente da Itália ou da Alemanha quando se trata de informação sensível. Para uma grande potência como a Rússia, que sempre mais ou menos rejeitou a Otan e observou com suspeita a expansão da UE, pegar um desvio pelos países bálticos era uma forma perfeita de chegar ao coração de Bruxelas com um razoável baixo risco. Graças a suposta ajuda de Simm, os russos aparentemente conseguiram isso com facilidade.
Os investigadores agora presumem que Simm estabeleceu contato com o serviço de inteligência russa já no final dos anos 80. Na época, a Estônia buscava a independência e estava claro que Moscou no final perderia as repúblicas bálticas. Aquele era o momento para a Rússia assegurar sua influência. Quando o ingresso da Otan na Estônia foi discutido "em meados dos anos 90, Simm foi oficialmente recrutado pelo governo russo", alega Rahumägi. Há evidência indicando que o relacionamento era bem solto no início. É possível que a organização sucessora da KGB, a SVR, tenha mantido Simm como um "agente dormente".
Simm ascendeu rapidamente na hierarquia e em 1994 se tornou chefe da polícia estoniana. Posteriormente ele foi transferido para uma chefia de departamento no Ministério da Defesa, onde foi responsável pela coordenação secreta com a Otan e UE. Após o ingresso de Tallinn na UE em 2004, sua posição se tornou tremendamente valiosa para Moscou.
Ainda não se sabe se as supostas ações de Simm foram motivadas por dinheiro. Mas o que está claro é que o alto funcionário ministerial de Tallinn é dono de meia dúzia de propriedades, incluindo uma fazenda perto da costa do Mar Báltico e de uma residência luxuosamente reformada na pequena cidade de Saue, perto de Tallinn. Os investigadores começaram a observar esta casa quando um número crescente de pistas sobre o susposto contato de Simm começou a aparecer. O contato supostamente seria um agente do SVR que viajava pela Europa com passaporte espanhol falso. Enquanto isso, as autoridades do ministério público estoniano esperam impetrar as ações contra Simm no início de 2009.
No momento, a Otan está extremamente interessada em "decifrar o plano de jogo russo", disseram fontes em Bruxelas. Posteriormente, o caso deverá resultar em mudanças abrangentes no modo como se lida com material confidencial dentro da aliança. Uma sondagem abrangente sobre vazamentos adicionais no Leste Europeu também é esperada.
"Nós presumimos que o aparato de inteligência russa mantenha vários Simms nos países bálticos", disse um funcionário em Bruxelas.
Tradução: George El Khouri Andolfato
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Escândalo de espião estoniano abala Otan e UE
Holger Stark
Por anos um funcionário do governo estoniano aparentemente vinha coletando os segredos mais íntimos da Otan e da UE - e os repassava aos russos. O caso é um desastre para Bruxelas.
As comunicações entre o suspeito de espionagem e seu superior pareciam um retorno à Guerra Fria. Os investigadores alegam que para enviar mensagens ao seu contato russo, Herman Simm, 61 anos, usava um rádio adaptado que parecia uma relíquia do passado. Mas não havia nada antigo a respeito do que Simm, um alto funcionário do Ministério da Defesa estoniano, em Tallinn, transmitiu a Moscou ao longo dos anos. Era a mais recente informação sobre inteligência.
Apesar de Simm ter sido preso juntamente com sua esposa, Heete, na capital estoniana de Tallinn, em 21 de setembro, esta história de espionagem - que vinha sendo mantida em sigilo até agora- preocupa principalmente a União Européia e a Otan, com sede na distante Bruxelas. Como Simm era responsável por lidar com informação confidencial em Tallinn, ele tinha acesso a quase todos os documentos trocados dentro da UE e da Otan. Autoridades familiarizadas com o caso presumem que "virtualmente tudo" que circulava entre os países membros da UE foi repassado para o Serviço de Inteligência Estrangeira russo, o SVR - incluindo análises confidenciais da Otan sobre a crise de Kosovo, a guerra na Geórgia e até mesmo sobre o escudo de defesa antimísseis. Os investigadores acreditam que Simm era "um peixe grande".
Enquanto isso, várias equipes de investigação da UE e da Otan voaram para Tallinn para sondar a extensão do desastre de inteligência. A investigação está sendo liderada pelo Escritório de Segurança da Otan, que é chefiado por um oficial americano. Enquanto os investigadores realizam seu trabalho, eles continuam descobrindo crescente evidência apontando para a enormidade da traição. Um funcionário do governo alemão chamou a situação de uma "catástrofe", e Jaanus Rahumägi, um membro do Parlamento nacional da Estônia que comanda o comitê parlamentar de supervisão da agência de segurança do governo, teme "um dano histórico".
As autoridades da Otan em Bruxelas estão comparando a suposta espionagem de Simm ao caso de Aldrich Ames, um ex-agente da CIA que por anos canalizou informação ao serviço de inteligência russa, a KGB. Mas as enormes conseqüências dos vazamentos estonianos tornam este o pior escândalo de espionagem desde o final da Guerra Fria.
O caso revela quão vulnerável a aliança se tornou após a expansão da Otan e da UE para o Leste Europeu. Quando foi tomada a decisão de permitir o ingresso da Estônia - um minúsculo país com população de apenas 1,3 milhão- e seis outros países à Otan e UE em 2004, o então ministro da Defesa alemão, Peter Struck, do Partido Social Democrata (SPD) de esquerda, expressou prazer com este "grande passo na direção de uma Europa livre e unida, na direção de uma maior segurança" e na direção de "uma Otan mais forte".
Em Tallinn, o lado negativo desta história de sucesso político agora está mostrando sua feia face. Dentro da aliança, a Estônia não é tratada muito diferentemente da Itália ou da Alemanha quando se trata de informação sensível. Para uma grande potência como a Rússia, que sempre mais ou menos rejeitou a Otan e observou com suspeita a expansão da UE, pegar um desvio pelos países bálticos era uma forma perfeita de chegar ao coração de Bruxelas com um razoável baixo risco. Graças a suposta ajuda de Simm, os russos aparentemente conseguiram isso com facilidade.
Os investigadores agora presumem que Simm estabeleceu contato com o serviço de inteligência russa já no final dos anos 80. Na época, a Estônia buscava a independência e estava claro que Moscou no final perderia as repúblicas bálticas. Aquele era o momento para a Rússia assegurar sua influência. Quando o ingresso da Otan na Estônia foi discutido "em meados dos anos 90, Simm foi oficialmente recrutado pelo governo russo", alega Rahumägi. Há evidência indicando que o relacionamento era bem solto no início. É possível que a organização sucessora da KGB, a SVR, tenha mantido Simm como um "agente dormente".
Simm ascendeu rapidamente na hierarquia e em 1994 se tornou chefe da polícia estoniana. Posteriormente ele foi transferido para uma chefia de departamento no Ministério da Defesa, onde foi responsável pela coordenação secreta com a Otan e UE. Após o ingresso de Tallinn na UE em 2004, sua posição se tornou tremendamente valiosa para Moscou.
Ainda não se sabe se as supostas ações de Simm foram motivadas por dinheiro. Mas o que está claro é que o alto funcionário ministerial de Tallinn é dono de meia dúzia de propriedades, incluindo uma fazenda perto da costa do Mar Báltico e de uma residência luxuosamente reformada na pequena cidade de Saue, perto de Tallinn. Os investigadores começaram a observar esta casa quando um número crescente de pistas sobre o susposto contato de Simm começou a aparecer. O contato supostamente seria um agente do SVR que viajava pela Europa com passaporte espanhol falso. Enquanto isso, as autoridades do ministério público estoniano esperam impetrar as ações contra Simm no início de 2009.
No momento, a Otan está extremamente interessada em "decifrar o plano de jogo russo", disseram fontes em Bruxelas. Posteriormente, o caso deverá resultar em mudanças abrangentes no modo como se lida com material confidencial dentro da aliança. Uma sondagem abrangente sobre vazamentos adicionais no Leste Europeu também é esperada.
"Nós presumimos que o aparato de inteligência russa mantenha vários Simms nos países bálticos", disse um funcionário em Bruxelas.
Tradução: George El Khouri Andolfato
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Berlusconi: "El escudo antimisiles es una provocación contra Rusia"
El primer ministro italiano comprende la reacción "firme" de Rusia ante acontecimientos como el reconocimiento de Kosovo o la entrada en la OTAN de Ucrania o Georgia
ELPAIS.com 13/11/2008
El primer ministro italiano, Silvio Berlusconi, se ha alineado claramente con Moscú en el conflicto que mantiene con EE UU por el escudo antimisiles. Berlusconi considera "una provocación" que Washington vaya a instalar misiles interceptores en Polonia y la República Checa y comprende la "firme reacción" del Gobierno ruso. También opina que el reconocimiento de Kosovo o la idea de integrar en la OTAN a repúblicas ex soviéticas como Georgia y Ucrania también son provocaciones.
"Digámoslo claramente, creo que ha habido provocaciones contra la Federación Rusa, como el proyecto de instalar misiles en Polonia y la República Checa, así como el reconocimiento de Kosovo y la hipótesis de la entrada de Ucrania y Georgia en la OTAN", ha dicho el jefe del Gobierno italiano en la ciudad turca de Smirna, donde asiste a la cumbre ítalo-turca. Este conflicto entre las dos superpotencias conlleva "la contraposición de dos arsenales nucleares capaces de destruir el mundo". Según Washington, el escudo antimisiles no va contra Rusia, sino contra eventuales ataques de otros países, como Corea del Norte o irán. Sin embargo, Moscú lo ve como una amenaza contra su seguridad.
A juicio del primer ministro italiano, las provocaciones occidentales han provocado "una reacción de firmeza" de Moscú. "Rusia ha respondido con palabras que, a juicio de la administración estadounidense, pueden ser juzgadas como arrogantes", citando como ejemplo el discurso del presidente ruso, Dmitri Medvédev, la semana pasada ante el Congreso, cuando amenazó con desplegar misiles en el enclave ruso de Kaliningrado, entre Polonia y Lituania. Por ello, ha abogado por volver a los acuerdos para superar los "terribles decenios de la Guerra Fría". Para evitarlo, se ha ofrecido para mediar y lograr un encuentro entre el presidente ruso y el presidente electo de EE UU, Barack Obama.
Dispuesto a negociar
Las declaraciones de Berlusconi se producen justo después de que se conociera que EE UU ha enviado a Moscú una oferta para alejar los temores rusos sobre el escudo. Por el momento, no se conoce la respuesta rusa, aunque el presidente Medvédev ha adelantado, en una entrevista con el diario francés Le Figaro, que está dispuesto a retirar su amenaza de colocar misiles en Kaliningrado si el presidente electo, Barack Obama, acepta modificar el proyecto del escudo antimisiles.
En la entrevista, Medvédev dice que a Rusia no le quedaba otra opción que responder a la firma de acuerdos de Washington con Polonia y la República Checa para la instalación de baterías de misiles interceptores, que se sitúan justo ante sus fronteras. Por ello, anunció el despliegue de misiles en Kaliningrado. "Pero estamos dispuestos a detener esta decisión si la nueva Administración estadounidense, después de analizar la verdadera utilidad de tal sistema para responder a la amenaza de los estados fallidos, decide abandonar el escudo antimisiles", dice. "Estamos dispuestos a negociar desde cero. Dispuestos a reflexionar sobre un sistema global de seguridad, con EE UU, la UE y Rusia", dice en la entrevista, en la que espera reunirse pronto con Obama.
http://www.elpais.com/articulo/internac ... int_13/Tes
El primer ministro italiano comprende la reacción "firme" de Rusia ante acontecimientos como el reconocimiento de Kosovo o la entrada en la OTAN de Ucrania o Georgia
ELPAIS.com 13/11/2008
El primer ministro italiano, Silvio Berlusconi, se ha alineado claramente con Moscú en el conflicto que mantiene con EE UU por el escudo antimisiles. Berlusconi considera "una provocación" que Washington vaya a instalar misiles interceptores en Polonia y la República Checa y comprende la "firme reacción" del Gobierno ruso. También opina que el reconocimiento de Kosovo o la idea de integrar en la OTAN a repúblicas ex soviéticas como Georgia y Ucrania también son provocaciones.
"Digámoslo claramente, creo que ha habido provocaciones contra la Federación Rusa, como el proyecto de instalar misiles en Polonia y la República Checa, así como el reconocimiento de Kosovo y la hipótesis de la entrada de Ucrania y Georgia en la OTAN", ha dicho el jefe del Gobierno italiano en la ciudad turca de Smirna, donde asiste a la cumbre ítalo-turca. Este conflicto entre las dos superpotencias conlleva "la contraposición de dos arsenales nucleares capaces de destruir el mundo". Según Washington, el escudo antimisiles no va contra Rusia, sino contra eventuales ataques de otros países, como Corea del Norte o irán. Sin embargo, Moscú lo ve como una amenaza contra su seguridad.
A juicio del primer ministro italiano, las provocaciones occidentales han provocado "una reacción de firmeza" de Moscú. "Rusia ha respondido con palabras que, a juicio de la administración estadounidense, pueden ser juzgadas como arrogantes", citando como ejemplo el discurso del presidente ruso, Dmitri Medvédev, la semana pasada ante el Congreso, cuando amenazó con desplegar misiles en el enclave ruso de Kaliningrado, entre Polonia y Lituania. Por ello, ha abogado por volver a los acuerdos para superar los "terribles decenios de la Guerra Fría". Para evitarlo, se ha ofrecido para mediar y lograr un encuentro entre el presidente ruso y el presidente electo de EE UU, Barack Obama.
Dispuesto a negociar
Las declaraciones de Berlusconi se producen justo después de que se conociera que EE UU ha enviado a Moscú una oferta para alejar los temores rusos sobre el escudo. Por el momento, no se conoce la respuesta rusa, aunque el presidente Medvédev ha adelantado, en una entrevista con el diario francés Le Figaro, que está dispuesto a retirar su amenaza de colocar misiles en Kaliningrado si el presidente electo, Barack Obama, acepta modificar el proyecto del escudo antimisiles.
En la entrevista, Medvédev dice que a Rusia no le quedaba otra opción que responder a la firma de acuerdos de Washington con Polonia y la República Checa para la instalación de baterías de misiles interceptores, que se sitúan justo ante sus fronteras. Por ello, anunció el despliegue de misiles en Kaliningrado. "Pero estamos dispuestos a detener esta decisión si la nueva Administración estadounidense, después de analizar la verdadera utilidad de tal sistema para responder a la amenaza de los estados fallidos, decide abandonar el escudo antimisiles", dice. "Estamos dispuestos a negociar desde cero. Dispuestos a reflexionar sobre un sistema global de seguridad, con EE UU, la UE y Rusia", dice en la entrevista, en la que espera reunirse pronto con Obama.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
esses russos tão bem de espião,será que tem um brasileiro lá?(nem que seja o faxineiro)
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
A Abin até onde eu saiba trabalha mais com contra-espionagem.
Logo os numeros de agentes brasileiros no exterior deve ser extremamente baixo. Baseando essa contra espionagem em nossas embaixadas. ( O Classico espião/diplomata com imunidade, não colhe muita informação mas tb não da pra sair acusando ele).
O Brasil ainda precisa voltar a ter uma cultura de espionagem e adequar a mesma a um Estado democratico (O que é mais dificil do que parece). Os Conflitos politicos que tivemos no ultimo seculo também não ajudaram muito.
E +1gol de placa da espionagem russa. Não é a toa que ela não levava a serio as ameaças da UE e OTAN. Ela sabia exatamente o que era verdade e o que não era .
Logo os numeros de agentes brasileiros no exterior deve ser extremamente baixo. Baseando essa contra espionagem em nossas embaixadas. ( O Classico espião/diplomata com imunidade, não colhe muita informação mas tb não da pra sair acusando ele).
O Brasil ainda precisa voltar a ter uma cultura de espionagem e adequar a mesma a um Estado democratico (O que é mais dificil do que parece). Os Conflitos politicos que tivemos no ultimo seculo também não ajudaram muito.
E +1gol de placa da espionagem russa. Não é a toa que ela não levava a serio as ameaças da UE e OTAN. Ela sabia exatamente o que era verdade e o que não era .
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Poland to get U.S. Patriot missiles in 2009 - defense minister
WARSAW, November 18 (RIA Novosti) - U.S. Patriot missiles will be dispatched in Poland in 2009, the country's defense minister said on Tuesday while on an official visit to Ukraine. "Patriot missiles will be in Poland in 2009, at first temporarily, and from 2012, permanently," Bogdan Klich said.
The United States and Poland signed a formal agreement on the deployment of 10 interceptor missiles on Polish soil on August 20, which followed the signing on July 8 by the U.S. and Czech foreign ministries to station a U.S. radar in the Czech Republic as part of a planned missile defense shield in Central Europe.
Washington had to commit to measures to ensure Poland's security, including the deployment of the Patriot missiles, before Warsaw would agree to host the interceptor base.
Moscow has consistently expressed its opposition to the U.S. missile shield, saying it threatens its national security. The United States says the shield is designed to thwart missile attacks by what it calls "rogue states," including Iran.
http://en.rian.ru/world/20081118/118389364.html
Triste sina ter nascido português
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
será que nos vem vender o GORSHKOV?????????
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... ews=107914
CONTINUA ...quinta-feira, 20 de Novembro de 2008 | 17:46 Imprimir Enviar por Email
Medvedev em Lisboa em momento de reforço de cooperação
O Presidente russo, Dmitri Medvedev, é recebido sexta-feira pelo chefe de Estado português, Cavaco Silva, assinalando o aprofundamento da cooperação entre os dois países.
A visita, de algumas horas, inclui um jantar oferecido pelo Presidente português, onde estarão presentes o chefe do Governo, José Sócrates, e o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Luis Amado.
Dmitri Medvedev faz escala em Lisboa, a caminho da XVI Cimeira da Cooperação Económica da Ásia e Pacífico (APEC), agendada para Lima, Peru, de 22 a 23 de Novembro.
A breve passagem do presidente russo por Lisboa acontece três dias depois da visita oficial do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov.
A agenda do chefe da diplomacia russa incluiu encontros com o primeiro- ministro português, José Sócrates, e o seu homólogo, Luís Amado.
A cooperação bilateral em diversas áreas, bem como uma análise sobre a crise financeira mundial e as relações entre a Rússia e a União Europeia à luz dos resultados da Cimeira de Nice foram os temas em foco.
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... ews=107914
http://www.presidencia.pt/?idc=11Dia 21. | 19:30 - O Presidente da República recebe o Presidente da Federação da Rússia para um encontro e um jantar, em que participam o Primeiro-Ministro e o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros
Local: Fortaleza do Guincho, Estrada do Guincho, Cascais
- Chegada
- Apresentação de cumprimentos
- Foto de grupo
- Encontro
- Jantar
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