Boa noite amigos.
A selva é fechada. O Helicóptero vai te levar lá,
lançá-lo em algum rio (reze para não ter tronco submerso)
e terá que voltar logo após o combustível chegar no limite.
Não tem clareira para pouso. Lá, quando íamos para a selva realizar
qualquer tipo de trabalho que exija equipamentos em quantidade
(seja serviço militar ou civil), o heli descia uns dois de rapel,
ia embora e voltava alguns dias depois, quando a clareira já estava feita,
para descarregar.
A lancha (lá chamada de motor) pode te levar, esperar, patrulhar,
voltar buscar, bem mais barato e eficiente.
Bom, minha experência foi nos anos 80 e 90. Salvo que neste
tempo tenham desmatado tanto que clareiras já sejam regra.
No mais, os botes e lanchas sempre terão uso garantido e utilidade
incontestável na amazônia.
Acho que o EB ainda não olhou para um projeto como o CB90 ou algo
nacional com as mesmas características porquê tem o mesmo medo
dos amigos da FAB quando se fala em equipamento sofisticado ou caro:
"Vamos comprar coisa barata para depois, quando cortarem a
verba, podermos operar". Irão muitos anos rio abaixo até que este
medo/paradigma seja superado.
Um abraço aos amigos
Franz Luiz
