TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
Total de votos: 1320

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 61582
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceu: 6346 vezes
Agradeceram: 6692 vezes
Contato:

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#56191 Mensagem por Túlio » Ter Fev 22, 2011 2:47 pm

sapao escreveu:

Então sua solução e ser dependente dos russos e não dos USA, é isso?
Em primeiro lugar deve voltar seu odio ao GF, apesar de todo mundo achar que a culpa é da FAB.
Se a FAB tivesse poder de decidir alguma coisa ja teria comprado o substituto do F-X1, que estaria fazendo agora o MLU.


Negócio é falar pouco, cupincha, senão descontextualizam para desqualificar e claque para aplaudir o 'belo e sábio' resultado disso é que não falta. Apenas as citadas primeiras frases já bastam para expor o que alguns morrem mas não dão o braço a torcer... :wink: 8-]




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Avatar do usuário
Zavva
Avançado
Avançado
Mensagens: 548
Registrado em: Sex Set 17, 2010 7:30 pm

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#56192 Mensagem por Zavva » Ter Fev 22, 2011 3:14 pm

ELSONDUARTE escreveu:Senhores, minhas desculpas por postar esta materia aqui, porem serve para aqueles que acreditam em transferencia tecnologica dos EUA.

Wikileaks revelam sabotagem contra Brasil tecnológico

Os telegramas da diplomacia dos EUA revelados pelo Wikileaks revelaram que a Casa Branca toma ações concretas para impedi dificultar e sabotar o desenvolvimento tecnológico brasileiro em duas áreas estratégicas: energia nuclear e tecnologia espacial. Em ambos os casos, observa-se o papel anti-nacional da grande mídia brasileira, bem como escancara-se, também sem surpresa, a função desempenhada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, colhido em uma exuberante sintonia com os interesses estratégicos do Departamento de Estado dos EUA, ao tempo em que exibe problemática posição em relação à independência tecnológica brasileira. O artigo é de Beto Almeida.

(...)

Beto Almeida jornalista

FONTE: Carta Maior
Os franceses tambem não são "santos"...

Agentes da Abin sugerem que o Centro de Lançamentos de Alcântara foi espionado por franceses

Boias de captação de dados sigilosos instaladas em locais suspeitos e comunidades de quilombolas com conhecimento técnico e específico sobre lançamento de foguetes espaciais. Num mercado que gira US$ 1 bilhão por ano e já foi expressão da corrida tecnológica na Guerra Fria entre Estados Unidos e Rússia, a sombra de espionagem é cada vez maior. Com esse roteiro na cabeça, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) garante ter coletado indícios de que a Base de Alcântara, no Maranhão, foi espionada por franceses.

(...)

http://pbrasil.wordpress.com/2009/04/19 ... onado-cla/




F-X2: Alguns se preocupam com a presença de componentes americanos, eu me preocupo com a ausência de componentes brasileiros.
Avatar do usuário
akivrx78
Sênior
Sênior
Mensagens: 6605
Registrado em: Dom Fev 08, 2009 8:16 am
Agradeceu: 117 vezes
Agradeceram: 352 vezes

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#56193 Mensagem por akivrx78 » Ter Fev 22, 2011 3:34 pm

Espionar todos fazem e acho normal, agora interferir nas relações entre a Ucrânia e o Brasil, para travar o projeto......




Avatar do usuário
GDA_Fear
Sênior
Sênior
Mensagens: 2088
Registrado em: Dom Out 26, 2008 6:55 pm
Localização: Florianópolis, SC
Agradeceram: 1 vez

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#56194 Mensagem por GDA_Fear » Ter Fev 22, 2011 3:42 pm

O Brasil não é sério só isso que digo..se soubesse o que queria já teria e ponto.




Avatar do usuário
Penguin
Sênior
Sênior
Mensagens: 18983
Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
Agradeceu: 5 vezes
Agradeceram: 374 vezes

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#56195 Mensagem por Penguin » Ter Fev 22, 2011 3:53 pm

Penguin escreveu:O Brasil investe míseros 0,01% do seu PIB no Programa Espacial.
A Índia investe 0,1% (10x mais como percentual do PIB), a China 0,07% (7x mais como percentual do PIB), a Rússia investe 0,09% (9x mais com percentual do PIB), os EUA 0,30% (30x mais com percentual do PIB). O Japão investe 0,05% (5x mais com percentual do PIB). O G-7 investe 0,07% do seu PIB na média (7x mais com percentual do PIB).

Se consideramos que muitos desses países possuem PIB maiores do que brasileiro, fica muito claro como investimos pouco.

Resultado da falta de investimentos:

Países que possuem programa espacial completo
Ano do 1º lançamento de satélite:

1 Ex-URSS* 1957
2 Estados Unidos 1958
3 França 1965
4 China 1970
5 Japão 1970
6 Reino Unido 1971
7 Índia 1980
8 Israel 1988
9 Irã 2009
10 Coreia do Sul 2009


Conclusões da Comissão de Relações Exteriores
e Defesa Nacional sobre o Atraso do PNAE – Veículos Espaciais:
1- Redução progressiva de investimentos;
2-Atraso no programa do VLS;
3-Instabilidade política espacial;
4- Descontinuidade do programa espacial, o que gera desperdício de
investimentos, sem resultados;
5- Evasão de pessoal, gerado pelos baixos salários e pela frustração
generalizada;
6- Países desenvolvidos tentam impedir que o Brasil atinja competência no
setor e, também, que entre nos “nichos” econômicos (US$ 6 bilhões/ano);
7- Vários componentes dos foguetes têm sua venda proibida ao Brasil, em
face do estágio que se tenta atingir.


Por falta de investimentos, o Brasil foi ultrapassado por Israel, Irã e Coreia do Sul
Melhor arregaçar as mangas e trabalhar sério nos itens de 1 a 5.
Os itens 6 e 7 afetam a todos os países em desenvolvimento que buscaram e buscam se desenvolver nesta área: China, Índia, Irã, Coréia do Sul, etc. Mesmo assim alguns conseguiram sucesso. Por que? Esses programas eram prioritários para eles. Outros, como o Brasil, investem pouco, inconsistentemente e patinam. Choro não levará a lugar nenhum.

Aliás, o choro acaba funcionando como uma cortina de fumaça para as verdadeiras causas dos insucessos do programa Espacial brasileiro. Colocar a culpa em terceiros sai muito mais barato.
ALCÂNTARA: PROJETO AMBICIOSO, ÊXITO REDUZIDO

Pesquisas aeroespaciais se ressentem de falta de recursos e excesso de burocracia

Logo após o acidente com o Veículo Lançador de Satélites 1 (VLS-1), em 22 de agosto de 2003, que destruiu parte do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, e matou 21 engenheiros e técnicos do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu que o programa espacial brasileiro não seria interrompido. Ele prometeu que até 2006, quando terminaria seu mandato, haveria um novo lançamento do VLS-1. Esse compromisso não será cumprido, mas nem tudo é má notícia na área espacial. Depois de anos de recursos decrescentes e irregulares, os investimentos no Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE) começam a voltar aos níveis verificados em meados da década de 1980, época em que o país mais destinou verbas a ele.

As pesquisas espaciais no Brasil começaram em 1961, por determinação do então presidente Jânio Quadros, impressionado que estava pelo lançamento do primeiro satélite construído pelo homem, o soviético Sputnik, em 1957 (no ano seguinte os Estados Unidos reagiriam criando a National Aeronautics and Space Administration, a Nasa, e lançando seu primeiro satélite artificial, o Explorer 1). Desde então, o Brasil já investiu em seu programa espacial cerca de US$ 1,5 bilhão (R$ 3,2 bilhões).

Pode parecer muito para um país com tantas carências em outras áreas, como saúde e educação, por exemplo. Mas não é, se comparado ao gasto de alguns países. Os Estados Unidos, por exemplo, aplicam cerca de US$ 15 bilhões por ano apenas na parte civil de seu programa espacial – outros US$ 15 bilhões vão para o setor militar. Mesmo aÍndia, país em desenvolvimento assim como o Brasil, gasta US$ 450 milhões por ano.
Os dispêndios brasileiros ainda estão longe desse valor. "Em 2005, destinamos R$ 200 milhões ao programa", informa Sérgio Gaudenzi, presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB). Neste ano, segundo ele, os gastos do PNAE deverão ficar em torno de R$ 250 milhões. "Pouco a pouco estamos nos aproximando de nossa meta, que é alcançar US$ 200 milhões (cerca de R$ 440 milhões)", diz. A título comparativo, em 2000, o valor aplicado ficou em cerca de R$ 71 milhões. O pico dos investimentos do Brasil nessa área ocorreu em 1988: cerca de R$ 260 milhões, em valores de hoje. Depois disso, o volume foi caindo, até chegar a irrisórios R$ 21 milhões, em 1999. De lá para cá começou a recuperação.

Descontinuidade
Embora as pesquisas espaciais no Brasil datem dos anos 1960, foi só em 1980 que surgiu um programa estruturado, com a criação da Missão Espacial Completa Brasileira (MECB). O objetivo era ambicioso: lançar satélites brasileiros, com foguetes de construção nacional, em uma base localizada no país. No começo, parecia que tudo iria dar certo. O melhor momento ocorreu entre 1984 e 1989, quando os recursos eram relativamente abundantes.
Houve avanços, mas não o suficiente para atingir todas as metas. Um exemplo é o atraso no projeto do VLS-1. O objetivo era lançar o primeiro protótipo em 1987, o que acabou não ocorrendo. A primeira tentativa só foi acontecer em 1997, e a segunda, em 1999. Em ambas, o VLS explodiu logo após o lançamento.
A falta de investimentos a partir de 1990 levou o programa ao envelhecimento e foi a causa mais profunda do acidente de 2003. O próprio relatório da comissão que investigou a tragédia, formada por representantes do governo e da comunidade científica, reconheceu esse fato em suas conclusões. Segundo o texto, "a defasagem expressiva de recursos financeiros e a descontinuidade na sua liberação provocaram, ao longo dos anos, redução de investimento em capacitação técnica e em desenvolvimento ou aquisição de tecnologias atualizadas". A conseqüência foi a interrupção temporária do programa e a queda da motivação dos servidores envolvidos na fase de desenvolvimento do VLS-1.

O brigadeiro reformado Hugo Piva, idealizador do projeto VLS-1, aponta outro problema que as pesquisas espaciais sempre tiveram de enfrentar no Brasil: a legislação, que não permite a livre contratação de pessoal nem fixação de salários de mercado. "A redução de verbas e o aumento asfixiante dos entraves burocráticos tornaram quase impossível o recrutamento, manutenção e aperfeiçoamento de pessoal técnico competente e motivado", diz. Segundo ele, a lei também não abre mais espaço para o envolvimento da iniciativa privada nos níveis adequados.

Hoje, o programa espacial é coordenado pela AEB, autarquia vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, que é responsável ainda pelo Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (Sindae), o qual envolve, além da participação governamental, as indústrias e a academia. O CTA, o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), o CLA e o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), próximo a Natal (RN), todos vinculados ao Comando da Aeronáutica, são responsáveis pela construção dos foguetes e pela operação dos centros de lançamento e rastreio. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por sua vez, constrói e opera os satélites. Em suma, cabe à AEB definir "o que fazer" e suprir o orçamento dos órgãos setoriais, executivos, que definem "como fazer".

Algum sucesso
Apesar dos problemas, o Brasil tem conseguido alguns êxitos em seu programa espacial. Desde a criação da MECB, o país já construiu dois satélites de coleta de dados, o SCD-1 e o SCD-2. Ambos foram lançados por foguetes norte-americanos, em 1993 e 1998, respectivamente, e ainda estão em operação, coletando dados ambientais. Também construiu, em parceria com a China, dois Satélites Sino-Brasileiros de Recursos Terrestres (CBERS – sigla formada a partir de China-Brazil Earth Resources Satellite), dos quais o segundo está em operação, fazendo imagens do território nacional. Em 2007 deverá ser lançado o CBERS-2B e há previsão para a construção dos CBERS 3 e 4, que terão inovações – entre elas, câmeras de mais alta resolução.

O Brasil também domina a tecnologia de foguetes de sondagem, menores que o VLS-1 e utilizados para missões suborbitais, capazes de lançar cargas úteis de experimentos científicos, normalmente usadas em pesquisas meteorológicas. Isso foi possível graças ao desenvolvimento da família Sonda, iniciado em 1965. Um grande passo nessa área foi dado em 1974, com a construção do Sonda IV – com 1 metro de diâmetro e cerca de 8 toneladas, foi o primeiro desses foguetes a ser autopilotado. Ao todo, já ocorreram mais de 220 lançamentos de unidades da família Sonda.

A boa notícia é que a capacidade de produzir esses lançadores poderá trazer divisas para o Brasil. "Estamos negociando para este ano a venda de foguetes de sondagem VSB-30", revela Gaudenzi. A Agência Espacial Alemã se mostrou interessada em comprar da indústria nacional alguns exemplares desse modelo, o que abrirá um novo mercado para o país nessa área.

O programa espacial brasileiro também capacitou o país a participar da construção da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), o que, por sua vez, tornou possível a viagem ao espaço do primeiro astronauta brasileiro. O tenente-coronel-aviador Marcos César Pontes viajou até a ISS – que se encontra em órbita a 360 quilômetros da Terra – a bordo da nave russa Soyus TMA-8, em companhia do russo Pavel Vinogradov e do norte-americano Jeffrey Williams. A decolagem se deu no dia 30 de março, e o retorno, em 9 de abril.

Pontes realizou alguns experimentos científicos no ambiente de microgravidade da estação espacial, mas o maior benefício se deu em outro campo, o da propaganda. "O principal resultado certamente foi o incentivo à ciência e à tecnologia brasileiras, pois sua viagem trouxe ampla divulgação do programa espacial brasileiro, que é uma atividade de ponta", diz o presidente da AEB. Ele espera que tenha servido também para atrair jovens para carreiras de pesquisadores e de técnicos.

Resultados concretos
Depois de um período em que, devido à falta de recursos, tornou-se incerta a continuidade da participação do país na construção da estação espacial, a AEB e a Nasa retomaram, no dia 28 de julho, as negociações sobre o fornecimento de equipamentos brasileiros à ISS. Durante uma teleconferência, foi apresentada uma proposta de cooperação que simplifica os itens sob responsabilidade do Brasil. Em vez de peças completas, serão produzidas partes passíveis de ser 100% contratadas de empresas brasileiras, uma vez que a indústria nacional já está capacitada a fazer tais tipos de componentes.

Os termos e detalhes da cooperação serão oficializados em uma reunião na Nasa, em Houston, nos Estados Unidos, em data ainda a ser definida, na qual ocorrerá a assinatura de um protocolo. Com sua permanência no projeto, o Brasil poderá realizar novas pesquisas em microgravidade na ISS.
Passados três anos do acidente com o VLS-1, o país parece ter recuperado o alento e está inclusive ampliando seu projeto de desenvolvimento de veículos lançadores, que, no entanto, passou por uma revisão crítica completa. "Agora, há maior rigidez no que se refere aos quesitos de segurança, o que nos obrigou também a rever o cronograma", explica o coronel-aviador Wander Almodovar Golfetto, diretor do IAE.

Em 24 de outubro de 2005, foi lançado o Programa de Veículos Lançadores de Satélites Cruzeiro do Sul. "É um plano de médio e longo prazo que se estende até 2022 e prevê o desenvolvimento de cinco novos modelos", explica Golfetto. Denominados Alfa, Beta, Gama, Delta e Épsilon (nomes das estrelas principais da constelação do Cruzeiro do Sul), eles terão capacidade de transportar satélites de pequeno e de grande porte para as mais diversas órbitas terrestres.
Segundo Golfetto, já foram iniciados estudos para o desenvolvimento do sucessor do VLS-1. Trata-se do VLS Alfa, primeiro veículo da família Cruzeiro do Sul. Esse foguete será constituído pelo primeiro e pelo segundo estágios do VLS-1 e por um terceiro movido a combustível líquido, que substituirá o terceiro e o quarto estágios a propelente sólido de seu antecessor. Com essa alteração, sua capacidade de transporte será dobrada.

Nova tecnologia
O maior investimento a ser feito no desenvolvimento do novo foguete é, assim, na tecnologia de um motor a propelente líquido. "Para isso, precisamos ainda instalar laboratórios, banco de provas e promover treinamento de recursos humanos", explica Golfetto. Se considerarmos, no entanto, que o VLS Alfa aproveitará dois estágios do VLS-1, assim como a tecnologia e a infra-estrutura já desenvolvidas, os investimentos ficarão em torno de R$ 140 milhões, ao longo de quatro anos, incluído nesse valor o custo de dois protótipos de qualificação.

Para que esse foguete saia do chão, no entanto, será necessário reconstruir a torre móvel e a plataforma de lançamento do CLA, destruídas no acidente de 2003. A obra está emperrada devido a problemas no processo licitatório. "Das duas empresas participantes, a segunda colocada entrou com uma ação na Justiça, questionando alguns pontos da licitação", explica Gaudenzi. Só quando sair a sentença o IAE poderá dar seqüência ao projeto. Se tudo correr bem, um
novo lançamento está previsto para 2008.

Há planos ainda de ampliação do CLA, para torná-lo um centro comercial de lançamento de satélites, e o primeiro passo para tanto já foi dado. Brasil e Ucrânia assinaram um acordo de cooperação técnico-econômica, que prevê a utilização do foguete ucraniano Cyclone-4 e de uma plataforma de lançamento do CLA. Para isso, os dois países vão criar uma empresa binacional nos moldes da hidrelétrica Itaipu – a Alcântara Cyclone Space (ACS) –, que, segundo seus estatutos, será vinculada à AEB e à NSAU, a agência espacial da Ucrânia.

Com sede em Brasília, a ACS irá oferecer seus serviços ao mercado nacional e internacional. Como Alcântara fica bem perto da linha do Equador, os lançamentos feitos de lá exigem menos energia e por isso são mais baratos. Brasil e Ucrânia tirarão proveito dessa vantagem para garantir uma boa fatia no promissor mercado espacial – calcula-se que possa chegar a U$ 10 bilhões nos próximos anos.

Apesar dessas perspectivas, para parte da sociedade brasileira o país faria melhor se usasse os recursos destinados às pesquisas espaciais para sanar carências mais urgentes nas áreas da saúde e da educação, por exemplo. O ex-reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Carlos Henrique Brito Cruz, que participou da comissão que investigou o acidente de 2003, diz que não é bem assim. "O Brasil tem de se conhecer para poder traçar suas políticas e estratégias de desenvolvimento", explica. "Para isso, precisa ter capacidade de construir e lançar satélites, com a finalidade de mapear seu território e seus recursos naturais. Essas são tecnologias que nenhum país repassa, é necessário aprender a fazer sozinho."

Satélites e foguetes não são, no entanto, os únicos resultados concretos de um programa espacial. Por serem de ponta, essas pesquisas dão origem a uma infinidade de tecnologias e produtos. Entre os exemplos mais conhecidos estão o teflon, o velcro, o forno de microondas, as brocas especiais de dentista, criados pelo programa espacial norte-americano e hoje de uso comum. Os subprodutos são inúmeros e incluem ainda os chips para computadores, baterias solares para relógios e calculadoras, além de materiais compostos ultraleves e revestimentos cerâmicos resistentes a altíssimas temperaturas e à abrasão, empregados em aviões e nos carros modernos.

Crias do programa
Entre os resultados das pesquisas espaciais brasileiras está um aço ultra-resistente, empregado no trem de pouso do Boeing 747. "O Brasil é o único país, além dos Estados Unidos, que fornece esse tipo de aço para a Boeing", diz o brigadeiro Piva, que cita ainda outro exemplo. Para fazer o tubo do primeiro foguete desenvolvido pelo CTA, que não tinha mais do que 50 centímetros de comprimento, foi preciso construir uma máquina especial, que depois passou a ser usada para produzir tuchos de válvulas dos motores de automóveis, que eram importados. Só isso gerou uma economia de US$ 1 milhão por mês ao país.

Todos os produtos resultantes de pesquisas espaciais são de alta tecnologia. Segundo cálculos da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (Aiab), o valor agregado por quilograma do produto final é de R$ 0,30 para o setor agrícola, R$ 10 para automóveis, R$ 100 para eletrônicos, R$ 1.000 para aviões e R$ 50.000 para satélites. "Quanto maior o nível de tecnologia de um produto, mais valioso ele será", explica o engenheiro Walter Bartels, presidente da Aiab. "A importação de 1 quilo de um míssil inteligente, por exemplo, equivale à exportação de 100 mil quilos de minério de ferro."

Outros benefícios, mais diretos, tampouco podem ser esquecidos. "Com sua extensão, o Brasil não pode ficar sem satélites de comunicação ou de observação do solo (sensoriamento remoto), se deseja saber o que existe em seu território", diz Piva. "Como eles podem ‘ver’ lugares inacessíveis, são de grande valia para prospectar minerais, ajudar a agricultura a fazer previsões de colheita e do clima, observar as florestas e monitorar a poluição dos rios e do oceano", acrescenta. Por isso, afirma, o Brasil não pode pôr informações tão importantes como essas nas mãos de países estrangeiros. Precisa saber por conta própria.
Evanildo da Silveira
Revista Problemas Brasileiro,
número 378 nov/dez de 2006




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Avatar do usuário
vplemes
Sênior
Sênior
Mensagens: 1047
Registrado em: Ter Ago 11, 2009 10:10 pm
Agradeceu: 168 vezes
Agradeceram: 159 vezes

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#56196 Mensagem por vplemes » Ter Fev 22, 2011 3:58 pm

sapao escreveu:
Carlos Mathias escreveu:NÃO, O BRASIL NÃO!!!!!!!!

Estava-se negociando tudo isso amigo, mas o salvadores do Brasil que agora choramingam pelos cantos, puxaram o tapete.

O mal do esperto é achar que todo mundo é otário.

Ela leu e viu quem é quem na parada, quem é esperto, malandro e fica jogando pedra na sopa.

A culpa não é só do governo, não mesmo.

Podíamos estar cortando no desenvolvimento de um 5ºG e num segundo lote de um dos melhores caças do mundo, mas vamos cortar numa merda de caça velho como o A-1 e sonhar com F-16 do lixão, reformados, com Derby e bomba burra.

Mas se é espelho que querem, espelhos terão.
Só não disseram quando. :lol:

Poderiam mostrar a cara e falar abertamente, mas ficam se escondendo atrás e apelidos e nomes falsos.
Nem um herói prá mostrar a fuça e se sacrificar, como fez (aliás, dizem ter feito) o gen Heleno.
Prá quem está salvando o Brasil do abismo, não vejo motivos para segredos.

Poderiam bater no peito e gritar que sim, agimos e salvamos o Brasil de ser um pouquinho mais independente, nós queremos é ir na red flag porra !

Isso tudo seria assim, se não fosse apenas produto da minha imaginação suja e imunda.

Então sua solução e ser dependente dos russos e não dos USA, é isso?
Em primeiro lugar deve voltar seu odio ao GF, apesar de todo mundo achar que a culpa é da FAB.
Se a FAB tivesse poder de decidir alguma coisa ja teria comprado o substituto do F-X1, que estaria fazendo agora o MLU.
Sobre a proposta russa ela foi considerada de alto risco principalmente devido a falta de confiança no trato deles com consumidores ocidentais no que tange a: suporte ao cliente, garantias estendidas e cumprimento de contrato.
Ja estamos tendo problemas com o Sabre, o que infelizmente corroborou o medo da epoca do short-list. Fontes e capacetes que não são compativeis, apesar de o fabricante dizer que seriam, materiais que a manutenção sera feita apenas na russia e que a FAB não pode nem tocar, objeção a inclusão de sistemas nacionais com a ameaça de perda de garantia e assim por diante.
A culpa segundo eles estã extamente nos exemplos que voce citou de TOT russa, pois eles perceberam que estavam criando seus futuros concorrente e não se preparam para isso; além disso não tem como comparar, acho que em nenhum ramo, a eficacia de uma empresa privada com a de uma estatal.
Imagina os russos que tem 3 empresas (uma que vende, uma que fabrica e uma que faz manutenção), e dificil realmente competir, apesar da qualidade do produto.
Outro problema e a falta de verba, ja se sabia que não haveria dinheiro nem para o numero inicial de caças, quanto mais para firmar um acordo de cooperação e desenvolvimento carissimo de um caça de 5 geração.
Iamos pagar mico igual a estação espacial ou levar a FAB de novo a falencia como no AMX, e no fim teriamos um excelente caça que não teriamos verba para fazer voar.
Post primoroso meu caro, mas espere só para ver os "argumentos" que vão lhe jogar em cima por esta sua audácia. Infelizmente este assunto chegou a um ponto, em que boa parte dos comentários acabam saindo mais do figado, e não da rasão.

[ ]s




Oziris
Sênior
Sênior
Mensagens: 1053
Registrado em: Seg Mai 05, 2008 10:14 am
Localização: Rio de Janeiro - RJ
Agradeceu: 10 vezes

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#56197 Mensagem por Oziris » Ter Fev 22, 2011 3:59 pm

Não tem um tópico muito bom por sinal, que só trata desse assunto?

[]'s




-------------------------------

Si vis pacem, para bellum.


"Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras."
Albert Einstein
Carlos Mathias

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#56198 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Fev 22, 2011 4:58 pm

:lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Vamos lá então, só mais algumas opiniões minhas e nada disso é baseado em fatos, só chutes e sofismas, demagogia e filosofia de fossa da minha parte.

Repetindo alguns fatos.
Não são elocubrações, apenas fatos que eu mostrei com fotos e que qualquer um pode ir à China ou à Índia, tocar com as próprias mãos, se os gov de lá autorizarem.
Não mostrei fotos de desenhos de fotoshopi, de projetos, de concepções artísticas, de silent isso, de navy slammer aquilo, de next isso, de advanced aquilo...

Fatos, coisas que aconteceram e acontecem hoje, agora, neste exato momento.

A China fabrica caças de projeto próprio, ou pelo menos com bastante conteúdo nacional, e tecnologia criada em parte, grande parte, por ToTs recebidas em projetos passados e atuais.
Fora a pirataria de sempre.

A Índia idem.
Essa daí foi na última Red Flag com seus Su-30MKI ( e foram tratados tão bem ou melhor que os "amigos do Tiger club international"), com um radar feito em parceria com a Rússia, onde TODOS os modos de operação, frequências e etc, tudo isso é de propriedade dela, sob controle do país.
Aviônica integrada na Índia, sistemas de combate idem, RWR...

Segundo relatos, os caças feitos na Índia deram um show.

E o Brasil ?????

Aaaaaaaaaaaaah, o Brasil, comprando à 100 anos na prateleira dos amigos, fabrica o quê mesmo?
Nada, e o resto é blá, blá, blá; filosofia de mesa de botequim.
NADA = 0 = conjunto vazio.
Nem de uma(1) geração atrás, nada mesmo.

"Hmmmm, temos que desenvolver aqui, não podemos comprar tecnologia, tem que ser 100% nacional e dane-se o resto, tem a velha e boa prateleira sempre à mão nos esperando de braços abertos".
Mas e se não der prá fazer em menos de 100 anos?
em problema não, Buana taí prá nos ajudar."

Eu li/vi isso num sonho que eu tive, aliás, um pesadelo horrível prá mim.

Então, vamos ser dependentes da Rússia (ou quem apresente proposta semelhante) com licença de fabricação e participando de um projeto de 5ºG do mesmo modo que somos com multa de 5% ? :lol:

Cara, é a maior piada do ano (só prá mim mesmo, que sou muito burro), pois a FAB+MD+GF+qualquer um que passar na esquina - naõ necessariamente nessa ordem - colocou na bost-list um caça fantasma e nunca mais tirou!!!!!! :shock: :roll: :lol: :lol: :lol: :lol:
Colocou outro em que a única ToT garantida em papel é uma multa de 5%. :lol: :lol: :lol: :lol:

Ou seja, o "caça de alto risco" ( o blá, blá, blá na época foi esse mesmo, que jamais voaria porque a Rússia é uma merda e etc) voa, está sendo fabricado, é um FATO, e segundo comenta-se, propuseram ToTs e mais ToTs, propuseram manutenção 100% feita aqui, off sets, tampão com leasing e buy back (em inglês prá ser entendido) enfim, propuseram uma penca de coisas, INCLUSIVE ASSINARAM UM ACORDO ( DEPOIS DA DIVULGAÇÃO DA BOST-LIST, É CLARO) DE SEGREDOS, SALVAGUARDAS E ETC TECNOLÓGICOS.

isso é igual a ser dependente como somos hoje dos EUA, da França, da Inglaterra e etc, de quem não recebemos NADA, vou repetir bem grande, NADA em termos de tecnologia "de ponta", ou "de meio", só do resto de caça dos anos 60. Mesmo assim o CTA teve que esticar e dobrar um lixo como o F-5 porque nos negaram os dados aeroelásticos dessa maravilha voadora, e osa códigos fonte do radar...De válvula dos anos 60 também :shock: :roll: quá, quá, qua!!!!! :lol:

Bem ao contrário, segundo o uiquiliks, estão é tirando alguma tecnologia.
Pagamos por serviços e tomamos calote na cara de pau, e ainda assim, vamos por o bumbumzinho na janelinha outra vez!!!!!!!
É isso que é salvar o Brasil da dependência tecnológica?

Essa é a essência do uso da teoria do 1=99.
Coloca-se todos na mesma fossa e iguala-se por baixo, pela unha chulezenta do dedão.

A não ser que fabricar longarina de caça podre e velho, arcaico e carcomido seja uma grande vantagem tecnológica.
Ou bater no peito prá dizer que 99% da nossa frota de sucatas é americana.
Aí eu nem escrevo mais nada (seria a glória prá uma galera aí 8-] ) porque estamos lascados de vez, porque assim vamos nos manter nos anos 60 eternamente.

Ah!!!!!
Tem porta de trem de pouso e flap de avião paisano também, uma grande ToT, além de integração de arma nacionais de graça, que só precisa ser feita lá; mas afinal, é tudo a mesma coisa, depender de um ou outro... :roll: :lol:

Meu Deus, dai a visão aos cegos e caolhos do mundo!!!!!!!
Wikileaks revelam sabotagem contra Brasil tecnológico
E mesmo assim, depois de tudo isso, 1=99 ? :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

E ser dependente da Rússia, como "são" a China e a Índia é = a ser dependente dos EUA? :lol:
Post primoroso meu caro, mas espere só para ver os "argumentos" que vão lhe jogar em cima por esta sua audácia. Infelizmente este assunto chegou a um ponto, em que boa parte dos comentários acabam saindo mais do figado, e não da rasão.
Quem está na chuva é prá se molhar.
Aos chorosos, lamentosos e ofendidos, resta sempre o recurso à "moderação".
Além disso, não escrevo mais argumentos, escrevo meus pensamentos, só isso e mais nada.
Lê quem quer.

Continuando...

Eu acho que a Rússia devia propor ao Brasil a fabricação de fraldas geriátricas, KY, alargadores de furo, bitolas cilíndricas de mais de 50mm ...

Eu no lugar deles não vendia nem um "parafuso certo" aqui!
Cara, nego tá brigando com a faca na boca prá ser John Malkovich (um dos melhores posts já escritos neste fórum, mas que devido à nova onda, desapareceu das memórias e filosofias new wave).
Vais vender suas melhores armas e tecnologias para um cara assim?
Prá manhã ele abanar o rabinho e entregar teus segredos pro teu maior inimigo?

Vê se os EUA vendem F-35 prá China, ou prá Coréia do Norte !

"Já pensou se a gente tivesse acreditado nesses caras e passado os dados do nosso caça XXX?
Amanhã o DoD estaria testando no deserto."

Mais um comentário bobo meu...

1 Ex-URSS* 1957 -> Potência global, não tem nem termo de comparação com nenhum país, fora EUA.
2 Estados Unidos 1958 -> Idem, ao contrário.
3 França 1965 -> País que tomou no fiofó e resolveu finalmente ser independente.
4 China 1970 -> Com ajuda russa.
5 Japão 1970 -> Com ajuda americana.
6 Reino Unido 1971 -> Com ajuda americana.
7 Índia 1980 -> Com ajuda russa.
8 Israel 1988 -> Com ajuda, dinheiro, mísseis, satélites, pessoal, combustível, rebites, roupas, tudo dos EUA.
9 Irã 2009 -> Ajuda russa, chinesa, norte coreana e etc.
10 Coreia do Sul 2009 -> Com ajuda americana.

Esses russos malvadões hein?
Estão fazendo seu "TP-2000" com o Mi-35... :lol:




Avatar do usuário
NovaTO
Sênior
Sênior
Mensagens: 1251
Registrado em: Dom Set 06, 2009 10:37 pm
Agradeceu: 5 vezes
Agradeceram: 47 vezes

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#56199 Mensagem por NovaTO » Ter Fev 22, 2011 5:16 pm

22/02/2011 - 13h48
Brasil anuncia à França que negociação sobre caças "demorará meses"

"O ministro da Defesa Nelson Jobim recebeu nesta terça-feira a titular de Exteriores da França, Michèle Alliot-Marie, a quem ratificou que a decisão sobre a compra de caças na qual também concorrem Estados Unidos e Suécia demorará "alguns meses", informaram fontes oficiais.

Na negociação para a compra de 36 caças-bombardeiros para a Força Aérea Brasileira concorrem os aviões Rafale, da empresa francesa Dassault, os Super Hornet F/A-18, da americana Boeing, e os Gripen NG, da sueca Saab.

Conforme disseram a jornalistas fontes do Ministério da Defesa, esse foi um dos assuntos tratados nesta terça-feira por Michèle com Jobim, que explicou que, pelos cortes orçamentários anunciados neste mês pelo Governo de Dilma Rousseff, a operação ficou suspensa "por uns meses".

O orçamento de Defesa para este ano era de R$ 15 bilhões (equivalente a US$ 8,8 bilhões), mas com os cortes decididos pelo Governo ficará em R$ 11 bilhões (US$ 6,4 bilhões), por isso que todas as aquisições de material militar serão revisadas, disseram as fontes.

No caso dos caças, a operação "não foi cancelada", mas ficará suspensa "até que se superem os problemas orçamentários", apontaram os porta-vozes do gabinete de imprensa do Ministério da Defesa.

Segundo as fontes, a ministra francesa reafirmou o interesse de seu país na venda dos aviões Rafale, que eram supostamente os preferidos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que entregou o cargo para Dilma no dia 1º de janeiro.

Durante seu encontro com Jobim, Michèle considerou que a área de defesa é "o coração da sociedade estratégica" entre Brasil e França, que foi selada por Lula e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, no dia 7 de setembro de 2009.

No marco de uma reunião sustentada em Brasília, Lula e Sarkozy anunciaram a decisão de transformar o Brasil e a França em "parceiros estratégicos no domínio aeronáutico".

Também, durante essa visita de Sarkozy, o Governo brasileiro informou de sua disposição para "iniciar negociações" para a compra dos aviões franceses, embora depois esclarecesse que essa oferta era válida também para Boeing e Saab e que a licitação continuava aberta, como está até hoje.

A decisão final sobre o assunto, segundo o Governo, será tomada por Dilma e pelos membros do Conselho de Defesa Nacional, que integram representantes de diversos ministérios."

publicado no UOL




Avatar do usuário
prp
Sênior
Sênior
Mensagens: 8886
Registrado em: Qui Nov 26, 2009 11:23 am
Localização: Montes Claros
Agradeceu: 120 vezes
Agradeceram: 415 vezes

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#56200 Mensagem por prp » Ter Fev 22, 2011 5:35 pm

CM ainda fica perdendo tempo. [054] [027]




Avatar do usuário
Penguin
Sênior
Sênior
Mensagens: 18983
Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
Agradeceu: 5 vezes
Agradeceram: 374 vezes

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#56201 Mensagem por Penguin » Ter Fev 22, 2011 5:38 pm

1 Ex-URSS* 1957 -> Potência global, não tem nem termo de comparação com nenhum país, fora EUA.
2 Estados Unidos 1958 -> Idem, ao contrário.
3 França 1965 -> País que tomou no fiofó e resolveu finalmente ser independente.
4 China 1970 -> Com ajuda russa.
5 Japão 1970 -> Com ajuda americana.
6 Reino Unido 1971 -> Com ajuda americana.
7 Índia 1980 -> Com ajuda russa.
8 Israel 1988 -> Com ajuda, dinheiro, mísseis, satélites, pessoal, combustível, rebites, roupas, tudo dos EUA.
9 Irã 2009 -> Ajuda russa, chinesa, norte coreana e etc.
10 Coreia do Sul 2009 -> Com ajuda americana.
Cara, cheguei a ficar emocionado com tanta bondade soviética e americana!

Realmente vc acredita em atalho tecnológico e não acredita de jeito nenhum em desenvolvimento tecnológico endógeno, de capacidades tecnológicas internas? Para vc EUA e URSS foram o equivalente a Adão e Eva de todas as tecnologias e sairam pelo mundo agraciando seus aliados com pitadas de tecnologias....rsrsrs

Em 55 os chineses começaram seu programa nuclear e de mísseis.
Os russos forneceram aos Chineses 01 (um) foguete R-2 (cópia russa do V-2) de amostra, na década de 50. Quem sabe o que quer não perde tempo. Sabe o que os chineses fizeram? Engenharia reversa. Em 58, a cópia chinesa estava pronta. Nesse mesmo período a URSS rompia com a China (por outras razões), que depois degenerou em conflitos de fronteira.

A turbina Klimov dos Mig-15? Os ingleses (governo trabalhista) venderam um punhado de RR Nene aos soviéticos (que sabiam o que queriam), e imediatamente fizeram engenharia reversa. Até hoje os americanos se lamentam desse episódio, que recrudesceu os controles de exportação de tecnologias militares e de uso dual.

E o TU-4 (B-29 russo)? Essa é conhecida.

Se engenharia reversa agora é ToT, por que não fazemos também?! Poderíamos começar com o Mirage 2000 e sua turbina, com o Esquilo, com os INS russos do VLS (cinco fornecidos e um estragado em uma tentativa mal sucedida de abrir a "caixa preta"), com o torpedo Mk-46 (seguindo o exemplo chinês), com o Mi-35. É isso que vc chama de 99%?

Engenharia reversa não é para qualquer um.

[]s




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Avatar do usuário
akivrx78
Sênior
Sênior
Mensagens: 6605
Registrado em: Dom Fev 08, 2009 8:16 am
Agradeceu: 117 vezes
Agradeceram: 352 vezes

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#56202 Mensagem por akivrx78 » Ter Fev 22, 2011 5:56 pm

Ai eu concordo não adianta somente transferir a tecnologia tem que também existir a capacidade de absorver, copiar e desenvolver ela.

Mas como no Brasil falta investimentos, o acordo com a Ucrânia era tentador, com ele iríamos adiantar uns 20 anos de pesquisa e investimentos na área, até chegar o Sheriff e o sonho acabar 8-]




Avatar do usuário
Penguin
Sênior
Sênior
Mensagens: 18983
Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
Agradeceu: 5 vezes
Agradeceram: 374 vezes

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#56203 Mensagem por Penguin » Ter Fev 22, 2011 6:00 pm

akivrx78 escreveu:Ai eu concordo não adianta somente transferir a tecnologia tem que também existir a capacidade de absorver, copiar e desenvolver ela.

Mas como no Brasil falta investimentos, o acordo com a Ucrânia era tentador, com ele iríamos adiantar uns 20 anos de pesquisa e investimentos na área, até chegar o Sheriff e o sonho acabar 8-]
Pelo que saiba, essa joint venture com a Ucrania nunca visou ToT na área de lançadores. O MTCR não permitia/permite. Só se a Ucrânia (signatária do MTCR) o desobedecesse por debaixo dos panos. Se contaram com isso, perderam tempo.

Enquanto investirmos nessa área em 50 anos o que a Índia investe em 3 anos, não iremos muito longe. Não dá para fazer omelete sem quebrar ovos.

[]s


LeandroGCard escreveu:
Penguin escreveu:Defesa
O acordo espacial Brasil-Ucrânia
Enviado por luisnassif, ter, 23/11/2010 - 11:42
Do Valor

Críticos não veem valor estratégico em acordo espacial com ucranianos

Raymundo Costa e Virgínia Silveira | De Brasília e São José dos Campos
23/11/2010

As restrições impostas ao Brasil para o acesso a tecnologias relacionadas ao projeto do foguete ucraniano Cyclone-4, que está sendo desenvolvido pela empresa binacional Alcântara Cyclone Space (ACS), estariam colocando em risco a razão estratégica da participação brasileira no projeto. Documentos e relatórios que circulam entre autoridades espaciais brasileiras sugerem que o investimento brasileiro no projeto é superior ao ucraniano, mas a participação efetiva no projeto se resume a atividades secundárias e não haverá transferência de tecnologia.
Do que este pessoal está falando!?!

Nunca fez parte do acordo Brasil-Ucrânia o desenvolvimento de foguete nenhum, desde o princípio a idéia era adquirir o foguete pronto da fábrica Yuzhnoye na Ucrânia, e as operações de preparação e lançamento seriam também feitas pelo próprio pessoal ucraniano, já treinado (o foguete vem praticamente pronto, a montagem é simples, e o lançamento é quase todo automatizado). E jamais foi colocada nenhuma solicitação pelo Brasil com respeito à transferência de tecnologia, no máximo se conversou informalmente sobre o possível desenvolvimento conjunto no futuro de uma nova versão do lançador, mas isto ainda é apenas uma idéia.

Os investimentos brasileiros serão maiores que os ucranianos porque eles já tem a fábrica e foguetes e os laboratórios de desenvolvimento prontos desde o tempo da URSS, e só precisarão desenvolver alguns componentes do foguete que eram produzidos na Rússia. Já nós teremos que montar toda a infra-estrutura de montagem e lançamento do foguete, o porto para recebê-lo, as is de transporte, habitações, sistema sanitário, etc... . Talvez até tenhamos que montar uma fábrica de hidrazina em Alcântara, não sei se seria considerado seguro trazer a quantidade necessária da Ucrânia. Basicamente faremos obras civis, e talvez uma pequena planta química (que por sinal não serviria para praticamente mais nada além de abastecer os foguetes cyclone). O investimento para tudo isso é alto, mas já se sabia disso quando o acordo foi fechado.

E agora "as autoridades" estão reclamando que terão que gastar o dinheiro que poderia estar sendo usado no nosso próprio programa espacial sem que o Brasil receba nenhuma tecnologia por isso? Mas então elas sequer prestaram atenção ao que estavam assinando quando fecharam o acordo? Que raio de autoridade é essa?


Leandro G. Card
O artigo completo:
Críticos não veem valor estratégico em acordo espacial com ucranianos
Autor(es): Raymundo Costa e Virgínia Silveira | De Brasília e São José dos Campos
Valor Econômico - 23/11/2010

As restrições impostas ao Brasil para o acesso a tecnologias relacionadas ao projeto do foguete ucraniano Cyclone-4, que está sendo desenvolvido pela empresa binacional Alcântara Cyclone Space (ACS), estariam colocando em risco a razão estratégica da participação brasileira no projeto. Documentos e relatórios que circulam entre autoridades espaciais brasileiras sugerem que o investimento brasileiro no projeto é superior ao ucraniano, mas a participação efetiva no projeto se resume a atividades secundárias e não haverá transferência de tecnologia.

O envolvimento do Brasil na ACS hoje, segundo fontes do setor espacial, se resume a atividades cotidianas e administrativas, que representam apenas 5% do projeto. Pelo tratado de cooperação assinado em outubro de 2003 com a Ucrânia, no entanto, o Brasil se compromete em arcar com 50% de todos os custos que envolvem a implantação de um sítio de lançamento para o foguete Cyclone-4 em Alcântara, no Maranhão.

O diretor-geral brasileiro da ACS, o ex-ministro da Ciência e Tecnologia Roberto Amaral, no entanto, disse ao Valor que a empresa é "gerida de forma paritária" e que a atuação da parte brasileira "perpassa todas as áreas da empresa e não apenas a administrativa". Segundo Amaral, "na ACS a paridade é regra, não a exceção: a gestão é paritária e as decisões são tomadas em parceria e sob a responsabilidade dos dois países". A formatação da parceria é a mesma da Itaipu Binacional.

O Brasil, segundo um especialista do setor espacial, tem interesse em dominar a tecnologia nesse segmento por meio de trabalho conjunto com um parceiro internacional de maior experiência na atividade, mas o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas, firmado com a Ucrânia em 2002, representa uma barreira legal para atingir esse objetivo. "Estão tocando o projeto de um lançador paralelo ao do brasileiro VLS, mas que é todo feito na Ucrânia e que não trará nenhum benefício às indústrias e nem ao programa espacial desenvolvido no país", diz a fonte.

A fonte cita como exemplo o artigo VII, do Acordo de Salvaguardas, que somente permite a participação brasileira em atividades de baixo valor agregado, como descarregar veículos transportando foguetes, equipamentos da plataforma de lançamento, equipamentos afins e entrega de contêineres lacrados nas áreas de preparação de foguetes. Tudo isso, segundo a fonte, supervisionado pelos ucranianos. "O acordo é incoerente, pois a maior parte desses equipamentos não é ucraniana e foi desenvolvida e adquirida pela binacional ACS, com 50% dos seus custos pagos pelo Brasil", alertam especialistas do setor espacial.

Ainda segundo os pesquisadores, a ACS vai cobrar US$ 55 milhões por lançamento feito pelo Cyclone-4, dos quais cerca de US$ 30 milhões serão pagos às empresas ucranianas construtoras do foguete. O lucro previsto é de US$ 5 milhões, sendo dividido em partes iguais pelos dois países. Amaral rebate e diz que "o valor cobrado pela ACS por lançamento não é fixo, mas sim, estimado. Explicitá-lo seria um erro juvenil, em se tratando de um mercado tão competitivo".

O Brasil receberá ainda, de acordo com a fonte, um aluguel pela cessão de uso de área do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) para o lançamento dos foguetes ucranianos. O valor previsto é de US$ 750 mil por ano, o que representaria menos de 1% do valor cobrado pelo Cazaquistão (US$ 115 milhões) em sua base de Baikonur, onde os russos lançam seus foguetes e onde também lançava a Ucrânia até sua separação da antiga União Soviética em 1991.

A Ucrânia encontrou no Brasil a possibilidade de lançar seus foguetes a partir de um centro espacial bem localizado (próximo da Linha do Equador) e com a vantagem de ter o Oceano Atlântico a leste e ao norte. Dessa forma, parte dos foguetes lançados de Alcântara cai no mar, longe das áreas habitadas. "A diferença entre o Brasil e o Cazaquistão é que nosso país é quem está investindo vultosos recursos na infraestrutura de apoio ao lançamento específico do Cyclone-4, mas sem nenhum tipo de contrapartida ou compensação tecnológica, a exemplo do que já foi feito em outros programas como o da aeronave militar AMX, em parceria com a Itália, ou o do míssil A-Darter, com empresas sul-africanas", alerta um especialista da área de lançadores.

Até agora, segundo o especialista, o Brasil já investiu R$ 490 milhões no capital da ACS e tem previstos gastos de R$ 160 milhões em obras de infraestrutura do Centro de Lançamento do Cyclone e mais R$ 180 milhões com a construção de um porto marítimo de cargas. Está prevista ainda a construção de um depósito de combustível, antes de responsabilidade dos ucranianos, o que daria um investimento superior a R$ 1 bilhão. "Tudo isso sem licitação, o que tem criado um grande constrangimento no Inpe e no DCTA, que são obrigados a fazer licitação para a maioria dos contratos envolvendo o programa espacial", afirma a fonte.

"Fala-se muito em gastos que o governo do Brasil fez e que não estavam descritos no tratado entre os dois países", diz Amaral. "Deve-se ressaltar que também o governo da Ucrânia tem arcado para o desenvolvimento do projeto. Há muitos trabalhos que foram realizados pelos ucranianos antes mesmo da criação efetiva da própria ACS", argumenta.

As empresas ucranianas fornecedoras da ACS, segundo a fonte, são também órgãos superiores da administração da ACS. "O conselho de administração da binacional é integrado pelas duas empresas ucranianas Yuzhnoye e Yuzhmash que, com seus contratos "surpresa" e elevados preços estão levando à necessidade de capitalização da ACS para montantes já quase insustentáveis."

Amaral diz que, de fato, no início das atividades da ACS havia representantes das empresas ucranianas nos conselhos Fiscal e de Administração. "Identificado o problema, o mesmo foi corrigido no começo de 2010", diz. "Agora, não há mais membros das empresas ucranianas como membros de qualquer órgão fiscalizador da ACS." Mas todos os contratos são analisados por uma comissão de negociação antes da assinatura.

O projeto do Cyclone-4 deveria trazer ainda, segundo a fonte, a oportunidade para especialistas, pesquisadores e empresas brasileiras participarem de atividades de maior conteúdo tecnológico, que agregassem conhecimentos úteis nos projetos de foguetes brasileiros.




Editado pela última vez por Penguin em Ter Fev 22, 2011 6:23 pm, em um total de 1 vez.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlos Mathias

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#56204 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Fev 22, 2011 6:07 pm

Santiago, vou repetir, em letras grandes e coloridas.
Ou então você está distorcendo o que eu escrevi para sustentar tua maneira de ver as coisas e o que você acredita.
1 Ex-URSS* 1957 -> Potência global, não tem nem termo de comparação com nenhum país, fora EUA.
2 Estados Unidos 1958 -> Idem, ao contrário.
3 França 1965 -> País que tomou no fiofó e resolveu finalmente ser independente.
4 China 1970 -> Com ajuda russa.
5 Japão 1970 -> Com ajuda americana.
6 Reino Unido 1971 -> Com ajuda americana.
7 Índia 1980 -> Com ajuda russa.
8 Israel 1988 -> Com ajuda, dinheiro, mísseis, satélites, pessoal, combustível, rebites, roupas, tudo dos EUA.
9 Irã 2009 -> Ajuda russa, chinesa, norte coreana e etc.
10 Coreia do Sul 2009 -> Com ajuda americana.
"Ajuda" tem no dicionário.

É claro que esse "raciocínio" de que ninguém faz ToT mesmo = fica como está que é bom, ajuda a proposta de quem não vai vender ToT nenhuma mesmo.
Pelo que saiba, essa joint venture com a Ucrania nunca visou ToT na área de lançadores.
E mesmo assim mereceu destaque e comentários precavidos dos EUA.




Avatar do usuário
Penguin
Sênior
Sênior
Mensagens: 18983
Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
Agradeceu: 5 vezes
Agradeceram: 374 vezes

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#56205 Mensagem por Penguin » Ter Fev 22, 2011 6:18 pm

Carlos Mathias escreveu:Santiago, vou repetir, em letras grandes e coloridas.
Ou então você está distorcendo o que eu escrevi para sustentar tua maneira de ver as coisas e o que você acredita.
1 Ex-URSS* 1957 -> Potência global, não tem nem termo de comparação com nenhum país, fora EUA.
2 Estados Unidos 1958 -> Idem, ao contrário.
3 França 1965 -> País que tomou no fiofó e resolveu finalmente ser independente.
4 China 1970 -> Com ajuda russa.
5 Japão 1970 -> Com ajuda americana.
6 Reino Unido 1971 -> Com ajuda americana.
7 Índia 1980 -> Com ajuda russa.
8 Israel 1988 -> Com ajuda, dinheiro, mísseis, satélites, pessoal, combustível, rebites, roupas, tudo dos EUA.
9 Irã 2009 -> Ajuda russa, chinesa, norte coreana e etc.
10 Coreia do Sul 2009 -> Com ajuda americana.
"Ajuda" tem no dicionário.

É claro que esse "raciocínio" de que ninguém faz ToT mesmo = fica como está que é bom, ajuda a proposta de quem não vai vender ToT nenhuma mesmo.
Pelo que saiba, essa joint venture com a Ucrania nunca visou ToT na área de lançadores.
E mesmo assim mereceu destaque e comentários precavidos dos EUA.
Na sua relação acima, EUA e URSS parecem uma dupla de prestativos escoteiros, ávidos em ajudar o mundo a desenvolver capacidades aeroespaciais.

E para que o Brasil assinou essa "droga" de Acordo com a Ucrânia que consome recursos que deveriam estar direcionados ao desenvolvimento do NOSSO VLS? Foi obrigado a assinar?
Menos CM. Menos.

Sempre soubemos da natureza desse Acordo. Até porque ele foi votado no Congresso e aprovado. Basicamente é o mesmo acordo com os EUA que o Congresso vetou. Basicamente tirou-se EUA e colocou-se Ucrânia no Acordo.

[]s




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Responder