Fórum Defesa Brasil

Sintra escreveu:

soultrain escreveu: Não corre na internet, é assumido pelos próprios. O OSF não tem resolução suficiente, aquela altitude, para distinguir pormenores que são necessários para avaliar a missão, por isso usam biplaces com binóculos da marinha estabilizados de alta magnificação.

As vitimas colaterais não tem grande importância para os EUA, os seus pilotos e controladores de missão são apelidados de "cowboys" trigger happy. Na Europa, essas vitimas têm um grande impacto.

[[]]'s

Quem estava a utilizar binóculos eram os navegadores dos Mirage 2000D que fazem a marcação dos alvos, não os pilotos/navegadores dos Rafale, a razão era que o LPD utilizado, o ATLIS II tem um resolução muito baixa por comparação com os concorrentes Americanos e Israelitas, ainda por cima não têm um data link que permita passar imagens directamente para as tropas em terra (Rover).
Essa situação vai acabar com a introdução do pod Damocles XR e do link Rover no Rafale lá para o final deste ano.
Actualmente a utilização de Rafales no Afeganistão é mais propagandística que outra coisa qualquer.

Omnirole...

OmnirolêX

Santiago escreveu:

Sintra escreveu: Quem estava a utilizar binóculos eram os navegadores dos Mirage 2000D que fazem a marcação dos alvos, não os pilotos/navegadores dos Rafale, a razão era que o LPD utilizado, o ATLIS II tem um resolução muito baixa por comparação com os concorrentes Americanos e Israelitas, ainda por cima não têm um data link que permita passar imagens directamente para as tropas em terra (Rover).
Essa situação vai acabar com a introdução do pod Damocles XR e do link Rover no Rafale lá para o final deste ano.
Actualmente a utilização de Rafales no Afeganistão é mais propagandística que outra coisa qualquer.

Omnirole...

Pelo menos o Rafale está no Afeganistão, já o Typhoon, Gripen e Gripen NG estão em casa, ou nas pranchetas , já falei essa lógica de criticar o que ainda não está integrado, melhor, não estava, porque o Rafale F3 já tem isso integrado, não é nada bom para a torcida azul do B. Porém, o Gripen NG é o desintegrado, e o outro fica em casa que é mais seguro.

Quanto ao uso de binóculos para definir o alvo, é uma ótima prática, porque mesmo tendo definição os HMD´s são pequenos, é bem melhor fazer assim, que massacrar civis inocentes como já vimos no Iraque. Não se trata que de uma guerra, mas de combater mendigos.

[]´s

Santiago escreveu:Preço unitário atual - Programa: 142,3 milhões de euros
Preço unitátio atual de Produção: 101,1 milhões de euros



Fonte: "Tribunal de Contas da França": La conduite des programmes
d’armement - http://www.ccomptes.fr/fr/CC/documents/ ... mement.pdf

Prick, e o papo dos 55 milhões de euros?

[]s

Sintra escreveu:

soultrain escreveu: Não corre na internet, é assumido pelos próprios. O OSF não tem resolução suficiente, aquela altitude, para distinguir pormenores que são necessários para avaliar a missão, por isso usam biplaces com binóculos da marinha estabilizados de alta magnificação.

As vitimas colaterais não tem grande importância para os EUA, os seus pilotos e controladores de missão são apelidados de "cowboys" trigger happy. Na Europa, essas vitimas têm um grande impacto.

[[]]'s

Quem estava a utilizar binóculos eram os navegadores dos Mirage 2000D que fazem a marcação dos alvos, não os pilotos/navegadores dos Rafale, a razão era que o LPD utilizado, o ATLIS II tem um resolução muito baixa por comparação com os concorrentes Americanos e Israelitas, ainda por cima não têm um data link que permita passar imagens directamente para as tropas em terra (Rover).
Essa situação vai acabar com a introdução do pod Damocles XR e do link Rover no Rafale lá para o final deste ano.
Actualmente a utilização de Rafales no Afeganistão é mais propagandística que outra coisa qualquer.

Hum...Não duvido de quem me disse isso, mas não me disse que os M2000 não usavam também. Do ATLIS é isso mesmo. Tive a pesquisar e o mais completo que encontrei foi esse texto:

http://www.dassault-aviation.com/en/def ... n.html?L=1

Santiago escreveu:

Santiago escreveu:Preço unitário atual - Programa: 142,3 milhões de euros
Preço unitátio atual de Produção: 101,1 milhões de euros



Fonte: "Tribunal de Contas da França": La conduite des programmes
d’armement - http://www.ccomptes.fr/fr/CC/documents/ ... mement.pdf

Prick, e o papo dos 55 milhões de euros?

[]s

Santiago,

Será que você não percebeu que Tribunal de Contas não sabe o custo de produção, unit cust de um caça que ele não produz, isso é contabilidade do Governo Francês, porém não informam nada sobre como é feito isso. E em francês não dá para saber como isso é feito. O Tribunal de lá deve ser que nem o nosso.

[]´s

PRick escreveu:

Santiago escreveu: Prick, e o papo dos 55 milhões de euros?

[]s

Santiago,

Será que você não percebeu que Tribunal de Contas não sabe o custo de produção, unit cust de um caça que ele não produz, isso é contabilidade do Governo Francês, porém não informam nada sobre como é feito isso. E em francês não dá para saber como isso é feito. O Tribunal de lá deve ser que nem o nosso.

[]´s

Prick,

Agora vc se superou. Querer desqualificar as instituições francesas?

[]s

Santiago escreveu:

PRick escreveu: Santiago,

Será que você não percebeu que Tribunal de Contas não sabe o custo de produção, unit cust de um caça que ele não produz, isso é contabilidade do Governo Francês, porém não informam nada sobre como é feito isso. E em francês não dá para saber como isso é feito. O Tribunal de lá deve ser que nem o nosso.

[]´s

Prick,

Agora vc se superou. Querer desqualificar as instituições francesas?

[]s

Não, estou dizendo que o Fabricante e a Assembléia Nacional da França disseram coisa diversa, mas lá tinha como foi obtido os cálculos, as verbas destinadas para as compras, porém, nesse documento, não fala nada disso, não vi nada disso, o que seria esse preço de produção? O nosso TCU é político, não sei como é o da França, ou qual seria a tradução disso para nossa realidade.

[]´s

PRick escreveu:

Santiago escreveu: Omnirole...

Pelo menos o Rafale está no Afeganistão, já o Typhoon, Gripen e Gripen NG estão em casa, ou nas pranchetas , já falei essa lógica de criticar o que ainda não está integrado, melhor, não estava, porque o Rafale F3 já tem isso integrado, não é nada bom para a torcida azul do B. Porém, o Gripen NG é o desintegrado, e o outro fica em casa que é mais seguro.

Quanto ao uso de binóculos para definir o alvo, é uma ótima prática, porque mesmo tendo definição os HMD´s são pequenos, é bem melhor fazer assim, que massacrar civis inocentes como já vimos no Iraque. Não se trata que de uma guerra, mas de combater mendigos.

[]´s

Pois é, que coisa hein? Ninguém se lembra desses "detalhes".

PRick escreveu:

Santiago escreveu:[ quote="PRick"] Santiago,

Será que você não percebeu que Tribunal de Contas não sabe o custo de produção, unit cust de um caça que ele não produz, isso é contabilidade do Governo Francês, porém não informam nada sobre como é feito isso. E em francês não dá para saber como isso é feito. O Tribunal de lá deve ser que nem o nosso.

[]´s

Prick,

Agora vc se superou. Querer desqualificar as instituições francesas?

[]s

Não, estou dizendo que o Fabricante e a Assembléia Nacional da França disseram coisa diversa, mas lá tinha como foi obtido os cálculos, as verbas destinadas para as compras, porém, nesse documento, não fala nada disso, não vi nada disso, o que seria esse preço de produção? O nosso TCU é político, não sei como é o da França, ou qual seria a tradução disso para nossa realidade.

[]´s[/quote]
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Os 101 milhões de euros são muito próximos dos 96 milhões de euros que circulam na imprensa daqui.

[]s

Santiago escreveu:

Os 101 milhões de euros são muito próximos dos 96 milhões de euros que circulam na imprensa daqui.

[]s

A imprensa daqui é uma piada, o fabricante do produto, quando perguntado sobre o preço de produção, falou isso, 54 milhões de euros, eles não devem entender nada de Rafale, só a imprensa daqui!

[]´s

Amigos,

Seguem alguns dados acessíveis na Internet a respeito do planejamento orçamentário na França:

ASSEMBLÉE NATIONALE
CONSTITUTION DU 4 OCTOBRE 1958
TREIZIÈME LÉGISLATURE
Enregistré à la Présidence de l'Assemblée nationale le 16 octobre 2008.
RAPPORT
FAIT AU NOM DE LA COMMISSION DES FINANCES, DE L’ÉCONOMIE GÉNÉRALE ET DU PLAN SUR LE
PROJET DE loi de finances pour 2009 (n° 1127),
PAR M. Gilles CARREZ,
Rapporteur Général,
Député.
——
ANNEXE N° 10
DÉFENSE
PRÉPARATION DE L’AVENIRANNEXE 2 :
PRIX UNITAIRE DES PRINCIPAUX MATÉRIELS EN SERVICE OU EN
PROJET DANS LES ARMÉES
(en millions d’euros)
...
Rafale air monoplace 60,1
Rafale air biplace 64,4
Rafale marine (monoplace seulement) 69,2
...

http://www.assemblee-nationale.fr/13/bu ... 98-a10.asp

Abraços,

Justin

AlbertoRJ escreveu:

PRick escreveu: Pelo menos o Rafale está no Afeganistão, já o Typhoon, Gripen e Gripen NG estão em casa, ou nas pranchetas , já falei essa lógica de criticar o que ainda não está integrado, melhor, não estava, porque o Rafale F3 já tem isso integrado, não é nada bom para a torcida azul do B. Porém, o Gripen NG é o desintegrado, e o outro fica em casa que é mais seguro.

Quanto ao uso de binóculos para definir o alvo, é uma ótima prática, porque mesmo tendo definição os HMD´s são pequenos, é bem melhor fazer assim, que massacrar civis inocentes como já vimos no Iraque. Não se trata que de uma guerra, mas de combater mendigos.

[]´s

Pois é, que coisa hein? Ninguém se lembra desses "detalhes".

A razão pela utilização dos binóculos por parte dos aviões Franceses no Afeganistão não tem nada a ver com uma qualquer suposta maior preocupação pelos civis (haja imaginação para inventar uma destas!), mas sim por uma questão de utilização de equipamento antiquado.
Só para ilustrar o que se escreveu aqui, façam o seguinte exercicio, num carro, vá numa estrada a 150 km/h, agarre num binoculo à mão e tente fixar um ponto a trezentos metros, este ponto tem de o identificar através de instruções vocais por telemóvel vindas de outro ponto completamente distinto a várias centenas de metros, boa sorte... Agora tente fazer a mesma coisa a voar a 900 km/h!
Quem quer que tenha utilizado um binóculo na vida sabe do que é que eu estou a falar.
Um LDP moderno utiliza uma sistema optico multiplas vezes maior e com uma MUITO maior capacidade de ampliação e resolução por comparação com uns binoculos manuais, está equipado com giroscópio que fixa automaticamente um alvo a milhares de metros de distância e que além do mais está equipado com canais IR.
Os braços dos navegadors Franceses devem ser "phod..." para conseguirem estabilizar uma peça optica equivalente aos dos mais recentes LDP (ou seja um grupo optico a pesar mais de 100 quilos) enquanto voam a 800/900 km/h no meio das montanhas do Afeganistão...


Mas a parte que me "matou" foi mesmo esta:

"Quanto ao uso de binóculos para definir o alvo, é uma ótima prática, porque mesmo tendo definição os HMD´s são pequenos"

A imagem vinda do LDP, ou do terreno via data link Rover pode, e normalmente é, colocado num dos MFD´s...

Justin Case escreveu:Amigos,

Seguem alguns dados acessíveis na Internet a respeito do planejamento orçamentário na França:

ASSEMBLÉE NATIONALE
CONSTITUTION DU 4 OCTOBRE 1958
TREIZIÈME LÉGISLATURE
Enregistré à la Présidence de l'Assemblée nationale le 16 octobre 2008.
RAPPORT
FAIT AU NOM DE LA COMMISSION DES FINANCES, DE L’ÉCONOMIE GÉNÉRALE ET DU PLAN SUR LE
PROJET DE loi de finances pour 2009 (n° 1127),
PAR M. Gilles CARREZ,
Rapporteur Général,
Député.
——
ANNEXE N° 10
DÉFENSE
PRÉPARATION DE L’AVENIRANNEXE 2 :
PRIX UNITAIRE DES PRINCIPAUX MATÉRIELS EN SERVICE OU EN
PROJET DANS LES ARMÉES
(en millions d’euros)
...
Rafale air monoplace 60,1
Rafale air biplace 64,4
Rafale marine (monoplace seulement) 69,2
...

http://www.assemblee-nationale.fr/13/bu ... 98-a10.asp

Abraços,

Justin

Justin

Os nºs mais recentes (se não me engano) são estes:
http://www.senat.fr/rap/a08-102-5/a08-1 ... tml#toc236

O Tribunal de Contas da França demonstra o custo de desenvolvimento do programa dividido pelo número de unidades produzidas e o chama de preço unitário, que está por volta de 100 milhões de euros.
O preço unitário de venda (preço de fábrica) é o que consta no material da Assembléia Nacional da França, cerca de 60 milhões de euros para o Rafale C.

Mais uma que cai.