TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Túlio]

Bem que eu queria saber as propostas das empresas que estão disputando o fx-2.
Se alguem sober por favor poste.

Ok, melhor reformular então.

Juliano, as propostas de fato você não obterá de nenhuma fonte da imprensa, arrisco dizer, de forma alguma.

O que você pode é ter uma noção do que está sendo ofertado se visitar os sites dos concorrentes.

Porém, é importante lembrar que aqueles são somente os pontos positivos, que cada fabricante julga como destaque da sua proposta. Não estão listados os pontos negativos e muito menos as cláusulas sensíveis do contrato.

Se quiser se inteirar um pouco mais, pode observar o que dizemos aqui no DB, que, na verdade, não é nada mais do que mera suposição, em sua maioria absoluta, porém é assim que conduzimos o diálogo visando destrinchar diversos pontos que julgamos pertinentes em cada uma das ofertas.

Abraço.

EXCELENTE! Isso é post! Tem muita kôza mal explicada ou não explicada nessas charlas, tentamos entender essa parte aqui no DB. É para o que o Fórum serve. As minúcias das propostas, atrevo-me a dizer, não aparecem em lugar algum da net, apenas listinhas disso e daquilo mas DETALHES mesmo...

[Carlos Lima]

De um modo bem simplista eu acho que o SH é excelente pelo que é HOJE, o Rafale AMANHÃ e o NG DEPOIS DE AMANHÃ.

Quanto a restrições e GE existiu uma época que chegamos a ter o Caiman (cortesia do contrato do Sindacta) o que era o supra-sumo de EW francês.

O problema foi quando NÓS!!!! decidimos abrir mão da acessoria francesa para o projeto porque ACHAVAMOS que o CTA conseguiria compatibilizar o Pod sem a AJUDA francesa... com isso o projeto ficou parado por mais de um ano até que o Col Aviador Póvoas decidiu depois de reunião com o CTA aonde foi informado que a limitação deles estava na nossa falta de conhecimento em operar um equipamento tão sofisticado e saber fazê-lo funcionar no F-5, foi a uma Le Bourget e conversou com os franceses...

A partir daí a coisa foi sanada e o pessoal da Thompson foi trabalhar em Canoas eo mesmo tempo que o Col Bombonato foi à França fazer o curso deles de GE e ser o chefe da SGE (seção de G E no 1/14).

O POD era tão bom que um dos seus modos de operação (Banda L) interferia nos sistemas de controle de vôo do F-5 e por isso nunca foi utilizado nessa banda no Brasil.

Esse é um resumo tirado do depoimento dos próprios pilotos no livro História do 1/14 - Páginas 171/175.

Inclusive por um momento fizemos parte da confraria dos corvos (que é o pessoal de GE ao redor do mundo, criado nos EUA e incluindo aí Israel, e Af do Sul, França, entre outros países).

Será que o spectra viria com todos os seus possíveis módulos vendidos para nós? Eu realmente não sei ... nem que sim... nem que não... não duvidaria de nada para ser honesto, mas nesse caso fomos brindados com um equipamento para poucos e só não operamos melhor por nossas próprias decisões.

Mas o certo é ... ninguém é bonzinho.

[]s
CB_Lima

[Túlio]

Não sabia dessa: ponto pro françuá!

[Carlos Lima]

Não sabia dessa: ponto pro françuá!

... e continuo aqui na minha... lendo para tentar entender as coisas...

Desde o ínicio do ano já pasei pela história do GAE e em seguida do Meteor na FAB ... no momento estou lendo sobre a história do 5 Grupo de Aviação.

Todos excelentes livros (o do GAE é o mais fraco porque ele tenta explicar muito o problema FAB/MB e não acaba em lugar nenhum. Pessoalmente acho que eles deveriam explicar pouco e seguir mais adiante com relação ao perfil op. do P-16 na FAB... mas esse sou eu )... ainda assim é uma excelente leitura porque mostra o outro lado para balizar com o livro da história da av. Naval (perspectiva da MB).

(você sabia que já encontramos subs nucleares russos bisbilhotando a UNITAS... digo... achado pelos P-16?!) ... mas para confirmar eles tiveram que chamar P-3 porque esses possuiam melhores equipamentos para confirmar o achado).

Enfim... vou sair do off-topic porque senão me empolgo muito com as histórias... e esse livro do 1/14 é show de bola mesmo.

Leitura recomendada.

[]s
CB_Lima

[Túlio]

Me passes os detalhes (autor, editora) por MP, vou encomendar...

[Wardog]

Me passes os detalhes (autor, editora) por MP, vou encomendar...

[2]

Adoraria se pudesse me passar os detalhes também.

[Andre Correa]

Boas Soultrain,

A proposta do F/A-18E/F é de ser multi-role, ou seja, adaptado para todas funções, e não específico... se buscássemos um caça de superioridade, teríamos que mirar o F-15, e não o F/A-18E/F, mas como não temos dinheiro para ter esse+aquele, o SH nos proporciona tudo o que precisamos, dentro daquilo que podemos pagar, caso contrário, estaríamos na verdade juntos no F-35...
Assim como é a proposta do Rafale e do Gripen NG, mas esses dois não foram usados da mesma forma que o SH já foi... ou seja, é a mesma coisa de se já pegar um carro amaciado... e o SH ainda suporta muitos upgrades, e isso somente é limitado aos interesses e capacidades dos funcionários da Boeing, assim como acontece com os da Dassault e da SAAB... não temos conhecimento suficiente nessa área para afirmar com certeza sobre o que não podemos ter certeza...
E eu falei quase 1000 unidades, pois levava em conta a experiência adquirida com o Legacy...
Agora, alguém pode me dizer o que não teremos a disposição no F/A-18E/F, caso seja o escolhido, para utilizar, mesmo que nacional:



agora, fica aqui uma comparação de perfil do F-14 com o F/A-18E, do Jolly Rogers, que achei bem interessante, e decidi partilhar:

[Carlos Lima]

Me passes os detalhes (autor, editora) por MP, vou encomendar...

[2]

Adoraria se pudesse me passar os detalhes também.

Bom...

Sendo assim vou passar para todos os amigos!

....

Já te atendo Tchê!

A História do 1/14 Gav o Esquadrão Pampa

José Leando Poerschke Casella

Rudnei Dias da Cunha

------------------------------------

Excelente livro mesmo!!! Vai desde a criação do grupo, às missões de interceptação dos "hermanos"... e outras coisas que não vou estragar a surpresa...

[]s e Boa Leitura!
CB_Lima

[AlbertoRJ]

De um modo bem simplista eu acho que o SH é excelente pelo que é HOJE, o Rafale AMANHÃ e o NG DEPOIS DE AMANHÃ.

Quanto a restrições e GE existiu uma época que chegamos a ter o Caiman (cortesia do contrato do Sindacta) o que era o supra-sumo de EW francês.

O problema foi quando NÓS!!!! decidimos abrir mão da acessoria francesa para o projeto porque ACHAVAMOS que o CTA conseguiria compatibilizar o Pod sem a AJUDA francesa... com isso o projeto ficou parado por mais de um ano até que o Col Aviador Póvoas decidiu depois de reunião com o CTA aonde foi informado que a limitação deles estava na nossa falta de conhecimento em operar um equipamento tão sofisticado e saber fazê-lo funcionar no F-5, foi a uma Le Bourget e conversou com os franceses...

A partir daí a coisa foi sanada e o pessoal da Thompson foi trabalhar em Canoas eo mesmo tempo que o Col Bombonato foi à França fazer o curso deles de GE e ser o chefe da SGE (seção de G E no 1/14).

O POD era tão bom que um dos seus modos de operação (Banda L) interferia nos sistemas de controle de vôo do F-5 e por isso nunca foi utilizado nessa banda no Brasil.

Esse é um resumo tirado do depoimento dos próprios pilotos no livro História do 1/14 - Páginas 171/175.

Inclusive por um momento fizemos parte da confraria dos corvos (que é o pessoal de GE ao redor do mundo, criado nos EUA e incluindo aí Israel, e Af do Sul, França, entre outros países).

Será que o spectra viria com todos os seus possíveis módulos vendidos para nós? Eu realmente não sei ... nem que sim... nem que não... não duvidaria de nada para ser honesto, mas nesse caso fomos brindados com um equipamento para poucos e só não operamos melhor por nossas próprias decisões.

Mas o certo é ... ninguém é bonzinho.

[]s
CB_Lima

Mais um mito que cai.
Além do Caiman, a GE na FAB teve outro componente francês importante: MAGE DR-2000.

Abraços

[Hader]

[2]

Adoraria se pudesse me passar os detalhes também.

Bom...

Sendo assim vou passar para todos os amigos!

....

Já te atendo Tchê!

A História do 1/14 Gav o Esquadrão Pampa

José Leando Poerschke Casella

Rudnei Dias da Cunha

------------------------------------

Excelente livro mesmo!!! Vai desde a criação do grupo, às missões de interceptação dos "hermanos"... e outras coisas que não vou estragar a surpresa...

[]s e Boa Leitura!
CB_Lima

Execelente Lima!


É para isto que serve o DB! Aprender, sempre e mais!

Abraços!

[soultrain]

alcluiz,

De uma forma resumida, não depende da Boeing, da SAAB ou da Dassault os desenvolvimentos futuros, depende muito mais dos seus principais operadores.

O SH será é um stop gap para o F-35, o seu desenvolvimento terá poucos fundos. Ao contrário de alguns, eu acredito que o F-35 não tem mais volta e mais uma vez devido a diversos factores, a USAF e a USNavy foram vitimas das circunstâncias e ficaram sem um caça de verdade e o único disponível, fabricado em quantidades irrisórias para as necessidades. Não podemos olhar ao hoje, mas a um horizonte de 20~30 anos.

A ala aérea da USNavy, tem sido o patinho feio para quem decide.

Na minha visão macro, o SH não é o indicado, porque além do que citei, só é operado por uma força naval, com doutrina muito própria que depende da USAF para superioridade.

E ao contrário do que certo Brigadeiro vosso escreveu, são o fornecedor que promete uma coisa e entrega outra, com interpretações muito próprias do que está escrito, por isso a clausula ridícula de 5%. se não tiver nenhuma tem de devolver pelo menos os 100%.

É uma parte da minha opinião. Apesar disso, entre as menos más é a segunda melhor.

[[]]'s

[marcelo l.]

Acredito que a discussão agora no governo não é a qualidade dos caças, já que segundo a FAB todos atendem os requisitos dela, mas sim o que é melhor para política industrial projetada tanto na área militar quanto civil, mais do que mudanças de governo ( DIlma é continuidade), o cenário mundial transformou-se, novas oportunidades e ameaças estão no horizonte.

[soultrain]

De um modo bem simplista eu acho que o SH é excelente pelo que é HOJE, o Rafale AMANHÃ e o NG DEPOIS DE AMANHÃ.

Quanto a restrições e GE existiu uma época que chegamos a ter o Caiman (cortesia do contrato do Sindacta) o que era o supra-sumo de EW francês.

O problema foi quando NÓS!!!! decidimos abrir mão da acessoria francesa para o projeto porque ACHAVAMOS que o CTA conseguiria compatibilizar o Pod sem a AJUDA francesa... com isso o projeto ficou parado por mais de um ano até que o Col Aviador Póvoas decidiu depois de reunião com o CTA aonde foi informado que a limitação deles estava na nossa falta de conhecimento em operar um equipamento tão sofisticado e saber fazê-lo funcionar no F-5, foi a uma Le Bourget e conversou com os franceses...

A partir daí a coisa foi sanada e o pessoal da Thompson foi trabalhar em Canoas eo mesmo tempo que o Col Bombonato foi à França fazer o curso deles de GE e ser o chefe da SGE (seção de G E no 1/14).

O POD era tão bom que um dos seus modos de operação (Banda L) interferia nos sistemas de controle de vôo do F-5 e por isso nunca foi utilizado nessa banda no Brasil.

Esse é um resumo tirado do depoimento dos próprios pilotos no livro História do 1/14 - Páginas 171/175.

Inclusive por um momento fizemos parte da confraria dos corvos (que é o pessoal de GE ao redor do mundo, criado nos EUA e incluindo aí Israel, e Af do Sul, França, entre outros países).

Será que o spectra viria com todos os seus possíveis módulos vendidos para nós? Eu realmente não sei ... nem que sim... nem que não... não duvidaria de nada para ser honesto, mas nesse caso fomos brindados com um equipamento para poucos e só não operamos melhor por nossas próprias decisões.

Mas o certo é ... ninguém é bonzinho.

[]s
CB_Lima

Mais um mito que cai.
Além do Caiman, a GE na FAB teve outro componente francês importante: MAGE DR-2000.

Abraços

Mas há quem até hoje remoa por não ter conseguido integrar...

[Wardog]

alcluiz,

De uma forma resumida, não depende da Boeing, da SAAB ou da Dassault os desenvolvimentos futuros, depende muito mais dos seus principais operadores.

O SH será é um stop gap para o F-35, o seu desenvolvimento terá poucos fundos. Ao contrário de alguns, eu acredito que o F-35 não tem mais volta e mais uma vez devido a diversos factores, a USAF e a USNavy foram vitimas das circunstâncias e ficaram sem um caça de verdade e o único disponível, fabricado em quantidades irrisórias para as necessidades. Não podemos olhar ao hoje, mas a um horizonte de 20~30 anos.

A ala aérea da USNavy, tem sido o patinho feio para quem decide.

Na minha visão macro, o SH não é o indicado, porque além do que citei, só é operado por uma força naval, com doutrina muito própria que depende da USAF para superioridade.

E ao contrário do que certo Brigadeiro vosso escreveu, são o fornecedor que promete uma coisa e entrega outra, com interpretações muito próprias do que está escrito, por isso a clausula ridícula de 5%. se não tiver nenhuma tem de devolver pelo menos os 100%.

É uma parte da minha opinião. Apesar disso, entre as menos más é a segunda melhor.

[[]]'s

Dizer que a aplicação da multa de 5% é uma coisa irrisória parece-me um pouco de exagero.

Não tive acesso às propostas, mas pelo que venho lendo, a multa seria de 5% por cada cláusula de ToT descumprida.

Portanto, necessário é avaliar quantas são estas cláusulas.

Não tenho conhecimento de causa pois nunca vi um contrato do mesmo porte, porém, se forem muitas cláusulas, coisa de 200, 300 ou mais, a multa de 5% por cada descumprida parece-me ser bastante pesada.

Importante também comparar esta penalidade com a subscrita nos contratos concorrentes.

[PRick]

A do Rafale vc vai encontrar no site dele http://www.rafale.com.br

[]´s

Prick, não seja simplório.

Acho que você poderia parar de falar determinadas coisas, é logico o que ele quer aquilo que foi oferecido para o público em geral, as respostas ao RFI são secretas e nunca serão divulgadas. Acho que ele sabe disso. Repito, você está substimando a minha inteligência e a dele, se você ainda não notou.

[]´s