TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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- Justin Case
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Amigos,
Interessante é notar a característica do embargo americano ao Brasil.
Normalmente não embargam suprimento necessário para utilizar os equipamentos já adquiridos. Não se tem notícia de frota parada for falta de itens de procedência americana.
A ocorrência mais comum é em novos desenvolvimentos, quando é negado o acesso a equipamentos de alta tecnologia, principalmente aqueles que possam resultar em aumento significativo da capacidade militar.
Creio que também não seja um problema direto com o Brasil. É provável que eles não confiem em nós quanto à preservação de sigilo. Receiam também a entrega voluntária dos resultados a outros países menos alinhados com os rumos americanos ou, até mesmo, àqueles considerados imprevisíveis.
Abraços,
Justin
Interessante é notar a característica do embargo americano ao Brasil.
Normalmente não embargam suprimento necessário para utilizar os equipamentos já adquiridos. Não se tem notícia de frota parada for falta de itens de procedência americana.
A ocorrência mais comum é em novos desenvolvimentos, quando é negado o acesso a equipamentos de alta tecnologia, principalmente aqueles que possam resultar em aumento significativo da capacidade militar.
Creio que também não seja um problema direto com o Brasil. É provável que eles não confiem em nós quanto à preservação de sigilo. Receiam também a entrega voluntária dos resultados a outros países menos alinhados com os rumos americanos ou, até mesmo, àqueles considerados imprevisíveis.
Abraços,
Justin
- Mapinguari
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Antes de (re)assumir o MinDef, já era corrente que ele só ficava até abril. Talvez estenda a coisa até julho, se tiver garantias que o anúncio do F-X2 sai, mesmo, até julho. Quem sabe...rodrigo escreveu:Está circulando o boato que o Jobim vai pedir as contas logo por causa das idas e vindas do FX2 com a Dilma.
Mapinguari
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Muito bem JC!Justin Case escreveu:Amigos,
Interessante é notar a característica do embargo americano ao Brasil.
Normalmente não embargam suprimento necessário para utilizar os equipamentos já adquiridos. Não se tem notícia de frota parada for falta de itens de procedência americana.
A ocorrência mais comum é em novos desenvolvimentos, quando é negado o acesso a equipamentos de alta tecnologia, principalmente aqueles que possam resultar em aumento significativo da capacidade militar.
Creio que também não seja um problema direto com o Brasil. É provável que eles não confiem em nós quanto à preservação de sigilo. Receiam também a entrega voluntária dos resultados a outros países menos alinhados com os rumos americanos ou, até mesmo, àqueles considerados imprevisíveis.
Abraços,
Justin
Transcreveu exactamente o que eu penso também...
Cumprimentos.
Audaces Fortuna Iuvat
- Mapinguari
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Justin,Justin Case escreveu:Amigos,
Interessante é notar a característica do embargo americano ao Brasil.
Normalmente não embargam suprimento necessário para utilizar os equipamentos já adquiridos. Não se tem notícia de frota parada for falta de itens de procedência americana.
A ocorrência mais comum é em novos desenvolvimentos, quando é negado o acesso a equipamentos de alta tecnologia, principalmente aqueles que possam resultar em aumento significativo da capacidade militar.
Creio que também não seja um problema direto com o Brasil. É provável que eles não confiem em nós quanto à preservação de sigilo. Receiam também a entrega voluntária dos resultados a outros países menos alinhados com os rumos americanos ou, até mesmo, àqueles considerados imprevisíveis.
Abraços,
Justin
Acho que os embargos americanos acontecem mais ou menos da forma que você disse, mas não uma lógica tão retilínea como você aponta. A coisa às vezes é tão estranha que chega a ser surreal. O caso das EGIR (EMBEDDED GPS, INERTIAL AND RADAR ALTIMETER) usadas nos programas ALX, F5BR e A-1 Modernizado isso fica evidenciado: em março de 2008, o DoS dos EUA impôs restrições à Honeywell para exportar 33 EGIR ao Brasil, após mais de 60 já entregues para os ALX produzidos pela EMBRAER. Ou seja: se fosse desconfiança de que poderíamos fazer engenharia reversa, passar algumas unidades para a Rússia, China ou Coréia do Norte, já não poderíamos ter feito isso? Será que alguém lá liberou a venda e, de repente, um superior disse: "êpa! Não era pra ter liberado isso pro Brasil! Parem tudo!!"?
Pior ainda, uns meses depois, uma conversa entre MinDef, Itamaraty, Embaixador dos EUA e representante do DoS e tudo é liberado de novo? Vá entender...
Se querem, realmente, vender o SH "pranóis", vão ter que mudar de atitude...
Mapinguari
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Você está esquecendo os Embargos promovidos por Jimmy Carter por conta dos direitos humanos, nós até que não sofremos muito, porém o Chile do Pinochet só manteve os F-5 voando por que nós os ajudamos. Convenientemente, ninguém cita esse exemplo.Justin Case escreveu:Amigos,
Interessante é notar a característica do embargo americano ao Brasil.
Normalmente não embargam suprimento necessário para utilizar os equipamentos já adquiridos. Não se tem notícia de frota parada for falta de itens de procedência americana.
A ocorrência mais comum é em novos desenvolvimentos, quando é negado o acesso a equipamentos de alta tecnologia, principalmente aqueles que possam resultar em aumento significativo da capacidade militar.
Creio que também não seja um problema direto com o Brasil. É provável que eles não confiem em nós quanto à preservação de sigilo. Receiam também a entrega voluntária dos resultados a outros países menos alinhados com os rumos americanos ou, até mesmo, àqueles considerados imprevisíveis.
Abraços,
Justin
[]´s
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
ELSONDUARTE escreveu:A Hora da Verdade? Caças europeus lideram na competição MMRCA na Índia
Estimado amigo Valduga, alterei o título propositadamente, pois aproveitei para reiterar a posição de alguns leitores que apontam o MMRCA como um bom termômetro para o nosso FX 2.
...............
Fonte: Business Standard – Tradução: Wagner Damasio / Cavok
Talvez essa reportagem explique porque derepente Sea Gripen e Sea Typhoon foram lançados por aí.
Por sinal, o que podemos resumir muito bem ela, o Rafale é o melhor e deve ser o escolhido na Índia. Porque entre os europeus é o mais evoluído, tem versão naval, é mais barato que o Typhoon.
Hoje podemos dizer sem sombra de dúvidas que os franceses estavam corretos ao definirem os parâmetros do caça europeu, ele deveria ter sido o Rafale, e não o Typhoon.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Minha simpatia sempre pendeu para o Rafale e suas possibilidades.
Se der chabú pros franceses podemos creditar uns 80% da perda do
contrato na conta da maneira como eles nos vêem e nos tratam.
Nossos "primos do norte" não diferem muito no tratamento.
Toda atenção é pouca.
"A única resposta eficiente contra o colonizador é o canibalismo".
Se der chabú pros franceses podemos creditar uns 80% da perda do
contrato na conta da maneira como eles nos vêem e nos tratam.
Nossos "primos do norte" não diferem muito no tratamento.
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- Justin Case
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Amigos, bom dia.
Corretas as observações do Mapinguari e do PRick.
Quanto ao episódio dos EGIR, é uma constatação de que eles "mudar de idéia" quando observam que a autorização anterior teve resultado importante.
Quanto aos problemas da era Carter, poderiam ser considerados apenas como dados históricos. Creio que os episódios destes últimos oito ou dez anos são muito mais relevantes. A situação da política interna no Brasil e o relacionamento com os EUA na época dos eventos são muito semelhantes ao que encontramos agora. Mudou algo, além do interesse de vender (ou de erradicar a concorrência)?
Abraços,
Justin
Corretas as observações do Mapinguari e do PRick.
Quanto ao episódio dos EGIR, é uma constatação de que eles "mudar de idéia" quando observam que a autorização anterior teve resultado importante.
Quanto aos problemas da era Carter, poderiam ser considerados apenas como dados históricos. Creio que os episódios destes últimos oito ou dez anos são muito mais relevantes. A situação da política interna no Brasil e o relacionamento com os EUA na época dos eventos são muito semelhantes ao que encontramos agora. Mudou algo, além do interesse de vender (ou de erradicar a concorrência)?
Abraços,
Justin
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Vc não justificou o embargo de materiais militares que os franceses impuseram a nós (e após o Governo Brasileiro ter PAGO pelo material) por "questões humanitárias"? Então...PRick escreveu:Você está esquecendo os Embargos promovidos por Jimmy Carter por conta dos direitos humanos, nós até que não sofremos muito, porém o Chile do Pinochet só manteve os F-5 voando por que nós os ajudamos. Convenientemente, ninguém cita esse exemplo.Justin Case escreveu:Amigos,
Interessante é notar a característica do embargo americano ao Brasil.
Normalmente não embargam suprimento necessário para utilizar os equipamentos já adquiridos. Não se tem notícia de frota parada for falta de itens de procedência americana.
A ocorrência mais comum é em novos desenvolvimentos, quando é negado o acesso a equipamentos de alta tecnologia, principalmente aqueles que possam resultar em aumento significativo da capacidade militar.
Creio que também não seja um problema direto com o Brasil. É provável que eles não confiem em nós quanto à preservação de sigilo. Receiam também a entrega voluntária dos resultados a outros países menos alinhados com os rumos americanos ou, até mesmo, àqueles considerados imprevisíveis.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
No caso do EGIR, havia as mesmas garantias que há do DoS e do DoD com relacão a proposta do Super Hornet?Justin Case escreveu:Amigos, bom dia.
Corretas as observações do Mapinguari e do PRick.
Quanto ao episódio dos EGIR, é uma constatação de que eles "mudar de idéia" quando observam que a autorização anterior teve resultado importante.
Quanto aos problemas da era Carter, poderiam ser considerados apenas como dados históricos. Creio que os episódios destes últimos oito ou dez anos são muito mais relevantes. A situação da política interna no Brasil e o relacionamento com os EUA na época dos eventos são muito semelhantes ao que encontramos agora. Mudou algo, além do interesse de vender (ou de erradicar a concorrência)?
Abraços,
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Putz, de onde vc tirou isso no texto? Menos, PRick, menos...PRick escreveu:ELSONDUARTE escreveu:A Hora da Verdade? Caças europeus lideram na competição MMRCA na Índia
Estimado amigo Valduga, alterei o título propositadamente, pois aproveitei para reiterar a posição de alguns leitores que apontam o MMRCA como um bom termômetro para o nosso FX 2.
...............
Fonte: Business Standard – Tradução: Wagner Damasio / Cavok
Por sinal, o que podemos resumir muito bem ela, o Rafale é o melhor e deve ser o escolhido na Índia. Porque entre os europeus é o mais evoluído, tem versão naval, é mais barato que o Typhoon.
Hoje podemos dizer sem sombra de dúvidas que os franceses estavam corretos ao definirem os parâmetros do caça europeu, ele deveria ter sido o Rafale, e não o Typhoon.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
knigh7 escreveu:Putz, de onde vc tirou isso no texto? Menos, PRick, menos...PRick escreveu:
Por sinal, o que podemos resumir muito bem ela, o Rafale é o melhor e deve ser o escolhido na Índia. Porque entre os europeus é o mais evoluído, tem versão naval, é mais barato que o Typhoon.
Hoje podemos dizer sem sombra de dúvidas que os franceses estavam corretos ao definirem os parâmetros do caça europeu, ele deveria ter sido o Rafale, e não o Typhoon.
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Sim, o texto apesar de não ser explicito, dá a entender que os dois melhores são Rafale e Typhoon, porém, o Typhoon não tem versão naval, e seu radar AESA até agora é uma incógrita dado que o Block 3 dele está emperrado no corte de custos de seus fabricantes.
A FAB também sabe disso, estou falando em capacidade técnica do caça, e não de custos ou manutenção. Ela avaliou as aeronaves e sabe qual é o melhor caça em matéria de performance.
Mas infelizmente sua memória é curta.
[]´s
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Via Resenha EB
EUA acreditam ter assumido dianteira na venda dos caças
Secretário do Tesouro norte-americano veio discutir o negócio com a presidente Dilma
CLÓVIS ROSSI
COLUNISTA DA FOLHA
As duas delegações norte-americanas que estiveram nesta semana no Brasil voltaram a Washington com a mais absoluta confiança de que a Boeing e seu caça F-18 vencerão a licitação da Força Aérea Brasileira para renovar a sua frota, em um negócio de não menos de US$ 6 bilhões (R$ 10 bilhões).
Uma sensação que contrasta com o relativo otimismo que o ministro francês da Defesa, Alain Juppé, manifestara no mês passado, depois de se encontrar com funcionários brasileiros, à margem das cerimônias de posse de Dilma Rousseff.
"Eu acho que podemos estar confiantes", disse Juppé.
É pouco, se se considerar que o antecessor de Dilma, Luiz Inácio Lula da Silva, chegou a anunciar, antes dos relatórios técnicos da FAB, que o caça francês Rafale era o preferido. Concorre também o sueco Gripen NG, fabricado pela Saab.
O tema dos caças apareceu na conversa entre o secretário norte-americano do Tesouro, Timothy Geithner, e a presidente na segunda-feira. É inusual que um secretário de Tesouro discuta esse tema, afeito à área de Defesa.
Mas a versão ouvida pela Folha é a de que Geithner situou a conversa sobre o F-18 contra o Rafale no âmbito do aprofundamento da relação bilateral, a ser ainda mais reforçada no mês que vem com a visita do presidente Barack Obama.
O chefe do Tesouro entoou música aos ouvidos das autoridades brasileiras, ao dizer que o Brasil tem uma importância mundial e, portanto, é correto que queira defender suas fronteiras e seus recursos naturais (citou o pré-sal e a Amazônia).
Depois, ele estocou: não seria responsável comprar um aparelho (o Rafale) que não é o melhor, quando está à disposição o F-18, que os EUA, a maior potência do planeta, usam para a sua própria segurança.
Anteontem, José Fernandez, o secretário-assistente para Economia, Energia e Negócios do Departamento de Estado, tocou outra doce canção: a Boeing tem um programa de utilização de biocombustíveis na aviação civil e militar que, naturalmente, entraria no negócio.
O governo Lula sempre defendeu uma associação entre Brasil e os Estados Unidos para dar impulso aos biocombustíveis.
A agência Reuters chegou a anunciar que Dilma já se inclinara pelo F18, mas, até onde a Folha apurou, ela prefere fazer uma exaustiva análise de todo o dossiê FAB antes de bater o martelo.
---------------------
Negociação: Jobim perdeu o controle sobre decisão
Além de adiar a compra dos caças, a presidente Dilma Rousseff decidiu colher mais dados sobre o caso. Enquanto Lula havia concentrado todo o processo nas mãos do ministro Nelson Jobim (Defesa), Dilma entregou documentos sobre o tema ao ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento), seu amigo.
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Como já deixe claro antes, exemplos históricos anteriores a Segunda Guerra não tem qualquer sentido para nosso debate. Por sinal, nem mesmo cito o problema com Jimmy Carter, mesmo sendo de 1978. Quer dizer já muito mais recente. Quem trás esses exemplos são vocês, como aquele terrível texto do Merval, porém, esquecem um exemplo recente, muito recente.knigh7 escreveu:Vc não justificou o embargo de materiais militares que os franceses impuseram a nós (e após o Governo Brasileiro ter PAGO pelo material) por "questões humanitárias"? Então...PRick escreveu: Você está esquecendo os Embargos promovidos por Jimmy Carter por conta dos direitos humanos, nós até que não sofremos muito, porém o Chile do Pinochet só manteve os F-5 voando por que nós os ajudamos. Convenientemente, ninguém cita esse exemplo.
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Fico apenas com o que ocorreu após a década de 1980. E só isso já é o suficiente para jogar no lixo qualquer proposta dos EUA no que tange a garantias de ToT´s.
[]´s
Editado pela última vez por PRick em Sáb Fev 12, 2011 11:26 am, em um total de 1 vez.
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
DCI via Notimp
Iara Oliveira
Consórcio que disputa caças fecha acordos com empresas
São José dos Campos - O consórcio Rafale assinou esta semana mais dez cartas de intenção com empresas brasileiras como parte da proposta de transferência de tecnologia com a qual o grupo francês disputa a concorrência dos caças (FX-2). Os novos pré-acordos foram negociados durante encontro com empresas do setor aeroespacial na cidade de São José dos Campos, na última quarta-feira.
O evento reuniu 11 empresas francesas e mais de 60 empresas brasileiras, além de institutos de ensino e pesquisa. O consórcio Rafale é formado pelas empresas Dassault, Snecma e Thales, e concorre com o jato Rafale. A apresentação das oportunidades de parceria entre empresas e institutos de pesquisa do Brasil e da França foi feita durante o seminário "Tecnologias do Grupo Rafale para a região de São José dos Campos - Educação, P&D e Inovação", no Parque Tecnológico.
"As parcerias que estamos propondo não são apenas com as três empresas do consórcio e também estamos envolvendo as instituições acadêmicas porque para receber tecnologia, as empresas brasileiras necessitam de mão-de-obra capacitada", disse Jean-Marc Merialdo, diretor da Dassault Aviation. A proposta do consórcio na licitação dos caças envolve a transferência de 27 tecnologias, sendo que 20 são de aplicação aeronáutica (tecnologia de aeronave de combate, sistemas de guerra eletrônica e comunicações, entre outras). Antes das novas propostas de acordo, o consórcio Rafale tinha 39 cartas de intenção assinadas com empresas e institutos de pesquisa brasileiros envolvendo 67 projetos. A proposta francesa inclui a produção das asas do Rafale pela indústria brasileira.
Orçamento
Em visita ao Parque Tecnológico de São José dos Campos nesta semana, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, ofereceu apoio aos empresários e investidores do setor de defesa. O ministro acenou com a possibilidade de excluir os orçamentos da área dos cortes e contingenciamentos do governo. A cidade concentra o principal polo de defesa do País.
"É importante que os investimentos do governo na área de defesa tenham garantia de continuidade, o grande problema tem sido casar a pesquisa e o desenvolvimento com a produção industrial", disse o ministro após conhecer alguns dos principais projetos em andamento no Parque Tecnológico. O ministro afirmou que a proposta de um orçamento mínimo para investimentos e compras governamentais de produtos de defesa deverá constar do Plano Diretor do Ministério da Defesa, que já está em fase de elaboração.
"Todos estes projetos [desenvolvidos no Parque Tecnológico] envolvem também investidores. Empresários e investidores precisam ter a garantia de que o produto será comprado", disse o ministro. Entre outros, Nelson Jobim conheceu os projetos da Flight Technologies, entre eles o veículo aéreo não-tripulado (vant). A aeronave tem aplicações civis e militares.O Exército Brasileiro é um dos clientes da empresa.
"Tivemos uma oportunidade única, pois a visita do ministro Jobim abre um canal de comunicação muito importante com o Ministério da Defesa e pudemos mostrar nossos projetos e estratégias", afirmou Nei Brasil, diretor da Flight Technologies. A empresa é o resultado de uma política do governo de investimento em incubadoras, segundo Brasil. "Um dos principais desafios da empresa agora é a consolidação da nossa posição no mercado."
Suporte
Desde sua criação, a empresa dá suporte ao desenvolvimento de sistemas robóticos em projetos do Ministério da Defesa e participa do Projeto Vant, do Departamento sob Gerência do Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial (DCTA).
Iara Oliveira
Consórcio que disputa caças fecha acordos com empresas
São José dos Campos - O consórcio Rafale assinou esta semana mais dez cartas de intenção com empresas brasileiras como parte da proposta de transferência de tecnologia com a qual o grupo francês disputa a concorrência dos caças (FX-2). Os novos pré-acordos foram negociados durante encontro com empresas do setor aeroespacial na cidade de São José dos Campos, na última quarta-feira.
O evento reuniu 11 empresas francesas e mais de 60 empresas brasileiras, além de institutos de ensino e pesquisa. O consórcio Rafale é formado pelas empresas Dassault, Snecma e Thales, e concorre com o jato Rafale. A apresentação das oportunidades de parceria entre empresas e institutos de pesquisa do Brasil e da França foi feita durante o seminário "Tecnologias do Grupo Rafale para a região de São José dos Campos - Educação, P&D e Inovação", no Parque Tecnológico.
"As parcerias que estamos propondo não são apenas com as três empresas do consórcio e também estamos envolvendo as instituições acadêmicas porque para receber tecnologia, as empresas brasileiras necessitam de mão-de-obra capacitada", disse Jean-Marc Merialdo, diretor da Dassault Aviation. A proposta do consórcio na licitação dos caças envolve a transferência de 27 tecnologias, sendo que 20 são de aplicação aeronáutica (tecnologia de aeronave de combate, sistemas de guerra eletrônica e comunicações, entre outras). Antes das novas propostas de acordo, o consórcio Rafale tinha 39 cartas de intenção assinadas com empresas e institutos de pesquisa brasileiros envolvendo 67 projetos. A proposta francesa inclui a produção das asas do Rafale pela indústria brasileira.
Orçamento
Em visita ao Parque Tecnológico de São José dos Campos nesta semana, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, ofereceu apoio aos empresários e investidores do setor de defesa. O ministro acenou com a possibilidade de excluir os orçamentos da área dos cortes e contingenciamentos do governo. A cidade concentra o principal polo de defesa do País.
"É importante que os investimentos do governo na área de defesa tenham garantia de continuidade, o grande problema tem sido casar a pesquisa e o desenvolvimento com a produção industrial", disse o ministro após conhecer alguns dos principais projetos em andamento no Parque Tecnológico. O ministro afirmou que a proposta de um orçamento mínimo para investimentos e compras governamentais de produtos de defesa deverá constar do Plano Diretor do Ministério da Defesa, que já está em fase de elaboração.
"Todos estes projetos [desenvolvidos no Parque Tecnológico] envolvem também investidores. Empresários e investidores precisam ter a garantia de que o produto será comprado", disse o ministro. Entre outros, Nelson Jobim conheceu os projetos da Flight Technologies, entre eles o veículo aéreo não-tripulado (vant). A aeronave tem aplicações civis e militares.O Exército Brasileiro é um dos clientes da empresa.
"Tivemos uma oportunidade única, pois a visita do ministro Jobim abre um canal de comunicação muito importante com o Ministério da Defesa e pudemos mostrar nossos projetos e estratégias", afirmou Nei Brasil, diretor da Flight Technologies. A empresa é o resultado de uma política do governo de investimento em incubadoras, segundo Brasil. "Um dos principais desafios da empresa agora é a consolidação da nossa posição no mercado."
Suporte
Desde sua criação, a empresa dá suporte ao desenvolvimento de sistemas robóticos em projetos do Ministério da Defesa e participa do Projeto Vant, do Departamento sob Gerência do Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial (DCTA).
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."