GEOPOLÍTICA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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delmar
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Re: GEOPOLÍTICA

#5551 Mensagem por delmar » Seg Mai 05, 2014 10:37 am

augustoviana75 escreveu:O ressentimento do Brasil com os EUA vem desde o final da 2a Guerra
Mundial, onde recebeu pouca ajuda de lá. E os EUA nunca deixarão outro país despontar. Basta ver, por exemplo, o que eles fizeram com o nosso programa do Pró-álcool. Criaram o deles, a base de milho, e ainda exportam para nós.
E de quem é a culpa do Pró-álcool estar mal? Nossa ou dos americanos? Os usineiros são o tipo de empresário predador de mercado. Quando diminui a produção ou aumenta a demanda eles sobem o preço do produto, alegam a tal lei de mercado, da oferta e da procura, etc. etc. Quando preço vai cair a tal lei não vale mais, é hora do governo auxiliar o setor, dos políticos aliados irem em procissão ao presidente pedirem subsídios, de aumentar a percentagem de álcool na gasolina. Ou seja a idéia é sempre privatizar o lucro e socializar os eventuais prejuízos. E quando o preço do açúcar aumenta que se ralem os proprietários de carro a álcool, vamos produzir açúcar e não álcool.
Em tempo, já tive uma Parati a álcool acreditando nos programas do pró-álcool, hoje nem que me atem pelo bagos e comecem a puxar não compro mais nada a álcool. Raça de víboras.




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: GEOPOLÍTICA

#5552 Mensagem por Penguin » Ter Mai 20, 2014 10:08 pm

MAP: Every Country's Highest-Valued Export

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http://www.businessinsider.com/every-co ... ort-2014-5




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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chris

Re: GEOPOLÍTICA

#5553 Mensagem por chris » Ter Mai 20, 2014 11:02 pm

Bourne escreveu:

Me referia ao golpe comunista que está prestes a ocorrer no Brasil.
Cara, que século vc vive? golpe comunista? comunismo é museu, cara....

Se vc está se referindo ao PT criar uma máquina para perpetuar o poder, seja pela compra de votos do povo (bolsa família), seja pela compra de votos dos parlamentares (mensalão), seja pela máquina pública financiando o partido, ou várias outras medidas que o PT faz (ou tenta fazer), tais como o controle da imprensa - isso não é comunismo...essa polarização comunismo/capitalismo graças a Deus acabou (embora ainda tenhamos resquícios do passado, como o seu pensamento)....

Tudo o que era progressivo, tudo o que era movimento social era taxado de "comunista" e entrava na polarização, no maniqueísmo.....isso era uma tática do poder constituído para conter os movimentos sociais....ou seja, eles queriam obrigar quem lutava por uma melhor distribuição de renda ou por uma sociedade mais justa a tornar-se comunista.....

Só posso concluir que o fim da URSS não foi bom só para os russos, foi bom para o mundo inteiro....

Engraçado, essa tática de polarização está ocorrendo muito forte aqui no Brasil, na hora do voto.. querem nos dar somente a opção entre PT ou PSDB...e como disse, para mim são farinha do mesmo saco....mas se na prática só existe essas duas opções mesmo, então há algo muito errado com a democracia brasileira....




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Re: GEOPOLÍTICA

#5554 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Mai 20, 2014 11:35 pm

chris... Ele está sendo irônico...




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Re: GEOPOLÍTICA

#5555 Mensagem por Mazocam » Qua Mai 21, 2014 12:17 am

Não vi a postagem do Bourne, mas só de ele citar sobre o golpe comuna no Brasil dá pra ver a ironia, calma chris...




chris

Re: GEOPOLÍTICA

#5556 Mensagem por chris » Qua Mai 21, 2014 8:33 pm

Mazocam escreveu:Não vi a postagem do Bourne, mas só de ele citar sobre o golpe comuna no Brasil dá pra ver a ironia, calma chris...
Ok, peço desculpas, eu fiz uma leitura rápida sem considerar o contexto...




chris

Re: GEOPOLÍTICA

#5557 Mensagem por chris » Qui Mai 22, 2014 8:59 pm

Não sou muito supersticioso, mas parece incrível que, quando uma estrela brilha, até a sorte ajuda.....

E a sorte parece sorrir ainda mais para a estrela de Putin......Narendra Modi, primeiro ministro democraticamente eleito na India....

Será que ele vai se aliar ao Ocidente, que fez uma campanha na imprensa suja por mais de 10 anos contra ele?

Ou as relações entre Rússia e India vão se estreitar ainda mais?


Alguém quer apostar comigo?

Alguma americanete quer?




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Re: GEOPOLÍTICA

#5558 Mensagem por pt » Qui Mai 22, 2014 9:45 pm

Pergunte para um nacionalista indiano, o que ele acha de os russos estreitarem relações com a China, que ele vai-lhe responder ...

Alguém acha que o Vietname gosta da América ?
Mas se não tiverem outra hipótese, o que eles vão fazer ?

Há muito aliado americano, por necessidade, não por gosto...




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Re: GEOPOLÍTICA

#5559 Mensagem por Rodrigoiano » Qua Mai 28, 2014 2:22 pm

O "mundo ocidental" soube que houve golpe militar na Tailândia? Ou será que pelo fato do país atrair muitos turistas ocidentais e muitos negócios, a repercussão foi baixa? Não gostavam da presidente deles? Assim sendo, golpe pode?




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Re: GEOPOLÍTICA

#5560 Mensagem por Túlio » Qua Mai 28, 2014 2:25 pm

Foi um golpe "do bem", cupincha véio... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:




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Re: GEOPOLÍTICA

#5561 Mensagem por Lirolfuti » Dom Jun 01, 2014 6:13 pm

O retorno da "Guerra Fria"

EUA-RÚSSIA
Cerimônia do 70º aniversário do Dia D, o desembarque dos aliados na Normandia, vai colocar os presidentes Barack Obama e Vladimir Putin frente a frente.

Especialistas alertam para uma perigosa deterioração nas relações entre Moscou e o Ocidente
RODRIGO CRAVEIRO

Os presidentes Barack Obama (Estados Unidos) e Vladimir Putin (Rússia) ficarão frente a frente, na sexta-feira, em um compromisso para celebrar a aliança que libertou o mundo da ameaça nazista. Na Praia de Omaha, situada na Normandia, os dois chefes de Estado vão lembrar os 70 anos do Dia D, quando 75.215 soldados britânicos e canadenses, além de 57.500 americanos, desembarcaram de 7 mil navios e abriram outro front contra as tropas do então chanceler alemão, Adolf Hitler, já envolvida em uma feroz campanha travada pelos soviéticos no leste. Ninguém imaginava que o maior ataque anfíbio da história seria sucedido por 45 anos de hostilidades entre Washington e Moscou, a chamada Guerra Fria, que ruiu com a queda do Muro de Berlim, em 1990. O encontro dos líderes no noroeste da França ocorre em novo momento de tensão entre o Kremlin e o Ocidente, deflagrado pela anexação da Crimeia, na Ucrânia. Há quem veja as dissensões quase como uma recapitulação da fase mais nervosa das relações russo-americanas.

"Existe uma nova Guerra Fria, mas não aquela universal, experimentada no século 20. Ela não vai incluir a China e a Índia, nem áreas como a América Latina e a África", disse ao Correio Robert Legvold, professor de ciência política da Columbia University, em Nova York. Segundo ele, as relações entre a Rússia e o Ocidente foram empurradas para o precipício. "As consequências dessa nova Guerra Fria serão muito graves para várias áreas, inclusive o controle de armas e o gerenciamento do arsenal nuclear, a resposta a desafios globais — que vão das mudanças climáticas ao terrorismo — e a abordagem de crises regionais", alerta, ao admitir que a comunidade internacional tem motivos para se preocupar com o impacto sobre a política internacional.

Apesar de crer que Putin, Obama, e a chanceler alemã, Angela Merkel, discutam a crise ucraniana, Legvold esbanja pessimismo. "É improvável que um progresso importante seja feito, no sentido de superar a crise ou aliviar as tensões", disse. Professor de história militar da Missouri University of Science and Technology, John C. McManus vê a presença do líder russo como fator desencadeador de constrangimento. "Eu suponho que os líderes ocidentais decidiram que desconvidá-lo causaria mais problemas", comentou. Em entrevista à rede de tevê TF1, o presidente da França, François Hollande, justificou a deferência a Moscou. "Eu disse a Vladimir Putin que, como representante do povo russo, ele é bem-vindo à cerimônia", declarou. De acordo com ele, a diferença entre pontos de vista não significa que ele tenha se esquecido dos milhões de russos mortos durante a Segunda Guerra. O governo francês entende que o cancelamento do convite representaria um insulto histórico. O presidente ucraniano eleito, Petro Poroshenko, também estará na cerimônia, na Normandia.

"A crise da Ucrânia retrocedeu as relações entre EUA e Rússia em muitos anos. Se Moscou continuar com a rota expansionista, os interesses mútuos com Washington serão insignificantes, em comparação com a tensão dominante", advertiu McManus, autor de The dead and those about to die, D-Day: The big red one at Omaha Beach ("Os mortos e aqueles prestes a morrer, Dia D: o grande vermelho na Praia de Omaha"). No entanto, ele considera exagerado classificá-la como uma nova Guerra Fria. McManus lembra que o embate envolvendo o capitalismo e o comunismo durou décadas, afetou quase todo o mundo e foi um dos eventos mais marcantes da era moderna. "Temos que esperar e ver se a nova crise vai levar ao mesmo tipo de conflito a longo prazo."

O especialista comenta que, 70 anos atrás, a maior parte do planeta estava envolvida numa guerra total. "O povo americano aguardava por mais de dois anos a entrada militar dramática no continente europeu. Para os EUA, a invasão foi um evento épico, que marcou o início de sua ascensão ao status de superpotência econômica e militar. Para os soviéticos, o Dia D não passou de história. As poucas notícias do mundo externo eram absorvidas pela campanha titânica dos soviéticos contra o Exército nazista", explicou McManus.

Desastre

Na opinião do francês Jean-Yves Camus, cientista político do Institut de Relations Internationales et Strategiques (em Paris), o mundo não pode bancar a volta à Guerra Fria. "Ao menos que desejemos ver a Rússia virar as costas para a União Europeia, com as consequências que isso representaria para a nossa economia e o futuro do nosso povo", afirmou. Ele comenta que a vitória sobre Hitler teria sido impossível, caso os EUA e a União Soviética não tivessem resgatado a França e outras nações dos nazistas. "Isso é o que Hollande entendeu ao convidar Putin."

A russa Lila Shevtsova, chefe do Programa de Política Doméstica Russa do Carnegie Endowment for International Peace (Moscou), reconhece que a Ucrânia foi o estopim para a mais grave confrontação entre a Rússia e o Ocidente desde 1991. "Mas é algo diferente da Guerra Fria. Não há um confronto de ideologias; a Rússia é muito mais fraca que a comunidade ocidental; e existe uma cooperação bilateral, a elite russa se integrou ao Ocidente." No entanto, a estudiosa não acha que isso seja o bastante para prevenir uma confrontação direta ou mesmo uma ruptura.

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http://www.assuntosmilitares.jor.br/201 ... -fria.html




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Re: GEOPOLÍTICA

#5562 Mensagem por Wingate » Dom Jun 01, 2014 6:57 pm

Lirolfuti escreveu:O retorno da "Guerra Fria"

EUA-RÚSSIA
Cerimônia do 70º aniversário do Dia D, o desembarque dos aliados na Normandia, vai colocar os presidentes Barack Obama e Vladimir Putin frente a frente.

Especialistas alertam para uma perigosa deterioração nas relações entre Moscou e o Ocidente
RODRIGO CRAVEIRO

Os presidentes Barack Obama (Estados Unidos) e Vladimir Putin (Rússia) ficarão frente a frente, na sexta-feira, em um compromisso para celebrar a aliança que libertou o mundo da ameaça nazista. Na Praia de Omaha, situada na Normandia, os dois chefes de Estado vão lembrar os 70 anos do Dia D, quando 75.215 soldados britânicos e canadenses, além de 57.500 americanos, desembarcaram de 7 mil navios e abriram outro front contra as tropas do então chanceler alemão, Adolf Hitler, já envolvida em uma feroz campanha travada pelos soviéticos no leste. Ninguém imaginava que o maior ataque anfíbio da história seria sucedido por 45 anos de hostilidades entre Washington e Moscou, a chamada Guerra Fria, que ruiu com a queda do Muro de Berlim, em 1990. O encontro dos líderes no noroeste da França ocorre em novo momento de tensão entre o Kremlin e o Ocidente, deflagrado pela anexação da Crimeia, na Ucrânia. Há quem veja as dissensões quase como uma recapitulação da fase mais nervosa das relações russo-americanas.

"Existe uma nova Guerra Fria, mas não aquela universal, experimentada no século 20. Ela não vai incluir a China e a Índia, nem áreas como a América Latina e a África", disse ao Correio Robert Legvold, professor de ciência política da Columbia University, em Nova York. Segundo ele, as relações entre a Rússia e o Ocidente foram empurradas para o precipício. "As consequências dessa nova Guerra Fria serão muito graves para várias áreas, inclusive o controle de armas e o gerenciamento do arsenal nuclear, a resposta a desafios globais — que vão das mudanças climáticas ao terrorismo — e a abordagem de crises regionais", alerta, ao admitir que a comunidade internacional tem motivos para se preocupar com o impacto sobre a política internacional.

Apesar de crer que Putin, Obama, e a chanceler alemã, Angela Merkel, discutam a crise ucraniana, Legvold esbanja pessimismo. "É improvável que um progresso importante seja feito, no sentido de superar a crise ou aliviar as tensões", disse. Professor de história militar da Missouri University of Science and Technology, John C. McManus vê a presença do líder russo como fator desencadeador de constrangimento. "Eu suponho que os líderes ocidentais decidiram que desconvidá-lo causaria mais problemas", comentou. Em entrevista à rede de tevê TF1, o presidente da França, François Hollande, justificou a deferência a Moscou. "Eu disse a Vladimir Putin que, como representante do povo russo, ele é bem-vindo à cerimônia", declarou. De acordo com ele, a diferença entre pontos de vista não significa que ele tenha se esquecido dos milhões de russos mortos durante a Segunda Guerra. O governo francês entende que o cancelamento do convite representaria um insulto histórico. O presidente ucraniano eleito, Petro Poroshenko, também estará na cerimônia, na Normandia.

"A crise da Ucrânia retrocedeu as relações entre EUA e Rússia em muitos anos. Se Moscou continuar com a rota expansionista, os interesses mútuos com Washington serão insignificantes, em comparação com a tensão dominante", advertiu McManus, autor de The dead and those about to die, D-Day: The big red one at Omaha Beach ("Os mortos e aqueles prestes a morrer, Dia D: o grande vermelho na Praia de Omaha"). No entanto, ele considera exagerado classificá-la como uma nova Guerra Fria. McManus lembra que o embate envolvendo o capitalismo e o comunismo durou décadas, afetou quase todo o mundo e foi um dos eventos mais marcantes da era moderna. "Temos que esperar e ver se a nova crise vai levar ao mesmo tipo de conflito a longo prazo."

O especialista comenta que, 70 anos atrás, a maior parte do planeta estava envolvida numa guerra total. "O povo americano aguardava por mais de dois anos a entrada militar dramática no continente europeu. Para os EUA, a invasão foi um evento épico, que marcou o início de sua ascensão ao status de superpotência econômica e militar. Para os soviéticos, o Dia D não passou de história. As poucas notícias do mundo externo eram absorvidas pela campanha titânica dos soviéticos contra o Exército nazista", explicou McManus.

Desastre

Na opinião do francês Jean-Yves Camus, cientista político do Institut de Relations Internationales et Strategiques (em Paris), o mundo não pode bancar a volta à Guerra Fria. "Ao menos que desejemos ver a Rússia virar as costas para a União Europeia, com as consequências que isso representaria para a nossa economia e o futuro do nosso povo", afirmou. Ele comenta que a vitória sobre Hitler teria sido impossível, caso os EUA e a União Soviética não tivessem resgatado a França e outras nações dos nazistas. "Isso é o que Hollande entendeu ao convidar Putin."

A russa Lila Shevtsova, chefe do Programa de Política Doméstica Russa do Carnegie Endowment for International Peace (Moscou), reconhece que a Ucrânia foi o estopim para a mais grave confrontação entre a Rússia e o Ocidente desde 1991. "Mas é algo diferente da Guerra Fria. Não há um confronto de ideologias; a Rússia é muito mais fraca que a comunidade ocidental; e existe uma cooperação bilateral, a elite russa se integrou ao Ocidente." No entanto, a estudiosa não acha que isso seja o bastante para prevenir uma confrontação direta ou mesmo uma ruptura.

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Reviverá o velho pesadelo? :shock:





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Re: GEOPOLÍTICA

#5563 Mensagem por Fred » Ter Jun 10, 2014 4:54 pm

Brasil entra com US$ 28 bilhões para formar Banco dos BRICS

O banco de desenvolvimento dos BRICS deve funcionar como uma espécie de fundo monetário anticrise do bloco

Próximo encontro do bloco econômico BRICS será em Fortaleza (CE), nos dias 14 e 15 de julho
Foto: Sergei Karpukhin / Reuters
O Brasil deve destinar US$ 28 bilhões na formação dos Bancos dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e na criação do Arranjo Contingente de Reserva (ACR). Segundo o jornal Estado de S. Paulo, as duas instituições que estão sendo preparadas desde 2012 devem sair do papel no 6º encontro do grupo, no próximo mês em Fortaleza (CE).

A reunião começa no dia 14 de julho, com encontro entre representantes dos bancos centrais e dos bancos de desenvolvimento dos cinco países. No dia seguinte, encerramento da cúpula, os presidentes dos países envolvidos devem assinar o acordo para a criação do novo banco do bloco e o tratado do ACR. O banco de desenvolvimento dos BRICS deve funcionar como uma espécie de fundo monetário anticrise do bloco, além de ocupar parcialmente o espaço do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional.

O Banco dos Brics terá capital inicial de US$ 50 bilhões, com cotas iguais de US$ 10 bilhões para cada um dos cinco países, e garantia de US$ 8 bilhões a serem aportados em caso de necessidade. Os outros US$ 18 bilhões que o governo brasileiro deve separar para o ACR, que terá o mesmo aporte da Rússia e Índia, além de US$ 5 bilhões da África do Sul e US$ 41 bilhões da China, sócio mais rico em um valor que chega a US$ 100 bilhões.




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Re: GEOPOLÍTICA

#5564 Mensagem por Fred » Ter Jun 10, 2014 4:56 pm

Banco do Brics poderá ter países de fora do bloco como membros

09/06/2014 19h42Brasília
Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil Edição: Luana Lourenço

O banco de desenvolvimento do Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, poderá ter como membros países desenvolvidos e em desenvolvimento que não fazem parte do bloco.

O subsecretário-geral político II do MRE, embaixador José Alfredo Graça Lima explica a 6 Cúpula do BRICS. Ao lado, o Ministro Flávio Soares Damico, do Dep. de Mecanismos Inter-regionais (Valter Campanato/Agência Brasil)
O subsecretário-geral político 2 do MRE, embaixador José Alfredo Graça Lima fala sobre a 6º Cúpula do Brics. Valter Campanato/Agência Brasil
“O banco poderá se abrir a novos membros. Vamos esperar candidaturas, os membros poderão ser países em desenvolvimento e desenvolvidos”, disse o subsecretário de Instituições Econômico-Financeiras e Cooperação Internacional do Ministério da Fazenda, Fernando Pimentel.

Saiba Mais
Cúpula do Brics será encerrada em Brasília
Conforme antecipado pela Agência Brasil, a criação do banco será assunto debatido na 6ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do Brics, que acontecerá em Fortaleza e em Brasília entre os dias 14 e 16 de julho.

Em discussão há dois anos, o banco pretende atender a demandas do bloco não contempladas totalmente pelas grandes instituições financeiras globais. O banco terá orçamento de US$ 100 bilhões, com aportes fiscais igualitários entre os países-membros. A previsão é que a instituição leve cerca de dois anos para entrar em funcionamento porque precisará ser aprovada pelos parlamentos dos cinco países, definir suas regras internas e receber o aporte inicial, que deverá ser US$ 50 bilhões, US$ 10 bilhões em dinheiro e US$ 40 bilhões em garantias.

Ainda não está definido se países não membros poderão tomar empréstimos na nova instituição. “O banco deve suprir a necessidade, que é cada vez mais evidente, de financiar projetos de infraestrutura, de desenvolvimento sustentável, não só do Brics, mas de países de fora do Brics”, explicou o embaixador José Alfredo Graça Lima, subsecretário-geral político 2, em coletiva de imprensa no Ministério das Relações Exteriores.

A sede do banco também não está definida, mas apenas o Brasil não se candidatou para abrigar a instituição. Segundo Lima, foram apresentadas as candidaturas de Xangai (China), Joanesburgo (África do Sul), Moscou (Rússia), Bombaim e Nova Deli (Índia). “Para oferecer uma sede é preciso ter um edifício, pessoal, tudo que cerca a parte física e institucional. Os outros países talvez estejam mais adiantados que o Brasil", disse o embaixador. “Não significa que Brasil não possa ter alguma aspiração com relação às demais decisões que cercam a constituição do banco”, acrescentou.

Além do banco, o grupo deverá assinar o Tratado Constitutivo do Arranjo Contingente de Reservas, que instituirá um fundo no valor de US$ 100 bilhões para auxiliar os membros que, no futuro, estejam em situação delicada no balanço de pagamentos. A expectativa dos governos do grupo é que até 15 de julho esteja tudo acertado para as assinaturas tanto do tratado como do acordo para a criação do banco de desenvolvimento do Brics.




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Re: GEOPOLÍTICA

#5565 Mensagem por irlan » Ter Jun 10, 2014 7:48 pm

Por que importa tanto para o Brasil essa sigla?




Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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