Fórum Defesa Brasil

FCarvalho escreveu: ↑Sex Set 27, 2019 12:47 pm China até o final da década de 2020:

3 Nae
6 Navios Assalto Anfíbio- LPH
8/12 Navios Assalto Anfíbio - LPD
+ 30 Destroyers/Fragatas
+ 50 Corvetas
+ 20 Subs convencionais e nucleares
+ 100 caças embarcados (J-15 ou J-20/J-31?)
+ 100 aviões patrulha/bombardeiros/ataque naval

Se o Japão vai mesmo reorientar a sua defesa em função da China, é melhor fazer isso o mais rápido possível.
Qualquer demora na definição de prazos, orçamentos e objetivos poderá ser fatal para as pretensões nipônicas no pacífico ocidental nos próximos dez anos.
E não vão ser dois porta-helicópteros adaptados que irão resolver isso.

abs

No duro, cupincha?


Sétima Frota (USN) antes de 2020 (só o filé):

04 CVNs com ala aérea completinha, uns 140-170 caças + AEW&C, conforme a necessidade;
08 DDGs Classe Arleigh Burke;
04 SSNs Classe Los Angeles (mas a gente só sabe que a Base fica em Guam e pode suprir uma porção, pois tem mais de 30 ainda em serviço e a maioria ninguém sabe por onde anda, e a Classe mais moderna (Virginia) está chegando a 20 barcos, com planos de permanecer em produção até depois de 2040, substituindo os Los Angeles e aumentando em quantidade);
E mais uns caça-minas, LPDs, LSDs e LCC, além de uma batelada de Marines.

Junta isso com o que Japão também já tem antes de 2020, calcula o que vai ter lá por 2030 e a conta fica BEM FEIA é pros chinas, não pros japas.

FCarvalho escreveu: ↑Sáb Set 28, 2019 8:43 pm Mas uai, eu estava apenas fazendo um dueto sino-nipônico e tu vens misturar hambúrguer na minha cuia...

Lembrar que são duas forças nucleares em concorrência por espaço e poder no pacífico ocidental. É improvável que saiam no tapa de verdade em qualquer tempo. Mas podem fazer isso por procuração, ou indiretamente via outros meios. A guerra fria ensinou algumas coisas aos chinas.

No mais, a PLANF está cotada para ultrapassar a US Navy em meios e capacidades lá por volta de 2040, seguindo o atual ritmo empenhado pelos estaleiros chineses. E não se sabe se os USA terão disposição ou interesse em manter tal corrida.

abs

EstaVA cotada, era para 2030, 2040 ou 2050, conforme a fantasia do freguês. Mas no meio do caminho tinha um Trump, tinha um Trump no meio do caminho. Se não derem um jeito de parar logo o cara (estão tentando o impeachment de novo, vai que dessa vez cola ), a China volta é pra pobreza. A última dele foi ameaçar chutar as mega-empresas dela da NYSE e qualquer outra Bolsa dos EUA ou sob sua influência; mesmo ainda não tendo feito isso na prática, o prejuízo em ações caindo (Alibaba, etc) já é de bilhões e bilhões, é a China $angrando cada vez mais.

Reeleito (worst case scenario para quem torce pela China; a OPEP+, p ex) o Zé Topete, vai ficar pior ainda e é adeus Super-China, que IA nos libertar da sordidez do capitalismo malvado. E, com a torneira secando, não sei de onde vão tirar a Super-Marinha que dizes que está vindo...

Japão compra ilha de ¥16 bilhões para treinamento militar dos EUA


Grande parte da ilha Mage, em Kagoshima, pertencia a uma empresa de Tóquio
Crédito: Redação - 02/12/2019 - Segunda, 17:12h

Tóquio - O governo japonês disse nesta segunda-feira (2) que concordou em comprar uma ilha desabitada no sudoeste do país com o objetivo de usá-la como local de treinamento de decolagem e pouso militar dos EUA.

A aquisição da ilha Mage, de ¥16 bilhões, com 8 quilômetros quadrados, na província de Kagoshima, abrirá o caminho para a realocação do local de prática para caças transportados da ilha de Iwoto, no Pacífico, a cerca de 1.200 quilômetros ao sul de Tóquio.

As forças armadas dos EUA costumavam realizar práticas de decolagem e aterrissagem em sua base de Atsugi (Kanagawa), mas o local de treinamento foi transferido para a ilha de Iwoto na década de 1990, temporariamente, devido a reclamações sobre barulho.

Todos os caças foram transferidos de Atsugi para outra base militar dos EUA em Iwakuni (Yamaguchi), no ano passado, tornando o voo para a ilha ainda mais longo. Como resultado, os Estados Unidos pediram ao Japão que preparasse um local mais conveniente e permanente para o treinamento.

A ilha Mage está localizada a cerca de 400 km de Iwakuni, enquanto Iwoto fica a 1.400 km.

O prefeito de Iwakuni, Yoshihiko Fukuda, elogiou o anúncio do governo central como um "grande passo adiante".

"A construção de uma instalação permanente de treinamento é necessária para reduzir as preocupações entre a população local (em Iwakuni). Gostaríamos de pedir ao governo que a instalação fosse concluída o mais cedo possível", disse Fukuda em comunicado.

Grande parte da ilha Mage pertencia a uma empresa de Tóquio.

Foto: Reprodução
Ilha Mage, na província de Kagoshima

Premiê japonês vê "problemas" na OMS e pode rever financiamento após pandemia
Mundo 17.04.2020 09:24

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse nesta sexta-feira que, assim como os Estados Unidos, o país também pode rever seu financiamento à OMS.

Segundo ele, no entanto, essa decisão só deve ser tomada após o fim da pandemia da Covid-19.

“Nós devemos continuar apoiando firmemente a OMS neste momento. Entretanto, é verdade que existem lá alguns problemas e questões a serem resolvidas. É necessário analisar isso quando o surto do novo coronavírus terminar”, disse Abe em entrevista coletiva.

https://www.oantagonista.com/mundo/prem ... pandemia//

Abe, reforça que o Japão precisa rever a constituição e se militarizar

Tóquio- O primeiro-ministro Shinzo Abe, lamentou o domingo por não conseguir realizar seu objetivo de promover a primeira emenda da Constituição pacifista do Japão até 2020.

Em uma mensagem divulgada no 73º aniversário da lei suprema, Abe disse que “não há falta de empenho na decisão de alterar a constituição reescrevendo o artigo 9 da renúncia à guerra até 2020.”, enquanto a oposição o criticava por tentar criar impulso em direção à meta, em plena crise de surto de coronavírus.

A mensagem de Abe, foi enviada a uma manifestação de grupos conservadores e pró-emenda, realizada em formato online este ano para impedir a propagação do vírus.

O primeiro-ministro argumentou que o artigo deveria ser revisado adicionando uma referência explícita às Forças de Autodefesa para encerrar o debate sobre sua constitucionalidade.

O artigo, proíbe o Japão de possuir forças militares e outros “potenciais de guerra”.

Pesquisas de opinião mostraram que a maioria dos japoneses não acha necessário acelerar as discussões sobre a revisão da Constituição.

Enquanto o governo lida com a disseminação do coronavírus, Abe e alguns outros parlamentares conservadores pedem um debate ativo sobre essa cláusula, que os críticos alertaram que poderia restringir os direitos da população.

Yukio Edano, líder do principal partido Democrata Constitucional do Japão, está entre os que negaram a necessidade de uma cláusula de emergência no combate à pandemia.

“Não é absolutamente verdade que as medidas necessárias não possam ser implementadas sob as regras da atual Constituição”, disse Edano em um vídeo enviado no site do partido.

Ele ressaltou que o Japão tem a lei básica sobre gerenciamento de desastres que também restringe os direitos privados durante o período de emergência e permite que as autoridades implementem medidas essenciais, dizendo que a lei pode ser aplicada nos esforços para conter o coronavírus.

Shinichi Nishikawa, professor de ciência política da Universidade de Meiji, alertou que uma cláusula de emergência pode dar um imenso poder ao gabinete, dizendo que o país “deve se preparar para crises utilizando leis individuais, em vez de revisar a própria Constituição”.

Uma pesquisa recente da Kyodo News descobriu que o público japonês está dividido ao introduzir uma cláusula de emergência, alterando a Constituição, que não foi alterada desde que entrou em vigor em 1947.

https://ipc.digital/abe-reforca-que-o-j ... litarizar/

Japão rejeita plano de implantação da Aegis Ashore na cidade de Akita

Jiji, Kyodo 7 de maio de 2020

O Ministério da Defesa descartou seu plano de implantar o sistema de defesa antimísseis terrestre Aegis Ashore em um complexo da Força de Autodefesa na cidade de Akita, informaram autoridades do governo na quarta-feira.

Diante da forte oposição de moradores locais, o ministério escolherá outros locais listados como possíveis locais, principalmente terras pertencentes ao estado na província de Akita, acrescentaram as autoridades.

O governo esperava introduzir o sistema desenvolvido nos EUA em uma área de treinamento da Força de Autodefesa Terrestre no distrito de Araya, em Akita, até 2025, mas pode ter que adiar esse plano, uma vez que analisa outros locais candidatos na prefeitura.


O Aegis Ashore complementará os destróieres equipados com Aegis da Força de Autodefesa Marítima para proteger o Japão dos mísseis balísticos norte-coreanos.


O governo decidiu em 2017 implantar duas baterias para combater a ameaça de mísseis norte-coreanos, uma na província de Akita e outra na área de treinamento de Mutsumi do GSDF, abrangendo Hagi e Abu na província de Yamaguchi como locais candidatos.

Juntas, as baterias da Aegis devem começar a operar em 2025 o mais cedo possível.

Mas o plano é impopular entre os moradores locais preocupados com os efeitos na saúde das ondas eletromagnéticas emitidas pelo radar do Aegis Ashore, bem como com a possibilidade de que eles possam se tornar alvo de um conflito armado.

O sentimento local azedou ainda mais após uma pesquisa geográfica usada pelo Ministério da Defesa como base para a escolha dos locais conter erros numéricos.

Uma autoridade do Ministério da Defesa disse que se tornou "impossível" efetivamente prosseguir com o destacamento do Aegis Ashore em Araya depois que o prefeito local, governador, assembléia e capítulo do partido no poder expressaram sua oposição.

O governo continua decidido a levar o sistema para outra parte da província de Akita, com uma fonte do governo chamando a implantação de crucial para sua capacidade de cobrir todo o Japão. "Sem isso, todo o plano se desfaz."

Os atuais locais candidatos são nove faixas de terras pertencentes ao estado espalhadas pelas cidades de Noshiro, Yurihonjo, Nikaho e Oga.

Eles estão entre os locais onde o ministério está refazendo a pesquisa geográfica, cujos resultados estão programados para serem compilados até 20 de março, mas foram adiados para o final de maio devido ao surto de coronavírus.

Qualquer novo local escolhido provavelmente trará as mesmas preocupações manifestadas pelos residentes locais em Araya, o que poderia atrasar ainda mais a implantação do sistema.

A oposição à implantação na província de Yamaguchi também pode se intensificar depois que o ministério desistiu do plano Akita.

https://www.japantimes.co.jp/news/2020/ ... ore-akita/

Japão investiga se hackers obtiveram dados sobre protótipo de míssil após invasão da Mitsubishi Electric
Falha em antivírus teria permitido entrada de invasores chineses.
26/05/2020 12h00 Atualizado 2020-05-26T15:00:05.692Z

1 de 1 Mitsubishi Electric informou que hackers levaram 200 MB de dados pessoais de funcionários, mas governo teme que informações sobre míssil foram comprometidas. — Foto: TheDigitalWay/Pixabay
Mitsubishi Electric informou que hackers levaram 200 MB de dados pessoais de funcionários, mas governo teme que informações sobre míssil foram comprometidas. — Foto: TheDigitalWay/Pixabay

O Japão está investigando a possibilidade de que hackers tiveram acesso a dados de um protótipo de um míssil licitado pelas forças armadas japonesas. As informações podem ter vazado da Mitsubishi Electric, que participou da licitação e teve sua rede invadida por hackers em março de 2019.

A investigação foi anunciada pelo secretário-chefe do gabinete do governo, Yoshihide Suga, mas o inquérito está sendo conduzido pelo Ministério da Defesa. Suga explicou que o objetivo é averiguar o "impacto" do vazamento na segurança nacional do Japão.

O blog procurou a Mitsubishi Electric nesta segunda-feira (25) para que a empresa se pronunciasse, mas não houve resposta até a publicação.

A licitação tratava de um míssil supersônico conhecido como HGV. De acordo com a "Associated Press", acredita-se que o Japão pretende adotar o armamento na defesa de ilhas remotas ameaçadas pela "assertividade" militar da China na região.

A Mitsubishi Electric é uma das várias empresas do conglomerado Mitsubishi e é focada na produção de equipamentos eletrônicos. A empresa não foi a vencedora da licitação, mas havia preparado um projeto para encontrar fornecedores e entrar na disputa. Durante esse processo, a empresa digitalizou instruções e documentos sigilosos do governo que haviam sido entregues em papel. A digitalização desses textos não era permitida.

A invasão à rede da Mitsubishi Electric foi revelada pela própria empresa em janeiro. A companhia informou que os invasores teriam copiado 200 MB de dados, entre os quais estariam informações pessoais de 8 mil indivíduos – todos colaboradores ou candidatos para vagas de emprego na empresa.

Segundo relatos publicados na imprensa japonesa, os invasores teriam conseguido acesso à rede explorando uma falha no programa antivírus usado pela Mitsubishi Electric. Os invasores estariam ligados ao Tick, um grupo de ciberespiões chineses conhecidos por atacar alvos no Japão.

https://g1.globo.com/economia/tecnologi ... tric.ghtml