Fórum Defesa Brasil

Data 14.09.2014
Manobra da Otan no oeste ucraniano irrita a Rússia

Soldados de países da Otan iniciam na segunda-feira manobra no oeste ucraniano. Moscou considera a operação uma ameaça à trégua acordada em Minsk. Ucrânia quer usar drones para controlar cumprimento de cessar-fogo.

Apesar de a Otan excluir a entrada da Ucrânia na aliança, EUA e outros países-membros iniciam nesta segunda-feira (15/09) uma grande manobra militar no oeste da Ucrânia.

As Forças Armadas alemãs também participarão da operação com alguns soldados. A manobra, envolvendo um total de 1.300 soldados de 15 países, acontecerá a 1.200 quilômetros da principal região de conflito, Donbas.

A Rússia, por sua vez, considera a presença de soldados de países-membros da Otan na Ucrânia uma grande provocação e uma ameaça à trégua assinada entre o governo ucraniano e rebeldes separatistas pró-russos em Minsk, capital de Belarus, em 5 de setembro.

Novos ataques verbais

A aproximação da Ucrânia com a Otan provocou novas agressões verbais entre Moscou e Kiev. O ministro russo do Exterior, Serguei Lavrov, advertiu a Ucrânia sobre os novos esforços para a entrada de Kiev na Otan. A neutralidade do país seria uma "questão fundamental", afirmou o ministro na TV russa.

Na ocasião, Lavrov declarou que o status de um país neutro seria não somente de interesse da própria Ucrânia, mas também um interesse justo dos países vizinhos e, além disso, serviria à segurança na Europa.

O primeiro-ministro ucraniano, Arseniy Yatsenyuk, que se esforça por uma adesão de seu país à Otan, declarou que, apesar do cessar-fogo, a Ucrânia continua em guerra com a Rússia. Nesse contexto, Moscou seria o "agressor". O premiê afirmou, também, que o presidente russo, Vladimir Putin, não quer conquistar somente Donetsk e Lugansk, mas também toda a Ucrânia.

"Nessa situação, somente a Otan pode nos proteger", disse Yatsenyuk em conferência com parlamentares e empresários da Ucrânia e União Europeia.

Drones para monitorar cessar-fogo

Enquanto isso, o presidente ucraniano, Petro Peroshenko, aprovou a utilização de drones na zona de conflito, divulgou o seu gabinete em Kiev, após um telefonema do chefe de Estado com o presidente da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), Didier Burkhalter, neste sábado.

Por conseguinte, Burkhalter afirmou que a OSCE vai, em breve, empregar aeronaves não tripuladas. Poroshenko e o chefe da OSCE conversaram, além disso, sobre um aumento do número de equipes de observadores no leste ucraniano.

Já há uma semana, o cessar-fogo vem sendo frequentemente violado na região de Donetsk. Neste domingo (14/09), o governo ucraniano acusou os separatistas pró-russos de desrespeitar o cessar-fogo no leste do país e comprometer o processo de paz. "Os ataques terroristas ameaçam a implementação do plano de paz do presidente ucraniano", disse o porta-voz militar Volodymyr Poliovy.

Neste fim de semana foram relatados novos combates em torno do estratégico aeroporto de Donetsk. Segundo repórteres da agência de notícias AFP, houve disparos de artilharia. Moradores reportaram o bombardeio de três bairros de Donetsk. Também em vilarejos vizinhos, o cessar-fogo foi interrompido por ruídos de combates.

http://www.dw.de/manobra-da-otan-no-oes ... a-17921010

akivrx78 escreveu:Data 14.09.2014
Manobra da Otan no oeste ucraniano irrita a Rússia

Soldados de países da Otan iniciam na segunda-feira manobra no oeste ucraniano. Moscou considera a operação uma ameaça à trégua acordada em Minsk. Ucrânia quer usar drones para controlar cumprimento de cessar-fogo.

Apesar de a Otan excluir a entrada da Ucrânia na aliança, EUA e outros países-membros iniciam nesta segunda-feira (15/09) uma grande manobra militar no oeste da Ucrânia.

As Forças Armadas alemãs também participarão da operação com alguns soldados. A manobra, envolvendo um total de 1.300 soldados de 15 países, acontecerá a 1.200 quilômetros da principal região de conflito, Donbas.

http://www.dw.de/manobra-da-otan-no-oes ... a-17921010

Só falta o encontro dessas duas forças para a coisa desandar de vez... :/ :/ :/ WWI feelings... :/

Como se pode levar a sério um país cujo Primeiro Ministro dá uma declaração como essa:

O primeiro-ministro ucraniano, Arseniy Yatsenyuk, que se esforça por uma adesão de seu país à Otan, declarou que, apesar do cessar-fogo, a Ucrânia continua em guerra com a Rússia. Nesse contexto, Moscou seria o "agressor". O premiê afirmou, também, que o presidente russo, Vladimir Putin, não quer conquistar somente Donetsk e Lugansk, mas também toda a Ucrânia.

Que nome se dá para isso? Burrice? Incompetência? Estupidez?

Adevaldo escreveu:Que nome se dá para isso? Burrice? Incompetência? Estupidez?

Demagogia.


Leandro G. Card

EH PAH!!!!

1300 militares a 1200 kilometros????
Grande manobra sim senhor!!!!

A maioria dos paises Europeus não pede realizar exercícios militares dentro das suas fronteiras sem estar a menos de 1200 kilometros de vários vizinhos!

Isto é ridículo!!
Parecem todos umas virgens ofendidas!

Adevaldo escreveu:Como se pode levar a sério um país cujo Primeiro Ministro dá uma declaração como essa:

O primeiro-ministro ucraniano, Arseniy Yatsenyuk, que se esforça por uma adesão de seu país à Otan, declarou que, apesar do cessar-fogo, a Ucrânia continua em guerra com a Rússia. Nesse contexto, Moscou seria o "agressor". O premiê afirmou, também, que o presidente russo, Vladimir Putin, não quer conquistar somente Donetsk e Lugansk, mas também toda a Ucrânia.

Que nome se dá para isso? Burrice? Incompetência? Estupidez?

É pura verdade. A Rússia quer tomar toda a Ucrânia e transformá-la num Estado vassalo. Eles basicamente querem ressucitar a URSS, só que sem o comunismo.

Em vez de comunismo tem a máfia dos oligarcas, que com o final do comunismo tomaram gosto por tudo o que o capitalismo tem de pior!

Cross escreveu:

Adevaldo escreveu:Como se pode levar a sério um país cujo Primeiro Ministro dá uma declaração como essa:
Que nome se dá para isso? Burrice? Incompetência? Estupidez?

É pura verdade. A Rússia quer tomar toda a Ucrânia e transformá-la num Estado vassalo. Eles basicamente querem ressucitar a URSS, só que sem o comunismo.

Toda a Ucrânia é uma fatia muito grande para Rússia nos estados do sul e Leste quase não encontraria resistência mas na Galícia e na Ucrânia Ocidental e Central seria uma batalha sem fim.

A Rússia possui apenas 30 brigadas mecanizadas. É uma verdadeira aventura tentar invadir um país do tamanho da Ucrânia.

A falta de vergonha dos fascistas russos mete impressão de tão obscena.

As tropas da russia fascista, podem fazer exercicios militares com mais de 100.000 homens a metros da fronteira ucraniana, de tal forma que milhares de soldados russos até se enganam e entram 50km dentro do território vizinho, mas os países democráticos não podem fazer um exercicio a 1200km do lugar onde se encontra o exército mafioso.

A conquista da Ucrânia faz parte do imaginário dos fascistas russos. Bastaria olhar para o que escreve o neo-nazi e conselheiro politico de Putin, o Aleksandr Dugin, entre outros fascistas e proto-fascistas russos, a terminar no Vladimir Edelstein (Zhirinovsky), um dos adeptos da expulsão dos palestinos e da criação de assentamentos judeus em Israel.
Também é adepto da colonização da Ucrânia pelos russos, e tem 12% dos votos na Russia, contra menos de 2% dos votos dos fascistas ucranianos. Os tais da tal junta kievita ...

Se a contradição matasse ...

Esta começando a faltar caminhões. Acho que a maré da Guerra esta para virar.

pt escreveu:As tropas da russia fascista, podem fazer exercicios militares com mais de 100.000 homens a metros da fronteira ucraniana, de tal forma que milhares de soldados russos até se enganam e entram 50km dentro do território vizinho, mas os países democráticos não podem fazer um exercicio a 1200km do lugar onde se encontra o exército mafioso.

É uma forma de ver as coisas.

Mas, há formas diferentes. Por exemplo:

Se os atuais governantes do México tivessem derrubado, uns meses atrás, o legítimo governo eleito mexicano? Um governo que caiu depois de arruaças na Cidade do México, lideradas por "Zapatistas" que eram contrários a uma acordo comercial com os Estados Unidos.

Então, agora, o que diria o governo dos Estados Unidos, caso 1.300 soldados russos, cubanos, venezuelanos, bolivianos e equatorianos, estivessem realizando exercícios militares em Sonora, próximo a fronteira americana? Por sinal, próximo a uma região que fosse cenário de combates entre o exército do novo governo "Zapatista" e rebeldes defensores do antigo governo, apoiados com dinheiro e voluntários da comunidade mexicana residente no Texas, no Arizona e na Califórnia?

Em primeiro lugar, se no Mexico tivessem ocorrido eleições livres e verificadas e o sentido de voto do povo confirmasse nas urnas, que o povo estava por detrás da revolução a analogia não se aplicaria.

Qualquer comparação entre uma ditadura e uma democracia faz tanto sentido como comparar uma baleia com um cavalo, argumentando que os dois são mamiferos.
Nos Estados Unidos você tem uma oposição que controla a câmara: 233 contra 199.
Só este simples fato, deixa cair por terra a possibilidade levantada.

Além disso :

Clermont escreveu:Então, agora, o que diria o governo dos Estados Unidos, caso 1.300 soldados russos, cubanos, venezuelanos, bolivianos e equatorianos, estivessem realizando exercícios militares em Sonora, próximo a fronteira americana?

Acho que o seu raciocinio tem um erro, porque nesse caso os americanos estariam protestando contra exercicios a 1200km da sua fronteira, ou seja, ali pelos lados da Guatemala.

Na sua analogia os russos estariam protestando por exercicios próximo à fronteira russa.

Não sei se percebeu que os exercicios das forças aliadas, ocorrem na Ucrânia ocidental, próximo à fronteira com a Polónia, muito longe das zonas ocupadas pelas tropas russas.

A sua analogia faria sentido, se os exercicios das forças aliadas ocorressem por exemplo em Kharkiv, próximo da fronteira russa, mas não junto à fronteira com a Polónia.
No entanto, os exercicios sempre enviam uma mensagem para o ditador.
Ainda que seja uma mensagem muito pouco credível. Putin é um ditador que obviamente só entende a linguagem da violência. E muitos dos países europeus estão a fazer a mesma coisa que fizeram com Hitler.
Apaziguar um ditador imperialista assassino não resulta nunca.

Putin é outro Hitler, e como Hitler, joga com o desejo das democracias de manter a paz a todo o custo.
Como Hitler, Putin esquece que há um ponto em que as democracias, se cansam.

O que os aliados têm tentado mostrar a Putin, é que estão a olhar para ele como se olha para Hitler, mostrando ao ditador, que não ganha nada em seguir pelo caminho já trilhado pelo nazista alemão.

Os aliados têm tentado lançar cordas de salvação para Putin agarrar, mas o ditador até ao momento tem-se mostrado arrogante. Ele criou na Russia uma imagem de durão que não negocia com ninguém, e que recuperou o espirito desafiador da gloriosa russia vencedora e esmagadora de inimigos.

Putin, está neste momento como Hitler, que depois dos sudetas, depois do Anschluss da Áustria, depois da crise de Memel, não podia perder a cara na Polónia.
O problema do ocidente, é como salvar a cara de Putin. Mas Putin acha que não há como salvar a cara neste momento.

O resultado é um dialogo de surdos. A Russia é hoje algo como um animal com o freio nos dentes. É preciso para-lo para evitar que derrube o cavaleiro, mas não há como. Todos sabem que se não for parado será uma tragédia.

Do ponto de vista da estratégia global, Putin está apenas a deitar a Russia nas mãos da China. Finge uma vitória a curto prazo, que a longo prazo é um desastre anunciado. Putin acredita que as armas atómicas vão proteger a Russia para sempre, como os britânicos achavam que os grandes couraçados protegeriam o império para sempre, ou como Hitler achava que a Wermacht garantiria o Reich de 1000 anos.

Todos estão tragicamente errados.

A Russia é um país que padece de um tumor cancerigeno. Esse tumor chama-se Putin. A Russia teme que a remoção do tumor, seja pior que manter o tumor no lugar, fingindo que ele não existe.

Não se ganha guerras com cobertores, diz Poroshenko
Citando as assistências concedidas pelos EUA à Ucrânia, o presidente Petro Poroshenko afirmou que não se pode ganhar a guerra nem manter a paz com cobertores
18/09/2014 14:18

Washington - O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, pediu nesta quinta-feira aos EUA que crie um status especial para a Ucrânia que permita proporcionar ajuda letal ao país, ao dizer que "a guerra não se ganha com cobertores" e as demais assistências que o país americano enviou até agora.

"Encorajo categoricamente os EUA a dar à Ucrânia um status especial de segurança e de defesa que reflita o nível mais alto de interação com um aliado que não pertença à Otan", disse Poroshenko em discurso perante uma sessão conjunta de ambas as Câmaras do Congresso americano.

As forças ucranianas que combatem os rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia "necessitam de mais apoio político no mundo todo, e necessitam urgentemente de mais equipes militares, tanto letal como não letal", indicou o líder.

"Por favor, entenda-me bem. Os cobertores e os óculos de visão noturna também são importantes, mas não podemos ganhar a guerra com cobertores e nem manter a paz, que é o mais importante", acrescentou.

Até agora, o Pentágono não proporcionou ajuda letal ao Exército ucraniano, embora no último mês tenha aumentado seu envio ao país de aparatos de visão noturna, capacetes, equipes de rádio e de primeiros socorros.

"Peço que não deixem a Ucrânia sozinha frente a esta agressão", ressaltou Poroshenko, que se reunirá na Casa Branca com o presidente americano, Barack Obama.

"Igual a Israel, a Ucrânia tem o direito a defender seu território", assinalou em referência ao ferrenho apoio militar de Washington a esse estado de Oriente Médio.

O líder ucraniano pediu também aos EUA que mantenha suas sanções contra a Rússia, e advertiu que a guerra na qual hoje lutam os jovens ucranianos "não é só a guerra da Ucrânia, é a da Europa, e é a dos Estados Unidos, também".

"Se estas ameaças não acabarem, cruzarão a fronteira da Europa e se expandirão por todo o mundo", alertou.

Poroshenko, que também pediu mais ajuda militar ao Canadá, qualificou a anexação da Crimeia por parte da Rússia como "um dos atos de traição mais cínicos da história moderna".

Antes de falar perante os legisladores, Poroshenko se reuniu no Departamento de Estado com o titular das Relações Exteriores americano, John Kerry, que depois assistiu à sessão no Congresso junto ao vice-presidente do país, Joseph Biden.


http://exame.abril.com.br/mundo/noticia ... poroshenko

http://www.youtube.com/watch?v=zbyi9GBP-2A

NettoBR escreveu:"Peço que não deixem a Ucrânia sozinha frente a esta agressão", ressaltou Poroshenko, que se reunirá na Casa Branca com o presidente americano, Barack Obama.

"Igual a Israel, a Ucrânia tem o direito a defender seu território", assinalou em referência ao ferrenho apoio militar de Washington a esse estado de Oriente Médio.

O líder ucraniano pediu também aos EUA que mantenha suas sanções contra a Rússia, e advertiu que a guerra na qual hoje lutam os jovens ucranianos "não é só a guerra da Ucrânia, é a da Europa, e é a dos Estados Unidos, também".

"Se estas ameaças não acabarem, cruzarão a fronteira da Europa e se expandirão por todo o mundo", alertou.

Poroshenko, que também pediu mais ajuda militar ao Canadá, qualificou a anexação da Crimeia por parte da Rússia como "um dos atos de traição mais cínicos da história moderna".

Desavergonhadamente, tentando arrastar outros povos para gastarem dinheiro e sangue para tirar as castanhas ucranianas do fogo.

Der ukrainische Präsident Petro Poroschenko hat massive Waffenverluste der Regierungstruppen bei den Kämpfen gegen die Separatisten im Osten des Landes eingeräumt. "Es wurden zwischen 60 und 65 Prozent der Militärtechnik zerstört", beschrieb Poroschenko am Sonntagabend im Fernsehen die Verluste an Panzern und schwerem Gerät.

mas que raio de noticia é esta?
os separatistas destruiram cerca de 60 a 65% dos blindados e outro material pesado do exercito ucraniano?

ou é propaganda do poroschenko ou nós nao sabemos tudo e eles tomaram uma valente sova dos rebeldes e dos paraquedistas que optaram por passar ferias na ucrania