Fórum Defesa Brasil

Did “Gold Plated” Requirements Doom Air Force Light Attack Plane?

A rep from an aircraft builder that was hoping to compete a plane for a notional Air Force light strike wing emailed last night saying Air Force chief Gen. Norton Schwartz’s shooting down of the idea was not entirely unexpected:

“As with most Air Force aircraft we kept seeing the requirements become “gold plated” — ejection seat only, pressurized cockpit, retractable gear, HOTAS, HUD, fully integrated (non commercial/COTS) cockpit, Helmet Mounted Sight, and on and on…

Bottom line is that the requirements process and the price up from certain manufacturers was driving this to a $20 million aircraft. Cheaper to overhaul old F-16’s out of the boneyard.

In my humble opinion General Schwartz made a very wise political move because he was backed into a corner. The requirements were driving towards the Super Tucano and he could see that if that aircraft won he would be trapped in an Airbus tanker, General Buzz Moseley repeat.”

– Greg Grant

Read more: http://defensetech.org/#ixzz0nbgZqjk2

Interessante observar a alegria com que são feitos os comentários a respeito da notícia de que a USAF não irá adquirir o Super-Tucano.
Dos portugueses está certo, eles não tem nada a ver com isso mesmo. Mas daqueles que vivem arrotando brasilidade, é uma pena.
Divino

E a tristeza de alguns por sermos párias!

Ficar triste com o óbvio?
Mas quem é que acreditava nessa fantasia de 200 ST no lugar dos aviões nacionais americanos?

Bem, fé é fé, não se discute.

Não vi nenhum comentário depreciativo, especialmente de algum português. Apenas se comentou e se deu a entender uma certa ingenuidade de alguns para um negócio complexo.

Sinceramente torço para a venda do ST para os EUA, faz todo o sentido e especialmente faz muita falta para quem está no terreno, mas lá como em todo o lado, estas compras são politicas.

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Afirmativo Soultrain e nisto tudo fico com os dois pés atrás no que se refere a este negócio em questão (e eu sou Português).

cabeça de martelo escreveu:Afirmativo Soultrain e nisto tudo fico com os dois pés atrás no que se refere a este negócio em questão (e eu sou Português).

O ST evitaria muitas vitimas inocentes "friendly fire" e muitas vidas de soldados, mas mesmo assim a compra é politica, veja lá...

Estado terceiro mundista esses USA...

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Pois é.

Mas tambem agora acho q os USA enterraram de vez a possibilidade do SH vencer o FX-2!

Carlos Mathias escreveu:Ficar triste com o óbvio?
Mas quem é que acreditava nessa fantasia de 200 ST no lugar dos aviões nacionais americanos?

Bem, fé é fé, não se discute.

Não custa sonhar.

PS: acho que a Embraer está perdendo tempo, tem clientela forte na África e na Ásia que com certeza fariam bom uso dos nossos super-tucanos, como Africa do Sul, Nigéria, Egito, Tailândia, Filipinas, Indonésia.

Olha, sinceramente? Tenho minhas dúvidas se a EMBRAER realmente algum dia acreditou nisso.
Ela vai é catar clientes nestes países caídos e remediados. É aí que ela vai se encher de grana.

Senhores, algumas considerações:

Desde quando a USN e o USMC seguem as diretrizes da USAF? Esta, nos anos 70, decidiu pelo F-15; a USN foi de F-14. Ainda nos setenta, a USAF foi de F-16; os outros olharam bem o YF-17, sugeriram modificações e apareceu o F/A-18, que adotaram. O USMC queria um jato de ataque leve, pegou um A-10 naval? Necas, AV-8, um Harrier Inglês inicialmente simplificado e depois tunado...

A Beechcraft é um gigante da Aviação Geral e Treinamento, tendo no longevo Bonanza e nos King/Queen Air seus produtos mais vendidos . Na área Militar, produziu o famoso T-34 Mentor e produz o TREINADOR T-6B Texan II. Não conheço registro de aeronave DE COMBATE que eles produzissem, o que está aí é uma versão meia-boca armada de um avião de treinamento, apenas isso.

O Super Tucano não é uma versão do Tucano, é um novo avião com novas funções, todo projetado em torno delas. Em função disso, é maior, pesa mais que o dobro e tem mais que o dobro da potência motriz. Não daria para fazer isso no Tucano e não dará para fazer no Texan II...

Não vejo o projeto naval ianque como um mero substituto para custosos caças, poupando suas caras horas de voo; alguém aí sabe o custo de uma hora num Apache ou SuperCobra? Sim, tem muita missão sendo cumprida por caríssimos helis blindados e está cheio de filme disso no YT, a maioria delas poderia ser executada - e muitas até melhor - com o custo muito menor do ST. Nas buenas, precisa de canhão de 30 mm para matar insurgente que nem capacete/colete balístico tem?

Quanto tempo e dinheiro se gastou para desenvolver o Super Tucano? Vale a pena para os ianques, havendo um produto pronto e testado em combate à disposição e ainda por cima cheio de peças e partes 'Made in USA', reinventar a roda? E será que ninguém por lá pensou que, até se ter o novo produto plenamente operacional já podem ter sido chutados para fora do OM e acabarem tendo de arcar com os custos de um avião do qual já não vão precisar mais e isso tudo em plena Grande Crise?

Lembremos da última guerra de ocupação dos ianques, o Vietnã: levou cerca de uma década até terem coragem de sair e dar umas pauladas em alguém e escolheram a pequenina Granada e anos após o igualmente fraco Panamá, limitando-se a remover governos hostis e entronizar os que lhes convinham. Só neste século é que tomaram coragem de fazer a kgada que estão fazendo no OM. A 'sindrome da ocupação militar' parece fazer parte do DNA dos milicos ianques, bem como a 'das baixas' do DNA de seu Povo. Depois de devidamente defenestrados do OM, serão décadas sem ocupar nada e, portanto, sem necessidade de aeronaves COIN...


Assim, não vejo como morto o Super Tucano por lá. Um COIN novo teria que enfrentar um consagradíssimo Super Tucano no mercado internacional e nem FMS ajuda muito quando o caso é a necessidade do cliente: lembremos de como foi na Colômbia...

É o que penso.

Pois é... pelo que vi a uns meses atrás nas palestras na Boeing a coisa é (como sempre) mais política do que qualquer coisa...

Por isso a USN saiu na frente e para os seus FEs é o que eles precisam, e daí nasceu o experimento "Urgent Fury".

O que ocorre hoje sob o ponto de vista deles é que eles tem verba no momento para ampliar o escopo desse projeto em 4 mais aeronaves (se não me engano o número é esse) e assim aumentar a complexidade (e o espectro) dos testes e cenários de uso para essa aeronave (no caso o S Tucano).

Como a USAF recebe milhões de reclamações por parte dos aliados da OTAN e do USMC/US Army com relação ao suporte que ela presta a essas forças (principalmente no Afeganistão), ela entrou de gaiata e meio que tentou puxar a sardinha do Urgent Fury e os seus resultados para ela.

Obviamente que nesse momento o pessoal do T-6 viu que poderia perder encomendas "significativas" de versões futuras dessa aeronave e a coisa caiu um pouco no disse me disse de Lobbies e coisas afins.

Eu honestamente acho que o que é esperado é mesmo uma encomenda por parte da USN/USMC e o que ocorre é só a USAF querendo bagunçar um pouco o coreto, mesmo que os seus próprios militares já tenham dito que o S Tucano "does de job very well!".

Sendo assim acho que da USN/USMC pode sair algo, mas da USAF eu tenho as minhas dúvidas, pois o troço é extremamente político por lá e uma solução "low cost" pode atrair o tipo de atenção "errada" para outros projetos.

Sacaram... ?

[]s
CB_Lima

Ademais, a USAF tem que arcar com o ranço de programas 'estrangeiros' cancelados misteriosamente, como o do Tanker Airbus e o do avião de vigilância de campo de batalha, aquele com o ERJ-145. A Navy e os Marines nada têm a ver com isso, parecem ter as mãos livres...

Pois é amigo... aqui a USAF é muito mais "política" do que prática e como resultado, tem algumas coisas que são woooooooooooooooow... e tem outras que são ... uaaaaaaaaaaaaaaaaau!!!

Se é que você me entende!

[]s
CB_Lima