Fórum Defesa Brasil

Nisso tenho que concordar com o Gaitero...o MIII foi um caça de primeira na época dele, bem melhor que F-5E.
Os Israelenses sabem bem o valor de um MIII.

Skyway escreveu:Nisso tenho que concordar com o Gaitero...o MIII foi um caça de primeira na época dele, bem melhor que F-5E.
Os Israelenses sabem bem o valor de um MIII.

Nossa, quem le este seu comentário, acha que nós sempre discordamos...

gaitero escreveu:

Skyway escreveu:Nisso tenho que concordar com o Gaitero...o MIII foi um caça de primeira na época dele, bem melhor que F-5E.
Os Israelenses sabem bem o valor de um MIII.

Nossa, quem le este seu comentário, acha que nós sempre discordamos...

Não! hehehehehehe
É só jeito de falar.

gaitero escreveu: Mais adequada?!?!?!?

Coloque um grupamento de F-5 no 1 GDA, para proteger o espaço aéreo Brasileiro, e depois vamos discutir quando o Brasil for devastado por um ataque inimigo...

Um F-5 a época NUNCA faria o mesmo que os M-III

Charla!

Deverias ter lido meu post com mais atenção, falei À ÉPOCA EM QUE FORAM ADQUIRIDAS...

Nossa realidade então era o DOGFIGHT e apenas isso, nada de BVRs ou sofisticados radares multimodo. O F-5 conduzia dois Sidewinders 'Bravo', de duvidosa eficácia; o Mirage um único Matra R-530. Sobre este míssil basta dizer que os Mirages Israelenses abateram praticamente TODOS os inimigos usando os canhões, à exceção de um único MiG-19. Por que será?

O F-5 era mais manobrável, subia mais rápido e, sobretudo, não sofria das limitações inerentes a um delta sem cauda.

E ainda por cima era mais barato.

Putz.

Mirage III foi um caça interceptador. O F-5E foi um caça tático. São diferentes.

É tão difícil entender isso?

Túlio escreveu:

gaitero escreveu: Mais adequada?!?!?!?

Coloque um grupamento de F-5 no 1 GDA, para proteger o espaço aéreo Brasileiro, e depois vamos discutir quando o Brasil for devastado por um ataque inimigo...

Um F-5 a época NUNCA faria o mesmo que os M-III

Charla!

Deverias ter lido meu post com mais atenção, falei À ÉPOCA EM QUE FORAM ADQUIRIDAS...

Nossa realidade então era o DOGFIGHT e apenas isso, nada de BVRs ou sofisticados radares multimodo. O F-5 conduzia dois Sidewinders 'Bravo', de duvidosa eficácia; o Mirage um único Matra R-530. Sobre este míssil basta dizer que os Mirages Israelenses abateram praticamente TODOS os inimigos usando os canhões, à exceção de um único MiG-19. Por que será?

O F-5 era mais manobrável, subia mais rápido e, sobretudo, não sofria das limitações inerentes a um delta sem cauda.

E ainda por cima era mais barato.

Vamos adicionar um pouco de realidade a isso:

Os nossos F-5 vieram equipados com os Aim-9B... depois o Aim-9B"P4".

Disparamos os primeiros Aim-9B ainda na decada de 70.

Os nossos MIII vieram equipados com Matra 530.

Disparamos o nosso primeiro Matra530 em 1990!!!!!!

Bom... quando fomos interceptar o aviao do cubano em 82 foi no canhao e nem isso serviu de licao por mais 8 anos.

Acho que fica claro em termos de Brasil quem eu iria preferir para defender Brasilia caso as coisas ficassem mais s'erias.

Mas esse sou eu.

[]s
CB_Lima

Ah tá, em termos de Brasil é melhor uma cadeira de rodas com asas.

Bolovo escreveu:Putz.

Mirage III foi um caça interceptador. O F-5E foi um caça tático. São diferentes.

É tão difícil entender isso?

Exato

Alem disso a FAB sempre preferiu uma aeronave como o F-5 porque faz parte da sua "visao" e "tradicao" ser canhao aereo do Exercito... vide o que fizeram com os Meteor.

O MIII era um luxo em quem pensava em Defesa Aerea como algo menos "comedor de poeira".

Nada contra, mas era simplesmente como as coisas funcionavam.

A notar que na primeira oportunidade que tiveram para colocar uma bomba amarrada no MIII eles foram la e fizeram

Mas eu nao iria para a porrada a grande altitude no F-5 e nao iria para a Media/Baixa no MIII <- So para ilustrar

[]s
CB_Lima

Carlos Mathias escreveu:Ah tá, em termos de Brasil é melhor uma cadeira de rodas com asas.

Nao 'e o que " 'e " melhor.

Foi o que a FAB sempre fez... infelizmente sob o nosso ponto de vista de entusiasta, mas real.

Acho que hoje as coisas sao diferentes... Assim espero.

[]s
CB_Lima

Bolovo escreveu:Putz.

Mirage III foi um caça interceptador. O F-5E foi um caça tático. São diferentes.

É tão difícil entender isso?

Exato.

cb_lima escreveu: Vamos adicionar um pouco de realidade a isso:

Os nossos F-5 vieram equipados com os Aim-9B... depois o Aim-9B"P4".

Disparamos os primeiros Aim-9B ainda na decada de 70.

Os nossos MIII vieram equipados com Matra 530.

Disparamos o nosso primeiro Matra530 em 1990!!!!!!

Bom... quando fomos interceptar o aviao do cubano em 82 foi no canhao e nem isso serviu de licao por mais 8 anos.

Acho que fica claro em termos de Brasil quem eu iria preferir para defender Brasilia caso as coisas ficassem mais s'erias.

Mas esse sou eu.

[]s
CB_Lima

Lima, boa tarde.

Você fala em apresentar realidade. Por favor, explique melhor o que é esse AIM-9B"P4".
Pelo meu conhecimento, os únicos AIM-9 adquiridos com os F-5 foram os AIM-9B. Existem também alguns AIM-9H que vieram com os A-4. Ou a referência seria aos Python 3?
As aeronaves F-103 de alerta em tempo de paz sempre estavam configuradas apenas com canhão (munição real). O míssil de interceptação só era colocado nas aeronaves quando havia um estado de alerta específico para isso. O mesmo acontecia com os AIM-9 (reais) e deve acontecer, até hoje, com os Derby e os Super 530.
Quanto à data de lançamento real dos mísseis, lembre que mísseis têm custo muito alto e ninguém os lança para treinar. O lançamento, em tempo de paz, é feito só para colher dados de ensaio ou para prover alguma experiência adicional para equipagens, imediatamente antes da desativação desses mísseis.
Considere também que o disparo de um míssil real requer tanto controle das condições de lançamento que, em termos de treinamento, o ganho é desprezível. Por isso é que existem mísseis de treinamento e configuração simulada nas aeronaves mais modernas.
Abraço,

Justin

Justin Case escreveu:

cb_lima escreveu: Vamos adicionar um pouco de realidade a isso:

Os nossos F-5 vieram equipados com os Aim-9B... depois o Aim-9B"P4".

Disparamos os primeiros Aim-9B ainda na decada de 70.

Os nossos MIII vieram equipados com Matra 530.

Disparamos o nosso primeiro Matra530 em 1990!!!!!!

Bom... quando fomos interceptar o aviao do cubano em 82 foi no canhao e nem isso serviu de licao por mais 8 anos.

Acho que fica claro em termos de Brasil quem eu iria preferir para defender Brasilia caso as coisas ficassem mais s'erias.

Mas esse sou eu.

[]s
CB_Lima

Lima, boa tarde.

Você fala em apresentar realidade. Por favor, explique melhor o que é esse AIM-9B"P4".
Pelo meu conhecimento, os únicos AIM-9 adquiridos com os F-5 foram os AIM-9B. Existem também alguns AIM-9H que vieram com os A-4. Ou a referência seria aos Python 3?
As aeronaves F-103 de alerta em tempo de paz sempre estavam configuradas apenas com canhão (munição real). O míssil de interceptação só era colocado nas aeronaves quando havia um estado de alerta específico para isso. O mesmo acontecia com os AIM-9 (reais) e deve acontecer, até hoje, com os Derby e os Super 530.
Quanto à data de lançamento real dos mísseis, lembre que mísseis têm custo muito alto e ninguém os lança para treinar. O lançamento, em tempo de paz, é feito só para colher dados de ensaio ou para prover alguma experiência adicional para equipagens, imediatamente antes da desativação desses mísseis.
Considere também que o disparo de um míssil real requer tanto controle das condições de lançamento que, em termos de treinamento, o ganho é desprezível. Por isso é que existem mísseis de treinamento e configuração simulada nas aeronaves mais modernas.
Abraço,

Justin

Veja este trecho que peguei na Net, mas vou dizendo logo que não sei se o Brasil tem ou não este modelo no Arsenal.

The AIM-9P is a USAF-sponsored development of AIM-9J/N, mainly intended for export to countries which can't afford, don't need, or are not allowed to receive the AIM-9L/M. The AIM-9P-1 introduced the DSU-15/B AOTD laser proximity fuze, and the AIM-9P-2 adds a reduced-smoke rocket motor. The AIM-9P-3 has the reduced-smoke motor, a new insensitive munitions warhead, and an improved guidance and control section. Some sources say the -9P-3 retains the original IR fuze of the AIM-9J, while others say that it also uses the new DSU-15/B like the -9P-1. The designation AIM-9P-4 applies to variants with an ALASCA seeker using some of the technology of the AIM-9L/M, and the AIM-9P-5 adds improved IRCCM. Externally, the AIM-9P remains almost identical to the AIM-9J/N. More than 21000 AIM-9Ps have been built so far, many being rebuilt AIM-9B/E/J missiles. Although originally intended for export only, many AIM-9Ps are in the USAF inventory.

Não é AIM-9P. É AIM-9B(P4). Uma uma versão pouca coisa melhor do Sidewinder Bravo.

Bolovo escreveu:Putz.

Mirage III foi um caça interceptador. O F-5E foi um caça tático. São diferentes.

É tão difícil entender isso?

Vais ter que desenhar, pelo jeito: eu jurava que a versão IIIE havia sido desenvolvida pela Dassault como um CAÇA-BOMBARDEIRO PARA QUALQUER TEMPO, vai vendo...


Mas tá tri.

Não estou falando como foi desenhado, Tulio. Se for assim, o P-47 é omnirole, porque também é um caça bombardeiro. O que estou falando são das funções de caça. Quem escolhe essas funções é o operador e vai lá procurar o que satisfaz essa função. Nos 70 a FAB e muitas outras Forças Aéreas precisavam de um caça interceptador, no nosso caso foi o Mirage III. Na mesma época também precisavam de um caça tático, que cumprisse uma maior gama de missões, e o escolhido foi o Tiger II.

O Mirage III como interceptador foi fantástico, mach 2 e aquela coisa toda. Como caça tático o Tiger II foi excelente, com sua melhor performance a baixa altitude, sonda de reabastecimento, armamentos diferenciados (bombas, foguetes, mísseis, canhões) e etc. O Mirage III poderia realizar as funções do Tiger? Provavelmente sim, mas não era a função especificada dele para a FAB. Cada um no seu quadrado.

A partir dos anos 90 a coisa mudou bastante, os caças ficaram multirole, assim essa especificidade começou a ser deixada de lado. A FAB prevendo isso, prevendo um novo caça, um novo tipo de guerra, uma nova Força Aérea (Projeto Fênix), em 1995 reformulou sua doutrina ao emprego dos caças, tornando assim os esquadrões de caça capazes de realizar múltiplas funções, apesar dos nomes serem mantidos (GDA, GAvCa, GAv, etc).

Claro que há exceções as vezes. Os F-5 do segundo lote, por estarem mais surrados, sem probe de reabastecimento, ficaram anos sem praticar ataques ar-terra. Como os Mirage 2000C são especializados para Defesa Aérea, não sei se realizam algum outro tipo de missão. E por aí vai. Mas a idéia das funções ainda é mantida. Em teoria qualquer esquadrão de caça poderá realizar qualquer missão de caça.

Por isso a idéia original do FX, a de substituir todos os caças por um só tipo de aeronave, faz sentido.

Abracelhos