A 4ª Frota e o Brasil

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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foca
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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#556 Mensagem por foca » Sáb Ago 16, 2008 9:07 pm

Wolfgang escreveu:Daí a única opção é se agarrar nos Tiffies E voltar com o programa nuclear para fins bélicos IMEDIATAMENTE.
Wolfgang a Constituição de 1988 proibe que se utilize a energia nuclear para fins bélicos, por mais que eu queira que o Brasil tenha Nukes, enquanto isso estiver escrito na nossa constituição é uma coisa que não vamos poder ter. A Constituição precisaria ser reescrita e essa clausula eliminada, sou a favor e ai se tira também aquele artigo que impede a pena de morte e se aproveita da Assembleia Constituite e faz uma reforma no Codigo Penal e uma reforma tributária.
Ou seja no dia que o inferno congelar o Brasil vai ter uma bomba atomica.
Santiago escreveu:
RenaN escreveu:Poxa. A economia deles estão tão boa que estão com tanto, mas tanto dinheiro sobrando que resolveram reativar uma frota para ajudar seus amigos americanos. :lol:
Quando sabemos que nao existem navios de guerra assignados permanentemente ao Comando Sul. E isso tanto faz. Tanto faz a 2a Frota, 4a Frota ou 7a Frota. Qd houver a necessidade, porta avioes, navios e submartinos serao geridos e muito bem em conjunto com meios aereos (USAF) e terrestres (USMC e US Army).

Ja pensou nossos vizinhos se queixando da organizacao interna das FAs brasileiras? E se os paises africanos comecarem a se queixar das nossas estrategias de controlar as rotas na tlantico Sul?

Me incomoda as justificativa/desculpass externas as nossa incapacidades internas. FMI, OMC, Banco Mundial, MTCR, G-8, OCDE, EUA...O buraco eh muito mais embaixo...ai acaba sobrando muito bla-bla-bla e e faltando estrategia, acao, decisao e pragmatismo.

[]s

OBS.: Pq nao jah desenvolvemos, por exemplo, uma turbina a gas, um sistema inercial de navegacao, um reator nuclear, um lancador de satelites, um torpedo, um missil cruise, etc? Obvio que ninguem transfere essas tecnologias livremente! A grande maioria dos detentores dessas tecnologias pagaram um preco alto, investiram e desenvolveram internamente (incluindo engenharia reversa). Muits se sujeitaram a boicotes e sancoes. Pq nao abrimos a carteira? Teriamos que administrar os recursos publicos com maior competencia. Isso interessa a nossos politicos? Sera que os politicos e a sociedade esta disposta a sacrificios? Eh mais facil ( e muitas vezes mais conveniente para alguns privilegiados) nao investir o suficiente e ficar a vida inteira culpando o FMI, EUA, etc.
Excelente comentário.




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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#557 Mensagem por vmonteiro » Seg Ago 18, 2008 11:18 pm

JL escreveu:Caro amigo Marino.

Não é possível que no caso de armas sofisticadas, dotadas de um sistema informatizado com software próprio o qual é secreto e de domínio apenas do seu fabricante, sejam embutidos virus.
Não seria possível que esses virus possam ser ativados como contra medida eletronica de defesa contra esta arma. Caso ela venha a ser usada contra navios de nacionalidade do próprio fabricante.
Será que os norte americanos não seriam capazes de colocar sistemas de segurança nos seus harpoon, AIM 120 ou nos seus torpedos Mark 46 e Mark 48. Que impeça de que funcionem com eficácia contra alvos americanos.
Sou leigo, me diga se eu estou equivocado, mas parece que os AM 39 Exocet lançados contra o Sheffield, nas Malvinas e contra a fragata norte americana Stark no Golfo Pérsico não detonaram a ogiva e os mesmos mísseis quando atingiam navios mercantes bum explodiam. Possível que as espoletas sejam desativadas por um comando eletromagnético emitido pelas ECM dos navios alvos conhecedores do código de desativação.
Não confio nestas armas, o ideal seria um mix de produtos nacionais e importados de duas origens contraditórias, ou seja ocidental e oriental (russo, hindu ou chinês), é mais caro, mais é melhor.
Caro Marino, por último porque o Brasil não fabrica torpedos de corrida reta a la II Guerra para mixar com os Mark 48.


, sendo que o usuário se contenta apenas em operar o software.


sendcujo o programa a grande capacidade co
Pra isso as vendas do "tipo exportaçao", pode se inserir um bug diretamente no hardware que pode afetar o funcionamento do equipamento, obviamente a quem sabe explorar a falha (quem construiu com ela), praticamente indetectavel.




Senhores, sejamos razoáveis.
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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#558 Mensagem por FIGHTERCOM » Seg Ago 18, 2008 11:45 pm

Marino escreveu:
JL escreveu:Caro amigo Marino.

Não é possível que no caso de armas sofisticadas, dotadas de um sistema informatizado com software próprio o qual é secreto e de domínio apenas do seu fabricante, sejam embutidos virus.
Não seria possível que esses virus possam ser ativados como contra medida eletronica de defesa contra esta arma. Caso ela venha a ser usada contra navios de nacionalidade do próprio fabricante.
Será que os norte americanos não seriam capazes de colocar sistemas de segurança nos seus harpoon, AIM 120 ou nos seus torpedos Mark 46 e Mark 48. Que impeça de que funcionem com eficácia contra alvos americanos.
Sou leigo, me diga se eu estou equivocado, mas parece que os AM 39 Exocet lançados contra o Sheffield, nas Malvinas e contra a fragata norte americana Stark no Golfo Pérsico não detonaram a ogiva e os mesmos mísseis quando atingiam navios mercantes bum explodiam. Possível que as espoletas sejam desativadas por um comando eletromagnético emitido pelas ECM dos navios alvos conhecedores do código de desativação.
Não confio nestas armas, o ideal seria um mix de produtos nacionais e importados de duas origens contraditórias, ou seja ocidental e oriental (russo, hindu ou chinês), é mais caro, mais é melhor.
Caro Marino, por último porque o Brasil não fabrica torpedos de corrida reta a la II Guerra para mixar com os Mark 48.


, sendo que o usuário se contenta apenas em operar o software.


sendcujo o programa a grande capacidade co
Caro amigo
Não sou Oficial armamentista, mas os Tp MK-48 comprados são filoguiados, sendo direcionados pelo operador do submarino até que tenha certeza de que o próprio Tp adquiriu o alvo através de seu sonar.
Sendo filoguiado, não sei como interferir no sistema. Aqui o Walter pode nos dar uma aula.
Outra coisa que não podemos esquecer: o sistema foi comprado aberto, e quem conhece o CASOP ...
Os franceses passaram todas as frequências de operação dos exocet argentinos para a Inglaterra, todas as táticas ensinadas aos argies, além de treinarem os navios ingleses com seus meios. Os françua se posicionaram desde o início ao lado da Inglaterra. Aí não tem jeito.
Não sei o motivo de não fabricarmos um Tp, mas creio que é somente econômico e a pequena quantidade que compraríamos. NO MOMENTO o custo benefício faz com que compremos no exterior.
Que bom que estamos desenvolvendo o MAN-1, não é? Sei que há os que criticam, que não é um míssil de última geração, que terá dificuldade de vendas externas, etc, mas a MB bancou o lote econômico inicial, e PARA MIM, o melhor míssil é aquele que eu posso lançar a quantidade que eu queira sem me preocupar em comprar outro fora.
Abração
Caro Marino,

Mesmo o torpedo sendo filoguiado, acho que não invalida o exposto acima pelo colega. Vou dar o seguinte exemplo, em sistemas programáveis é possível implementar funções de interrupção com determinadas prioridades. Podemos programar o sistema de modo que um sinal de RF (Rádio Frequência) tenha prioridade sobre o sinal enviado pelo filoguiamento, de modo que anule os comandos do operador da arma. Essa função pode ficar inativa por toda a vida útil do torpedo, podendo ser ativada a qualquer momento quando o detentor desta tecnologia achar necessário.

É algo para se pensar. :wink:


Abraços,

Wesley




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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#559 Mensagem por luisabs » Ter Ago 19, 2008 12:32 am

FIGHTERCOM escreveu:
Marino escreveu: Caro amigo
Não sou Oficial armamentista, mas os Tp MK-48 comprados são filoguiados, sendo direcionados pelo operador do submarino até que tenha certeza de que o próprio Tp adquiriu o alvo através de seu sonar.
Sendo filoguiado, não sei como interferir no sistema. Aqui o Walter pode nos dar uma aula.
Outra coisa que não podemos esquecer: o sistema foi comprado aberto, e quem conhece o CASOP ...
Os franceses passaram todas as frequências de operação dos exocet argentinos para a Inglaterra, todas as táticas ensinadas aos argies, além de treinarem os navios ingleses com seus meios. Os françua se posicionaram desde o início ao lado da Inglaterra. Aí não tem jeito.
Não sei o motivo de não fabricarmos um Tp, mas creio que é somente econômico e a pequena quantidade que compraríamos. NO MOMENTO o custo benefício faz com que compremos no exterior.
Que bom que estamos desenvolvendo o MAN-1, não é? Sei que há os que criticam, que não é um míssil de última geração, que terá dificuldade de vendas externas, etc, mas a MB bancou o lote econômico inicial, e PARA MIM, o melhor míssil é aquele que eu posso lançar a quantidade que eu queira sem me preocupar em comprar outro fora.
Abração
Caro Marino,

Mesmo o torpedo sendo filoguiado, acho que não invalida o exposto acima pelo colega. Vou dar o seguinte exemplo, em sistemas programáveis é possível implementar funções de interrupção com determinadas prioridades. Podemos programar o sistema de modo que um sinal de RF (Rádio Frequência) tenha prioridade sobre o sinal enviado pelo filoguiamento, de modo que anule os comandos do operador da arma. Essa função pode ficar inativa por toda a vida útil do torpedo, podendo ser ativada a qualquer momento quando o detentor desta tecnologia achar necessário.

É algo para se pensar. :wink:


Abraços,

Wesley
Já pensou no pior, além de não acertar o alvo, o sinal de RF poderá fazer com que o torpedo retorne ao meio que o lançou? :twisted:




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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#560 Mensagem por PQD » Ter Ago 19, 2008 8:29 am

GENERAL DURVAL ANTUNES DE ANDRADE NERY

'Essa IV frota é amiga?'

Coordenador do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos, general vê com preocupação a reativação da esquadra dos EUA encarregada de proteger o comércio nos mares do sul e critica a presença de “mercenários” em plataformas do nosso litoral



Rio - Para a maioria dos militares brasileiros, não há como desassociar a recriação da IV Frota dos Estados Unidos da descoberta de imensa jazida de petróleo no nosso litoral. Entre esses militares, está o general de brigada da reserva Durval Antunes de Andrade Nery, coordenador de estudos e pesquisas do Cebres (Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos), que reúne entre seus pesquisadores diplomados pela Escola Superior de Guerra. Abaixo os principais trechos da conversa dele com O DIA.



IV Quarta Frota

“A decisão dos Estados Unidos de recriar a IV Frota foi apresentada como destinada a proteger o livre fluxo do comércio nos mares da região. Ora, se alguém tem condições de proteger, tem condições de impedir esse fluxo comercial. Pergunto: Por que proteger o comércio de uma área que não vive situação de guerra? E isso quando o Brasil dá notícia da extensão das jazidas do pré-sal como uma das maiores de todo o mundo”.



Grupo Halliburton dos EUA

“Esta empresa está envolvida com o apoio logístico em todo o mundo no que diz respeito ao petróleo, principalmente no Iraque. A Halliburton é uma empresa que hoje, no Brasil, mantém um de seus (ex-) diretores como diretor da ANP (Nelson Narciso Filho, indicado pelo presidente Lula e aprovado em sabatina no Senado). Esse homem tem acesso a dados secretos das jazidas de petróleo no Brasil”.



Bush e o pré-sal

“Logo depois que o mundo tomou conhecimento da existência das reservas do pré-sal, o presidente (George W.) Bush disse na imprensa: ‘Não reconheço a soberania brasileira sobre as 200 milhas’. O pré-sal ultrapassa as 200 milhas. Tudo que existe ali para exploração econômica é do País, isso segundo a ONU. Por que o presidente norte-americano recria a IV Frota logo após não reconhecer nossa soberania?”



O comando da IV Frota

“Poderíamos imaginar que a IV Frota vai ter missão humanitária, mesmo custando uma fortuna manter porta-aviões nucleares com 50, 60 e 100 aviões navegando permanentemente nos mares do sul. Mas, por que nomear para o comando o contra-almirante Joseph Kernan, especializado em táticas de guerra submersa e no treinamento de homens-rãs? Um homem que com seus sabotadores deu um banho nas guerras do Afeganistão e do Iraque está à frente da IV Frota para proteger?”



Blackwater no Brasil

“(Após a eleição de Bush), a Hallibourton, contratada pelo governo dos EUA para planejar a redução das despesas do país com as Forças Armadas, criou uma empresa chamada Blackwater — firma de mercenários, com contrato de seis bilhões de dólares e que, só no Iraque, tem 128 mil homens. Eles fazem segurança e matam. Pergunto: Quem está fazendo a segurança das 15 plataformas que a família Bush tem no Brasil, todas vendidas (em licitação) pela ANP? Ainda faço um desafio: vamos pegar um barco e tentar subir numa plataforma. Garanto que vamos encontrar os homens da Hallibourton armados até os dentes e que não vão deixar a gente subir”.



Estranho na selva

“Coronel que até o ano passado comandava batalhão na região da (reserva indígena) Yanomami contou que estava fazendo patrulha em um barco inflável com quatro homens em um igarapé quando avistou um sujeito armado com fuzil. Um tenente disse: ‘Tem mais um cara ali’. Eram cinco homens armados. O tenente advertiu: ‘Coronel, é uma emboscada. Vamos retrair.’ Retraíram. Perguntei: ‘O que você fez?’ Ele disse: ‘General, tive que ir ao distrito, pedir à juíza autorização para ir lá.’ Falei: ‘Meu caro, você, comandante de um batalhão no meio da Amazônia, perto da fronteira, responsável por nossa segurança, só pode entrar na área se a juíza autorizar? Ele respondeu: ‘É. Foi isso que o governo passado (Fernando Henrique) deixou para nós. Não podemos fazer nada em área indígena sem autorização da Justiça”.



15 homens e 10 lanchas

“O coronel contou que pegou a autorização e voltou. Levou três horas para chegar ao igarapé, onde não tinha mais ninguém. Continuou em direção à fronteira. De repente, encontrou ancoradouro, com um cara loiro, de olhos azuis, fuzil nas costas, o esperando. Olhou para o lado: 10 lanchas e quatro aviões-anfíbio, no meio na selva. ‘Na sua área?’, perguntei. ‘É’, respondeu. Ele contou que abordou o homem: ‘Quem é você?”. Como resposta ouviu: ‘Sou oficial forças especiais dos Estados Unidos da América do Norte’. O coronel insistiu: ‘Que faz aqui’. E o cara disse que fazia segurança para uma pousada. Ele perguntou qual pousada? Ouviu: ‘Pertencente a um cidadão americano’. Quinze homens estavam lá, armados. Hallibourton? Blackwater?”



Crise do Petróleo

“Temos (no pré-sal), talvez, a maior jazida de petróleo do mundo. Será que países desenvolvidos vão se aquietar sabendo que o futuro deles depende do petróleo? Os Estados Unidos tem petróleo só para os próximos cinco anos. Tanto é que o país não consome o dele, porque suas reservas são baixas. Passa a pegar o que existe no mundo. Foi assim no Irã, em 1953, quando derrubaram o (primeiro-ministro Mohamed) Mossadegh. Os aiatolás pegaram de volta e agora querem outra vez atacar o Irã. No Afeganistão, deu no que deu. No Iraque, tomaram o petróleo de lá. Agora vem o petróleo do Mar Cáspio e a Georgia (em guerra com a Rússia por território onde passam gasodutos). E no Brasil, como será? Essa (IV) Frota é só amiga? Está aqui só para proteger?”.




Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
Carlos Mathias

Re: A 4ª Frota e o Brasil

#561 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Ago 19, 2008 11:45 am

E tem muita gente boa que ainda acha que é uma maravilha essa IV frota, que vai ser para nos ajudar e blá, blá, blá.




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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#562 Mensagem por P44 » Ter Ago 19, 2008 12:04 pm

vai ajudar vcs a ficarem com os depósitos de petróleo mais leves, pelo menos :mrgreen:




Triste sina ter nascido português 👎
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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#563 Mensagem por FIGHTERCOM » Ter Ago 19, 2008 1:23 pm

luisabs escreveu: Já pensou no pior, além de não acertar o alvo, o sinal de RF poderá fazer com que o torpedo retorne ao meio que o lançou? :twisted:
Caro Luis,

Sistemas de armas não é a minha especialidade, estou aqui no fórum mais como um aprendiz. Sobre Transmissão/Recepção de RF, bem, não cheguei a estudar o mesmo em meio aquoso :mrgreen: , mas é de se esperar que existam perdas devido às propriedades do meio em que está sendo feito a transmissão.

Uma antena para ser discreta deve ser implementada em uma das placas de circuito que compõem o sistema. Um leigo poderia pegar essa placa e encontrar na mesma um desenho esquisito e sem muito sentido, mas esse desenho pode ser uma antena (ou também não signifique nada :mrgreen: ).

Hoje já existem estudos utilizando cristal líquido e até mesmo pinturas para serem aplicadas a um determinado corpo capaz de dar ao "desenho" as propriedades eletromagnéticas que o fazem funcionar como uma antena. Em teoria, essas tecnologias poderiam ser aplicadas a sistemas como torpedos e mísseis.

Vale a pena dar uma lida

Cristal líquido flexível permitirá antenas e circuitos impressos moldáveis
http://www.inovacaotecnologica.com.br/n ... 0110060824

Antenas pintadas em dirigíveis são alternativas aos satélites artificiais
http://www.inovacaotecnologica.com.br/n ... 0115060719


Abraços,

Wesley




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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#564 Mensagem por Dieneces » Ter Ago 19, 2008 2:18 pm

Carlos Mathias escreveu:E tem muita gente boa que ainda acha que é uma maravilha essa IV frota, que vai ser para nos ajudar e blá, blá, blá.
Então os norte-americanos vão tomar de assalto as plataformas da petrobrás do pré-sal que ainda nem existem na mão grande e a um custo exorbitante com implicações políticas desastrosas . Tá bem...vou aconselhar o Bush a atacar a Venezuela que tá mais perto , é "inimiga" dos EUA , tem já certificado o dobro de petróleo da especulação nossa do pré-sal e tá mais perto...esse general comete alguns desvairios e alguns erros históricos , mas tudo bem, deixemos assim para fortalecermos nossas defesas . E tenho que cuidar da campanha política , depois comentamos...




Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#565 Mensagem por JL » Ter Ago 19, 2008 2:27 pm

Em 1982 a Armada Argentina dispunha de 05 caças Super Etandard e 05 mísseis AM 39 Exocet, de pronto um avião foi canabalizado para que 04 caças combatessem. O resultado todos conhecem bem, sem falar no efeito psicológico de dissuação que isso causou na frota britânica. Em 2008, me desmintam se estou equivocado, mas pelo pouco que sei o Brasil não conta com uma aeronave de alto desempenho armada com um míssil anti-navio, apenas os helicópteros SH 3 da marinha podem lançar o mesmo AM 39 de 1982. Independente de todas as opções possíveis para resolver a lacuna, nada foi feito em todo este tempo e as lacunas são muitas. Chegou a hora de se abrir o olho ou talvez num futuro não precisemos mais nos preocupar com isso.




Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#566 Mensagem por rodrigo » Ter Ago 19, 2008 2:29 pm

O comando da IV Frota

“Poderíamos imaginar que a IV Frota vai ter missão humanitária, mesmo custando uma fortuna manter porta-aviões nucleares com 50, 60 e 100 aviões navegando permanentemente nos mares do sul. Mas, por que nomear para o comando o contra-almirante Joseph Kernan, especializado em táticas de guerra submersa e no treinamento de homens-rãs? Um homem que com seus sabotadores deu um banho nas guerras do Afeganistão e do Iraque está à frente da IV Frota para proteger?”
Qual é o PA alocado à 4ª Frota? No estado em que se encontra a MB, não há necessidade de sabotadores anfíbios para deixá-la no porto, basta a presença de um submarino nuclear, como há 26 anos atrás na guerra das Malvinas.
Ainda faço um desafio: vamos pegar um barco e tentar subir numa plataforma. Garanto que vamos encontrar os homens da Hallibourton armados até os dentes e que não vão deixar a gente subir”.
Quer dizer então que o estatuto do desarmamento só vale para os brasileiros? Com essa coragem e disposição de valerem as leis, não adianta nem falar nada, eles já venceram e dominaram as áreas de interesse norte-americano.
Estranho na selva

“Coronel que até o ano passado comandava batalhão na região da (reserva indígena) Yanomami contou que estava fazendo patrulha em um barco inflável com quatro homens em um igarapé quando avistou um sujeito armado com fuzil. Um tenente disse: ‘Tem mais um cara ali’. Eram cinco homens armados. O tenente advertiu: ‘Coronel, é uma emboscada. Vamos retrair.’ Retraíram. Perguntei: ‘O que você fez?’ Ele disse: ‘General, tive que ir ao distrito, pedir à juíza autorização para ir lá.’ Falei: ‘Meu caro, você, comandante de um batalhão no meio da Amazônia, perto da fronteira, responsável por nossa segurança, só pode entrar na área se a juíza autorizar? Ele respondeu: ‘É. Foi isso que o governo passado (Fernando Henrique) deixou para nós. Não podemos fazer nada em área indígena sem autorização da Justiça”.



15 homens e 10 lanchas

“O coronel contou que pegou a autorização e voltou. Levou três horas para chegar ao igarapé, onde não tinha mais ninguém. Continuou em direção à fronteira. De repente, encontrou ancoradouro, com um cara loiro, de olhos azuis, fuzil nas costas, o esperando. Olhou para o lado: 10 lanchas e quatro aviões-anfíbio, no meio na selva. ‘Na sua área?’, perguntei. ‘É’, respondeu. Ele contou que abordou o homem: ‘Quem é você?”. Como resposta ouviu: ‘Sou oficial forças especiais dos Estados Unidos da América do Norte’. O coronel insistiu: ‘Que faz aqui’. E o cara disse que fazia segurança para uma pousada. Ele perguntou qual pousada? Ouviu: ‘Pertencente a um cidadão americano’. Quinze homens estavam lá, armados. Hallibourton? Blackwater?”
Isso me cheira à prevaricação por covardia.




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#567 Mensagem por vmonteiro » Ter Ago 19, 2008 3:08 pm

Dieneces escreveu:
Carlos Mathias escreveu:E tem muita gente boa que ainda acha que é uma maravilha essa IV frota, que vai ser para nos ajudar e blá, blá, blá.
Então os norte-americanos vão tomar de assalto as plataformas da petrobrás do pré-sal que ainda nem existem na mão grande e a um custo exorbitante com implicações políticas desastrosas . Tá bem...vou aconselhar o Bush a atacar a Venezuela que tá mais perto , é "inimiga" dos EUA , tem já certificado o dobro de petróleo da especulação nossa do pré-sal e tá mais perto...esse general comete alguns desvairios e alguns erros históricos , mas tudo bem, deixemos assim para fortalecermos nossas defesas . E tenho que cuidar da campanha política , depois comentamos...
Amigo, obviamente se observar o cenario atual pode achar impensável um invasão ou algo similar.

Mas diferentemente dos Brasileiros os EUA tem uma visãos trategica de longo prazo, isso quer dizer oque?

Vamos pegar como exemplo o iraque? Afinal como se iniciou a recente invasão.
Os EUA entraram no oriente médio com sua frota utilizando um argumento pifio de contra "terrorismo", criaram uma lista de paises terroristas, incluiram varios paises, acusaram Sadan de possuir armas (mesmo estando sob ambargo dos proprios EUA a varios anos), invadiu matou e roubou.

Agora repare que ele faz a mesma coisa com o Irã, ja esta na lista, ja esta sendo acusado de tentar possuir armas, ja levou 3 rodadas de sanções os EUA, e ja estão nas portas do Irã. So falta a ordem de invasão.

Vamos agora ao caso Brasileiro, ja existe organização "terorrista" na AL, ja existe acusações de estados patrocinadores do "terrorismo", ja existe o fantoche local (Colombia), ja existe uma frota navegando em direção. O que falta agora? isso leva tempo, claro, mas pode-se naturalmente com apoio da frota e grana, ou implantar um governo fantoche qualquer (para vender as reservas para exploração americana), ou pode simplimente acusar-nos de patrocinar terrorismo e tentar enrriquecer uranio, e invadir tudo.

Observe que todos os eventos para montagem do cenario de expolio ja tem precedentes na propria AL, vide a frota americana e apoio da cia no golpe militar, vide patrocinio do governo fantoche Colombiano, vide acusações contra Venezuela.




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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#568 Mensagem por Jin Jones » Ter Ago 19, 2008 3:09 pm

JL escreveu:Em 1982 a Armada Argentina dispunha de 05 caças Super Etandard e 05 mísseis AM 39 Exocet, de pronto um avião foi canabalizado para que 04 caças combatessem. O resultado todos conhecem bem, sem falar no efeito psicológico de dissuação que isso causou na frota britânica. Em 2008, me desmintam se estou equivocado, mas pelo pouco que sei o Brasil não conta com uma aeronave de alto desempenho armada com um míssil anti-navio, apenas os helicópteros SH 3 da marinha podem lançar o mesmo AM 39 de 1982. Independente de todas as opções possíveis para resolver a lacuna, nada foi feito em todo este tempo e as lacunas são muitas. Chegou a hora de se abrir o olho ou talvez num futuro não precisemos mais nos preocupar com isso.
Vamos ver pelo lado bom..........
Com presença da 4ª frora no AS e os extrangeiros na Amazonia, criará um debate mais intenço sobre assuntos de defesa no congresso BR.
Esse alarmismo vai ser muito util para as nossas FA, dando condições politicas e até orçamentarias para o seu reequipamento.

Creio que as chances dos EUA invadirem o BR, são as mesmas, do Suriname colonizar Marte :mrgreen:
Até porque se os EUA quiser por o BR de joelhos, basta por 5 SSN em nossa costa e pronto. Não precisa gastar bilhões em mandar homens e deslocar dezenas de navios.

Eles sabem bem, que negociar com a gente é muito mais barato e facil.

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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#569 Mensagem por PQD » Ter Ago 19, 2008 3:49 pm

rodrigo escreveu:
O comando da IV Frota

“Poderíamos imaginar que a IV Frota vai ter missão humanitária, mesmo custando uma fortuna manter porta-aviões nucleares com 50, 60 e 100 aviões navegando permanentemente nos mares do sul. Mas, por que nomear para o comando o contra-almirante Joseph Kernan, especializado em táticas de guerra submersa e no treinamento de homens-rãs? Um homem que com seus sabotadores deu um banho nas guerras do Afeganistão e do Iraque está à frente da IV Frota para proteger?”
Qual é o PA alocado à 4ª Frota? No estado em que se encontra a MB, não há necessidade de sabotadores anfíbios para deixá-la no porto, basta a presença de um submarino nuclear, como há 26 anos atrás na guerra das Malvinas.
Ainda faço um desafio: vamos pegar um barco e tentar subir numa plataforma. Garanto que vamos encontrar os homens da Hallibourton armados até os dentes e que não vão deixar a gente subir”.
Quer dizer então que o estatuto do desarmamento só vale para os brasileiros? Com essa coragem e disposição de valerem as leis, não adianta nem falar nada, eles já venceram e dominaram as áreas de interesse norte-americano.
Estranho na selva

“Coronel que até o ano passado comandava batalhão na região da (reserva indígena) Yanomami contou que estava fazendo patrulha em um barco inflável com quatro homens em um igarapé quando avistou um sujeito armado com fuzil. Um tenente disse: ‘Tem mais um cara ali’. Eram cinco homens armados. O tenente advertiu: ‘Coronel, é uma emboscada. Vamos retrair.’ Retraíram. Perguntei: ‘O que você fez?’ Ele disse: ‘General, tive que ir ao distrito, pedir à juíza autorização para ir lá.’ Falei: ‘Meu caro, você, comandante de um batalhão no meio da Amazônia, perto da fronteira, responsável por nossa segurança, só pode entrar na área se a juíza autorizar? Ele respondeu: ‘É. Foi isso que o governo passado (Fernando Henrique) deixou para nós. Não podemos fazer nada em área indígena sem autorização da Justiça”.



15 homens e 10 lanchas

“O coronel contou que pegou a autorização e voltou. Levou três horas para chegar ao igarapé, onde não tinha mais ninguém. Continuou em direção à fronteira. De repente, encontrou ancoradouro, com um cara loiro, de olhos azuis, fuzil nas costas, o esperando. Olhou para o lado: 10 lanchas e quatro aviões-anfíbio, no meio na selva. ‘Na sua área?’, perguntei. ‘É’, respondeu. Ele contou que abordou o homem: ‘Quem é você?”. Como resposta ouviu: ‘Sou oficial forças especiais dos Estados Unidos da América do Norte’. O coronel insistiu: ‘Que faz aqui’. E o cara disse que fazia segurança para uma pousada. Ele perguntou qual pousada? Ouviu: ‘Pertencente a um cidadão americano’. Quinze homens estavam lá, armados. Hallibourton? Blackwater?”
Isso me cheira à prevaricação por covardia.

Além de Gen, o cara é Coordenador do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos :roll: prefiro acreditar que os caras lá na selva estavam de maos atadas, hoje a coisa funciona assim mesmo, assunto de segurança nacional dependendo de mandado, igual ao que aconteceu na R.serra do Sol , General, Senador, Deputado tudo barrado




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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#570 Mensagem por WalterGaudério » Ter Ago 19, 2008 4:22 pm

Para quem acabou de ler todas as mensagens deste tread, rewcomendo para reflexão.

"..é mais perigoso ser aliado dos EUA do que seu inimigo...(...)"

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