Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Enviado: Sáb Fev 05, 2011 7:27 pm
Será mesmo que a MB quer realmente nesse prazoalcluiz escreveu:então alguém poderia explicar porque os sábios da MB querem comprar os caças antes de 2015???
Será mesmo que a MB quer realmente nesse prazoalcluiz escreveu:então alguém poderia explicar porque os sábios da MB querem comprar os caças antes de 2015???
Mas o que diz a END? Que a MB irá comprar o mesmo vetor, 15 anos depois? Pois ninguém aqui arrisca um dedo por um novo NAe antes desse prazo...Túlio escreveu:alcluiz escreveu:então alguém poderia explicar porque os sábios da MB querem comprar os caças antes de 2015???
E quem disse que eles QUEREM? Que eu saiba são os sábios DO DB...
Salve Túlio véio!!!Túlio escreveu:orestespf escreveu:
Respondendo aos dois amigos:
Não sou da MB e não entendo nada sobre o assunto (só para ficar claro), mas já foi dito aqui no fórum (se não me engano, pelo Marino) que um NAe é construído a partir da definição prévia dos aviões que levará, jamais o sentido contrário. Supondo isto verdade (e pra mim é), então este argumento do Túlio não procede. Ou seja, o caça tem que ser comprado bem antes sim, muito antes de começar o projeto de um novo NAe.
A questão do novo caça poder operar no SP é peculiar: não se trata de armar o SP com estes caças e torná-lo totalmente operacional com os mesmos, mas criar condições para que os treinamentos básicos continuem e principalmente com os novos caças, que serão padrão para o novo NAe. Se o caça não puder pousar e decolar (mesmo vazio ou com limitações de armas), então tem-se um problema.
Alguns dizem que o Rafale pode operar com limitações no SP; outros dizem que não; o certo (e se for certo, pois reproduzo o que foi dito aqui) é que o F/A-18 SH não opera em hipótese alguma no SP; porém isto não seria a maior limitação para a compra deste caça pela FAB e MB (apenas imagino).
Abração a ambos!!!
Isso está começando a ficar interessante.
Bueno, o que marquei em negrito deveria ser então ensinado à USN e USMC. Mas tá valendo, os NAes são tão grandes que podem levar qualquer kôza que voe CATOBAR. Tri...
Mas e OUTROS? Os Ingleses, por exemplo, fizeram o Harrier para o Invincible ou o Invincible para o Harrier? E os Franceses, então, que fizeram a Classe Clemenceau só para descobrirem que nenhum caça moderno poderia operar full nele? Lembras, Cabôco? Defendiam a Frota com F-8 vintage. Os caças mais antigos a bordo de qualquer NAe do mundo...
Bueno, fala-se aqui que vamos fazer um ou mais NAe(s) de umas 50/60 mil toneladas de deslocamento, não? Qual dos DOIS caças em apreço não poderia operar full nele? Então tanto faz o caça, o NAe - ao menos de grande tonelagem - é um fim em si próprio (no aspecto de meios aéreos, claro), pode levar Rafale ou Super Hornet.
E nem falei no FATO de que não sabemos que tipo de caças estarão surgindo lá pela década seguinte e quem vai estar no GF, que idéias terá a respeito.
Agora, comprar AGORA caça capaz de operar no A-12 eu repito, é jogar dinheiro no lixo e nunca vi a MB fazendo isso, não há um só realmente MODERNO capaz de operar full nele, no máximo Rafale F1 (mais leve) e ainda assim com restrições enormes. Se o parâmetro ( ) é mesmo o A-12, apostem tudo num mítico Sea Gripen, seria O ÚNICO MODERNO a operar full nele.
Assim, ainda estou esperando para ver AONDE o meu raciocínio NÃO procede...
Onde foi dito isto? Se nem a FAB já conta com seus novos caças para 2015, já se fala (entrevista de tempos atrás do Cmd. Saito) para 2016 (e já imagino mais). O que a MB quer é uma definição sobre os caças pra FAB para que ela (MB) possa dar rumo em sua vida (leia-se novo NAe, mas a partir do caça que ela escolherá, fazendo tudo para ser comum ao da FAB, mas não necessariamente).alcluiz escreveu:então alguém poderia explicar porque os sábios da MB querem comprar os caças antes de 2015???
Perfeito, Justin, perfeito.Justin Case escreveu:Amigos,
Acho que temos que pensar um pouco mais sobre esse "operar full" de porta-aviões.
1. O "full" de um A-4 pode dar um resultado operacional muito inferior ao "limitado" de um caça de geração superior.
2. O "full" de cada aeronave em um certo porta-aviões depende de outros fatores, tais como: velocidade do porta-aviões (vento relativo), temperatura, limitações da catapulta que usa, etc.
3. Não sei se todos os aviões podem ser lançados com o peso máximo de decolagem dos porta-aviões onde embarcam. Creio que seja comum, mesmo para a US Navy, completar o combustível com buddy-buddy em missões críticas.
4. Mesmo a partir do solo, a operação de caças com peso máximo é raríssima, estando limitada a operações reais muito específicas.
Abraços,
Justin
Boas, o que eu quis dizer com comprar é assinar o contrato, não como prazo para receber as aeronaves... sabemos que se assinar por 2015, estarão a receber no final da década, após a entrega das aeronaves da FAB...orestespf escreveu:Onde foi dito isto? Se nem a FAB já conta com seus novos caças para 2015, já se fala (entrevista de tempos atrás do Cmd. Saito) para 2016 (e já imagino mais). O que a MB quer é uma definição sobre os caças pra FAB para que ela (MB) possa dar rumo em sua vida (leia-se novo NAe, mas a partir do caça que ela escolherá, fazendo tudo para ser comum ao da FAB, mas não necessariamente).alcluiz escreveu:então alguém poderia explicar porque os sábios da MB querem comprar os caças antes de 2015???
Abraços!
A idéia de adquirir um caça que opere precariamente no SP pode ter efeito político e financeiro ruim para a MB, que está em plena campanha para garantir o normal desenvolvimento de outros projetos, custosos, urgentes e estratégicos.A ideia de um caça que opera, mesmo que precariamente, no SP é um trunfo político da MB, jamais um argumento técnico (por isso alguns técnicos não se conformam com a decisão; tal coisa está além de suas compreensões, mas que me faz compreendê-los em plenitude).
Justin Case escreveu:Amigos,
Acho que temos que pensar um pouco mais sobre esse "operar full" de porta-aviões.
1. O "full" de um A-4 pode dar um resultado operacional muito inferior ao "limitado" de um caça de geração superior.
2. O "full" de cada aeronave em um certo porta-aviões depende de outros fatores, tais como: velocidade do porta-aviões (vento relativo), temperatura, limitações da catapulta que usa, etc.
3. Não sei se todos os aviões podem ser lançados com o peso máximo de decolagem dos porta-aviões onde embarcam. Creio que seja comum, mesmo para a US Navy, completar o combustível com buddy-buddy em missões críticas.
4. Mesmo a partir do solo, a operação de caças com peso máximo é raríssima, estando limitada a operações reais muito específicas.
Abraços,
Justin
Pronto! Encerrada a discussão. Que venha o A-13 "Juscelino Kubitschek" (Já até batizei! ) e que venha mais rápido ainda o F-X2 que o equipará, seja qual seja.Marino escreveu:==============================
O Orestes está correto em linkar o PA aos aviões.
Mas a questão maior do link, além das características técnicas do navio para lançar os aviões, é o nº de aviões a serem transportados. Isto define a tonelagem do mesmo.
A MB já respondeu que qualquer dos 3 da short list será lançado no próximo PA sem restrições.
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Marino escreveu:Já existe uma programação de aquisição do FX por lotes.
O primeiro lote é totalmente da FAB, de 36 aeronaves.
O segundo lote é da FAB e da MB (em verdade são dois lotes comprados quase que na mesma época). Não vou dizer quantidades, nem a época.
O terceiro lote (4º) é da MB.
Então a MB não vai receber FX em 2015.==============================
O Orestes está correto em linkar o PA aos aviões.
Mas a questão maior do link, além das características técnicas do navio para lançar os aviões, é o nº de aviões a serem transportados. Isto define a tonelagem do mesmo.
A MB já respondeu que qualquer dos 3 da short list será lançado no próximo PA sem restrições.
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O Rafale pode ser lançado do SP com 40% da capacidade total. Teríamos que fazer um jogo de peso entre combustível e armamento. O jogo fica mais interessante com a chegada dos REVO.
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EU NÃO SEI DE COMPRAS NA INGLATERRA, estou fora do metier. Mas li que o Lynx escreveu que não iria dizer o meio que interessa, que seria algo muito bom.
EU estou descartando escoltas (minha OPINIÃO).
Apenas uma opinião, a qual respeito, mas ainda fico com a leitura que fiz sobre o que vejo em relação a MB. Estratégia envolve raciocínio, conhecimento e enorme capacidade de decisão; estou convencido que a MB sabe isso melhor do que todos nós aqui reunidos. Seu argumento é baseado na atual restrição orçamentária, já o que vejo pelo PEAMB a MB se respalda em dizer a verdade sobre as necessidades de meios e equipamentos para defender aquilo que a ela foi designada. Se não há recurso para cumprir o que ela solicitou a partir de uma solicitação sobre o novo papel que a MB desempenhará, então a responsabilidade já não é dela.Penguin escreveu:A idéia de adquirir um caça que opere precariamente no SP pode ter efeito político e financeiro ruim para a MB, que está em plena campanha para garantir o normal desenvolvimento de outros projetos, custosos, urgentes e estratégicos.A ideia de um caça que opera, mesmo que precariamente, no SP é um trunfo político da MB, jamais um argumento técnico (por isso alguns técnicos não se conformam com a decisão; tal coisa está além de suas compreensões, mas que me faz compreendê-los em plenitude).
Como convencer o dono do cofre a liberar recursos para uma opção que funciona precariamente e por isso de limitado valor militar, e que só funcionará a contento apenas no futuro (quando?)?
As limitações de um novo e custoso caça de 4G no SP não passariam incólumes. Apenas pelo seu valor, tal aquisição não seria um ato discreto.
Mas Marino,Marino escreveu:
O Rafale pode ser lançado do SP com 40% da capacidade total. Teríamos que fazer um jogo de peso entre combustível e armamento. O jogo fica mais interessante com a chegada dos REVO.
30.000lb=13.605KgMacegueiro escreveu:A MB primeiramente está perguntando aos franceses como é que vamos conseguir colocar esse navio para operar de novo, coisa que nem eles estão conseguindo fazer.
Se alguém tem algum dado oficial sobre essa operação de 1998, que não seja de internet ou fotos que não indicam o que há nos tanques (vento ou combustível), favor mandar para os incompetentes da MB que não os possuem. E também reclamar com os amados franceses porque é que estão sonegando essa informação, que foi questionada oficialmente e só originou respostas evasivas por parte da MNF. Se querem vender alguma coisa, precisam melhorar o relacionamento com o possível cliente.
Ano de 2016. batalha aeronaval do Atlântico Sul. A bordo do A-12, cujos aviões Rafale encontram-se sendo armados e abastecidos no convoo (no hangar não dá, porque os elevadores não aguentariam o peso, mas isso não é importante), é informado da aproximação de uma vaga atacante... aviões armados no convoo são ótimos propagadores de explosões e incendios... ah! mas a gente pede ao inimigo para fazer uma órbita enquanto desarmamos, destanqueamos e então recolhemos nossos aviões para a maior segurança do hangar... não, a capacidade dos elevadores não é importante!
De onde saiu a informação de que o A-12 consegue recolher aviões com 15 toneladas? De novo, perguntem aos franceses porque só elaboraram boletins de recolhimento até 30.000 libras. estão sonegando informação também sobre isso?