Carlos Mathias escreveu:Concordo com a idéia de que agora zerou tudo na cabeça de DR.
Os salamaleques com os EUA são os de sempre, toda vez que troca um governo aqui tem que ter um beija mão, sempre.
Estão juntando o Sol nascer com o alvorecer de uma nova era nas relações EUA X Brasil, só que o Sol nasce todo dia, independentemente de qualquer coisa.
Os EUa tem implicações etsratégica sme todas as partes do globo, logo, natural que haja esse beija mão aí quando entra alguém novo no comando de um país.
Ontem vi outra vez uma entrevista com Samuel Pinheiro Guimarães, e ele disse uma coisa que poucos repararam ou ressaltaram.
Lula esteve duas vezes com Bush, em duas visitas oficiais e etc.
Nenhum presidente do brasil em tempo algum teve essa "primazia", e Bush esteve aqui duas vezes, enquanto outros pres. deles nem aqui vioeram.
Ou seja, as relações Brasil X USA sempre estiveram boas e com Lula eram muito boas, com atritos normais, mas boas sim.
Eu particularmente acho que a BOEING está aproveitando a espuma da onda da troca de governo e jogando sua prancha prá surfar essa onda.
Mas vai parar na areia como todos pararam.
Acho que haveria de acontecer movimentos bem mais significativos que visitas e palavras afáveis para que haja uma real mudança de "valor e nível estratégico" nas nossas relações.
Só assim eu acreditaria que estamos tomando o lugar de países muito mais importantes estrategicamente, e que nem por isso receberam as ToTs e acesso livre à tecnologias que hora estão sendo prometidas.
Enfim, eu acho que a coisa zerou e todos estão esperando os movimentos "dela".
E como bem disse um colega, apertar a corda a gora pode ser suicídio.
Gostei muito da mudança de estratégia de um dos competidores, muito mesmo.
Seu post bate com o que eu penso.
Acrescento que nunca os EUA nos olharam como "supostos inimigos" isso não existe para eles,nos olham como "exóticos" digamos assim,mas vislumbram sempre facilidade de negociar conosco,como bem diz sempre o jp:,"o paquiderme é lento em seus movimentos",então parece que estão sempre atrasados em decifrar nossos momentos,que são de continuas mudanças,o Brasil não é um desafio para os EUA,desafio para eles são suas relações com a China e o constante pisar em ovos no Oriente Médio.
Se partirmos deste pensamento simplista que eu desenvolvi,chegaremos a conclusão que qualquer aproximação maior dos EUA com o Brasil depende exclusivamente deles,se estas relações não evoluem mais profundamente, é justamente pela pouca "importância relativa" que nos atribuem,só teriam a ganhar e nós também,mas como já disse antes creio que não vou estar vivo para ver isso acontecer.
"Enfim, eu acho que a coisa zerou e todos estão esperando os movimentos "dela".
"
Partindo do unico sinal visível até agora em pouco mais de um mes de governo,que é a de que a decisão mais do que nunca estará centralizada,acredito que todo e qualquer favoritismo existente até então tenha sido zerado mesmo.
SE!!!acrescentarmos a isso a possibilidade de que muitos "outros" mais deverão ser ouvidos por ela,do que foram anteriormente,antes da decisão final ser tomada o que poderia criar comparações e pesos novos que até então não estavam na balança,até um possível "reinicio de avaliações" é cabível.
Ao contrário do que muitos imaginam a maior pressão para que a short list seja revista não vem dos russos e sim da L&M.(Os europeus só sonham...)
Governo novo,novos desafios,rei morto, rei posto,não mudará absolutamente nada para pior na Fab do que já está, no custo beneficio deixar de decidir o FX2 este ano. Seria até positivo a meu ver,pois isso virou uma espécie de herança maldita do governo anterior mais uma vez,,mais do que nunca acredito que o Brasil e a Fab só teriam a ganhar se reavaliassem tudo que foi feito até agora neste processo de compra escroto, e aproveitassem tudo que se falou e fez neste tempo para separar o joio do trigo,o melhor negócio atualmente é o nada. Não estou pregando o MÈLA OK? Mas uma reavaliação séria dos caminhos a serem trilhados independente do que venha a surgir a partir daí,inclusive uma aliança com o norte,com suécos, com russos ou uma própria e nova releitura e reavaliação de um negócio com a França, não importa. Esse FX2 como os outros já fedeu,e parece que a sra. presidentA não deixou de perceber o cheiro.O silêncio é cruel.
Grande abraço!