Fórum Defesa Brasil

Luís Henrique escreveu:

GDA_Fear escreveu: Creio que na proposta atual talvez não tenha mesmo. Mas a Boeing disse que vai atualizar sua oferta..quem sabe...

O Global Hornet estará pronto para ser produzido em 2020.
A idéia da Boeing é começar já em 2011 em parceria com um país estrangeiro ou mais de um, o desenvolvimento do Global Hornet.
E a produção seria em torno de 2020.

Ou seja, o Brasil teria que receber 36 Super Hornet block 2 e em um SEGUNDO lote poderia receber o Global Hornet.

Aviação
Boeing oferece ao Brasil parceria para fabricar jatos
Marcelo Cabral (mcabral@brasileconomico.com.br)
03/12/09 20:18
http://www.brasileconomico.com.br/notic ... 72813.html


A proposta é a mais nova arma usada pela Boeing para superar suas concorrentes - a francesa Dassault e a sueca Gripen - na venda dos caças para a FAB

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A fabricante americana de aviões Boeing está oferecendo à indústria brasileira uma parceria mundial na fabricação de jatos de combate.

Trata-se do projeto Global Super Hornet, que vai criar um novo caça ao partir do modelo já existente, o F/A-18 Super Hornet.

Esse modelo é um dos participantes do programa FX-2, a bilionária concorrência aberta - e atualmente na reta final de definição - para a compra de 36 unidades para reequipar os esquadrões da Força Aérea Brasileira (FAB).

O novo avião será um projeto colaborativo internacional, onde os países participantes vão oferecer seus sistemas nativos para serem incorporadas ao aparelho.

"Nós achamos que o Super Hornet é o melhor avião aeronaval do mundo. Queremos crescer a partir desse legado, com as melhores tecnologias de cada país participante do processo", afirma o diretor internacional de desenvolvimento de negócios da Boeing, Michael Coggins.

A idéia da Boeing é procurar por parceiros do projeto ao longo do 2010 e iniciar o desenvolvimento de engenharia por volta de 2011. O objetivo é ter um modelo operacional por volta de 2020 - coincidentemente, a data em que a FAB deverá iniciar a compra de um segundo lote de caças.

Estratégia

Aliás, a proposta é a mais nova arma usada pela Boeing para superar suas concorrentes - a francesa Dassault e a sueca Gripen - na venda dos caças para a FAB.

Isso porque a participação das empresas nacionais no projeto está condicionada à vitória da companhia americana na licitação, conforme admite Coggins.

"A participação nacional no desenvolvimento do Global Super Hornet é totalmente dependente do resultado do FX-2", admite ele. No entanto, ele completa: "o projeto global seguirá qualquer que seja o resultado, mas o Brasil tem a chance de liderar o caminho".

A proposta também pode ser entendida como mais uma tentativa de afastar os temores de que os EUA não estariam dispostos a repartir a tecnologia do caça com o Brasil, caso vençam a concorrência.

Coggins reforça que já tem toda a autorização necessária do Congresso para concluir o acordo. "Se o negócio fosse fechado hoje, amanhã já poderíamos compartilhar todos os sistemas. Eu garanto", finaliza.

Segundo ele, essa autorização se estende aos sensores considerados mais sensíveis do pacote, como radares de longo alcance, turbinas, mísseis de longo alcance e bombas guiadas a laser.

PRick escreveu:A palavra final virá da Presidência, porém, quem manda na área internacional não é o Itamaraty, vcs ainda não entenderam que o MAG é quem manda na área internacional agora, sua assessoria está crescendo. NJ e MAG estão fechado sobre uma decisão.

Ele coordenou a Campanha da Dilma, fez o programa de governo, e é o autor de tudo no PT na área internacional. O Itamaraty perdeu lugar com a saída do Amorim.

[]´s

DELTA22 escreveu:

PRick escreveu:A palavra final virá da Presidência, porém, quem manda na área internacional não é o Itamaraty, vcs ainda não entenderam que o MAG é quem manda na área internacional agora, sua assessoria está crescendo. NJ e MAG estão fechado sobre uma decisão.

Ele coordenou a Campanha da Dilma, fez o programa de governo, e é o autor de tudo no PT na área internacional. O Itamaraty perdeu lugar com a saída do Amorim.

[]´s

Com um mês de mandato, já vi, ninguém 'faz onda' com a cara da mulher. Nem o MAG!
Quer um exemplo concreto de mudança no F-X2? Dilma chamou o Fernando Pimentel para estudar o projeto. Já disse, pensar o F-X2 com a cabeça do governo Lula não é correto. Espero, realmente, que nada tenha mudado, mas não estou muito certo disso. Prefiro esperar.

[]'s.

Túlio escreveu:Concordo. Blocks ou Tranches adicionais dependem da existência de clientes para eles. Ou nada feito!

PRick escreveu:

DELTA22 escreveu:Com um mês de mandato, já vi, ninguém 'faz onda' com a cara da mulher. Nem o MAG!
Quer um exemplo concreto de mudança no F-X2? Dilma chamou o Fernando Pimentel para estudar o projeto. Já disse, pensar o F-X2 com a cabeça do governo Lula não é correto. Espero, realmente, que nada tenha mudado, mas não estou muito certo disso. Prefiro esperar.

[]'s.

Delta

Não se trata de fazer onda, a Dilma tem um limite claro. É isso, tanto ideológico como partidário. Não só pela trajetória política dela, como de quem ela é candidata e a estrutura na qual ela se insere. Essa fantasia de que alguém pode tudo no poder, é falsa.

Ela só continuará no poder se a estrutura que colocou ela lá, quiser, a Dilma não é o Lula. E agora o Lula pode ser de novo candidato. O MAG representa o PT no poder e o Fernando Pimentel também é do PT. A eleição de Dilma fortaleceu o PT.

[ ]´s

Jonas Rafael escreveu:Que eu saiba não existe F4. As especificações F? são pacotes de missões
F1=ar-ar
F2=ar-ar + ar-terra
F3=F2 + recon + nuclear + anti-navio
tanto que o atual não tem AESA nem HMCS, mas já é considerado F3, pois cumpre todas as missões idealizadas quando do iníicio do programa. Por isso alguns usam o termo F3+ para designar o padrão de aeronave para quando todas as capacidades projetadas e financiadas atualmente estiverem implementadas. Fora isso existe o roadmap, que é um planejamento mais ou menos estimado de futuras implementações (como por exemplo radares de varredura lateral e o famoso active cancelation). Isso ainda existe só em estudo e não existe um nome pomposo pra identificar um eventual pacote de modernizações adicionais. O mesmo vale para o Global Hornet ou International, ou como quer que chamem. A Boeing pode dar o nome que quiser, mas enquanto a US Navy ou algum cliente não embarcar, isso não sai do papel. E se sair pode ficar diferente do que está listado ali, com mais ou menos coisas.
Edit: me parece que no caso do SH, o que existe de concreto é o Block III

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Boeing oferece ao Brasil parceria para fabricar jatos
Marcelo Cabral (mcabral@brasileconomico.com.br)
03/12/09 20:18
http://www.brasileconomico.com.br/notic ... 72813.html


A proposta é a mais nova arma usada pela Boeing para superar suas concorrentes - a francesa Dassault e a sueca Gripen - na venda dos caças para a FAB

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A fabricante americana de aviões Boeing está oferecendo à indústria brasileira uma parceria mundial na fabricação de jatos de combate.

Trata-se do projeto Global Super Hornet, que vai criar um novo caça ao partir do modelo já existente, o F/A-18 Super Hornet.

Esse modelo é um dos participantes do programa FX-2, a bilionária concorrência aberta - e atualmente na reta final de definição - para a compra de 36 unidades para reequipar os esquadrões da Força Aérea Brasileira (FAB).

O novo avião será um projeto colaborativo internacional, onde os países participantes vão oferecer seus sistemas nativos para serem incorporadas ao aparelho.

"Nós achamos que o Super Hornet é o melhor avião aeronaval do mundo. Queremos crescer a partir desse legado, com as melhores tecnologias de cada país participante do processo", afirma o diretor internacional de desenvolvimento de negócios da Boeing, Michael Coggins.

A idéia da Boeing é procurar por parceiros do projeto ao longo do 2010 e iniciar o desenvolvimento de engenharia por volta de 2011. O objetivo é ter um modelo operacional por volta de 2020 - coincidentemente, a data em que a FAB deverá iniciar a compra de um segundo lote de caças.

Estratégia

Aliás, a proposta é a mais nova arma usada pela Boeing para superar suas concorrentes - a francesa Dassault e a sueca Gripen - na venda dos caças para a FAB.

Isso porque a participação das empresas nacionais no projeto está condicionada à vitória da companhia americana na licitação, conforme admite Coggins.

"A participação nacional no desenvolvimento do Global Super Hornet é totalmente dependente do resultado do FX-2", admite ele. No entanto, ele completa: "o projeto global seguirá qualquer que seja o resultado, mas o Brasil tem a chance de liderar o caminho".

A proposta também pode ser entendida como mais uma tentativa de afastar os temores de que os EUA não estariam dispostos a repartir a tecnologia do caça com o Brasil, caso vençam a concorrência.

PRick escreveu:

Túlio escreveu:Concordo. Blocks ou Tranches adicionais dependem da existência de clientes para eles. Ou nada feito!

Por isso, o Rafale F-3+ road map está garantido, porque a França é o cliente. Para Gripen NG, Sea Gripen e F-18E Global, depende da existência de clientes, por hora é propaganda de fabricante.

[]´s

J.Ricardo escreveu:

Aviação
Boeing oferece ao Brasil parceria para fabricar jatos
Marcelo Cabral (mcabral@brasileconomico.com.br)
03/12/09 20:18
http://www.brasileconomico.com.br/notic ... 72813.html


A proposta é a mais nova arma usada pela Boeing para superar suas concorrentes - a francesa Dassault e a sueca Gripen - na venda dos caças para a FAB

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...............

A proposta também pode ser entendida como mais uma tentativa de afastar os temores de que os EUA não estariam dispostos a repartir a tecnologia do caça com o Brasil, caso vençam a concorrência.

O que? Um projeto novo, então o SH entrou na mesma categoria do NG, afinal ele não existe!!!
Pronto esta plantada a discordia no DB...

PRick escreveu:

Túlio escreveu:Concordo. Blocks ou Tranches adicionais dependem da existência de clientes para eles. Ou nada feito!

Por isso, o Rafale F-3+ road map está garantido, porque a França é o cliente. Para Gripen NG, Sea Gripen e F-18E Global, depende da existência de clientes, por hora é propaganda de fabricante.

[]´s

Túlio escreveu:

PRick escreveu:
Por isso, o Rafale F-3+ road map está garantido, porque a França é o cliente. Para Gripen NG, Sea Gripen e F-18E Global, depende da existência de clientes, por hora é propaganda de fabricante.

[]´s

Da assinatura de um colega:

"A fanatic is one who can't change his mind and won't change the subject. -- Winston Churchill "

OLHA PROS LADOS, POWS!!!

Penguin escreveu:

PRick escreveu:
Por isso, o Rafale F-3+ road map está garantido, porque a França é o cliente. Para Gripen NG, Sea Gripen e F-18E Global, depende da existência de clientes, por hora é propaganda de fabricante.

[]´s

Prick,

O SH está atualmente do Block II e Lot 30.
Os Blocks representam grandes mudanças. E os Lots mudanças incrementais.
Muito dessas idéias e planos para o Global SH estarão disponíveis para futuras atualizações.
O novo painel, a la F-35 por exemplo, e o pod stealth de armas estarão disponíveis em 2013.

[]s

OBS.: Acho que esse filosofia é normal na indústria aeronáutica, inclusive na Dassault e Saab.
Se não fosse assim, os F-1, F-2 e F-3 não poderiam ser modernizados e padronizados com as versões mais novas (F-3+). Agora, ter grana para fazer isso é outra história.

Túlio escreveu:EMO NÃO, POWS!!!

PRick escreveu:[ quote="Penguin"]

PRick escreveu:
Por isso, o Rafale F-3+ road map está garantido, porque a França é o cliente. Para Gripen NG, Sea Gripen e F-18E Global, depende da existência de clientes, por hora é propaganda de fabricante.

[]´s

Prick,

O SH está atualmente do Block II e Lot 30.
Os Blocks representam grandes mudanças. E os Lots mudanças incrementais.
Muito dessas idéias e planos para o Global SH estarão disponíveis para futuras atualizações.
O novo painel, a la F-35 por exemplo, e o pod stealth de armas estarão disponíveis em 2013.

[]s

OBS.: Acho que esse filosofia é normal na indústria aeronáutica, inclusive na Dassault e Saab.
Se não fosse assim, os F-1, F-2 e F-3 não poderiam ser modernizados e padronizados com as versões mais novas (F-3+). Agora, ter grana para fazer isso é outra história.